O que Aconteceu nos Bastidores

CFernandes_ tarafından

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♥ HISTÓRIA ATUALIZADA AS SEXTAS-FEIRA ♥ Caso você não estiver lendo essa história pelo Wattpad, seu disposit... Daha Fazla

{contagem}
EXTRA, EXTRA!
3 ... 2 ... 1!
Baqueta▸parte 2
Baqueta▸parte 3
Baqueta▸parte 4
Baqueta▸parte 5
Tambor ▸ parte 1
Tambor ▸ parte 2
Tambor ▸ Parte 3
Tambor ▸ Parte 4
Tambor ▸ Parte 5
Bumbo ▸ Parte 1
Bumbo ▸ Parte 2

Baqueta▸parte 1

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CFernandes_ tarafından

Ariba, abajo, al centro y adentro! — o nível alcoólico no meu sangue já estava me permitindo fazer esse tipo de coisa sem sentir a menor vergonha.

Vários copos tilintam e vão direto para as nossas bocas. Tomo de uma vez a minha dose e não resisto a vontade de sacudir a cabeça, fazendo a bebida nublar um pouco mais rápido os meus sentidos. Mesmo já sentindo a cabeça rodar, ainda consigo ver as feições das pessoas que me rodeiam. E abro um sorriso sincero.

Eu tenho os melhores amigos do mundo.

Só eles mesmo para estarem aqui, nem sei mais que horas são, nessa boate comigo. Temos compromissos amanhã e, com certeza, não deveríamos estar enchendo a cara e assinando um compromisso com a ressaca que viria implacável quando acordássemos.

Eles poderiam reclamar, com uma cara preocupada, mas não. Cada um aqui está rindo, virando as doses que chegam sem parar, sem demonstrar nenhuma negatividade. Estão aqui acompanhando meu estado de espírito.

Bart está do meu lado, e me sinto ridículo ao sentir orgulho dele. E esse orgulho se deve apenas pelo fato dele não alterar em nada o seu semblante ao engolir de uma vez o conteúdo da dose. Ele mal pareceu ter engolido o líquido e já está com os dedos na boca, assobiando alto, chamando a atenção de um dos garçons que caminhava freneticamente entre os espaços reservados. Nosso cantor já pede mais doses para a nossa mesa.

Tomo um susto ao escutar o barulho de um copo cair no chão. Isso foi Fred tentando colocar o copo em cima da mesa baixa, porém falhando miseravelmente. Seu sorriso é igual ao de uma criança que aprontou algo e sabe que não vai ser descoberta. Ele apenas dá de ombros e estica a mão para apanhar uma garrafa de cerveja, dá um longo gole e estende as pernas para baixo da mesa.

Não consigo mais prestar atenção no meu amigo quando o grito particularmente feminino de Catarina me chama atenção. Ela está tomando mais uma dose e assim como eu, sacode a cabeça com velocidade e solta mais um gritinho.

Seus olhos estão bem apertados e fechados e ela está tateando a mesa, procurando um pequeno prato com limões cortados que um garçom tinha trazido não muito tempo atrás. Ela está fazendo uma careta quase que engraçada e então eu me apiedo dela e busco entre copos cheios e vazios brigando com a luz parcial, onde diabos estão os limões.

Estou quase chamando um garçom para que ele traga mais limões, quando Chuck segura meu ombro e apenas com um aceno de cabeça me pede licença.

Só então percebo que meu melhor amigo está com a maldita fruta azeda na boca e está chamando a namorada com um dedo de uma maneira no mínimo indecente. Catarina abre um sorriso malicioso e praticamente pula em cima do meu amigo, e nem deve estar sentindo mais a queimação da dose, e sim outro tipo de fogo.

Pulo pro assento do lado quando os dois perdem o equilíbrio e quase caem em cima de mim. Tento não encarar os dois. Não preciso ver essa cena muito provavelmente erótica. Os dois ainda estão na "fase lua de mel" e não conseguem manter as mãos longe um do outro.

— Vão logo para um quarto, seus indecentes! — Bart reclama com a voz arrastada e joga um guardanapo no irmão, mas por conta da mira prejudicada, acaba errando feio e o guardanapo vem cair no meu colo.

Chuck nem sequer deixa de beijar intensamente a Catarina para retirar momentaneamente a mão de cima da namorada e apontar para o irmão, erguendo o dedo do meio.

