INSOLENCE • james potter

By izzydallas

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INSOLENTE | "parece ter medo de mim, potter." MORGANA BOUVEAIR era perfeita, ao menos era isso que todos alun... More

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By izzydallas

CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS
crazy little thing called love

James permanecera estirado no chão, ao que parecia o momento de maior fragilidade em sua vida inteira, nunca passara por aquela maldição antes e ao seu estado, seria facilmente confundido com um morto. A respiração tão fraca que se estivesse colado a um espelho, nem o embaçaria, seus olhos fechados indicavam derrota e mal tinha forças para gritar por ajuda, enquanto percebia que a mãe de Morgana já havia saído dali. Ele nunca havia se considerado uma pessoa extremamente forte, mas sabia que agora precisava se tornar uma.

Quando seus amigos voltaram para ver o que havia acontecido, assustaram-se de maneira que até mesmo Sirius Black nunca tivera visto Pandora Madison tão assustada, enquanto andava em círculos pensando no destino de sua melhor amiga. Socorreram James da maneira que puderam, sem que os professores desconfiassem do que havia acontecido e quando o Potter notou, estava deitado na cama hospitalar cercado de pessoas, como se estivesse tendo seu corpo velado. Ainda mais surpreendente que o medo de Pandora, foi quando todos a viram correr para os braços de Sirius após James informar que haviam levado Morgana. Enquanto ele se recuperava, envolto por pessoas que não paravam de chegar, Mavena Dempsey não parou de lhe enviar corujas, pedidos desesperados de que ajudasse a irmã a se salvar.

— Temos um informante lá dentro. — Moody contou. — Vocês não iriam nem acreditar.

Havia descoberto a existência da Ordem da Fênix, a qual havia sido criada por Dumbledore e agora ajudaria Morgana, além de capturarem alguns dos comensais que haviam sido convidados para a cerimônia. Conheceu Alastor Moody, um famoso auror que estava sedento por alguns assassinos para capturar, além de ser apresentado aos irmãos Prewett, que eram os bruxos que constantemente o visitavam para fazer perguntas. Quando se sentiu saudável o suficiente para se levantar da cama, um dia já havia se passado e poucas ideias haviam tido, até que Pandora se lembrou de algo.

Pandora nunca fora uma aluna excepcional, mas era inteligente à sua maneira e guardava informações como ninguém, lembrou-se da vez que aprenderam em sua aula favorita sobre certa poção que transformava um humano em outro, lhe dando as mesmas características. Claro que na época a garota amou a ideia de se transformar em outro alguém e fazer uma bagunça em Hogwarts, mas agora não parecia mais uma brincadeira, parecia uma ideia. Uma ideia a qual ela sugeriu e silenciou até mesmo Moody, que nunca se calava. Eles sabiam, que era matar ou morrer.

E matar pareceu mais válido.

E então Morgana sentiu aquele cheiro, não qualquer um, mas um que rondaria sua mente até mesmo quando ela não pudesse mais pensar, um cheiro tão específico que chegava a ser estranho. Agora ela sabia, que aquele era o cheiro do bolo que seus pais de verdade faziam, os quais ela não conhecia, mas lembrava. E tinha também o cheiro de James, seu perfume tão peculiar e tão inesquecível, na verdade, ela sentia que tudo nele era impossível de esquecer. Então, ela soube, soube de tudo mesmo que palavras faltassem para o homem parado em sua frente.

James. — ela sussurrou, tão baixo que só ele pôde ouvir.

BOMBARDA!

Alguém no meio dos convidados berrou, fazendo com que a parede com papéis escuros explodisse e levasse poeira para todo o canto. Mesmo assim, o tempo parecia ter parado para os dois no altar, o rosto de Charlie começou a borbulhar e a se moldar em algo novo, algo conhecido tão bem por Morgana, que talvez ela pudesse decifrar os enigmas daqueles olhos cor de avelã, ou daquela nova tão perfeitamente moldada para receber os lábios dela. Não tirou os olhos daquele rosto nem mesmo quando outro grito fez com que o teto explodisse e o lustre caísse em meio ao salão, porque nada mais parecia importante.

Morgana chorou a sua morte, enquanto culpava-se por ter causado tudo aquilo, pensou por horas em seu rosto como se aquela fosse a única forma de vê-lo de novo, por lembranças, mas então... Então voltou para agora e percebeu que seus votos de amor, os que ela fizera pensando em James, haviam de fato se concretizado, mas não com Charlie e sim com ele. Amaria de fato ele até o resto de seus dias e viveria por ele, até que seus corações parassem de bater como um só. Até parecia uma piada. O rosto que agora era de James parecia assustado, enquanto olhava para o resto do lugar e para o mar de feitiços. Pandora estava ali, vestida como uma das convidadas, ao lado de Sirius e Remus que se ajudavam a estuporar algumas pessoas que caminhavam em suas direções.

