Touch Me (Romance Lésbico)

Bởi becccsstory

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(Conteúdo adulto. História original.) Emma está indo para a faculdade em uma nova cidade, longe de tudo que e... Xem Thêm

Personagens
Notas
Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Agradecimentos
OFF - Grupo no Whatsapp

Capítulo 2

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Bởi becccsstory

Durante a festa uma cena lhe chamou a atenção.

A Barbie Girl estava quase desacordada e jogada em um sofá. Havia um cara do seu lado tentando de alguma forma agarrar sua nuca e beijá-la. Mesmo quase inconsciente ela tentava se livrar dele, sacudindo seu corpo e espantando ele com um braço. Emma largou seu copo em cima de uma bancada. Quando o garoto tentou puxar a blusa da Barbie pra ver seus peitos, o sangue de Emma ferveu. Ela se quer pensou antes de ir até lá, puxar o cara do sofá com todas as forças que tinha e o empurrar.

- Larga ela!

- Você ta louca? Sapatão de merda! – gritou o garoto quando avançou para cima de Emma.

O murro foi certeiro. Emma foi atingida bem na maçã do rosto, o que a fez cambalear e perder os sentidos por alguns segundos. Quando recuperou os sentidos, por algum motivo Emma sorriu, quando uma carga de adrenalina atravessava seu corpo inteiro. Não demorou e um tumulto foi formado. Emma devolveu o murro, mas não estava certa de que parte do corpo do garoto o golpe acertou. Não deve ter demorado nem um minuto até que algumas pessoas separassem ela e o filho da puta, mas Emma sentiu como se estivesse em câmera lenta. Se ela foi acertada novamente, ela não sentiu nenhuma dor, mas sentia cada palpitada de seu coração, o sangue correndo em suas veias, seu rosto quente e um leve gosto de sangue.

- Ei! Emma! O que aconteceu?! – Serena gritou segurando seu rosto com uma mão como se analisasse o estrago.

Emma recuperou o senso rapidamente e logo procurou a Barbie Girl com a vista, fazendo com que Serena a soltasse, sacodindo a cabeça. Quando ela tentou andar, percebeu que ainda estava sendo segurada. Algumas sacudidas e logo ela se livrou das mãos.

- Eu estou bem. – Falou Emma sem motivo algum.

A Barbie Girl estava tensa com seus olhos azuis esbugalhados, sentada no sofá ainda desconcertada e não parecia entender muito o que havia acontecido. E provavelmente com a última sanidade que lhe restava, ela se levantou e falou:

- Eu... Vou embora.

- Eu vou com ela. – Respondeu Emma sem pensar duas vezes.

Não demorou muito para que a carona de Emma chegasse, ela guiou a Barbie Girl até o lado de fora da casa e com certa dificuldade elas entraram no carro, que logo partiu.

- Obrigada por...

- Sem problemas. – Emma a interrompeu.

- Olha só pra você... – ela passou a mão sobre o ferimento no rosto de Emma, que fez uma careta e desviou. – Apanhou por minha causa. – Ela parecia estar menos transtornada do que na festa. Talvez tenha sido toda aquela adrenalina, pois Emma já não sentia mais o efeito do álcool também.

- Não foi por você.

- Sim, foi. Cala a boca.

As duas riram por um momento.

- Ta muito feio? – Perguntou Emma quando sentiu seu rosto latejar de dor. Ela passou a mão na sua bochecha e viu sua mão com um pouco de sangue.

- Muito feio. Eu acho que vai ficar uma pequena cicatriz aí.

- Merda. – Murmurou Emma. Após uma risadinha conjunta ela continuou. - Seria muito ruim se eu dissesse que esqueci o seu nome?

- Sim.

- Ah, é?

- Muito. Muito ruim. – Elas conversavam entre risadas. – Eu não esqueci o seu. Emma, certo? Viu? Eu estou um pouco bêbada, mas minha memória está intacta.

