Back For You

By thenglishrose

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A vida é cheia de tombos, aprendizados, vitórias, corações partidos e erros, mas talvez o erro seja o certo... More

Remembered
Going
Travel
London and Coffee
It's all right
Feel
Drink, pizza, stars and pub
Another City
New life, New York
You did it again
Beginning
Difference
Forever and the moment
Gift
Photograph
Wembley
Night Street
Are you going to be here tomorrow?
I fell in love next to you
Friends and the new man
Unearth
Yes, i love her
How would you feel If I told you I loved you
Stunning view
You came back to me part 1
You came back to me part 2
When I'm away
You breath and i see the stars
My snowflake
AVISO IMPORTANTE!
Stay by my side
Maybe I'll get drunk, again
So tell me when it kicks in
And there's no chance that we'll work it out
Just wish you'd never gone for the man
I knew he had his eyes on you
Loving can mend your soul
The truth is I got jealous She was with you and my ex
Tell me that you turned down the man Who asked for your hand
All my senses come to life while I'm stumbling home as drunk as I
And maybe I don't wanna be lonely darling you are my only love
You don't hold me anymore
Everything changes but we'll be strangers?
You came back to me 3
I will not give you up this time
I need to get in the right mind and clear myself up
Should see the way she holds me when the lights go low
Stealing kisses in a front yard
Not Shrek 'Cause we've watched it 12 times
Singing to "Tiny Dancer"
She shares my dreams
I hope that someday I'll share her home
I'm having your baby
Hallelujah You're home
Give a little time to me
You are in home
You drink as much as me, and i get drunk a lot
We push and pull like a magnet to
I live in a tour bus
When i see
My Future
It is with you
We'll get there
Back For You

We're in love, aren't we?

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By thenglishrose

Ed x on 2016

Ao o som de Sad Song que tocava no rádio enquanto eu e Audrey estávamos na estrada, me lembro daquela grande noite onde Audy conheceu Elton e me disse coisas no fim da noite que quase me fizeram chorar como um bebê.

Ela ficou tão nervosa e surpresa que eu tive vontade de levá-la embora para afastar toda a euforia e desespero que ela segurava dentro de si. Uma explosão de fofura, sorrisos e risadas que fizeram a noite ser especial não só para ela e para Elton, mas também para mim.

Elton sempre foi muito curioso sobre Audrey. Em meus piores dias ele estava ao meu lado, e eu aproveitava a oportunidade para desabafar um pouco e é claro enfatizá-la que ela era a pessoa mais perfeita que já tinha conhecido. O quanto ela tinha estado comigo em todos os momentos e no quanto eu me arrependia de ter perdido uma das melhores coisas da minha vida. Em uma viajem mais ilusória, eu descrevia as melhores coisas que ela me trouxe, coisas que eu achava que nunca mais poderia viver e sentir de novo... Sorte que estava errado.

Com os pés em cima do painel do carro, batendo as mãos nas cochas, no ritmo da música e cantando baixinho, ela ia se divertindo no caminho para Framlingham, onde passaríamos o fim de semana para passar com a nossa família e experimentar as roupas para o casamento de Greg, onde eu e Audy seriamos padrinhos.

Com o término da chuva fraca deixando apenas o ar frio e úmido, fomos recebidos na pequena cidadezinha onde passamos parte de nossa vida.

Sempre que eu voltava para a cidade me sentia como um turista, ou seja, estranhando as pequenas casas, os pastos, os castelos ao redores, procurando os altos prédios e as ruas cheias com o transito. Na verdade era uma boa sensação, algo me remetendo a uma calmaria e liberdade.

_ Podemos ir na casa dos meus pais primeiro?

_ Claro. Sua mãe me disse que sua avó está lá _ sorriu. Audrey adorava minha avó, elas nunca se viram com frequência mas se davam super bem, talvez por Audrey ter perdido uma de suas avós ainda bem cedo.

Não muito tempo depois, estávamos de frente para a minha antiga casa que nunca havia mudado com o passar dos anos.

Saímos do carro e tocamos a campainha, e mesmo do lado de fora eu podia sentir um agradável cheiro de chá.

