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Jv - Você é uma sereia? - Ele fala e eu me assusto com a sua pergunta repentina, foi com se ele estivesse lendo os meus pensamentos.
- Quê?! Não! Mas é claro que não!
Jv - Então por que você ficou tão assustada com a minha pergunta? - Sorri de lado.
- Porquê... Porquê isso é um absurdo!
Jv - Por que você prefere mentir do quê falar logo a verdade?
- Eu não estou mentindo.
Jv - Você está sim.
"Infeliz..."
- Seres mitológicos não existem, você está louco? Bebeu quantos copos?
Jv - Eu estou bem lúcido caso você queira saber, e não, eu não bebi nada.
- Mas não é o que parece, você está dizendo que os meus olhos mudam de cor, que eu sou uma sereia... Você tem certeza que você está bem?
Jv - Faz o seguinte... Me prove. Prove que você não é um ser mitológico.
- Tudo bem, o que você quer que eu faça? Entre no mini-lago que tem aqui? - Sorrio debochada.
Jv - Seria uma boa ideia.
- Você está louco!
Jv - Você vai ou não vai?
"Isso vai ser fácil, não tem nada com que eu precise me preocupar."
Jv - E por favor, não tente me enganar, eu irei saber.
"Sem poderes? Ha ha ha. Até parece que eu não vou usar os meus poderes."
- Tudo bem, mas você está cometendo um grande erro! - Nós vamos até o mini-lago e, ainda de vestido, eu entro no mesmo.
Bolhas começam a se formar a minha volta e a única coisa que eu conseguia pensar naquele momento era: "Por que os meus poderes não estão funcionando?" Em cerca de segundos escamas começam a se formar na minha barriga e nas minhas pernas, logo dando para ver a minha linda cauda azul royal que eu tanto amo, porém que eu estou odiando por ela aparecer nesse exato momento.
- Mas... Como...
Jv - Então você não é um ser mitológico?
"Zeus, por favor me ajude."
Jv - Sabe o laboratório? É exatamente para lá que você vai.
- Eu não vou para laboratório nenhum!
Jv - Você vai nem que seja a força.
- Eu não vou para nenhum laboratório, você vai ter que me levar a força, mas eu lhe garanto, você não vai conseguir. - Ele fica de costas para mim e alguns minutos depois um garoto loiro aparece.
Xxx - O que está acontecen... - Ele para de falar ao perceber a minha presença no local. - Ela é... Uma sereia? - Finge surpresa.
"Eu conheço esse ser em qualquer lugar. Rafael Lange, um tritão e guardião dos mares. Que mundo pequeno não é mesmo?"
- Vão mesmo querer me levar para o laboratório? - Eu coloco a minha mão na terra causando um pequeno terremoto, porém não o suficiente para derrubar alguém.
Jv - Chame os outros, ela vai por bem ou ela vai por mal.
"Santa Iemanjá, aonde é que eu fui me meter?"
Cellbit - Sim senhor.
- Vai com Zeus, não vai adiantar nada mesmo. - Eu falo e o Rafael sai do local.
Jv - Veremos. - Me encara com um olhar sombrio.
"Credo, parece até que é o filho de Hades. - Rio com os meus pensamentos. - Pena que ele é apenas um mortal qualquer."
Alguns minutos depois o Rafael volta com cinco homens atrás dele.
Jv - Levem-a. - Eles vêm até mim e eu não consigo usar os meus poderes, é como se eles tivessem sido bloqueados.
"Como o Rafael pôde fazer isso? Por que ele bloqueou os meus poderes? Ele não entende que a nossa espécie corre sérios riscos?"
"~ Isso se chama vingança Mara. - Respondeu ele (Cellbit)"
"- Seu filho da--"
"~ Nem ouse completar essa frase."
- Seus idiotas! - Os meus olhos mudam de cor para um negro profundo.
Jv - Eu disse que você não iria escapar. - Eu sou tirada do mini-lago por dois homens que agora me seguram pelos meus braços, eu sinto uma tontura e então eu apago.
(Quebra de tempo)
Eu acordo e observo o local ao meu redor, eu estou em um aquário gigante, parecido com o recife mas a diferença é que tudo aqui é falso.
Jv - Parece que alguém acordou. - Ele fala e eu vou até o vidro logo em seguida eu coloco as minhas mãos no mesmo.
- Parece que tem um idiota na minha frente, não é mesmo? - Sorrio debochada. - Por que você não abre o jogo e me responde, quanto você quer para me tirar daqui?
Jv - Primeiro: Dinheiro não é, e nunca foi um problema para mim. Segundo: Não tente quebrar o vidro, você não vai conseguir. Terceiro: Eu estou de olho em você, então não tente nenhuma gracinha.
- Nossa! Estou morrendo de medo! - Falo sarcástica.
Jv - Quarto: Não teste a minha paciência. - Ele pisca para mim e sai da sala.
- Pode ter certeza que eu vou testar sim. - Rio. - Você me colocou aqui, agora você terá que me aturar.