— Por que vocês não vão dançar? Assim vocês se esfregam na intensidade que quiserem e não precisamos presenciar... — sugiro para os dois, dando dois tapinhas nas costas do meu amigo.

Ele se separa da Catarina, solta um longo suspiro, mas faz como sugeri, segurando a mão dela e os dois não demoram muito para sumir no meio da pista de dança. Apenas sorrio ao ver eles se afastando.

Um garçom então chega com uma bandeja recheada com novas doses e eu nem pergunto o que é, apenas vira a dose.

— Você não vai atrás de ninguém hoje? — Fred me pergunta entre soluços.

— A noite ainda é uma criança Dinho, quem sabe mais tarde... — respondo com um sorriso que se ele estivesse sóbrio, com certeza, não acreditaria.

Não sei se quero ir atrás de alguém. No momento eu só quero beber até esquecer. E é isso que eu faço por mais um bom tempo. Só que então minha bexiga reclama.

— Vocês dois, guardem minhas doses, preciso encontrar um banheiro — digo e fico de pé. Ainda falta muito para eu cambalear na caminhada. — Peçam mais doses e não guardem as minhas nas suas bocas! Estou de olho!

— Sim capitão Bebum! — Fred faz bate uma continência um pouco torta e acaba rindo.

Por estarmos numa mesa reservada, acabamos que estamos um pouco mais isolados na boate e assim tenho que andar um pouco mais para encontrar um banheiro. O que encontro não tem fila do lado de fora, o que é sempre um bom sinal.

Entro do lado masculino e é mais organizado do que imaginei. Com os mictórios ocupados, acabo por entrar na única cabine vaga. Ali no banheiro o barulho é um pouco mais ameno, e estou tranquilo resolvendo meus assuntos, quando escuto uma pancada na cabine do lado.

Estou quase perguntando se a pessoa ali do lado precisa de ajuda, quando então escuto um gemido não tão abafado. Ah, não devem estar precisando de ajuda. Entendi o que eles estão fazendo.

Sem querer escutar, tirando a privacidade deles, apenas termino, dou descarga e saio da cabine como se nada estivesse acontecendo. Se bem que privacidade não é bem a prioridade dessas pessoas já que escolheram o banheiro da boate para fazer seu sexo, mas quis escutar.

A quem estou enganando?

Só saí, pois, estava começando a ficar com tesão e como não estou com planos de levar ninguém para a cama hoje, melhor focar apenas na bebida.

E ainda bem que assim que a porta do banheiro se fechou atrás de mim não foi difícil me ver novamente envolvido pelas luzes, clima e luzes da boate.

Recebemos o convite da dona do lugar e pelo estado que se encontra o meu coração achei a oportunidade perfeita para aproveitar que a nossa banda está em alta. Publicidade para a dona, uma ressaca para mim, todo mundo sairá ganhando.

— Olá Taz... — nem tinha percebido que alguém tinha se aproximado de mim. Uma voz feminina e quente. — Que surpresa deliciosa.

Seu hálito faz cócegas em meu pescoço quando ela praticamente ronrona em meu ouvido. Sua voz consegue ser baixa e sedutora, o que não é uma tarefa fácil num ambiente barulhento como esse, então o mínimo que posso fazer é virar para encarar a dona da voz.

E sou recompensado com uma visão e tanto. A mulher é alta e está com um vestido escuro que abraça bem as curvas sinuosas. Grandes olhos escuros e bonitos piscam delicadamente. Os cabelos ruivos caem em cachos grossos e definidos sobre o decote farto.

Cassete, aposto que ela é macia.

Hm, eu realmente não estava procurando uma companhia, mas se essa mulher lindíssima me encontrou, seria quase uma desfeita deixar essa oportunidade passar.

— Deliciosa de fato — abro um sorriso que sei exatamente qual é o efeito no sexo oposto. Corro meus olhos lentamente por ela e o modo como a sua respiração e o corpo se estica mostra que ela gostou.

A mulher abre um sorriso tentador, porém por mais que eu tenha quase certeza quais são as suas intenções, ainda tenho que ficar atento aos sinais que ela manda.

— Olá você.

— Me chamo Paula — penso que ela vai esticar a mão ou algo parecido, mas ela já vai logo me abraçando, colando com firmeza seu corpo no meu, enquanto acaricia minhas costas de cima a baixo.