- Um pouco bêbada? Sério? Não quero imaginar como seria se estivesse muito.

- Ah, não queira saber.

- Eu não imaginei que você gostava tanto de uma festa. Vi o quanto estava se divertindo.

- Quer dizer que você viu meus peitos? Não é grande coisa. Peitos. Não é mais um tabu, sabia? A festa inteira viu meus peitos. Ei! Motorista! Quer ver meus peitos?

Emma riu enquanto a impedia de levantar a blusa.

- Tenho certeza que amanhã você não vai lembrar de nada disso.

- Não sou do tipo que esquece. Minha memória é ótima ao contrário da sua.

Mais risadas. E por incrível que pareça a conversa não se tornou monótona. Aquela garota realmente sabia como engatar uma conversação e prender a atenção de alguém. E ela não parava.

- Inclusive, eu também não fui a única aproveitando a festa. Eu vi você e a Serena no banheiro... – ela comentou num tom malicioso.

- Ah... Eu e a Serena... Nós não... Eu... Na verdade ela é uma antiga amiga que eu não via há uns... seis anos.

- Você sempre faz isso?

- O que? – Emma perguntou confusa.

- Gagueja quando fica nervosa.

- Eu... – Emma riu e desistiu de falar quando percebeu que aquilo era realmente um fato sobre ela.

Você chegou ao seu destino. O gps avisou. O tempo realmente tinha voado. Um momento depois elas estavam entrando no dormitório. Emma esperou por um momento de silêncio constrangedor ou algo do tipo, mas não era assim que funcionava com a Barbie Girl, não é?

A garota se jogou no sofá sem sequer tirar os sapatos ou largar a pequena bolsa que carregava no ombro. O tempo que Emma levou para fechar a porta e ir até o quarto foi o tempo que levou para a Barbie entrar em um sono profundo. Com direito a roncadinhas. Emma sorriu enquanto colocava seus pertences em cima de uma pequena mesa ao lado da sua cama. Aquela garota não era nada do que ela esperava, pensou. Em um dia ela havia se surpreendido de tantas formas... E algo lhe dizia que isso era apenas uma amostra grátis.

Quando ouviu mais um ronco, Emma decidiu ajudar e leva-la para a cama. Emma tirou as botas de salto que ela calçava e tentou erguê-la em seus braços, mas ok, isso só funcionava em filmes. Um pouco desengonçada ela a ergueu e a fez andar como uma sonâmbula enquanto a ajudava no caminho para o quarto. Não demorou até que a garota estivesse bem aconchegada em sua cama.

Enquanto Emma cobria seu corpo com o cobertor, ouviu um murmúrio. Demorou um pouco pra entender que a garota tinha falado e se aproximou.

- O que? – ela perguntou tendo quase certeza de que estava falando sozinha.

- Melinda. – falou a garota com quase nada de clareza em sua voz. – Meu nome... Melinda. Não esqueça.

Emma riu.

- Ok. Não vou.

Melinda. Emma agora tinha certeza de que não esqueceria desse nome nunca mais.

...

Por algum motivo os dias ficaram mais fáceis. Seu relacionamento com Melinda havia chegado a um nível de amizade estranha nas últimas semanas e a convivência entre elas havia ficado mais fácil. Apesar da extrema diferença entre as duas elas haviam encontrado uma forma de conviver e se comunicar sem grandes problemas. Elas discutiam algumas vezes sobre o que pedir pra comer ou sobre a bagunça de Emma, mas nada que pudesse trazer algum tipo de desavença permanente.

Era sexta à noite. Emma precisava respirar, pois havia passado o dia todo estudando para manter a mente ocupada. Melinda havia saído há algumas horas para algum lugar e Emma também queria isso. E como uma fodida coincidência ou obra do destino ela recebeu uma mensagem de Serena.

