Nós Crescemos [✓]

By Mogridd

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[ESSA É A CONTINUAÇÃO DE - "VOCÊ CRESCEU".] Depois da noite onde Dilan e Lory choraram nos braços um do outro... More

Dedicatória.
Capítulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capítulo 35.
Epílogo.
Contos da Duologia. Venham ler!

Capítulo 15.

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By Mogridd


Juntei as sobrancelhas.

- Eu não gosto de jogos - Revelei calmamente, passando a língua nos lábios.

Dilan me olhou, ele sabia que era mentira. Eu amo jogos, qualquer tipo de jogo.

- Vamos lá, Loryzinha. É um jogo simplório, inofensivo. - Fiz careta com o apelido ridículo.

Ficamos em silêncio por algum tempo. Suspirei, me sentindo vencida.

- Se for algo perigoso, eu jogo, mas coisas pervertidas não. - Minhas palavras pareceram assustar os meninos. Corei por isso. - F-falei algo errado? - Indaguei timidamente.

- Não - Din riu, ficando em silêncio e voltando a falar. - Talvez - Mordi os lábios, desviando o olhar. - Nunca jogaria algo impróprio com você. Não se preocupe - Pisquei lentamente, tentando não deixar aquelas palavras me machucarem.

Mas foram pior que um soco no estômago.

- É - Foi tudo que falei, rindo de maneira patética e recolhendo as latas de suas mãos. Guardei as mesmas no lugar, respirando fundo antes de voltar até eles. - Parem com isso - Falei de forma firme. Os garotos pararam de empurrar um ao outro.

- Ele que começou - Trevor apontou para Din, segurando a gola de sua camisa com força.

- Cala boca, que foi você - Mordi os lábios, tentando com todas as forças não rir daquela brincadeira deles.

- Ok, criancinhas. Acabaram? - Sorri de forma genuína, piscando o olhos suavemente.

Eles se entreolharam, soltando um ao outro e limpando a garganta.

- Sim - Din mexeu os ombros, levantando a cabeça e fisgando meus olhos. - Agora podemos ir? - Indagou com a voz baixa, carregando um sorriso travesso nos lábios.

Controlei minhas batidas. Por que ele tem que sorrir desse jeito?

- Vamos - Trevor revelou, colocando as mãos no bolso das jaquetas e indo na frente, com passos lentos.

Eu e Din o seguimos. Tombei para o lado quando Dilan empurrou meus ombros de leve. Com raiva falsa, o encarei.

Me arrependendo logo em seguida quando vi seu sorriso suave, e seus olhos castanhos avelã.

- Você vai adorar a coisa doida que vamos ter que fazer para entrar na mansão do Trevor. - Ele colocou as mãos no bolso da calça, rindo lindamente. - Você adora um parkour.

Empurrei seus ombros de volta, rindo com ele.

...*...*...

Ok, eu certamente não esperava por isso.

Caminhei com cuidado pelo muro, sentindo as mãos de Dilan na minha cintura.

Eu não estou conseguindo me concentrar com seu calor, e seu toque apertado em minha pele.

- M-me larga, eu sei andar - Pedi, tropeçando nas palavras. Seu aperto aumentou.

- Se você cair, você vai se machucar. E você já caiu no telhado essa noite, então não. - Caminhei para frente, suspirando com seus dedos em minha cintura.

Trevor fez sinal para pularmos para o telhado, ao lado do muro. Me soltei das mãos de Din e pulei com facilidade.

- As vezes eu acho que você é um mutante. - Encarei o menino de olhos verdes, lembrando de alguém ter falado a mesma coisa uma vez.

- A Becca também acha isso - Sorri por ter me lembrando quem era. - Mas sou apenas habilidosa - O telhado fez barulho atrás de mim, e logo me virei para encontrar Din respirando com dificuldade.

- Rápido vamos, eu preciso me sentar. - Seu rosto estava suado e suas bochechas vermelhas, acabei rindo discretamente por causa disso.

Pulamos a janela em silêncio.

