Depois Que Caímos #Rabia G!P

By srtmarinsc

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Rafaella Kalimann não é o meu tipo! Cowgirls sensuais e polêmicas são boas nos filmes, mas na vida real, pref... More

Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capítulo 2

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By srtmarinsc

     

           POV Bianca Andrade

— Você está brincando comigo. — Flay fez uma pausa com seu dry martini a meio caminho da boca.

Mariana parecia igualmente chocada, mas tomou mais um gole de sua
bebida.

— Não estou brincando. — Balancei a cabeça e sorri.

— Por que não disse nada antes?
— Perguntou Flay. — Vi você hoje
cedo no escritório e não me disse nada sobre isso!

Eu e Flay trabalhamos juntas na Shine PR, a empresa de marketing e
relações públicas que abrimos juntas no ano passado. Sua graduação em psicologia e marketing e sua experiência em publicidade combinaram bem com minha
experiência em relações públicas e sociais  a nossa pequena empresa era um grande sucesso até o momento.

Nós contratamos uma assistente para gerenciar mídias sociais para vários clientes e planejávamos contratar outra para o próximo ano.

— Porque estávamos ocupadas hoje cedo e você esteve com clientes a
tarde toda. Achei melhor esperar para dizer agora à noite.

— Bem, que bom que você esperou
— Mariana disse na frente de Flay.

Era quarta-feira, dia em que fazíamos nossos encontros de amigas, e estávamos no Buhl Bar, um pouco mais cedo do que o habitual, pois eu tinha que participar de um evento beneficente do meu pai mais tarde.

— Agora que vocês trabalham
juntas e se veem todos os dias — Mariana continuou —, eu tenho medo de estar perdendo metade das fofocas. Então ele fez o pedido?

Eu balancei a cabeça, assentindo.
— De joelhos, com uma aliança chique de diamantes.

— Que surpresa! — exclamou Mariana.

— Que merda! — Foi a vez de Flay.
— Espero que você tenha dito a ele
para enfiar a aliança onde o sol não bate.

Balancei meu copo de gin martini e respondi com certo cuidado.
— Eu não fiz nada disso. Fui gentil e compreensiva e, calmamente, o
mandei embora.

— Por quê? — Flay continuou a olhar para mim com os grandes olhos
pretos. — Ele foi um idiota.

— Porque eu tenho bons modos. Sim, ele foi um idiota — admiti. — Mas
ele reconheceu isso. Disse que estava arrependido e basicamente me implorou para voltar. Ele disse um monte de coisas boas, na verdade.

O olhar de Flay me deixou desconfortável e eu me concentrei na bebida. Ela me conhecia muito bem. Esse é o problema quando você é a melhor amiga de alguém desde o nono ano, mesmo alguém como eu  geralmente uma especialista
em ocultar sentimentos  essa pessoa te conhece muito bem.

— Bom, é legal que ele finalmente tenha percebido o que tinha — disse
Mariana, sempre otimista. — Mesmo que tenha sido um pouco tarde demais.

— É tarde demais? — Eu me atrevi a perguntar, dando expressão à
pergunta que estava na minha cabeça desde a noite passada.

Fiquei em silêncio enquanto elas registravam o que eu tinha dito.

— Como assim? — O tom de Flay não era dos mais amigáveis, tinha um
ar de eu sei o que você quer dizer, mas não pode ter dito isso.

— Quero dizer: você acha que é tarde demais para nós?

— Porra, eu acho, sim — ela bateu um punho na mesa e um pouco da
minha bebida derramou.

— Bem, espere. Talvez não — Mariana respondeu, melancolicamente. — Eu
adoro um amor que precisa de uma segunda chance.

— Isso não é um filme — Flay insistiu, virando-se para Mariana. — É a
vida real, ele foi um idiota completo com ela.

— Mas as pessoas podem mudar — replicou Mariana. — Olhe para você e Fernando. Você jurou que nunca teria um namorado, muito menos ele, mas deu uma chance.

— É diferente — disse Flay, irritada.
— Além disso, Fernando é
insanamente bom na cama. Diogo era um desastre, não era, Bianca?

Eu estremeci. — Não sei se diria desastre. O sexo era apenas um pouco. sem inspiração. Talvez essa não seja a coisa mais importante, afinal. Talvez haja elementos mais importantes em um relacionamento do que um sexo quente.

Flay olhou para mim, incrédula.
— Como o quê?

— Como interesses em comum
— disse, endireitando as costas. — E laços familiares. Uma história compartilhada. E valores compartilhados.

Flay revirou os olhos. — Grande merda... Se você não quis rasgar as roupas dele quando ele entrou na sua casa ontem à noite, vocês não têm nenhuma química.