— Prazer em te conhecer Paula — retribuo o abraço, porém minhas mãos ficam firmes na base de sua coluna.

Nunca tomo intimidades com quem não conheço, e por mais que ela seja gostosa pra caramba, esteja praticamente colada em mim, e eu esteja um pouco alto de álcool, certas coisas têm lugar e hora.

— Quero que esse prazer seja todo nosso — ela afirma, abrindo um sorriso tranquilo.

Suas mãos param de acariciar minhas costas e vem para frente, para o meu peito. Ela parece analisar alguma coisa escondida pelo tecido da camisa e, por fim, suas mãos sobem, segurando meu rosto.

Ao se inclinar um pouco mais em minha direção, nossas bocas se aproximam. Seu perfume era um pouco doce demais, mas não era ruim. Seus lábios entreabrem levemente e quando sinto sua respiração em mim, consigo sentir um cheiro suave de menta.

Por um momento pensei que Paula fosse me beijar, mas a danada tinha outros planos. Segurando a lateral do meu rosto com seus dedos finos, ela gira lentamente, facilitando o seu acesso à minha bochecha e deixando um beijo lá.

Ela então vai beijar o outro lado, porém sei bem o que ela está pensando ao roçar seus lábios pintados de vermelho ao girar meu rosto para o outro lado. Pensei que fosse ser na bochecha novamente, mas agora ela acerta o canto da minha boca.

— Você que começou linda. Agora realmente o prazer será nosso... — digo sussurrando em sua boca.

Nem sei se ela escutou o que disse, mas deve ter, já que ela praticamente me engole depois disso.

Nós dois sabemos o que estamos fazendo e o beijo é uma delícia. Sentir ela correspondendo com avidez os meus toques e também está explorando sem medo o meu corpo. Suas mãos passam pelos meus cabelos, apertando os músculos do braço ou arranhando por cima da camisa minhas costas.

Ela não consegue arrepiar minha pele, mas não esperava que conseguisse.

Em meio as mãos, línguas, luzes piscando e música alta, Paula vai serpenteando em torno de mim, dançando sensualmente, esfregando sua pele macia sobre mim. Vou me mexendo, aproveitando o momento e quase quero fechar os olhos. E então percebo que tem uma parede atrás de mim. Ela tinha me levado até ali. E quando seus braços estão ao redor da minha cintura, ela para de dançar.

Pisco um pouco atordoado, mas logo estou sorrindo.

Paula sabe exatamente o que quer, e não tem medo de ir atrás.

E eu acho isso perfeitamente excitante numa mulher.

— O que vai fazer comigo querida? — digo baixo em seu ouvido e ela me responde com um sorriso sacana.

Suas mãos voam para agarrar minha nuca e ela volta a me beijar. Não parece ter pressa em descobrir as reentrâncias do meu pescoço e deixa uma trilha de beijos e mordidas entre minha boca e peito.

Não tenho tanta certeza se o canto mal iluminado que estávamos nos agarrando forneceria a privacidade requerida para onde as mãos delas estavam ousando explorar.

Olho ao redor, e mesmo não estando sozinhos, parece que ninguém olha demais na nossa direção, as pessoas estão mais concentradas na própria noite. Ela passa as mãos por trás de mim, agarrando com firmeza minha bunda, nos colando um pouco mais.

Parece gostar, e sinto seu sorriso em meu pescoço. Seus dentes sobem um pequeno caminho e quando ela morde meu queixo, minha noite dá uma reviravolta.

Eu nem sei como, e não quero pensar no porquê ainda, um pensamento invade a minha mente, e de repente não quero mais estar com essa mulher incrivelmente linda e que parece querer estar aqui comigo. Tenho medo de fechar os olhos e não conseguir ver outra coisa além desse pensamento loiro de grandes olhos inocentes.

É com tristeza que percebo que todo aquele fogo que Paula estava cultivando e acendendo dentro de mim, é levado embora como uma tempestade. Seus toques quentes e macios se tornam frios. O beijo que até poucos segundos atrás estava uma delícia, agora só deixa um gosto esquisito na ponta da língua.

Claro que o problema não é Paula. Ela está envolvida com o momento, e se estivéssemos tendo essa "conversa" a alguns meses atrás, com certeza o final seria bem diferente. Um que envolvia gemidos, lençóis enroscados e muito suor.

Só que agora, essa conversa está bem clara para mim.

