Vamp: O INÍCIO - Livro 1

KatlinRonckys

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Mortes horripilantes, assassinatos sem explicação e quase sempre era uma vítima masculina. Filipha é uma... Еще

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capitulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Créditos

Capítulo 19

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KatlinRonckys

- Sou uma vampira. - Disse ela direta antes que não tivesse coragem de dizer.

- Não, isso não existe. E você não tem presa - Disse ele rindo, olhando para boca dela que conhecia tão bem.

- Existe sim e eu sou uma vampira. Tenho presas também, mas só aparece quando mordo de verdade. - Falou ela, esperando que ele caísse a ficha.

- E você é rápida por isso? - Perguntou ele ainda cético.

- Sim, sou uma suprema. Significa que sou uma vampira melhor que os outros tipos de vampiros. - Falou se orgulhando da verdade.

- Então é verdade? Morde-me. - Disse ele, mostrando o pescoço.

- Você é louco. - Ela riu dele.

- Por você. Eu não vou acreditar nisso, por mais que eu goste de você. - Ele foi sincero.

- Não posso. - Ela disse, tentando fazer ele mudar de ideia.

- Vou morrer? - Perguntou ele com receio.

- Não, sei me controlar. - Disse ela revirando os olhos para a pergunta idiota dele.

- Então me morde. - Pediu ele.

    

     Ela achou loucura, mas mesmo assim o fez. Morde-lo era apetitoso. Seu sangue estava quente pela adrenalina do momento e da noite de sexo. Tinha um gosto adocicado e muito delicioso.

       Começou a suga-lo, ouvindo ele gemer em seu ouvido. A mordida era algo prazeroso tanto para vitima quanto para quem morde. Porém, a dor vem quando o sangue faz falta no organismo, fazendo a vítima se debater. No caso dela, parou logo. Ele arfou, contendo o prazer diferente que sentiu, enquanto fitava ela ali, deitada do seu lado, totalmente nua com a boca toda machada de vermelho. Era seu sangue, ela tinha presas, era tudo verdade.

- Agora acredita? - Perguntou ela, lambendo os próprios lábios.

- Sim, acredito. - Respondeu ele atônito com a verdade.

- Você foi malvado, mas até que eu gostei. - Brincou ela.

- Desculpa, eu também gostei. - Riu ele, fazendo ela dar um tapa de leve em seu peito nu, fazendo ambos rirem daquele momento.

- Quer beber? - Perguntou Stevan apontando para a champanhe.

- Claro. - Aceitou ela, sem marca de sangue nem presas.

- Oh, que gosto horrível. - Ele fez uma careta depois de beija-la e sentir o gosto do próprio sangue.

- Humanos não tem o nosso paladar com sangue. Mas saiba que seu gosto é tão gostoso quanto você. - Provocou ela, beijando-o.

- Bom saber. Disse ele convencido, deixando-a na cama.


       Abriu o champanhe com a faca que estava junto no carinho do jantar. Serviu para eles na taça e foi até ela entregar sua taça. Ela agradeceu e apreciou o gosto. Era bom, mas não era o melhor do mundo. Ele bebeu do dele, enquanto levava o carinho para perto dela na ponta da cama. Sentou-se na beira da cama, com ela sentada escorada na cabeceira da cama. Tinha frutas várias, um frango assado, arroz, massa com molho à bolonhesa, sobremesas eram tortinhas de amora e claro, mais duas garrafas de champanhe e baldes de gelo.

- Desse jeito fico mal acostumada. - Falou ela, admirando ele e seu apetite grande após o sexo.

- Tudo bem, eu deixo você ficar mimada. Tudo para minha garota.


      Falou ele, beijando-a, pegando-a na cintura, puxando para junto dele. A Vamp levantou e se sentou de frente, no colo dele, seu membro está ficando firme, era grandinho até sem estar ereto por completo. Mas ela não pretendia sentar nele, não agora. Ela o abraçou e ele a abraçou mais forte ainda. Filipha estava confusa, em sua mente muitos pensamentos contraditórios, contudo ela tentava deixar de lado e só curtir a companhia dele.

- Sei que é cedo, mas quer ficar comigo? - Pediu Stevan a abraçando pela cintura.

- Já estamos ficando bobinho. - Brincou ela, beijando-lhe.

- Não, ficar mesmo. Não só hoje, para sempre. - Enfatizou ele, sorrindo com esperanças que ela aceitasse sua ideia maluca.

- Está me pedindo em casamento? - Perguntou ela chocada.

- Se disser que sim, então eu digo que sim. - Falou ele se enrolando.

- Você está alucinando. - Disse ela, tentando sair do colo dele.

