Na Brotheragem - Nomin || EM...

By crazyforjjkkth

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[CONCLUÍDO] Cansados de sua vida universitária bastante corrida e estressante, Jaemin e Jeno são amigos de lo... More

第一章|Proposta indecente
第2章|Na madrugada
第3章|No carro
第四章|Provocação e vestiário
第5章|Acampamento
第六章|Des(entendimentos)
第7章|Certo ou errado?
第8章|Ótimo garoto
第十章|Segredo
第十一章|Surpresa e presente
12章|Especial:Yusol
13章|Depois da festa
第14章|Selvagem
15章|"Eu te amo"
第16章|Especial:Jaeyong
第17章|Confissão
18章|Algo nosso
第19章|Um casal apaixonado a bordo
第20章|Barco em naufrágio
21章|Contos de fadas não existem:odeio mentirosos
22章|Riscos
24章|Quente e doce!
25章|Confusão
26章|Auto des(controle)
27章|Mais que 98 por cento
28章|Casal sacanagem
29章|Nunca brinque com o karma
30章|Namorado super protetor
31章|O imperfeito se torna perfeito
32章|Entrevista:e aí?
33章|Primeiro (quase)dia de trabalho
34章|Ciúmes
35章|Desafio
36章|Romântico nada romântico
第37章|Jovens apaixonados e livres
第38章|Você é meu universo
チャプター39|Última noite de amor
40章| Carta para o meu grande amor
Bônus - Final
⚠️NÃO É UM CAPÍTULO ⚠️

第9章|Amizade

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By crazyforjjkkth

Dois dias haviam se passado depois da pegação fogosa que Jeno e Jaemin tiveram. Entre todas as vezes que haviam ficado, Jaemin tinha que admitir que aquela foi a melhor de todas, sem contar que além de ver Jeno agindo de uma forma completamente diferente, pôde experimentar coisas novas com o mais velho e isso havia sido muito gostoso. Talvez se suas pernas não estivessem tão bambas e o seu corpo mole, poderia retribuir o favor para Jeno.

— Que dia é hoje?

— Terça. Por quê? — Jaemin olhou para Jeno que dava um pulo da cama, indo direto para o armário pegando uma roupa.

— Puta que pariu. — Olhou para o relógio que estava em cima da escrivaninha, calçando seu all star vermelho as pressas.

— O quê está acontecendo? Pra quê essa pressa toda, Jeno?

— Eu esqueci que tenho que buscar minha mãe no aeroporto. — Falou rapidamente. — Me empresta a chave da sua moto e a carteira? Eu juro que não vou fazer nada de errado.

— Como é? Sua mãe está vindo para cá? Você nem me disse nada. — Jaemin franziu o cenho.

— Desculpa. Eu deveria ter te dito antes, mas estava acontecendo tanta coisa ao mesmo tempo que até eu mesmo já estava me esquecendo disso.

— Tudo bem. Não tem problema. Por quê ela está vindo?

— Vai se divorciar do meu pai. Após descobrir quatro traições era o mínimo. — Jeno disse morto de ódio só de lembrar que seu pai havia feito isso com sua mãe. Lembrava no quanto ela se esforçava para ser uma boa mãe e uma ótima esposa, mas não foi valorizada.

Tem mais chifres do que o próprio boi

Jaemin pensou em silêncio apenas concordando. Não havia o que falar e isso não era problema dele.

— Acho que no máximo, uns três dias. Tem problema pra você?

Claro que tem. Sua mãe vai atrapalhar nossa punheta.

— Não! De jeito nenhum! Pode ir tranquilo. — Sorriu passando a mão em seus cabelos.

— Ótimo,gatinho. — Jeno caminhou rapidamente até a poltrona, onde Jaemin estava com um livro. — Obrigado por me entender. — Falou, segurando rapidamente em seu rosto e depositando um selinho demorado em seus lábios, pegando a chave em seguida. — Fui. — Antes de sair, piscou para Na que estava surpreso com a atitude do mais velho, porém havia achado bom e acabou sorrindo.

— Três dias é muita coisa. — Jaemin disse fazendo um muxoxo só de pensar que veria Jeno sem camisa, dando mole com aquela bundinha saliente e não poderia tocar.

