Be Selfish || Byun Baekhyun

By fooryve

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Byun BaekHyun apenas queria ensinar Kim MiYoung a ser mais egoísta e se importar mais com si mesma. * não rev... More

Prólogo
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12 - fim.
Spin-off

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By fooryve

Eu solto uma risada, negando com a cabeça.

ㅡ Tem que esperar alguns minutos, Baek.

Manhosamente, eu o puxo até o sofá, o fazendo se sentar ali enquanto me sento em suas coxas, deitando a cabeça em seu ombro. Ficamos alguns segundos em silêncio, e eu poderia jurar que conseguia ouvir os nossos corações batendo que nem loucos. Ele então quebra o silêncio depois de um longo suspiro.

ㅡ Você acha que vai dar positivo?

ㅡ Positivo eu estou grávida ou positivo não estou grávida?

ㅡ Qual é, não faz gracinha. ㅡ Eu rio baixinho, o abraçando. ㅡ Estou falando sério. Eu estou nervoso.

ㅡ Eu também... sinceramente, eu acho que...

Minha fala é cortada por um alto ronco do meu estômago, e eu me ponho a rir junto ao mais velho.

ㅡ Eu acho que estou com fome. Vou fazer alguma coisa.

Eu me levanto, e ele me acompanha, andando desajeitado abraçado às minhas costas. Eu começo a fazer um sanduíche, com Baek apenas me observando. Eu dei uma grande mordida no pão com tantas coisas dentro enquanto encarava ele, mentalmente perguntando o que havia acontecido. Ele apenas ri e nega com a cabeça. Depois de comer o sanduíche e beber um copo de leite morno, eu me deito no sofá. Baek vem em seguida e coloca minha cabeça em seu colo enquanto se senta. Nós trocamos sorrisos, alguns selinhos e breves declarações, com ele me fazendo um cafuné gostoso. Antes que eu percebesse, já havia dormido. 

Acordei e estava tudo escuro, as cortinas estavam fechadas. Me levanto até a janela mais próxima para me dar conta que estava escuro, mas não tanto, parecia que o sol estava prestes a nascer. Acho Mas as dormi demais. Só então percebi que não estava no sofá, e sim no quarto de  Baek. Mas ele nao estava lá, e acho que sequer esteve, o seu lado da cama estava intacto. Fui para fora do quarto, escutando um barulho de coisa caindo na sala, então fui ver.

Lá estava ele, desleixado no sofá, dormindo. Usava um terno, o que eu achei  bem etranho, mas a gravata estava frouxa. Perto de uma de suas mãos tinha uma sacola. A abri curiosa, vendo um sapatinho de crochê, branco, bem pequenininho. Senti meus olhos se encherem de água ao lembrar do teste. Procurei no banheiro, mas não estava lá. Quando voltei a sala, Baek estava em uma posição diferente, e algo estava quase pulando de um dos bolsos do terno.

Ainda mais curiosa, peguei o objeto e era o teste de mais cedo, positivo. Senti as lágrimas começarem a cair, e então abaixo a cabeça, vendo uma outra sacola, agora de papel, quase se camuflar ao tapete do lugar. Me abaixei e peguei, vendo uma caixinha de veludo dentro. Precisei me sentar, mas enquanto tentava ir até o outro sofá, tropecei na mesa de centro, e então reparei alguns papéis ali. Os peguei e comecei a ler, pareciam várias ideias para um pedido, um pedido de casamento.

Não me aguentei e comecei a chorar, soluçando um tanto alto. Mas não conseguia evitar, eu estava tão feliz! Acabei acordando Baek sem querer. Quando o vi esfregando os olhos, me apressei em correr até si e pular em seu colo, o abraçando apertado.

ㅡ Oh, você acordou...

Ele estava surpreso, mas imediatamente correspondeu meu abraço. Eu sorri, sentindo minhas lágrimas caírem no terno dele, Então me controlei, mas continuei o abraçando, mais apertado ainda.

ㅡ Me desculpe, meu amor, Eu queria fazer uma surpresa.

