Yes, Mommy | Jenlisa

By inthesumerain

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{ᴄᴏɴᴄʟᴜɪ́ᴅᴀ} Jennie Kim conquistou sua riqueza e popularidade, devido ao trabalho esforçado e a incrível capa... More

Apresentação dos Personagens
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Catorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta
Capítulo Quarenta e Um
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Três
Capítulo Quarenta e Cinco
Capítulo Quarenta e Seis
Capítulo Quarenta e Sete
Capítulo Quarenta e Oito
Capítulo Quarenta e Nove
Capítulo Cinquenta
Final
2ª Temporada + Sinopse
Apresentação dos Personagens - Segunda Temporada
Capítulo Um - Segunda Temporada
Capítulo Dois - Segunda Temporada
Capítulo Três - Segunda Temporada
Capítulo Quatro - Segunda Temporada
Capítulo Cinco - Segunda Temporada
Capítulo Seis - Segunda Temporada
Capítulo Sete - Segunda Temporada
Capítulo Oito - Segunda Temporada
Capítulo Nove - Segunda Temporada
Capítulo Dez - Segunda Temporada
Capítulo Onze - Segunda Temporada
Capítulo Doze - Segunda Temporada
Capítulo Treze - Segunda Temporada
Capítulo Catorze - Segunda Temporada
Capítulo Quinze - Segunda Temporada
Final - Segunda Temporada

Capítulo Quarenta e Quatro

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By inthesumerain

Jennie Kim

Não quero sentir nada por Lisa. Não quero nenhum daqueles sentimentos relacionados a ela de volta. Mas me parece tão difícil manter minha palavra, quando ela está na minha frente.

Ela ainda está perdida tanto quanto eu. Não sabe se acredita em mim, ou no pai. E eu, não sei se posso voltar a acreditar nela.

Nossa relação é tóxica. Extremamente tóxica. Para ambas, e principalmente para Lisa que mais se magoa nisso do que tudo. Caso, haja, uma única chance de termos nossa relação amorosa novamente futuramente. Será tudo diferente. Tudo vai ser diferente. Não deixarei que se torne algo ruim para nós duas.

Mas eu só estou supondo, não estou dizendo que isso vai acontecer, é apenas uma pequena suposição.

E caí entre nós, a relação do Lisa com aquela criatura magnífica das trevas, vulgo Tzuyu, não é uma das melhores. Precisaríamos mudar isso também.

Prendi meu olhar na direção da porta. Lisa estava de costas, me esperando trocar de roupa. Eu poderia ir até o banheiro, ou pedido para ela sair, porém, não quero.

— Já acabou? — Suspirei observando como seus ombros eram largos. Ela estava com os bravos cruzados, e mantia o olhar fixo na porta fechada. Me respeitando. Por alguns segundos, me lembrei da menininha inocente que apareceu na minha casa no meio da noite, e quis chorar, só de pensar, em tudo que aconteceu logo em seguida.

— Já. — Respondi simplista. Voltei a atenção a cama. Kina havia trago algumas roupas para mim. Uma blusa comprida, uma calça de moletom cinza e chinelos. Eu nunca escolheria algo assim para vestir, nem sei porque tenho isso no meu closet, deve ter sido alguma doação ou presente.

— Podemos ir, então? — Concordei lentamente. Mesmo tomando alguns remédios, minha cabeça ainda doía e eu sentia meu corpo de certa forma, dolorido. Lisa pareceu perceber isso. — Eu te ajudo.

Tentei negar sua ajuda e a afastar. Eu queria ser forte e não cair em tentação. Afinal, Lisa era a própria tentação em pessoa. Nada que saia de sua boca é totalmente inocente.

— Eu não preciso que você me trate como uma criança. Sou grandinha, eu sei exatamente as consequências dos meus atos. Pelo amor de Deus eu estou um caos! Não tente foder ainda mais comigo!

Resmunguei alguns palavrões enquanto passava por ela e abria a porta.

Me arrependi amargamente logo em seguida. Eu não devia ter ido tão rápido. Precisei me escorar na parede para não cair no chão.

Maldita!

Assim que Lisa saiu do quarto, veio o mais rápido possível me ajudar a manter o equilíbrio. Odeio admitir que preciso da sua ajuda. Logo a sua.

— Não se acostume com isso. Eu só não estou boa o bastante para brigar com você agora. — Segurei no seu braço com força, caminhando devagar. Lisa estava sendo paciente, seguindo meu ritmo sem me apressar. — Eu não tenho que assinar alguma coisa? Algum papel de alta ou porra parecida?

— Eu acredito que não, ninguém levou nada para lá.

— Tem certeza, Lalisa? Se alguém vier atrás da gente me acusando de fugir do hospital eu juro que eu afundo sua cara no mais grosso concreto!

Ela acabou rindo. Não entendi o motivo, mas ela acabou rindo e me forçou a continuar andando.