Ok, como infernos Emma diria não à essa proposta? Após a noite da festa, quando elas se encontraram rapidamente, Serena e Emma haviam trocado algumas mensagens, passaram algumas madrugadas conversando e atualizando uma a outra de coisas recentes da vida, mas nada tão profundo.

Elas não trocavam mensagens há uns dois dias e estava tudo bem. Emma realmente não estava querendo forçar um relacionamento ou algo do tipo nesse momento, então não cobrou nem insistiu, deixou com que as coisas acontecessem naturalmente. Era a primeira vez que elas se encontravam depois do rápido beijo que rolou no banheiro e pra ser sincera ela estava ansiosa, mas não deixaria com que isso atrapalhasse a sua noite.

Emma ia sair do jeito que estava, como sempre, mas quis parecer mais apresentável dessa vez. Sua talvez falha tentativa de se arrumar foi apenas colocar um blazer e se perfumar mais do que normalmente faria.

No momento em que colocou o pé pra fora do dormitório, enquanto digitava a resposta para Serena, Melinda chegou.

- Hey, bonitona. – Melinda riu com aquela risada que entregava seu estado atual. Bêbada. – Ops. – ela tropeçou em seu próprio salto alto, mas se apoiou na parede enquanto retirava os calçados dos pés. – Vai sair?

- Sim... Você está bem?

- Eu estou óooootima. Melhor impossível! Na verdade.. Se melhorar mais que isso... eu me mato. – do nada Melinda estourou em uma risada que deixou Emma preocupada.

O problema não era a risada em si, mas as lágrimas que começaram a escorrer no rosto de Melinda enquanto ela ria. Emma franziu o cenho quando Melinda passou por ela para entrar no dormitório.

- Divirta-se.

Emma respirou fundo. Duas vezes. Bem. Devagar. Ela olhou pra tela do seu celular onde a conversa com Serena estava aberta.

Emma estava tão frustrada que bloqueou a tela do telefone antes mesmo de ver a resposta. Com o humor não muito bom, ela voltou para dentro do dormitório e fechou a porta. Melinda não estava na sala. Nem no banheiro. Ela estava deitada na cama de Emma. E olhava para o teto fixamente.

- Você acha que eu sou problemática? – perguntou Melinda.

- O que.. Não.

- Não? – Melinda agora a olhou.

- Não acho. Pra ser sincera... – Emma se aproximou e se sentou ao lado de Melinda e continuou a falar. – Naquele primeiro dia que eu te conheci eu achei que você era a pessoa mais fútil que eu já tinha visto na vida. Mas...

- Essa doeu! – Melinda interrompeu, com ar de riso.

- MAS... – continuou Emma enquanto se deitava ao lado dela. – Mas eu vi eu estava errada. No mesmo dia você me provou que é uma boa pessoa. Mesmo alcoolizada. Uma das melhores pessoas que eu já conheci.

Melinda piscou os olhos com a maquiagem borrada, várias vezes, enquanto algumas outras lágrimas escorriam. Emma a observou tentando entender o que se passava na cabeça dela naquele momento.

- Eu sou uma péssima pessoa. Você acabou de me conhecer, não sabe disso.

- Te conheço o suficiente pra dizer que você é uma pessoa incrível. Você é incrível, menina.

Houve um momento de silêncio entre elas, mas nada constrangedor. Algum momento depois Melinda se virou e abraçou Emma, escondendo seu rosto, buscando certo aconchego. Emma a acolheu com um braço enquanto encarava o teto. Ela não sabia o que havia acontecido com Melinda para ela ter chegado nesse estado deprimente, mas ela tinha plena certeza de que Melinda não merecia estar assim. Por nada. Por ninguém. E em um momento de sensatez Emma decidiu que protegeria Melinda de qualquer coisa ou qualquer um que lhe fizesse mal de alguma forma.

- Obrigada por ficar. – falou Melinda com a voz abafada pelo abraço.

Emma beijou sua cabeça e esse foi o último momento que ela se lembrou antes de adormecer.

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