ㅡ Foi uma surpresa, é claro. Estou mesmo grávida?

Digo, um tanto incrédula. Sentia um leve pavor me consumir, mas eu sabia que poderia contar com Baek pra tudo que eu precisasse. Eu não poderia estar mais feliz.

Depois de uma consulta ao médico, descobri que já estava com quase três meses, e pouco tempo depois a minha barriga começou a crescer. Estávamos todos felizes com o passar dos meses, e logo quem estava com  uma enorme barriga era eu.

No carro, eu me queixava a Baek sobre o calor, sobre o tamanho dos meus seios, sobre a dor nas pernas, sobre a sensação estranha que era sentir um.bebe se mexer dentro de mim. Ele apenas ria. E apesar de as vezes eu ficar com raiva, porque era realmente muito difícil e ele só ficava lá, rindo da minha cara, eu sabia que ele não podia fazer muita coisa, e mesmo assim, seu sorriso e o sentimento de que a coisa dentro de mim poderia ser tão lindo quanto ele, tanto por fora quanto por dentro, me deixava feliz e fazia esquecer um pouco a dor.

Estávamos a caminho da casa nova dos meus pais, um pouco mais espaçosa, dois andares, alguns mimos que eles mesmo se permitiram ganhar. Era uma reunião de família. Era janeiro, aniversário da mamãe e também aniversário de casamento. Ao julgar pela minha barriga enorme e o tempo que eu já estava aguentando aqueles quilos a mais comigo, em algumas semanas ou até dias, eu iria dar a luz. Baek queria que fosse surpresa ao menos pra ele, então na ultrassom ele  foi comigo, mas eu entrei sozinha. Ele estava roendo as unhas cada vez mais a cada dia, era hilário.

Na nova casa, almoçamos, brincamos. Apesar de eu não falar muito com MiYeon, ela parecia realmente mudada. Depois de tantos meses, eu estava voltando a confiar nela. Quando os homens da casa lavavam a louça, e a mamãe cuidava do pequeno JongYeon.

Eu e minha irmã fomos ao segundo andar, na grande varanda que havia, na parte de trás, com visão exclusiva de uma avenida bem movimentava.

ㅡ Sobre o que quer conversar?

Eu saí primeiro, olhando em volta e observando a área, me escorando na grade que ia até meu umbigo, mais ou menos. Ouvi um "click" e olhei para trás, ela havia trancado a porta.

Engoli em seco, ficando tensa. O que ela estava querendo afinal?

ㅡ Sabe, eu sempre odiei você. Sinceramente, sempre quis ser filha única, ou ao menos a única menina. Mas não, você tinha que nascer e estragar tudo, não é?

ㅡ O que? Espera... tá dizendo que não perdeu a memória?

Ela soltou uma risada de escárnio que arrepiou todos os pelos do meu corpo.

ㅡ Você é uma tremenda imbecil. Tão burra e ingênua. Você me tirou muito mais do que pensa, sempre foi a filha inteligente que dava orgulho ao papai. Ele sempre preferiu você.

ㅡ E a mamãe a você.

ㅡ Mas eu queria ser a preferida dos dois. Queria que só tivessem olhos pra mim, queria ser melhor que você em tudo. Mas mesmo assim, não consegui. Então me ocupei em tirar tudo que você conquistava.

Ela sorriu novamente, dando um passo em minha direção.

ㅡ E eu sabia que JongSuk sempre foi especial pra você desde o início. Mas advinha, o cara que jurava  te amar por seis ou sete anos, dormia comigo sempre que podia.

Eu suspiro. Estava magoada por ter acreditado nele por tanto tempo, mas aquilo já era passado. Mas me desesperei quando vi ela jogar a chave para bem longe. Discretamente, peguei meu celular e tentei ligar para alguém, mas não tinha sinal. Apesar disso, comecei a gravar tudo que ela estava falando.

Ela segurou minha não esquerda, olhando a aliança de casamento, e então a pegou.

ㅡ Apesar disso, o único que eu sempre amei foi o Baekhyun. E você conseguiu tirar isso de mim, sua vadia.