O quarto do Trevor não foi nada mais do que o esperado. As paredes eram de um tom cinza-escuro e tinham poucos móveis. O que mais me impressionou foi a arrumação. Está até bem arrumado.

Din não esperou nem um minuto para se jogar no colchão.

Encarei ele fechar os olhos e começar a respirar devagar. - Está com sono? - Indaguei ao me ajoelhar ao lado da cama. Dilan permaneceu com o globos fechados, porém um sorriso se esboçou em seus lábios.

- Se eu estiver, você dorme comigo? - Arregalei os olhos, meu coração disparou com suas palavras. - Você falou que faria isso - Perdi o ar quando ele ficou de lado na cama, abrindo os lindos olhos e me fitando. - E é feio mentir - Sussurrou, inesperadamente tímido.

- Posso fazer isso na sua casa, mas aqui não - Sussurrei, sustentando seu olhar intenso. Ele piscou, e seu rosto ficou vermelho.

Não pude evitar de sorrir ao ver Din se virar, e esconder o rosto no travesseiro.

Olhei para os lados, não encontrando Trevor no quarto. Com as mãos trêmulas, e o coração descontrolado, toquei seus fios suaves, apreciando as batidas lentas de meu coração com isso.

Din abriu os olhos de uma vez, fazendo meu peito pular com força e eu tentar retirar minha mão de seus cabelos, mas ele foi mais rápido para segurá-las.

Ele se virou, segurando meu pulso com cuidado. Fiquei com medo de ele poder sentir os batimentos de meu coração.

Com rapidez, seus dedos puxaram meu braço, fazendo meu corpo pairar sobre o seu. Meu braço livre, que estava me apoiando sobre o colchão, era a única coisa que colocava uma certa distância entre nossos corpos.

Com o coração fora do controle, admirei seu rosto tão perto do meu. Sua respiração tão acelerada quanto a minha batia em meu pescoço, me deixando tonta.

- E-eu fico muito estranho quando você faz isso - Sussurrou com as bochechas coradas, me deixando surpresa. - E-então, por favor, quando for me tocar, avise - Ele desviou o olhar, completamente tímido. Foi impossível não achar aquilo fofo. - Se não eu acabarei morrendo - Suas mãos carregaram a minha até seu peitoral, a colocando sobre seu peito. Pude sentir como seu coração batia rápido, talvez até mais rápido que o meu, que naquele momento, não estava nem um pouco calmo.

Seu calor estava na palma da mão. Foi algo novo, eu podia sentir seu coração vibrar, vibrar por minha causa.

- Estranho como? - Indaguei, me perdendo em seu rosto vermelho.

Ele arregalou os olhos, suas batidas aumentaram, e as minhas as seguiram.

- Isso acontece - Ele apertou sua mão sobre a minha, pude sentir ainda mais seus batimentos, não evitando de sorrir.

Fisguei seus olhos. Seus dedos mornos acariciavam minha pele, me embriagando.

- Isso, talvez, aconteça comigo também - Revelei timidamente, apreciando toda aquele apreciação. Ele apertou minha mão.

Fiquei em silêncio, admirando sua expressão surpresa.

- I-isso é sério? - Indagou gaguejando. Com uma confusão na mente, concordei com a cabeça o deixando em silêncio.

Ele não deixou meus olhos, levando minha mão até os lábios e depositando um beijo morno nela. O encarei, com o corpo trêmulo.

Um sorriso tímido se esboçou no canto de sua boca. E então, ele voltou a beijar minha pele com cuidado, admirei aquele cena, completamente atônita. Eu apenas conseguia sentir seus lábios suaves em minha pele.

- Eu quero te beijar, Lory - Procurei por seus olhos, completamente perdida. - Eu posso fazer isso? - Indagou suavemente contra minha pele.

Seus olhos admiraram os meus, esperando com esperança pela resposta.

- Pode - Falei em um fio de voz, me perdendo em seus lábios entreabertos e vermelhos, ele se sentou na cama, trazendo meu corpo consigo. - Eu posso te tocar? - Indaguei, completamente embriagada e em chamas.