_ Ed, Audrey, oi _ disse meu pai ao abrir a porta.

_ Oi pai _ o abracei.

_ Oi John _ ela o cumprimentou e se abraçaram.

_ Tudo bem com vocês?

_ Sim _ respondemos em uníssono.

_ Vem, vamos entrando. Como foi a viagem?

_ Bem _ respondi. _ A chuva não estava forte.

Entrando na antiga sala, vejo minha avó no sofá atenta na televisão.

_ Oi vó.

_ Ed! Audrey! _ ela se virou e se levantou com um pouco de dificuldade.

_ Eu vou até ai _ cheguei mais perto e a abracei.

_ Que bom ver você.

_ Oi_ falou Audrey.

_ Oi querida, venha aqui. Você está linda.

_ Obrigada _ ela abraçou Audy.

_ Como tem estado?

_ Bem, só com as horríveis dores nas costas de vez em quando mas fora isso tudo está ótimo.

_ Que bom que chegaram _ era minha mãe que entrará na sala com uma bandeja composta por xícaras, um bule flamejante e alguns biscoitos.

_ Oi Imogen _ Audrey foi ao seu encontro com um grande sorriso. As duas sempre foram como mãe e filha. Logo após o cumprimento ela veio até mim e iniciamos um pequeno chá da tarde que ocorreu no período quase noturno.

Com o fim do chá nós resolvemos passar na casa dos pais da Audrey, que nos esperavam com um jantar incrivelmente maravilhoso. É claro que com a nossa vinda sendo um pouco rara, passamos parte da noite conversando e rindo das novas notícias.

_ Eu quero dormir _ Audrey se manifestou jogando a mala no chão do quarto, dando graças aos céus por estarmos em casa.

_ Então vamos.

_ Aliás, como decorou parte da casa?

_ Internet. Comprei algumas coisas e pedi para uma empresa colocar no lugar. Desculpa não ter te falado.

_ Tudo bem, está ficando lindo _ retirou o tênis e pulou na cama logo depois de ter tirado o casaco.

_ Quero terminar até maio _ me deitei ao lado dela.

_ Por causa do casamento?

_ Também. Para ficarmos mais confortáveis.

_ Me pergunto a razão de terem adiantado o casamento _ ela emburrou a cara.

_ Por que?

_ As pessoas normalmente adiam casamentos não adiantam.

_ É verdade.

_ Talvez seja ansiedade.

_ Poder ser.

_ O meu casamento quero que aconteça na primavera ou verão, já que seria incrível casar com aquela brisa _ ela se perdeu um pouco em seu imaginário.

_ Seu casamento? _ a olhei e via que ela estava surpresa e envergonhada. Eu adorava ver ela daquele jeito.

_ Nosso casamento _ ela corrigiu e sorriu.

_ Tudo bem _ me aconcheguei mais perto dela a abraçando. _ Podemos fazer no verão.

_ Ok noivo _ falou divertida.

_ Ok noiva.

No dia seguinte ao invés de fazer um ótimo café da manhã, optamos por ir até a padaria onde eu tinha trabalhado quando adolescente para fazer a refeição. A cada passo que dávamos na cidade, lembrávamos de algo no passado que nos fazia rir. Eu adorava a sensação de nostalgia e alegria que me dava.

Com o horário marcado na única loja de roupas de casamento na cidade, lá estávamos nós, Greg, Raily e os outros padrinhos.

_ Bem, vamos nos dividir aqui _ uma senhora vestida com um sobretudo verde e uma fita de medição em volta do pescoço falou. _ Os rapazes venham comigo e as garotas sigam Charlotte _ indicou para uma garota loira bem parecida com ela no canto da sala.

_ Te vejo em breve_ falei baixinho para Audy que sorriu e seguiu Charlotte, Raily e as outras meninas que falavam entusiasmadas sobre o casamento.

No vestuário masculino, realmente não tinha muito o que ver a respeito além da medida e a cor da gravata. O casamento seria em tons quentes e a cor escolhida para o único objeto colorido foi de laranja, que ao olhar no espelho vi que era exatamente o tom do meu cabelo.

