A maldição: Draco Malfoy - Li...

By acarolinadlm

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Quarta e última parte de Resquícios de amor "Foi um verão difícil para Draco Malfoy, os conflitos em sua famí... More

Notas da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Agradecimentos

Capítulo 3

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By acarolinadlm

A chegada em Hogwarts não era tão encantadora para Draco como foi em seu primeiro ano, quando pegou o trem na estação de King’s Cross, ou se preferir nove três quartos. E assim que desceu no Expresso de Hogwarts atravessou o lago negro em um barco com todos os outros alunos do primeiro ano.

Ele encarava todos os seus amigos que pareciam bem empolgados por estarem quase terminando os estudos e seguindo a própria vida. Mesmo ele planejando diversas coisas nas férias, ele sabia que seu futuro era incerto.

— Draco! — Uma voz masculina familiar o tirou de seus pensamentos.

— Blásio — disse o nome do amigo empolgado, sentiu a falta dele durante as férias, já que eles não se encontraram para treinar novas manobras e treinar para os jogos de quadribol.

— Achei que não vinha esse ano, você sumiu nas férias.

— Eu tenho que terminar a escola, só estava um pouco ocupado. — Os dois caminharam até a mesa da sonserina, a recepção dos novos alunos começaria em breve.

— Luna Lovegood está te encarando — disse Blásio, enquanto experimentava seu suco de abóbora. Draco olhou para trás e a garota estava babando olhando para ele, Maia estava ao lado da garota e fez um gesto de negativo com a cabeça.

— Ela está olhando para você. — Tentou disfarçar a situação, ele sabia que não era culpa da garota estar daquela maneira.

— Você acha? — perguntou Blásio empolgado. Ele sabia que o amigo era interessado na garota desde o terceiro ano quando fizeram um trabalho juntos.

— Sim, deveria ir falar com ela — sorriu.

— Eu vou.

— Conhece Maia Fitzgerald?

— Só de nome, por quê?

— Nada não.

— Draquinho, por que não me respondeu nas férias? — Pansy Parkinson aproximou-se do garoto, empurrando outro aluno da sonserina para o canto e sentando-se, Draco sentia um odor horrível vindo da garota.

— Não me chame assim! — exclamou afastando-se dela.

— O que vai fazer mais tarde? — A garota alisou seu braço que estava em cima da mesa, Pansy já dava em cima de Draco em dias normais, mas hoje...

— Está sentindo esse cheiro?

— É meu perfume, gostou? — Aproximou-se do garoto, Draco virou o rosto evitando o contato com a garota.

— Não, é horrível.

— O que? — Suas bochechas esquentaram, não sabia o porquê do garoto dizer aquilo para ela.

— Atenção, por favor! — Minerva chamou a atenção de todos os alunos. Todos se viraram para a professora — Começaremos a nossa seleção deste ano.

Os alunos do primeiro ano foram selecionados para suas casas, mesmo sendo uma cerimônia rápida Draco já estava ficando incomodado com os olhares das meninas em cima dele.

...

Uma semana já havia se passado, a cada corredor que andava ouvia as garotas suspirarem, Draco estava se sentindo incomodado, não podia conversar com Blásio sobre o que estava acontecendo, nenhuma das garotas chamavam sua atenção como Amelie havia descrito em seu livro. Seria ele tão azarado ao ponto de morrer por não encontrar a pessoa certa?

— Droga! —  reclamou, enquanto pegava os livros que derrubou no chão, chamando toda a atenção da biblioteca para si.

— Vai com calma aí. — A garota o ajudou a pegar os livros do chão — Está irritado?

— Não — respondeu seco, e caminhou para uma prateleira mais escondida. Maia revirou os olhos e o acompanhou.

— Vai ficar difícil te ajudar se você não colaborar comigo.

— Eu não quero a sua ajuda.

— Faça isso, assim fica mais fácil para eu não me sentir culpada quando estiver definhando pelo castelo. — Draco bufou e encarou os livros da prateleira.