Pensei nisso por um momento. Então comecei a rir com a ideia de rasgar a
cueca de baleias e a camisa
cor-de-rosa. — Nós não somos assim — disse. — Nunca fomos assim. Nós dois somos... mais reservados Conversadores, talvez. Gostaria de um sexo melhor? Claro — dei de ombros. — Mas tenho quase 30 anos. E talvez precise me
preocupar menos com esse tipo de coisa.

— Você ter 30 anos não significa que está velha — Flay resmungou. — E
eu não quero ver você regredindo, Bianca. Um ano atrás você estava muito infeliz. Você fez tantos progressos.

— Concordo. Mas no fundo, eu ainda sou a mesma pessoa. Eu ainda quero
as mesmas coisas que antes. Sou tradicional, lembra? Quero uma vida tradicional, a vida com a qual cresci. casar, ter uma casa, uma família.

— E isso tudo é ótimo — Mariana disse, contemporizando, levando a mão ao colo de Flay para pegar minha mão. — Nós não estamos julgando você por querer esse tipo de coisas.

— E Diogo me pegou — eu disse irritada, porque era verdade. — A aliança que ele escolheu era perfeita. Ele conhece meu estilo, meu gosto. Tem educaçãonboa, um trabalho bom, uma família boa. Essas coisas importam mais para mim do que sexo.

Flay se recusou a desistir.
— Mas e a paixão? E a ligação física de enlouquecer? Você não quer
aquele frio na barriga quando ele chegar? Aquele batimento acelerado quando ele chegar perto?

— E seu eu não for assim? — Perguntei, expressando um medo que geralmente ficava no meu subconsciente. — E se eu nunca for tão apaixonada por uma pessoa? E se eu não for do tipo que mexe demais com alguém? Isso significa que tenho que ficar sozinha?

— Não — Mariana disse com firmeza, lançando um olhar para Flay. — E
se você quiser dar outra chance a Diogo, é uma escolha que só você pode fazer. Nós vamos ficar do seu lado, não importa o que aconteça.

— Você ficaria? — perguntei, olhando para Flay.

— Claro que sim — seu rosto se suavizou e ela inclinou a cabeça,
encostando-a em meu ombro. — Eu sinto muito. Você sabe que te amo. Eu
só quero que você seja feliz. Se você acha que Diogo é a pessoa certo, então fique com ele. Sempre estarei aqui por você.

— Obrigada. Eu ainda estou pensando nisso. — Olhei meu telefone e vi
que horas eram. — Ai, droga, é melhor eu ir para a festa do meu pai.

— Um jantar? — Flay disse pegando sua bebida.

— Não, apenas bebidas e sobremesas com alguns doadores que assinaram
cheques polpudos para a campanha.

— Como vai a campanha? — Mariana perguntou.

— Acho que tudo bem. Não me envolvo muito desde que minha posição política ficou diferente da de meu pai, mas não falamos sobre isso.

Flay balançou a cabeça. — Cara, eu amo a sua família. Divirta-se hoje à noite. Diogo estará por lá?

Coloquei uma nota de vinte na mesa e terminei meu drinque. — Não tenho certeza. Mas sei que Deuce é um grande doador, então é possível. Como estou?

Olharam para a minha blusa azul marinho, sem mangas, que combinava com saltos nude e meu colar de pérolas favorito. Minha maquiagem era básica, as unhas estavam feitas, as pernas raspadas. Meu batom seria reaplicado no carro, já que minha avó tinha me ensinado a nunca passar maquiagem em público.

— Perfeita — disse Mariana. — Muito Grace Kelly.

— Bianca Clássica — Flay assentiu.

— Obrigada. Até amanhã — depois de dar a cada uma um beijo na
bochecha, caminhei para o estacionamento.

Enquanto dirigia em direção à casa grande em uma rua fechada em Grosse Point onde o evento estava acontecendo, senti algo estranho na barriga. Não posso dizer que era ansiedade, estava mais para intuição  intuição de que algo estava prestes a mudar em minha vida. Eu tinha sensação semelhante quando cortava
demais o cabelo no salão, um frio na barriga meio com medo, mas também excitante.

Depois de estacionar e entregar as chaves para o manobrista  que olhou
com admiração para a minha Mercedes 1972 azul-clara, que minha avó havia me dado de presente ano passado quando finalmente decidiu parar de dirigir entrei na casa.

A sensação estranha se intensificou quando vi Diogo à minha direita na sala de estar. A casa era tão grande, que nem mesmo o quadro Steinway de quase três metros de altura em um canto não parecia fora do lugar. Sofás, cadeiras e puffs foram organizados para formar vários grupos de conversação e os móveis, cortinas
e até mesmo os tapetes tinham aparência desbotada  ligeiramente gastos, como é comum em casas antigas. Uma aparência como se dissesse: Nós somos podres de
rico, mas não nos livramos de nada que usamos e não gostamos de coisas
brilhantes e novas.