Jeno acelerou rapidamente indo de encontro ao aeroporto. Sua mãe estava vindo de muito longe apenas para se divorciar do homem que a traíra por anos — porém só agora seus olhos tinham sido abertos. Não conseguia acreditar que havia se entregado e amado loucamente um homem por vinte e um anos para no final ser tratada como lixo e sem valor. A dor era grande, mas iria superar e esperava do fundo de seu coração tirar tudo o que tinha direito das mãos do homem que arruinara sua vida.

Jeno corria contra o tempo, já podia imaginar que sua mãe já havia desembarcado e só estava a sua espera para ir para casa. Se sentia um filho completamente irresponsável.

Não demorou muito, logo já estava no estacionamento. Tinha que ser rápido,pois tinha que pagar e só estava com alguns trocados no bolso da calça.

Entrou no local cheio de gente e logo visualizou a mensagem da mãe, dizendo onde estava. Quando seus olhos se encontraram, não conteve sua alegria, correndo em sua direção. Fazia muito tempo desde que Jeno havia visto a mulher.

— Mamãe! Você esperou muito? Sente frio? Me perdoe por isso. Eu acabei me esquecendo completamente. Com as coisas da faculdade e todo o resto.

— Respira, Jeno. Não é o fim do mundo, ok? Você precisa respirar um pouco. Eu sei que você está muito ocupado com a faculdade e eu entendo isso. O importante é que eu estou aqui, certo? — Ela sorriu segurando em seu rosto e lhe puxando para um abraço. — E seu amigo? Está lá? — Ela perguntava sobre Jaemin.

— Sim. Ele está ansioso para te ver. — Sorriu. Jaemin gostava da mãe de Jeno. Ela era muito linda, parecia a versão feminina do filho. A senhora Lee tratava Jaemin como seu segundo filho e meio que Jaemin já estava acostumado com isso, por ser amigo próximo de Jeno.

— Que bom! Quando eu chegar vou preparar algo bem gostoso para vocês. — Avisou enquanto saiam do local que estava cheio.

Quando chegaram em casa, Jaemin estava acabando de sair do banho. Sua sorte é que estava vestido, se não, a mãe de Jeno o veria só de cueca perambulando pela casa.

— Olá, tia! — Jaemin disse sorridente ao ver a mulher chegando e foi logo em sua direção, abraçando-a. — Quanto tempo.

— Olá, Jae. Estava com saudades. — Sorriu, acariciando o cabelo do mais novo. Jeno não conseguia esconder a pontada de ciúmes que sentia ao ver a mãe mimando o garoto. — Como tem passado? Jeno tem sido um bom garoto?

— Estou bem. Jeno tem sido mais do que um bom garoto. — Ele sorriu de canto, discretamente para Jeno que fez gestos para que ele parasse, afinal, eles não estavam sozinhos.

— Gosto dessa amizade. Vocês se dão muito bem. — Sorriu.

— Vá tomar um banho, mamãe. Eu coloco suas coisas no meu quarto. — Jeno avisou,passando por eles com a mala de sua mãe.

Quando a mulher entrou no banheiro, os dois conversavam em relação ao quarto.

— Deixa sua mãe dormir aí com você. Eu durmo na sala.

— Mas nem morto, eu vou com você.

Jaemin acabou sorrindo desacreditado. Já estavam em um nível tão elevado de intimidade assim? Mais do que antes?

— Está querendo que sua mãe desconfie, cabeça de vento? — Deu um leve impulso em sua testa, que foi para trás. — Faça o que estou te mandando.

— E você manda em alguma coisa?

— Mando. — Sorriu, passando por Jeno e parando em seguida. — Mando em você e em todo esse corpo, que é só meu. — Provocou apertando a nádega de Jeno.

— Para. Minha mãe está aqui. — Murmurou seriamente, fazendo Jaemin rir.

Já podeira sentir que Jaemin faria de tudo para chamar sua atenção, só porque não podia e esse era o ponto — Jaemin adorava perigo e ainda mais se exibir.

Quando a mulher saiu do banheiro, avisou que prepararia o jantar e agora os dois estavam sentados no sofá jogando FIFA.

— Você vai perder Na. — Jeno falava convencido após marcar um gol.

— Não cante vitória antes do tempo. Ainda não acabou.