— Por que está querendo me ajudar? Eu nem te conheço.

— Conhece o suficiente, o que está procurando?

— Livros sobre veelas.

— Não vai encontrar aqui, quase ninguém escreveu sobre essa condição.

— E como seu avô tinha o livro da Amelie?

— Não é bem um livro, Malfoy, é um diário. São coisas que se consegue com muitos anos de experiência e influência, mas disso sua família entende muito bem.

— Tanto faz. — Draco continuou encarando pelas brechas dos livros, sentia seu corpo se incendiar vendo a imagem inocente em sua frente.

— O que está olhando? — Maia entrou na sua frente e encarou por entre as brechas — Ah não, fala sério — gargalhou, virou-se para o rapaz.  — A Granger? Sério?

— Não é nada, saia da minha frente.

— Isso sim vai ser uma missão impossível.

— Não repita isso. — As bochechas do garoto estavam coradas, era impossível não notar seu incômodo com a conversa.

— Olha Draquinho, se está afim da Granger eu sugiro que comece a tratá-la melhor.

— Como? — Ergueu sua sobrancelha encarando a garota que desviava o olhar, achava absurda sua audácia.

— Eu começaria não a chamando de sangue-ruim.

— Eu não vou saber fazer isso — suspirou.

— Ser gentil?

— Não isso, me aproximar dela e se ela me rejeitar? Segundo Amelie, uma rejeição pode levar a morte mais rápido do que a procura pela pessoa certa.

— Vai ter que tentar. — Maia procurou as palavras certas para consolar o loiro, mas o que mudaria essa situação? — Seu corpo já está mudando?

— Bem pouco, mas eu senti que estou criando músculos, isso é bom não é?

— Se você gosta de caras bombados.

— Eu não gosto de caras. — Olhou confuso para a castanha que abria e fechava os livros.

— Vai me dizer que nunca se sentiu atraído  por outro cara? — Draco deu risada com o rumo que a conversa estava tomando, pela primeira vez em meses ele estava distraído, sem pensar que sua vida estava em risco.

— Você já se atraiu por garotas?

— Eu tinha 15 anos quando a conheci, estávamos em um parque, mas percebi que confundi as coisas quando nos beijamos. — O loiro ficou boquiaberto com a informação que acabou de ouvir da garota.

— É sério?

— Não — gargalhou. — Mas a sua cara foi impagável!

— Boba — disse sorrindo. — Como isso vai me ajudar com isso?

— Bom, quando o veela se manifestar não vai ser nada agradável, por enquanto você só está tendo os primeiros efeitos.

— Tipo?

— Está um pouco mais alto, seus cabelos estão mais claros, e seu sorriso... — Maia suspirou, olhando os olhos do garoto que sorriu para ela.

— Está tudo bem?

— Melhor impossível. — Draco a virou de costas, já havia visto esse efeito nas outras garotas da escola durante toda a semana, o que ele menos precisava era que sua “tutora" fosse mais uma boba encantada.

— Melhor? — Maia saiu do transe e respirou fundo.

— Não faça isso novamente!

— Eu não tenho o controle disso.

— Então aprende a controlar. — Maia estava irritada com a situação, sabia que Draco aproveitaria da situação se ela desse brecha de novo e mantivesse o contato visual com o rapaz.

— Me desculpa.

— Eu preciso ir, te vejo por aí. Qualquer coisa pode me chamar.

— Tá bom.

Maia não tinha muita coisa para fazer naquele fim de tarde além de esperar o jantar, ela sabia que não podia se aproximar tanto de Draco, afinal de contas ele gostava da Granger, na melhor das hipóteses ele conseguiria conquistar ela e evitaria a própria morte.

...

Dois dias haviam se passado, Draco seguia Hermione por todo o castelo, não sabia como se aproximar dela, já que desde o primeiro ano nunca disse sequer uma palavra gentil para a garota.