Eu vi meu pai apertando a mão de alguém perto da lareira e minha mãe
tomando uma gin tônica, provavelmente a terceira, em um dos sofás  mas fui na direção de Diogo, fazendo o melhor para transformar meu nervosismo em felicidade. Ele estava conversando com um grupo de mulheres perto da janela e elas estavam claramente encantadas com o que ele estava dizendo.

Quando me aproximei, ele deu um passo para trás e vi que não estava
sozinho. Sua namorada estava lá também, usando um vestido que era quase bonito. Ela estava estendendo a mão esquerda em direção ao pequeno grupo, como se estivesse exibindo uma..

Ah, não.
Oh não, ele não.
Ele não poderia ter.
Ele nem poderia.
Mas ele tinha feito.

E a aliança em seu dedo era exatamente a mesma que Diogo havia me oferecido na noite passada.

— Foi, tipo, tão romântico — ela falava empolgada. — Ele apareceu no
meio da noite. Disse que simplesmente não podia mais esperar porque sabia, com certeza, que eu era a pessoa certa.

Eu quase engasguei. Afastando-me rapidamente e tremendo de raiva, eu
encontrei o bar e perdi um martini  uma coisa boa nas pessoas endinheiradas é que quase nunca falta um bom gin.

Em transe, levei minha bebida para o terraço, onde meu irmão mais velho
Miguel me viu e me puxou para uma roda com um bando de homens de ternos, cujos nomes eu esqueci imediatamente. Tudo o que conseguia pensar enquanto estava lá, bebendo e meio ouvindo-os falar sobre política e barcos, era em como o Diogo era idiota. Ele deve ter procurando a sua namorada assim que foi embora da minha casa ontem à noite. Que diabos havia de errado com ele?

Posteriormente, os homens saíram da roda para encher seus copos de
uísque, e Miguel se virou para mim.

— O que há com você? Você ficou totalmente muda durante toda a
conversa e sua expressão faz a cara de zangada da mamãe parecer agradável, sinceramente.

— Desculpa. Eu estava pensando em outra coisa.

Ele sorriu de modo arrogante, inclinando seu uísque com gelo.

— Vou tentar adivinhar. O noivado de Tripp? Não deixe que isso te
incomode.

— Por que não? Eu fiquei meio fazendo papel de idiota, não é? Todo
mundo sabia que terminamos porque eu queria me casar e ele não.

Eu não tinha certeza se queria contar sobre a noite passada, ainda. Ele
tomou outro gole e balançou a cabeça.

— Ele ainda não quer. Mas Deuce mudou as condições de sua herança
porque ele é um fodido viciado em jogo. Ele deve uma grana, uns trezentos mil, ou algo assim. E se ele quiser o dinheiro, Deuce disse que ele teria que parar de galinhar e se casar.

Meu queixo caiu. Parar de galinhar e se casar? Isso soou muito familiar.

— Você está brincando comigo.

— Não. Ouvi isso hoje de algum cara que trabalha para a Deuce que o
ouviu falando com os advogados sobre isso — ele riu. — Que idiota! Você se
livrou de uma furada, isso sim. — Ele bateu seu copo na minha taça, brindando. — Saúde.

Aborrecida, virei o resto da minha bebida. — Com licença.

Coloquei o copo vazio na bandeja de um garçom que passava e fui direto
para o bar pedir outro. Fechando-me dentro do banheiro no primeiro andar, tomei um gole da minha bebida, pousei o copo na pia de mármore. Respirei fundo,
olhando para o meu reflexo no espelho.

Repreendendo a mim mesma. Me odiando idiota! Claro que ele não te queria! Ele disse isso no ano passado, não foi?! Ele só queria seu dinheiro e você era o bilhete de acesso. Sua ridícula, estúpida e crédula, pensando em dar outra chance para ele.

Mas eu não tinha dado. Graças a Deus não tinha. Mas agora eu estava
cheia de gin, frustração e raiva de Diogo, de mim mesma e até de sua nova noiva, por ser tão cega por ele. Pela primeira vez, desejei ser o tipo de pessoa que expõe sentimentos em público para ir lá envergonhá-lo pelo que tinha feito, denunciar seu desespero nojento e suas mentiras, expor o que ele era. Queria tanto fazer isso que estava até tremendo.

Mas eu não podia. Ou seja, não podia até ver Diogo e sua noiva de mãos dadas na sala de jantar, exibindo ainda mais a aliança para uma multidão de espectadores com a história romântica de seu noivado surpresa.