— Sabe querida... — digo apertando um pouco a sua cintura para longe de mim. — Por mais que eu queira muito dar continuidade a esse enlace aqui... — e de fato não estou mentindo, realmente gostaria de convencer meu coração a continuar. — Vamos ter que deixar para um outro dia, não vai dar certo hoje.

Se ao menos o meu corpo e meu coração estivessem em sincronia.

Minha mente estava convicta que a minha noite só teria solução no fundo de muitas garrafas. E como não podia escutar meu coração agora, e não conseguia escutar meu corpo, a mente ganha e ela vai ter o que quer.

Paula parece chateada com as palavras e a recusa. Faz até um biquinho que alguma parte de mim acha irresistível e toma sua boca para mais um beijo. Ela amolece mais uma vez sob meu toque, porém não me deixo prolongar demais.

— Não tem como fazer você mudar de ideia? — ela pergunta passando o polegar sobre meu lábio inferior.

— Infelizmente não.

— Mas caso você queira levar a noite de hoje para um outro momento... Aqui meu número — ela coloca o que parece ser um guardanapo dobrado no meu bolso e morde o lábio que estava acariciando antes.

Sem que eu precise me despedir, ela começa a se afastar, rebolando num ritmo hipnotizante com aquele vestido colado.

Respiro fundo e ajeito como consigo minha calça. Balanço a cabeça e sei que vou ter de começar tudo novamente. Essa pegação fez com que grande parte do álcool fosse embora. Volto para a mesa, onde o casal ainda não tinha voltado.

Bart e Fred estavam entretidos em suas conversas e bebidas, mas Bart, perceptivo como sempre, viu quando me aproximei, e depois de uma avaliação dos pés à cabeça, ele sorri.

— Pensei que você tinha ido soltar um barro pela demora. Mas basta ver o seu estado para perceber que você demorou por um motivo bem mais interessante...

— Pra quem não ia atrás de ninguém... — Fred questiona com um sorriso malicioso, mas ergue uma das sobrancelhas ao me ver esticar o braço quando pego duas doses e as tomo seguidas.

— E eu não fui. Me acharam — dou de ombros e não entro nos detalhes.

Tomo mais duas doses e minha voz falha quando chamo o garçom para que traga uma quantidade quase imoral de álcool. Quero colocar a culpa na bebida, mas não posso, não completamente.

— Você tá legal Taz? — Fred pergunta, mas sabe que não vou falar nada.

— Estou tranquilo.

— Você é um péssimo mentiroso — ele aponta a garrafa de cerveja na minha direção.

— Nossa, agradeço por você apontar o óbvio Dinho — falo assim que termino mais duas doses que vieram num copo mais alto e mais colorido.

— Ela realmente mexeu contigo né grandão? — Bart diz, se ajustando no sofá, sentando ao meu lado e passando uma mão pelo meu ombro, me dando um sorriso torto e nos sacudindo.

— Vocês dois! Podem parar de apontar o óbvio?

— Não está mais aqui quem falou... — Fred diz, levantando as mãos em sinal de redenção.

— Eu tô muito ferrado — digo num suspiro e contrariando o meu pedido, continuo no assunto, me jogando de costas no sofá largo.

— Sim meu caro amigo, está. Mas ao mesmo tempo nem tanto, já que algumas pessoas poderiam te considerar sortudo, já que passam a vida inteira procurando por, pelo menos, um relance desse sentimento.

— Esqueci como você fica insuportavelmente sentimental quando está bêbado! — solto uma risada mesmo sem sentir a menor graça. Bart perde o sentimentalismo e me mostra o dedo do meio antes de pegar mais uma dose para beber.

— Quer saber? — Bart levanta de uma vez, e agora rio de verdade ao ver como ele tem que segurar na cadeira para não cair sentado novamente. — Um brinde aos nossos fígados! Que eles possam aguentar as merdas que os nossos corações fazem!

Buscamos os copos e depois de brindarmos, bebemos. 

AAAAAAAAA, mas como eu estava com saudades de postar sobre essa banda incrível ♥

Vocês também estavam com saudades?!?

Taz sofrendo por ela, mas ainda não sabemos o motivo, alguém quer arriscar alguma coisa? Vamos que vamos com as postagens, e não se esqueçam de deixar o voto e comentário!

Beijos e até o próximo capítulo!

Okumaya devam et

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