Logo todos estavam segurando suas varinhas e apontando-as para alguém, ao mesmo tempo que muitas pessoas apareciam do nada e pareciam ajudar. Morgana se deu conta do que estava acontecendo quando saiu do choque de rever James e caçou sua varinha, empunhando-a na direção do salão, procurando sua mãe. Olhou para todos os lados e o que viu além da poeira que surgia de vários lugares foi seu pai, que estava à frente dela, protegendo-a de um feitiço. Quando seu pai foi estuporado e jogado para longe, Morgana então a viu, Seline Bouveair caminhando em sua direção. Quando seus olhares se encontraram, sabiam que era a última vez que estariam frente à frente. A varinha de Morgana seguiu apontada para ela, enquanto esperava o ataque da mãe e suas palavras de ódio, que, imaginou ela, não lhe faltariam agora.

— Eu avisei você. — a mulher disse. — Avisei que não era para me desobedecer.

— E o que você vai fazer, mamãe? — Morgana debochou. — Expulso.

Agora estavam as duas duelando, com olhares corrompidos pelo ódio e a segurança de que não poderiam ser salvas juntas. Morgana perdeu a conta de quantos feitiços desviara e quantos mais ela lançara na direção da mulher, enquanto ouvia sobre sua desobediência. A garota sabia que para sua mãe, ser vencida em um duelo por alguém que não tinha sangue-puro era pior ainda do que a morte, era humilhante, era a vida lhe mostrando sua fraqueza e ela resistiu. Mas decidiu levar até o fim.

AVADA KEDAVRA!

Quando Seline gritou a pior das maldições imperdoáveis, o mundo parou, enquanto o raio verde do feitiço chegava cada vez mais perto, na direção de Morgana. Ela fechou os olhos e esperou, porque sabia que agora não teria mais volta, soube naquele momento em diante que não haveria dor, nem sofrimento e aceitou, escolheu aquele destino. Porém, quando um corpo caiu ao chão, de joelhos e sem forças para gritar, Morgana se surpreendeu ao ver que não era o dela.

— NÃO! — ela berrou. — NÃO! PAI, POR FAVOR!

— SEGUREM ELA! — James berrou.

Morgana se levantou quase que na velocidade da luz e puxou de dentro de si toda a força que possuía, enquanto mirava a varinha na direção da mulher que saía correndo.

IMMOBILUS! — ela berrou.

Seline Bouveair ficou paralisada, totalmente consciente de que havia sido pega e lutando para conseguir gritar, enquanto alguns membros da Ordem seguiam em sua direção. Quando o barulho de coisas se quebrando cessou e vários dali presentes começaram a sumir, eles souberam que haviam vencido. Então, Morgana olhou para o chão, o corpo sem vida do homem que havia sido seu pai por quinze anos e agora deixara o mundo, após tê-la salvado. Se ajoelhou ao lado dele e o agradeceu, não por morrer por ela, mas por mostrar que jamais fora como Seline.

— Ele era um bom homem. — falou Alastor Moody.

— Você o conheceu? — Morgana questionou.

Moody suspirou pesadamente.

— Ele fazia parte da Ordem.

Morgana então o encarou incrédula, assim como boa parte dos outros que chegavam cada vez mais perto do corpo estirado no chão. Ela viu Pandora, ao lado de Remus e Sirius, correndo sua direção e a abraçando fortemente quando a viu, um abraço que refletia o cansaço e agora a tranquilidade de ver que estavam seguras. Então, foi a vez de James, que lhe dera um abraço tão reconfortante, segurara sua mão com tamanha força, que Morgana soube que tudo havia acabado, diante deles, estava a liberdade de decidir seu próprio destino.

— Eu achei que você tinha morrido.

— Eu não morri. — ele sussurrou. — E nem vou, por muito tempo.

— Não sabe como fiquei assustada. — ela suspirou. — Eu tive você, e então eu te perdi. E aquilo me doeu como se eu tivesse perdido uma parte de mim, porque você, James Potter, faz parte do meu ser.

E aqueles olhos verdes esmeralda encontraram os cor de avelã como se fosse a primeira vez, com ferocidade e paixão.

— Como soube que era eu? — James perguntou. — Eu estava literalmente idêntico ao Monarch, era impossível reconhecer.

— O seu cheiro, James. — contou. — Seu cheiro peculiar de bolo Floresta Negra, o cheiro do doce que meus pais verdadeiros faziam. Era inconfundível, eu soube que era você.

— Você nunca para de me surpreender, Morgana. — sorriu.

— Espera aí... O que você quis dizer com "pais verdadeiros"? — Pandora questionou.

— Por Merlin, mulher, você não para nunca de perguntar. — falou Sirius.

— Foi só uma dúvida, aliás... — pigarreou. — Vocês estão tecnicamente casados?

Pandora!

Foi naquele momento de descontração, que Morgana soube que tudo estava bem.

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TRADUÇÃO DA FANFIC ALL THE YOUNG DUDES POR MSKINGBEAN89 PERMISSÃO DA AUTORA PARA POSTAR AQUI. A obra narra de 1971 a 1995 a partir do ponto de vista...