— Ele nem queria se casar antes de me conhecer — ela se gabou. — Não
é, querido

— Certamente não, boneca.

Boneca. Que idiota. Coloquei meu terceiro copo vazio no chão pelo
menos eu acho que era o chão. O nível das coisas ficou um pouco nebuloso
naquele momento.

— Acho que só precisei encontrar a mulher perfeita para fazer com que
mudasse de ideia — ele olhou para ela com uma falsa adoração. — E quando a gente a encontra, a gente sabe.

Mulher perfeita. Acho que bufei nessa parte porque algumas pessoas se
viraram e olharam para mim. Mas ignorei, examinando as sobremesas dispostas na mesa e apoiadores, fingindo procurar a perfeita após o jantar.

— A aliança é linda — alguém disse.

— Não é? — ela disse, encantada. — Ele fez sob medida para mim.

Feito sob medida para ela. Minhas mãos começaram a tremer enquanto
meus olhos pousavam em uma bandeja de prata com bolinhos. Peguei um deles e visualizei a trajetória possível.

— É isso mesmo — Diogo beijou o dorso de sua mão. — Só para você.

Um segundo depois, lancei o primeiro bolinho, que errou o alvo, que era
seu rosto presunçoso, e atingiu seu peito. Assustado, ele olhou para a frente a tempo de o segundo bolinho cair no lugar errado e aterrissar a seus pés.

— Que merda é essa? — As pessoas começaram a olhar em volta, algumas saindo da frente.

O que foi bom, porque o terceiro bolinho bateu num vaso que
estava fora da mesa e caiu no chão aos pés de Diogo.

Ele finalmente fez contato visual comigo. — Bianca, que merda você está fazendo.

Eu lancei outro. — Três anos! — Explodi quando o bolinho bateu em sua testa.

Finalmente! Tentei de novo, mas o bolinho fez uma curva em direção a sua noisa, que conseguiu desviar.

— Por três anos eu aturei suas histórias de golfe chatas e suas cuecas com estampa de baleias, além de seu pau pequeno e inútil.

Algumas pessoas riram. Diogo ficou atônito, imóvel e aproveitei para lançar outro bolinho em seu peito.

— Opa! — Ele disse, o que achei hilário. — Pare de jogar coisas! E meu pau não é pequeno! Nem inútil!

— É, sim! — Lancei outro bolinho na direção ele, mas ele se moveu, então
fiquei quieta vendo o bolinho ir direto para a parede. — Você não entende nada de orgasmo feminino! Eu costumava ter que me virar sozinha depois que você me deixava em casa, idiota!

Ouvi um riso abafado enquanto arremessava o próximo bolinho, que
derrubou uma vela em cima da mesa  e infelizmente, estava acesa. Fez um buraco na toalha branca antes que alguém próximo apagasse a chama.

— Bianca, você perdeu o juízo? — Diogo gritou do outro lado da mesa,
com as mãos esticadas, protegendo o rosto como se eu estivesse jogando granadas e não bolinhos.

— Talvez — respondi, pegando outro bolinho, mas não havia nada na
bandeja. — Talvez eu tenha, porque eu ia estava pronta para te dizer, hoje, que eu tinha decidido pensar sobre seu pedido de merda.

Diogo ficou pálido.
— Que pedido? — A noiva perguntou, olhando para mim.

Abri a boca. E observei enquanto ele se contorcia. Que fantástico.

— Bianca, por favor. Não faça isso — seus olhos imploravam por
misericórdia. — Você vai nos envergonhar. Vamos conversar em particular. Tenho uma boa explicação para tudo.

Eu não tinha vontade de falar com ele em privado mais uma vez e já sabia
qual seria sua boa explicação. Mas ele estava certo  se eu dissesse a verdade
sobre a noite passada, eu ficaria envergonhada também. Eu acabara de anunciar que estava ali disposta a considerar seu pedido, que tinha sido uma farsa, de qualquer maneira.

Olhando para baixo, eu espiei a torta de cereja, deslizei minha palma por
baixo dela e, brevemente, imaginei um final  um lançamento humilhante. Alguém na multidão ofegou.

Mas eu olhei para Diogo novamente e senti uma onda de poder, o que
provocou um retorno do meu autocontrole. Minha dignidade. Minhas boas maneiras.

Eu era a porra da Bianca Andrade e tinha classe. Ninguém poderia tirar isso de mim. Recuperando minha inteligência em meio à embriaguez, fiz uma cara fria e fiquei firme.

— Na verdade, eu nunca mais quero falar com você. Aproveitem a noite,
todos vocês. Boa noite. Lewiston para o Senado.

Quando eu saí, ouvi Diogo dizer: — Jesus. Puta louca.

Eu sei o que você está pensando.
Eu deveria ter jogado a torta.

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