Revirei os olhos tentando não me afetar com a proximidade de nossos corpos. Eu preciso apenas ficar focada em descobrir o que exatamente aconteceu na noite passada. Detalhe por detalhe. E acima de tudo, preciso matar o miserável que me causou esses malditos hematomas. Eu terei que esconder isso até sumir, o que obviamente não será tão fácil assim, já que eles estão em partes específicas do meu corpo, onde não se há muito o que fazer. Vou ter que usar blusas de magas compridas e cachecóis, sendo que nem está no inverno. Com toda certeza vão me achar maluca.

— Puta merda! — Lisa exclamou batendo a mão livre na testa assim que deixamos o hospital. — Droga, droga, droga!

— O que foi, maldita? — Tentei não soar preocupada. Bom, obviamente, eu consegui.

— Eu... eu... ah...droga... eu esqueci da Tzuyu!

Muito bem Lisa! Bravo! Palmas para a babaca!

Muito bom ouvir o nome da praga galopante dos infernos!

Inferno!

Eu machuquei a porra da menina?

Respirei fundo e demonstrei um pouquinho de compaixão.

— O que tem a bonita? Ela machucou?

— Ela só teve uns ralados. — Lali pegou o celular no bolso da calça e digitou algum número, o colocando no ouvido logo em seguida. — Tzuyu? Me perdoe, eu acabei encontrando alguém importante no hospital, me perdoe mesmo, você já está em casa?

Alguém importante.

Nananinanão Jennie! Não se iluda meu amor! Foi apenas modo de falar.

Portanto, precisei morder o canto da boca para não sorrir.

— Tudo bem. Nós vemos depois. Melhoras.

Esperei ela guardar o telefone e observei sua feição. Estava levemente irritada. Comigo? Obviamente, não vou bancar a egípcia depois de tudo que eu fiz, mas em legítima defesa, eu tive motivos.

— Ela está bem?

— Está. Não foi nada grave. — Lisa estendeu o braço em direção a rua e eu não entendi nada. Ela estava ficando doida? Volto para casa do pai e perdeu uma parte do cérebro? — Táxi!

Ah,ela estava chamando o táxi.

Isso não muda o fato dela ter perdido uma parte do cérebro.

— Por que você não pediu um Uber, criatura? É muito mais barato! Aliás! Onde está o meu carro?

Me afastei de Lisa lentamente. Já conseguia manter meu corpo em equilíbrio. Não vou ficar me segurando nela a fazendo de muleta. Quanto maior a distância, menor é a chance deu retroceder de tudo o que eu penso e deixar minha calcinha cair no chão.

— Eu não tenho o aplicativo, Unnie. E quanto ao seu carro, não se preocupe, eu vou ligar para Jisoo assim que chegarmos, ela pode resolver isso.

Unnie. Como eu senti falta de ouvir isso.

-  Tá. Tanto faz. - Cruzei os braços. O táxi parou bem a nossa frente e Lisa correu para abrir a porta para mim. — Eu tenho duas mãos, sabia? Não precisa bancar a cavalheira agora do nada.

A maior ignorou completamente meu comentário e esperou que eu entrasse para fechar a porta e se sentar no banco do carona.

Lisa começou a informar meu endereço antigo para o taxista. Bufei irritada e a interrompi mostrando no GPS minha nova moradia. Lisa ficou confusa e me questionou sobre quando, e, porque eu me mudei. O motivo ela já sabia, mas perguntou apenas para me irritar. Já quando, eu não quis responder e fingi que ela não havia perguntado.

— Pode deitar aí, Unnie, quando chegarmos, eu te acordo.

Eu não queria obedecer nada que venha dela. Mas, pensando bem, um pequeno cochilo não vai fazer mal para ninguém, sem contar, que eu mereço, eu mereço descansar por um longo período. Mereço hibernar.

Apoiei a cabeça no braço e fechei os olhos lentamente.

— VOCÊ ACABOU COM MEUS PLANOS SUA VADIA! VOCÊ ACABOU COM TUDO!

O que estava acontecendo? Eu não conseguia ver quem era. Eu não conseguia reconhecer seu rosto.

Ele estava gritando comigo. Me sacudindo pelos braços diversas vezes. Estava doendo, estava doendo muito. E eu estava com medo. Muito medo. Eu não conseguia rebater seus xingamentos. Eu não conseguia sequer me mexer, eu deixava que ele me machucasse e eu não conseguia me defender.

— SUA VADIA! PUTA! VOCÊ SEMPRE FOI UMA CACHORRA! DESDE PEQUENA!

De repente todo o ar me faltou. E um aperto em meu pescoço me fez tossir diversas vezes. Eu estava com tanto medo, que não conseguia o empurrar. Apenas apertei seus pulsos e desferi alguns socos no seu peito.

Minha visão ficou escura. O ar não entrava em meus pulmões, apenas saia. Meu corpo ficou extremamente mole e apenas a mão em meu pescoço, me sufocando, me suportava para que eu não desabasse no chão.

Tudo ficou silencioso. E eu não conseguia ver o rosto. Sabia que era um homem. E isso foi o que mais me assustou.

Um homem.


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