- Por favor - Sussurrou, me fazendo sentar em seu colo. Seu calor fez um suspiro sair de meus lábios. - Eu preciso - Respirou com dificuldade, tirando meus fios do meu pescoço e deixando um beijo calmo nele.

Com ondas de eletricidade por todo corpo, segurei seus ombros com força, ele se remexeu debaixo de mim.

- Eu sonhei com isso por tantas noites - Sua voz rouca vez minha pele se arrepiar e pegar fogo. Procurei seus olhos, me perdendo em seu rosto fraco. A ponta de meus dedos tocaram seus lábios cheios, os beijando com ansiedade logo em seguida.

Foi como se meu corpo tivesse recebido uma onda elétrica. Passei meus braços por seu pescoço, segurando seus fios finos. Tinha me esquecido de como seus lábios eram macios e quentes. Minhas pernas tremeram quando sua língua procurou a minha. Suspirei com força entre o beijo, puxando seus cabelos e intensificando o beijo. Eu o queria mais do que tudo.

Nossos gostos se misturavam, me deixando ansiosa e tonta.

Juntei mais nossos rostos quando suas mãos seguraram meus quadris, empurrando seu corpo contra o meu, em busca de mais contato físico. Me arrependi de estar de vestido naquele momento, porque ficou tudo mais intenso por culpa daquele detalhe.

Apreciei a suavidade de sua língua contra a minha, já completamente fora do controle.

Seus lábios dançavam contra o meu, causando sensações inimagináveis em meu corpo. Eles eram tão macios e quentes, tão quentes que jurei que aquilo podia ser viciante.

- Lory - Ele gemeu meu nome quando passei minhas pernas ao redor de seu corpo. Nos afastamos ofegantes. Admirei seus lábios inchados e vermelhos.

- Eu vou te tocar agora - Avisei, não deixando seus olhos e segurando sua perna com uma das mãos, sua pele fervia contra a minha, me deixando ansiosa e nervosa. Ele me abraçou com força, puxando o ar.

- Agora não - Tremi com sua voz em minha orelha. - O Trevor já vai voltar - Ele parecia não aprovar aquele ideia, soube disso quando seus braços não quiseram soltar meu corpo.

- E-então me solta - Pedi, ainda atordoada com tudo que está acontecendo.

Meu corpo tremia sobre o seu. Suas mãos afastaram meus cabelos longos novamente, beijando meu pescoço com suavidade.

- Eu não posso - Revelou entre minha pele. - Não depois de tudo - Segurei sua blusa com força, me arrepiando com os beijos mornos que eram deixados por minha pele. - Não depois de passar noites chorando querendo te ver novamente - Podia sentir seus músculos duros, e seu coração descontrolado.

Fisguei seus olhos, me perdendo naquelas íris castanhas tão amadas por mim. Eu já estava embriagada com seu calor, e por tudo que ele transmitia.

Amaldiçoe por estar na casa do Trevor.

Fitei seu rosto com atenção. Din parecia tão fraco e tão carente, como se precisasse de mim. Sem me aguentar, voltei a beijar seus lábios com necessidade, segurando seu rosto com cuidado e apreciando a maciez de seus lábios que devoravam os meus.

Ele me apertou com força, como se estivesse tentando se controlar.

Minhas mãos correram para seus cabelos, os puxando com intensidade. Eu não queria que aquele momento acabasse, eu queria continuar sentindo seus lábios, seus toque, ter certeza que era ele ali.

Dilan suspirou entre o beijo. Seus lábios eram tão quentes, tão viciantes. Me perguntei porque tínhamos demorado tanto para fazer isso novamente.

Apreciei a pressão de seus lábios contra o meus, de seus movimentos necessitados, como se precisasse daquilo para respirar.

Apertei seu corpo com minhas pernas com mais força, respirando pelo nariz em busca de ar. Suas mãos mornas passeando por meu corpo me deixavam sem sanidade alguma.

Aquilo era intenso demais para eu tentar me controlar. Eu procurava desesperadamente por mais contato, eu queria ter certeza que os lábios que estou beijando, e as mãos que me apertão e correm por meu corpo, são deles.