Tiveram que parar o jogo assim que a senhora Lee avisou que o jantar estava pronto. Se sentaram na mesa e começaram a comer silenciosamente.

— Vocês se dão muito bem. Parecem irmãos. — Jaemin quase se engasgou.

Se a senhora soubesse o que seu filho faz comigo, não diria uma coisa dessas.

Pensou, olhando para Jeno que não se atrevia a dizer nada. Seu coração até batia mais forte. Era melhor ela continuar com esse pensamento. Ele não queria que sua mãe soubesse, até porque não era gay e não tinha que saber algo só dos dois.

— O Jaemin é tão bonito, não é filho? — Jeno acabou se engasgando. Fazendo Jaemin sorrir discretamente, fingindo que não havia visto o seu desconforto. — Hyejin iria amar conhecê-lo. — A mulher se referia a sua irmã.

— Mãe, por favor. Hyejin só tem dezesseis anos. Jaemin não iria querer se envolver com uma criança. — Jeno disse seriamente, tentando encobrir seu desconforto ao ouvir o que sua mãe acabara de falar.

— E o que isso importa? Ela é muito bonita, atraente e bem inteligente. Faz o estilo do seu amigo.

Jaemin não dizia nada, apenas sorria e olhava de relance para Jeno. Obviamente percebeu que seu hyung não estava nada contente com isso.

— Não vamos falar de alguém que não está aqui, tudo bem? — Jeno disse calmamente para a mãe que sorriu, concordando.

Assim que terminaram de lavar a louça, Jaemin pegou seu colchão, indo colocar na sala.

— Não vai dormir com o Jeno?

— Não senhora. Eu sou muito espaçoso e prefiro deixar ele lá. — Sorriu terminando de colocar as coisas.

— Tudo bem. Boa noite, querido. — Ela sorriu,beijando suas bochechas antes de caminhar para o quarto.

A verdade era que se Jaemin e Jeno dividissem a mesma cama, acabariam fazendo coisas de brothers e não iria acabar bem. Evitar era melhor do que ter que curar depois, mesmo Jeno estando puto com isso.

— Tem certeza que não quer dormir comigo? — Ele perguntou para Jaemin que já estava deitado, assistindo televisão no volume baixo.

— Tenho. É melhor assim, você não se controla e muito menos eu. Sua mãe não pode sonhar sobre isso. — Terminou, sem encarar os olhos de Jeno.

— Tudo bem. — Deu de ombros caminhando para dentro do quarto e fechando a porta.

Mal via a hora dos dias passando rápido só para ter a casa livre somente para os dois.

...

Na manhã seguinte quando acordaram, o café da manhã estava pronto e muito bem feito. Com direito a tudo que os dois gostavam de comer.

— Venham e comam antes de ir. — Sorriu.

— Tia, sua comida é a melhor. — Jaemin disse após comer o bolinho doce que ela mesmo havia preparado. — Está muito bom.

Comeram em silêncio,mas logo a mulher voltava a falar com sua atenção voltada para o filho.

— Hoje vou resolver os assuntos do divórcio e espero que dê certo. Eu vou arrancar até o último centavo de seu pai, aquele dinheiro também é meu. 

Jeno era bem de vida, mas desde que havia se mudado para Seul, cursando sua faculdade de engenharia, decidiu não depender de seus pais, trabalhando duro para conseguir se sustentar e também não fazia caso de que as pessoas soubessem que sua família tinha dinheiro. Os únicos que sabiam eram seus amigos próximos, no que confiava demais.

— Boa sorte,mãe. Não tiro sua razão. Pra mim esse homem está morto. — Jeno disse com uma pontada de recentimento na voz. — Depois de tudo o que você fez por ele.

— Querido. — Sua mãe segura em sua mão, o contendo. — Está tudo bem, não vamos falar sobre isso com Jaemin. Ele não merece ouvir nossas lamúrias.

— Tudo bem tia, eu estou com vocês. — Sorriu bebendo o chá de camomila. — Vamos, Jeno ou vamos nos atrasar. — Chamou o amigo que se levantou desanimado.

Se despediram e logo saíram de casa, indo para a faculdade. No caminho Jeno não havia aberto a boca, Jaemin entendia isso e se ele queria ficar somente na sua bolha e não falar nada, tudo bem. Apenas ficaria ao seu lado, como sempre esteve.

