POV Murilo.
Merda, merda, merda, Lisandra, o que você fez?
Loucura, a palavra que descreve a a situaçao que nos encontramos.
Primeiro os jornalistas, paparazzis, sei lá, descobrem que eu e o pessoal estamos aqui, depois, minutos após eles nos encontrarem, a Lisandra me beija, não bastando isso, a Thaís viu, por sorte conseguimos ao menos nos trancar dentro do hotel:
-O que aconteceu lá? -Mena pergunta preocupado ao nos ver entrando correndo.
-Conseguimos sair, você não vê? -Pergunta Emílio fala bravo.
-Thaís, você está bem? -Mena a indaga a ver sua cara.
-Aha. -Diz seca me encarando. Seus olhos pegavam fogo, eu via o ódio nos mesmos.
-Thaís eu... -Tento me explicar e ao tentar por as mãos sobre a dela ela se afastou.
-Não ouse tocar em mim. -Thaís grita.
-A culpa foi minha Thaís, eu não... -Lisandra tenta falar e é interrompida por Thaís também.
-Chega. -Ela grita novamente. -Eu não deveria ter vindo aqui. -Ela encerra e sai com lágrimas no rosto, subindo as escadas do lugar, desesperada.
-Que droga você fez Lisandra? -Pergunto revoltado com a mesma.
-E-eu não quis prejudicá-lo, pensei que se fizesse aquilo eles nos deixariam em paz. -Ela responde.
-É, não deixaram, e você só me comprometeu, se não te conhecesse diria que você está igual a Debora.
Saio depressa, subo os degraus rapidamente, na esperança de conseguir falar com Thaís.
Vejo ela sentada mexendo no celular, em um tipo de saguão que tem no terceiro andar:
-Thaís. -Chamo pelo seu nome, ela desvia o olhar após me dar uma breve encarada, a cara era de decepção.
-Já disse tudo. -Responde seca.
-Você pode ter dito, mas eu não. -Me aproximo e ela se levanta olhando no fundo dos meus olhos.
-Mas eu não quero escutar. -Ela tenta passar por mim e ir embora, mas a seguro pelo braço a virando na minha direção.
-Thaís, deixa disso, combinamos que iríamos conversar, lembra?
-Ok. -Respira fundo. -Você tem cinco minutos.
-Olha, eu não beijei a Lisandra, ela me beijou, você viu que eu fiquei surpreso, eu não tenho nada com ela, você é a mulher que eu amo. -Passo minha mão por seu rosto, acariciando o mesmo.
-Sério?
-Aham, Thaís por que eu te trairia? Normalmente quando alguém faz isso é para buscar em alguém, algo que o companheiro não tem, e você é perfeita, nenhuma mulher te supera minha linda.
-E-eu não sei o que dizer.
-Não diga, escute, eu te amo, e não se pode comparar a Lisandra a você, é uma perda de tempo, você sempre vencerá, é mais bonita, mais carinhosa, mais inteligente, caridosa, fofa...
-Para. -Me repreende com uma risada, muito o que? Fofa.
-Eu disse.
-Tudo bem vai, você realmente não teve culpa. -Ela muda seu semblante triste com um largo sorriso e me da um selinho. -Mas... Não fique muito perto dela, sabê-se lá o que ela está pensando em fazer.
-A Senhorita Melchior está com ciúmes por acaso?
-Sim, não quero perdee esse belo príncipe. -Ela passa a mão pela minha barba e desce até minha nuca me puxando para um beijo calmo.