- Por quê? - Perguntou o humano, segurando-a no seu colo. Ela resistiu.

- Porque, bem. Nós não nos conhecemos, só fizemos sexo.

- Foi mais do que isso. - Respondeu ele, beijando-a com possessividade.

- Ok, foi mais. Mas eu nem te conheço. - Respondeu ela recuperando folego.

- Então vai conhecer. Temos a eternidade juntos se você me transformar.

- Opa, eu não vou te transformar. - Disse ela voltando a cogitar sair dali.

- E se fizermos um acordo? - Pediu ele, segurando-a forte.

- Não. - Respondeu ela grosseira.

- Só ouça. - Ele pediu a fitando com seus lindos olhos verdes.

- Estou ouvindo. - Falou ela ficando quieta no colo dele.

- Eu gosto de você, de verdade. Mas você está certa. Mal nós conhecemos. Mas se em um mês eu conseguir fazer você mudar de ideia, você vai comigo para Las Vegas, nos casamos lá e na lua de mel você me transforma. - Disse ele, esperando que ela concordasse.

- Não caio nessa.

- Eu quero você. Não estou nem aí para o resto do mundo. Deixa eu provar que te mereço, que poço te fazer feliz. Passarei a eternidade ao seu lado. Amo você, minha garota. - Falou ele com toda sinceridade que tinha dentro de si mesmo.

- Isso é lindo, mas você tem uma vida... Eu não posso fazer isso com você.

- Uma vida? Não chamo a vida que levo de vida, no máximo sobreviver. - Disse ele desanimado.

- Desculpe. - Falou ela, saindo do colo dele por vez. Deitou na cama, e ele deitou do seu lado, chamando-a para seu abraço.

- Já que não me conhece, vou te contar minha história.

- Não é necessário...

- Xiu, só escuta. Não precisa me dizer a sua. Só quando você se sentir preparada ou achar que preciso saber. - Falou ele impedindo ela de falar mais.

- Tudo bem. - Concordou, aninhando-se junto a ele na cama.

- Tenho vinte e nove anos, sim, com essa cara linda e jovial. - Começo ele brincando, enquanto ela revirava os olhos. Ele continuou:

- Há oito anos meu pai morreu. Não tínhamos exatamente um relacionamento maravilhoso, ele era um bosta. Minha mãe o matou. Ela era muito devota, religiosa e crista. Não trabalhava e passou toda vida desde que casou em casa, cozinhando e cuidando de mim. Meu pai era um merda, vivia reclamando da comida que ela fazia com tanto amor para ele. Sempre criticava tudo. A comida, a casa, ela, as suas roupas certinhas e discretas. Até dizia que ela me mimava. Ela sofria, mas não desistia da porra do casamento. - Bufou ele, lembrando da mãe.


A Vamp o abraçou, esperando que seu coração se acalmasse para ele continuar, mas ele foi em frente mesmo assim.

- Certo dia, ela seguiu ele de carro. Ele tinha ido para casa de uma amante que ele tinha. Minha mãe entrou pela lavanderia. Pegou ele no ato, na sala. Ela chorou e gritou, gritou. Ele bateu nela, a chamando de louca. Então ela pegou uma arma de caça na parede, que era do marido da amante do meu pai. Ela disparou contra ele e acertou na cabeça, matando ele na hora. Minha mãe ficou traumatizada. Acabou parando num sanatório e eu assumi a empresa do meu pai. No caso, o laboratório e o hospital. Mas ela ficou depressiva, catatônica. Por três anos eu ia visita-la sempre, mas ela não melhorava e eu nunca mais tive coragem de ir vê-la.


Ao finalizar, ele deixou uma lágrima cair ao lembrar-se do quanto fora fraco. Filipha não evitou e chorou, estava emocionada com a história dele. Ela nunca pensaria nisso, claro que podia ser mentira, mas ele estava mal e não faria sentido inventar aquilo tudo só para impressiona-la. Ele era humano, tinha fraquezas. Ela não. Ele a beijou e continuaram conversando.

- Eu aceito sua proposta. - Concordou ela por fim, fazendo-o ficar feliz.


     Animaram-se. Fizeram sexo outra vez, mas dessa vez com carinho, sentimentalismo e nada de brinquedinhos exóticos. Era só ele e ela. Seus corpos entrelaçados e em sintonia. Ela não podia mentir a si mesma, estava apaixonada mesmo por ele.

      Mas o problema era que ele se tornaria sua fraqueza, mas ela tinha muitos segredos por trás da sua sobrenaturalidade. Segredos que ela mesma tentava esquecer. Mas agora, só queria estar com ele e ser amada. No fundo, ela precisava mais dele do que o oposto. 

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