Flagrei-me no delírio
De sorrir para a vida.
- Que há na vida? -
Senão a obscuridade do amor.
No limiar das minhas lágrimas
- Turgidamente invernais -
Encontrei um ópio para drogar-me:
Teu sorriso.
E onde o encontrei,
Encontrei também angústia,
E outros sentimentos nobres.
- Voltei a chorar -.
Logo pude perceber,
Que o âmago de viver,
Se encontra no êxtase
Do meu desejo de morrer!