Senti a forte ardência em meu rosto, me fazendo querer chorar.

ㅡ E quer saber? JongYeon, aquele garoto infeliz não é filho do JongSuk, nem do Baek!

Ela esbravejou, empurrando meus ombros.

ㅡ É daquele seu amigo, se lembra? MyungDae ou sei lá qual a porra do nome daquele garoto. Você sabia que  ele se aproximou de vice por minha causa? Mas vendo que não tinha chances, desistiu. Até queria ter algo com você, mas eu fui lá ㅡ Envolveu uma de suas mãos em meu pescoço, mas sem apertar. ㅡ e peguei ele de volta. Porque você não pode simplesmente roubar os meus bichinhos de estimação, sabia? Agora  vice está aí, grávida do homem que eu amo. Eu deveria ser a mãe desse filho. Eu não suporto olhar para aquele garoto ridículo e lembrar que  não é filho do homem que eu amo, muito menos do meu marido, que eu só sinto nojo.

Ela começa a apertar a não em meu pescoço e eu acabo deixando o celular cair, ela nota, e rapidamente da um pisão nele com seu salto. A tela racha, e apesar de estar apagada, sei que não quebrou de fato e continua gravando.

ㅡ Você vai pagar por tirar tudo que eu amo de mim, e vai ser com a sua vida.

Ela aperta mais, enquanto me empurra para trás, e um desespero duplo me invade ao perceber que eu poderia facilmente cair lá em baixo. Começo a chorar, e ela apenas ri. A adrenalina me faz empurrar espaço força, e apesar da apenas trêmulas, eu corro até a porta e a balanço, na tentativa de abrir, enquanto grito por ajuda.

De repente, ela me segura por trás, com uma pequena e afiada faça na  direção do meu pescoço. Ao mesmo tempo, vejo pelos vidros da porta, Baek subir as escadas correndo. Quando ele vê a cena, está prestes a correr em minha direção, mas MiYeon grita alto e esganiçada, dando um corte raso em meu pescoço. Eu começo a chorar mais, em silêncio e com os olhos fechados, enquanto ouço ela ameaçar enfiar a faca de uma vez caso Baek se aproxime.

Minha vida passa pela minha cabeça, e a vida do meu bebê. O bebê que necessitava de mim. Eu quero viver, viver por ele! E pelo Baek. Eu não quero morrer e não vou desistir, não agora. Em um movimento não calculado, Eu seguro a mão em que ela está segurando a faca, e a puxo, tomando em mãos.

Furiosa, ela parte para cima de mim enquanto eu tento me defender sem acabar acertando ela com a faca. Seus socos fazem algum estrago em meu rosto. Mas do nada ela para, e grita ainda mais alto. Eu estou chorando, agachada no chão enquanto sinto um líquido quente correr por entre minhas pernas. Seria possível a bolsa ter estourado logo agora!?

Depois de gritar, ela ainda consegue correr em minha direção, pegar a faça e enfiar em minha perna. Ela sorri, enquanto meus olhos estão arregalados. Ela começa a se afastar quando Baek vem correndo em minha direção, parando na porta enquanto tenta arrombá-la. Ouve-se um som de sirene. Ela olha para baixo, vendo alguns polícias no quintal enquanto outros três arrombam a porta.

Eles vão na direção dela, eu suplico para que nao atirem, mas ela levanta  as mãos, andando de costas até a grade, olhando para mim, ela diz com desprezo:

ㅡ Eu sempre vou odiar você. Até mesmo no inferno.

E se joga, logo após ouvir o baque, se ouve freios e outro baque. Me levanto desesperada, ignorando toda a dor que sentia e olhando para lá, vejo ela deitada no chão, com um carro sobre suas pernas. Minha cabeça gira, e então só ouço gritos preocupados enquanto meu olhos pesam e enfim se fecham.

***

Meu Deus, eu juro que a intenção original era fazer o parto a MiYoung e pronto, finalzinho feliz, mas do nada começou a ir pra esse lado, desculpa KKKKKK

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