Nos afastamos sem ar, fitando o rosto um do outro. Minha pele se arrepiou ao ver sua face, com lábios inchados e vermelhos, e olhos mergulhados em desejo, me fitando intensamente e de forma fraca.

Ele respirou fundo, segurando a lateral de meu rosto com carinho e aproximando o rosto sem pressa. Sua respiração em minha pele enviava ondas por meu corpo.

— Merda – Nos afastamos rapidamente, encarando um ao outro com os olhos arregalados. Pulei de seu colo, baixando meu vestido e me sentando no chão.

Trevor logo entrou na sala. Meu coração parecia que ia sair pela boca, junto da adrenalina que corria por minhas veias.

Nós nos beijamos novamente, na cama do Trevor.

Toquei meus lábios com timidez, ainda sentindo a pressão dos seus lábios contra os meus, de seu gosto doce, e de suas mãos quentes por meu corpo.

Eu não esperava que isso acontecesse novamente, muito menos aqui e agora. Mas aconteceu e eu não me arrependo nem um pouco.

Meus olhos correram para o menino que se enrolava ao lençol na cama. Nossos olhos se encontraram, desviamos com timidez.

— Por que vocês estão tão suados? – Trevor indagou com desconfiança. Fitei seus olhos, com o coração saindo pela boca. — E por que estão tão vermelhos? – Um sorriso malicioso se formou em seus lábios, me fazendo desviar o olhar com rapidez.

— E-e porque está muito calor – Din mentiu, tropeçando nas palavras descaradamente.

— E então você resolveu se embrulhar com o meu cobertor? – Ele riu, puxando o cobertor de Dilan, que o impediu.

— Eu quero ficar assim, Trevor – Falou e forma firme. Trevor analisou o rosto de Din, não parando de sorrir.

Ele olhou para ele e para mim.

— Tudo bem. – Ele lançou um olhar sugestivo para mim, sorrindo abertamente. — Eu já trouxe o que vamos precisar para usar no jogo. – Encarei as garrafas de vodka, logo olhando para Trevor.

— Eu não bebo – Revelei, engolindo em saco e falando de maneira mais baixa que o normal. Minha mente ainda estava no colo de Din, em seus lábios e em seu cheiro.  — A-acho que vou para casa – Encarei meus pés, sentindo olhar intenso de Dilan sobre mim, causando sensações incontroláveis. Eu queria beijá-lo de novo, sentir mais um pouco dele.

Sem controle, encontrei seus olhos castanhos, sustentando o peso de seu olhar. Ele piscou os lindos olhos lentamente, desviando pela segunda vez.

Realmente aconteceu. Sorri ao pensar em sua palavras " Não jogaria algo impróprio com você. Mentiroso.

A lembrança de suas mãos mornas por meu corpo e sua respiração acelerada em minha pele, me fizeram estremecer e corar violentamente.

— Mudei de ideia. Vamos fazer isso – Peguei a garrafa de vodka, levando até a boca e bebendo. O gosto ácido desceu por minha garganta rasgando, fiz careta.

Tem gosto de álcool.

— Ei! Não é assim que se joga – Trevor tomou a garrafa de minhas mãos, colocando ao seu lado.

Passei a mão pelo tecido fino do meu vestido, meu coração batia rapidamente.

— Você realmente vai fazer isso? – Din indagou. Olhei para ele, encarando seus lábios entreabertos.

— Por que não? – Rebati, não confiando nas minhas próprias palavras.

— Isso mesmo, Lan. A noite está para começar de verdade.

"eu fico muito estranho quando você faz isso"

Eu ameiii esse capítulo. Muitas coisas começarão a mudar por conta dele❤️

Eu realmente espero que vocês tenham gostado. Estou tão feliz ao ver o feedback dos livros, muito obrigado por tudo ♥️

As coisas estão começando a ir hehehehehehhehe

Achei o máximo isso acontecer na cama do Trevor makakakakakkakaka❤️❤️

Nos vemos quarta!❤️

Próximo capítulo quarta.

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