Cada um foi para o seu canto e assim o dia seguia. A mente de Jeno rodando a milhões, pensando no quanto tudo estava desmoronando em um piscar de olhos. Eram para ser uma família feliz se o próprio pai não arruinasse tudo, jogando fora anos de casamento e dedicação por parte de sua mãe.

Os meninos haviam percebido que Jeno não estava animado e então não insistiram. Sempre que ele ficava assim não gostava de ser incomodado e não estavam dispostos a incomodá-lo.

— E o Yuta que bebeu água do vaso essa noite enquanto sonhava? — Hansol contava a pérola do dia rindo da cara do amigo que não estava nenhum pouco satisfeito.

Eles dividiam o quarto, então se conheciam muito bem. Porém, brigavam como cão e gato a todo o momento, gerando desconfianças por parte de seus amigos.

— Mentira. Idiota.

— Mentira? — Hansol odiava ser desmentido. Pegou o celular do bolso, mostrando o vídeo exato em que Yuta pegava água do vaso para beber e todos riram. — Agora é mentira?

Yuta rosnou.

— Você está fodido,  Hansol. — Yuta falou entre dentes, saindo da mesa morto de raiva. Ele não tinha o direito de envergonhá-lo daquela forma.

— Deixa de ser babaca e vai atrás dele! — Taeil falou irritado, dando um tapa na cabeça de Hansol que rapidamente se levantou,correndo atrás dele.

— Eu não sei qual é a desses dois. — Chittaphon falava enquanto observava tudo.

— Não seja fofoqueiro. — Johnny disse.

Jaemin permanecia calado, observando o silêncio ensurdecedor de Jeno. Quando o sinal bateu, ele logo se levantou, sumindo de vista.

— Ele não está bem.

— Tenta conversar com ele depois. — Taeyong pede. — Vocês são bem próximos, tenho certeza que ele vai te ouvir. — Pediu e o mais novo concordou.

— Vou tentar.

O dia se arrastava e parecia que nunca iria ter um fim. Jaemin estava louco para encontrar-se com Jeno e conversar com ele. Já sabia da história,mas queria ser um amigo, não apenas um amigo que ajuda ele quando está com tesão. Eram amigos, mas queria ser muito mais, queria realmente sentir a confiança de Jeno em si, não que ele nunca houvesse dito que não tinha, mas Jaemin era caprichoso demais e precisava saber.

— Hoje você está com a cabeça na lua. — Jaehyun falou ao observar Jaemin completamente perdido em seus próprios pensamentos.

— Não estou muito feliz hoje.

— Deveria. Sua nota não foi tão ruim assim.

— Não é por isso, mas deixa pra lá. — Encerrou o assunto, fechando o caderno.

Jeno não estava diferente, só naquele dia havia perdido a chamada três vezes e se Yuta não falasse que ele estava presente, iria receber falta. Escreveu seu nome errado e mal sabia o que estava acontecendo a sua volta. A vontade de Yuta era perguntar o que estava acontecendo,mas não iria invadir sua privacidade. Iria esperar o momento certo em que Jeno se sentiria confortável para contar, afinal, eram amigos e ele sempre acabava contando tudo.

...

Quando chegou em casa, passou muito tempo conversando com sua mãe. Agradeceu por Jaemin estar no trabalho. Era um assunto particular e não queria que Jaemin soubesse da vergonha que seu pai trazia para a família, a arruinando. Sentia vergonha de carregar o sobrenome do homem que se titulava como pai — só no papel mesmo, porque na prática ele nunca foi um pai presente.

— Eu vou conseguir. Vou comprar uma casa e vamos poder morar juntos, Jeno.

— Não precisa mamãe, compre para a senhora. Eu não quero um centavo que vem daquele homem. Quando eu saí de casa eu havia deixado claro que não dependeria de dinheiro nenhum. Eu quero viver a minha própria vida, ter meu próprio dinheiro e minhas coisas com meu esforço e trabalho.

— E acha que trabalhando como tutor rende alguma coisa? Meu filho, não é desmerecendo seu trabalho duro, porém é a verdade. Esse dinheiro não dá pra nada!

