Minha Pequena Ayla

By Larissa_Taynara

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Melinda, uma professora do jardim de infância que ama o seu trabalho, cansada do amor e de procurar o seu par... More

Sinopse
Apresentação
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Epílogo

Capítulo 15

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By Larissa_Taynara

Melinda

Ontem o dia foi divertido, fazia anos que não me divertia assim, voltei para casa apenas no fim da noite, assim que coloquei a Ayla para dormir.

Acordei hoje no horário normal, só que com um sorriso maior que nos outros dias.

Depois de uns minutos me arrumando para o dia de hoje, vejo já estou pronta para ir trabalhar. Depois do café da manhã, subo para pegar minha bolsa e escovar os dentes.

A campainha toca assim que penso em sair para trabalhar.

— Bom dia — Max fala assim que abro a porta. Ele está com um sorriso lindo.

— Que surpresa — não costumamos nos ver de manhã cedo, só quando ele vai buscar a Ayla na escola. — Bom dia.

- Vim te oferecer carona — ele fala.

— Não está cedo para Ayla ir para escola não? — pergunto pois ele só a deixa as 7h em ponto.

— Eu sei, mas vou ter uma reunião no trabalho e tenho que deixá-la agora.

— Entendi, na verdade já estava de saída também.

— Ótimo, te espero no carro — ele fala e deposita um beijo na minha bochecha, se vira e caminha até a garagem da sua casa.

Eu fico parada mais alguns segundos ali na porta. Coloco a mão sobre a bochecha que ele acabará de beijar. Entro em casa ainda desnorteada e pego as minhas coisas.

— O que você está fazendo comigo? — pergunto para mim mesma antes de ir até ele.

Ele me esperava fora do carro, mas a Ayla já estava no banco de trás, presa na sua cadeirinha.

— Aqui senhorita — ele fala abrindo a porta do carro para que eu entre.

— Grata — sorri para ele antes de entrar no carro. - Bom dia, princesa. - Digo para Ayla.

— Bom dia, tia — ela sorri.

Max entra no carro e seguimos para a escola.

O caminho é curto, então em pouco tempo chegamos. Max sai do carro primeiro e abre a porta para mim e depois ajuda a Ayla a sair da cadeirinha.

- Boa aula, pra duas. - ele fala e deposita um beijo na bochecha da Ayla e depois vem na direção da minha, mas recua. - Desculpa, tenho que aprender a separar as coisas - ele fala.

- Obrigada pela carona, e bom trabalho pra você também. - Digo estendendo a mão, ele a pega selando as duas como um comprimento.

- Já que estamos sendo profissionais. - ele fala soltando as nossas mãos. - Poderia levar a Ayla com você para casa hoje? - ele pergunta e acabo rindo.

- Sim, muito profissional. - ele sorri envergonhado.

- Se não puder eu ligo para Bia e vejo se ela está livre hoje.

- Estou brincando, Max. - Digo rindo. - Não precisa se preocupar, vou cuidar muito bem dela. - Digo e olho para ela.- mas deixa o celular ligado por precaução.

- Claro.- ele sorri. - Obrigado. - ele fala se virando, mas volta em seguida. - A propósito, sábado foi um jantar de negócios, comemoração pelo projeto novo e a culpa por chegar atrasado foi do seu amigo Joseph, mas não posso contar o que ele fez ou falou, já que o mesmo estava bêbado e nem vai lembrar.

- E só ele aprontou, não foi?- Digo séria.

- Sim, eu fiquei de babá dele a noite toda. - ele fala. - Eu só tenho olhos para uma mulher, e ela é muito teimosa e está difícil de convencê-la disso.

- Ou você que é péssimo demonstrando sentimentos. - Digo provocativa. Ele ri e logo rebate.

- E ela faz isso muito bem, né?- ele ri divertido e fala. - Continuamos essa conversar a noite, vejo vocês mais tarde.

Ele volta para o carro e entro na escola com a Ayla.

- Você namora o meu papai?- ela pergunta assim que entramos na sala.

- Por que acha isso? - Pergunto ainda supresa com seu questionamento.

- Vocês brigam como namorados, e a tia Maya falou que o papai gosta de você.

- Primeiro que a gente não estava brigando, meu amor. - Digo me sentando na minha cadeira. - E segundo que não, eu e o seu pai não namoramos.

- E quando vocês vão começar? - ela pergunta se sentando no meu colo. Eu fico sem jeito, mas respondo.

- Quando e se acontecer você vai ser a primeira a saber, eu prometo. - Digo para ela que sorri satisfeita.

Ela me ajuda a organizar a sala para as aulas de hoje, confesso que essa é a parte chata do dia, mas gostei de fazer isso com ela.

Depois de alguns minutos o sinal toca e os alunos começam a entrar.

- Bom dia, tia Linda!- eles gritam quando estão posicionamos em seus devidos lugares.

- Bom dia, crianças. - sorri. - Hoje vamos começar com o alfabeto.

Todos se sentam e abrem os seus livros que já estavam na mesa.

----

Estamos no intervalo e a Vick veio para minha sala.

Ela quis saber porque eu não atendi as suas ligações no domingo e acabei contando tudo que aconteceu no fim de semana com meus vizinhos.

- Ainda não acredito que você dormiu com o bonitão. - Ela fala. A mesma está com uma expressão de surpresa desde que falei que dormimos na mesma cama.

- Eu não dormi com ele, só na mesma cama que ele e a Ayla.

- Porque isso muda muita coisa, não é mesmo? - ela fala com ironia.