— Ela é incrível, não é? — Blásio comentou, encarando Luna que estava sentada com as amigas no jardim, Gina e Hermione, conversavam sobre como estavam conseguindo dominar os feitiços mais difíceis de serem conjurados.

— Quem? — Draco encarava Granger com o olhar firme em cima da garota, achava incrível a maneira como ela sorria.

— A Luna, quem mais seria?

— Bom dia, rapazes, o que estão olhando? — Maia entrou entre uma das pilastras do castelo e encarou o trio sentado no jardim.

— Bom dia — Draco sorriu para a garota, sentiu o cheiro de seu perfume invadir todo o seu pulmão.

— E você quem é? — Blásio encarou a garota.

— Maia Fitzgerald, é um prazer te conhecer.

— Blásio Zabini — sorriu simpático. — O que você quer aqui?

— Seu amiguinho não te contou? Achei  que nossa relação era mais importante para você Draco. — O garoto a encarou espantado.

— O que? — perguntou confuso.

— Vocês estão juntos? — Zabini sorriu, só havia visto Draco com duas garotas, mas nada como uma relação.

— Claro que não, estou ajudando o Draco com algumas matérias, é um milagre eu não ter surtado ainda. Ele costuma ser teimoso assim?

— Boa parte do tempo — Zabini gargalhou e voltou a encarar o jardim — Você é da corvinal?

— Bem observado, o que me entregou? O uniforme da casa ou a cor do meu uniforme? — Draco gargalhou com a cara de surpresa do garoto que estava espantado com sua audácia.

— Deixa pra lá.

— Fala, o que você quer saber?

— Esse é o seu momento, Blás. — Draco finalmente disse algo na conversa, estava mais interessado em ver a castanha entrando no castelo.

— Ela vai rir de mim — disse desanimado.

— Ele gosta da Lovegood, pode ajudar ele com isso? — perguntou, irritado com a covardia do amigo em admitir isso para outra pessoa.

— Vou começar a cobrar os honorários, ela está solteira, e você faz o tipo dela! Por que não vai falar com ela?

— E falar o que?

— Pergunta qualquer coisa, não é como se ela fosse um dragão. — Draco lembrou o colega.

— Luna! — Maia gritou, chamando a atenção da loira que sorriu correndo em sua direção.

— Oi Maia! Como você está?

— Eu estou bem e você?

— Estou ótima, acabei de descobrir algumas fadas na floresta! — respondeu empolgada.

— Que coincidência! Blásio está precisando de ajuda para escrever um pergaminho sobre fadas.

— Sério? — A garota ignorou totalmente a presença de Malfoy ao seu lado — Eu posso te ajudar se quiser.

— Ah é, eu... eu preciso — gaguejou encarando a garota.

— Está tudo bem?

— Ah sim, sim! Podemos começar quando?

— Agora, se quiser — respondeu empolgada. Ela adorava passar o seu conhecimento para as pessoas, mesmo que nesse caso ela daria muitas informações que não seriam usadas. Já que a intenção da aproximação não tinha nada a ver com os estudos.

Os dois caminharam para longe dos amigos, Luna falava incansavelmente sobre as fadas, enquanto Blásio só a encarava com um sorriso bobo no rosto.

— Você é boa com isso. — Draco sentou-se na grama ao lado da garota que estava em pé.

— A Luna também gosta dele -- disse sentando-se. — Se fosse fácil assim com você, hein?

— Nunca ouviu dizer que quanto mais difícil melhor? — sorriu encarando a garota.

— Olha só, quando que essas belezinhas cresceram?

— O que?

— Suas presas, estão maiores. — Draco passou a língua sentindo a diferença no tamanho de seus dentes, coisa que o assustou de início.

— Como reparou nisso?

— É meu trabalho, não?

— Isso é bom?

— Normalmente elas aparecem próximo da aparição do veela, essa parte que não vai ser boa. — Draco encarou as árvores à sua frente, mal podia imaginar a dor que seria e o quão difícil seria controlar os seus instintos.

...

© Expresso Fic & Calina D.L.
São Paulo – Brasil, 2020

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