— Por enquanto está me servindo, quando eu ver que não dá mais eu arrumo mais um emprego. Não é o fim do mundo se eu trabalhar e pegar no pesado. Você tem que parar de ter pena de mim, eu já sou um homem e sei muito bem o que eu faço. — Jeno disse sério. — Agora eu posso fazer minhas próprias escolhas,mamãe. Mas mesmo assim, obrigado por se preocupar.

— Tudo bem, querido. Eu vou aceitar sua decisão. Independente de tudo, sou sua mãe e sempre irei te apoiar. — Sorriu beijando seu rosto, caminhando em direção ao quarto.

Jeno estava com sua cabeça a milhões, só queria sumir e se pudesse fazer um pedido, pediria para que sumisse como um vento, sem cheiro nem rastro. Tudo estava indo de mal a pior e sabia que sua mãe estava destruída por dentro. Aquele sorriso era de quem estava sofrendo, mas não queria mostrar a dor,mesmo perfurando o peito.

Subiu para o telhado, o único lugar que se sentia mais calmo era lá. Passava horas e horas pensando nas coisas, até que seus nervos se acalmassem e pudesse pensar direito.

Quando Jaemin chegou do trabalho, viu que a casa estava apagada, pensou que Jeno já estava dormindo. Mas como sabia que hoje ele estava pra baixo, lembrou que sempre que se sentia assim, ele ia para o telhado e ficava horas e horas refletindo.

Tomou seu banho depois do jantar e foi atrás de Jeno. Ele estava lá, com suas pernas apoiadas no peito,olhando para a noite estrelada e silenciosa. Aquela hora já era tarde, beirando a meia noite.

Jeno sentiu a presença de Jaemin,mas não estava afim de olhar. O rosado apenas se sentou ao seu lado em silêncio e ficou olhando para as estrelas enquanto lhe dava um apoio silencioso.

— Eu estou muito triste, você sabe disso. — Confessou murmurando.

— Sei. Mesmo se eu não disser nada, ainda estarei aqui. Como sempre estive, te apoiando e te dando meu ombro de amigo. — Falou sincero. — Eu sei que não sou o amigo que gostaria de ser, mas independente de tudo, eu sempre estarei com você. — Sorriu e seus olhos se encontram.

Jeno não disse nada. Só de olhar para aqueles olhos brilhantes sentia uma paz e conforto inexplicável. Bastou apenas hoje para descobrir que além do telhado, Na Jaemin era seu porto seguro que lhe dava paz e segurança.

— Tudo vai ficar bem, Nono. — Sorriu, segurando de uma forma singela sua mão. — Eu estou ao seu lado, como sempre estive.

Olhando para o rosto relaxado de Jaemin, Jeno não conseguia se conter e logo se aproximou mais um pouco, apertando a mão do mais novo. Seus olhos fixos um no outro, o coração palpitando.

— Obrigado por tudo, Nana.— Agradeceu, roçando seu nariz na bochecha do mais novo que fechou os olhos para sentir os toques carinhosos que Jeno dava.

Sem dizer mais nada, Jaemin selou seus lábios, acabando com a distância mínima que restava. Entregou todo o seu amor e afeto naquele beijo para Jeno, segurando carinhosamente em seu rosto, levando suas mãos para seu cabelo loiro, fazendo um cafuné carinhoso. O beijo era calmo e repleto de sentimentos. Ambos com a respiração curta e o coração batendo forte, como se fosse explodir.

Jeno segurou no rosto de Jaemin e tocou seus narizes, levemente de forma carinhosa.

— Obrigado por estar aqui, Nana. — Sussurrou dando um selar nos lábios macios do rosado. — Obrigado por sempre estar aqui. — Sussurrou mais uma vez dando outro selar e logo o puxando para um abraço apertado, cheio de afeto e carinho.

— Me abrace até se sentir bem novamente. — Jaemin disse de uma forma calma e suave, passando sua mão nas costas de Jeno, o acalmando. Sentiu sua camisa molhar e soube que Jeno estava chorando. Ele não era de chorar e muito menos demonstrar sentimentos,mas naquela noite estava tão quebrado que não conseguia guardar tudo pra si.

— Você é tudo o que eu tenho, Nana. — Sussurrou apertando a camisa do mais novo. Soluçando em meio ao choro.

Como doía em Jaemin vê-lo triste.

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