- Não veja malícia onde não tem.- ela me encara com um sorriso malicioso. - não tem nada de errado em conceder um desejo de uma menina que estava doente.

- Claro. - Ela fala e acabo rindo da sua persistência em ser sarcástica.

- Mas me conta, como foi o fim de semana? - Pergunto para a mesma.

- Foi normal. - Ela da de ombros. - Quando você saiu lá do apartamento no sábado eu fui dormir e no domingo fui socorrer um amigo que estava de ressaca, mas nada demais.

- Você foi dormir cedo em um sábado? - pergunto e ela concorda com a cabeça. - Inacreditável.

- Eu fiquei cansada da noite anterior, sabe, aquela noitada que você se negou a participar. - Reviro os olhos.

- Encontrou alguém especial?

- Não consegui me divertir graças ao Joseph que ficou me cercando a noite inteira e afastando os caras. - Ela fala irritada.

- E você detestou isso.- Digo provocativa.

- Isso mesmo. - sorri com isso, é engraçado como ela é durona com todo mundo, mas como ela muda perto do Joseph, só ele sabe amansar a fera.

Continuamos a conversar mais um pouco, mas logo ela voltou para sua sala, já que o sinal já ia tocar anunciando o final do irtevalo.

----

Voltei para casa andando com a Ayla e ela ficou animada em poder sair um pouco de casa, e só aí percebi que desde que ela chegou a única coisa que ela faz é ir da escola para casa e de casa para escola.

- Que tal fazermos um passeio?- pergunto para a mesma que está sentada folheando um livro.

- A gente pode?- ela se anima.

- Claro que sim, só vou mandar uma mensagem para o seu pai avisando. - Digo. Fecho o meu livro e pego meu celular para mandar a mensagem.

Mensagem on.

Oi, Max.

Espero não está atrapalhando
E

u queria saber se posso sair com a Ayla...

Ele responde de imediato.

Oi, Melinda.
Você nunca atrapalha
E é claro que pode sair com ela.
A onde estão pensando em ir?

Não sei, talvez em uma praça para ela brincar um pouco.

Tá bem, eu já estou terminando aqui e busco vocês depois.

Não precisa nos buscar, vamos nessa aqui perto de casa, mas se quiser aparecer para ficar com a gente será bem vindo.
Vamos nos vestir, até mais tarde.

Vou tentar sair mais cedo.
Até daqui pouco.

Mensagem off.

Depois de nos vestimos e pego minha bolsa e coloco minha carteira e celular. Seguimos para a praça.

Chegando lá vemos algumas crianças correndo e brincando, e no meio desses crianças estava um dos meus alunos, o Erick.

- Olha quem está ali. - Digo indicando o lugar que ele estava. Ela sorri quando o vê.

- Posso bricar com ele? - ela pergunta animada.

- Claro, mas fique por perto. - Digo e ela assenti. - Vou ficar sentada ali. - aponto para uns bancos onde vejo algumas pais sentados.

Ela corre em direção ao amigo e eu os observo enquanto brincam.

- Desse daí menina!- uma mulher que está sentada ao meu lado grita. - Desculpa. - Ela me pede em seguida. - Sabe como são essas crianças, se penduram em tudo.

- Tudo bem.- sorri para ela.- sei sim, a bateria nunca acaba.

- Sim, e parece que a minha veio com bateria extra. - rimos.

- Acho que todos eles vem, mas cada um usa em uma atividade em especial.

- A minha usa para fazer arte, não sei que milagre ainda não quebrou um braço ou uma perna. - Ela fala e olha e direção a menina, sigo o seu olhar. A menina é um pouco maior que a Ayla, tem cabelos loiros assim como os da mãe, e um sorriso de menina sapeca. Sorri para ela. - Qual a sua?

- Aquela ali. - aponto para a Ayla. - a baixinha de cabelos castanhos.

- Ela é linda. - Ela fala. Sorri e agradeço o elogio.

- A sua também é. - Ela sorri orgulhosa.

Ficamos mais alguns minutos ali, dividindo a atenção entre a nossa conversa e as crianças.

- Desculpe a demora. - fala o Max se aproximando. - Vim o mais rápido que pude.

- Tudo bem, não faz muito tempo que chegamos. - Digo e ele me dá um beijo na testa e se senta ao meu lado.

Cristina, a mulher que eu conversava até agora pouco, pigarrea.

- Oh. - digo. - Max, essa é a minha nova amiga, Cristina. - Digo os apresentando.

- Prazer, Max não é?- ela pergunta e ele concorda. - Você que é o pai daquela menina de cabelos castanhos?

- Sim, é minha filha. - ele fala olhando para onde a Cristiana indicava que a Ayla estava.

- Vejo a semelhança entre vocês. - Ela fala. - A minha é aquele furacão loiro ali.

Rimos de como ela falou da filha e Max elogia a menina.

- Papai!- Ayla vem ao nosso encontro assim que vê o seu pai.

- Oi minha filha, gostou da surpresa?

- Sim, muitão. - Ela fala e abre bem os braços indicando o quanto gostou.

- Filha, essa é a Cristina, é uma nova amiga nossa.

- Como a tia Vick? - ela pergunta para ele que concorda com a cabeça.

- Oi. - Ela se apresenta. - sou a tia Cris.

- Oi.- Ayla responde. - E eu sou a Ayla.

Ficamos ali por mais um tempo e depois nos despedimos da Cristina e do Erick.

Seguimos andando para casa entre conversas e risadas.

Continua...

- - -- - -- - -- - -- - -- - -- - -- - -

Beijos, Larissa.

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