Com a organização rápida, tivemos que esperar as garotas por mais 45 minutos. Podíamos ouvir elas dando pequenos gritinhos e suspiros. Conversando com os rapazes sem a menor preocupação, fomos abordado por Audrey com um vestido rosa.

_ O que acharam? _ ela deu um pequeno rodopio sorridente.

_ Ficou ótimo _ Greg se pronunciou.

_ Ficou mesmo _ disse olhando cada centímetro dela. Audrey não usava muitos vestido então sempre que ela me surpreendia eu ficava intrigado em como ela tinha mais maneiras de ficar mais linda. O vestido era de um rosa claro, longo, a parte de cima se apoiava ao redor seus ombros e havia flores nas laterais contornando sua cintura destacando a parte de baixo que não tinha detalhes.

_ Não imaginei que veria você usar algo assim Dy _ disse Sulivan que olhava meio desconfiado e assustado pelo traje. Ele era um amigo de longa data de Greg que cresceu com ele jogando videogame.

_ Cale a boca _ ela rodopiou mais um pouco feliz por gostar do vestido e eu percebi que ela ainda calçava o All Star vermelho. _ Acho que vou ficar com esse.

_ Vocês vão demostrar muito?_ perguntou um outro amigo.

_ Se a Raily parar de detalhar o vestido provavelmente sim. Bem, vou lá.

Felizmente alguns minutos depois elas haviam saído. Aparentemente estava tudo certo e então era só esperar o grande dia chegar.

Do lado de fora eles iam conversando sobre alguns detalhes do Grande Dia e eu e Audrey conversando entre si meios dispersos.

_ Onde irá encontrar os meninos?

_ Vou na casa do Dan, todos estarão lá.

_ Tudo bem. Vou almoçar com o pessoal e podemos nos encontrar ao anoitecer.

_ Tudo bem. Quer que eu te leve?

_ Não precisa.

_ Ok. Te vejo depois _ dei um beijo discreto em sua bochecha, acenei para o pessoal e fui me encontrar com os garotos.

Da última vez que viemos, pudemos aproveitar um bom tempo com os nossos antigos amigos, só que infelizmente desta vez não teríamos tanto pois nossa partida seria no dia seguinte, então combinamos um cronograma perfeito para podermos matar nossas vontades.

Na casa de Dan fizemos as mesmas coisas que fazíamos na adolescência, sentamos no chão com algumas garrafas de cerveja e fomos conversando como éramos bem acostumados a fazer.

Audy x on

Na viagem de fim de semana de volta para Framligham, o tempo foi totalmente cronometrado para todas as coisas que tínhamos que fazer, como a prova de roupa para o casamento do meu irmão e as coisas que gostaríamos de fazer, que se resumia a passar tempo com nossos familiares e antigos amigos.

Sentada um dos pequenos restaurantes do centro, vejo Chris, Rick e Thomas se aproximando. Ao estarmos pertos fui surpreendida por longos abraços e perguntas sobre tudo. Portanto nos posicionamos na mesa, fizemos o pedido e passamos boas horas conversando.

Para minha "sorte", eu não pude rever algumas amigas minhas de onde eu costumava a trabalhar antigamente pois haviam planejado há muito tempo uma viagem onde não poderiam mudar a data. As extensas conversas por mensagem provavelmente continuariam até surgir outra oportunidade de revê-las.

Com incrivelmente todos tendo algum compromisso, Thomas e Rick se despediram de nós logo no término no almoço. Com Chris e eu sem nada para fazer durante o resto da tarde, fomos andar pela cidade enquanto tomávamos um café, aproveitando que a aparência de chuva havia ido embora.

_ E você e o James estão se entendendo nessa vida de morar juntos?

_ Estamos, apesar de querer matar ele quando deixa a toalha molhada em cima da cama _ rimos. _ É sério eu me sinto uma mãe quando reclamo com ele.

_ Deve ser hilária essa cena.

_ Não é nada hilário quando tem que dormir com a cama molhada _ ela revirou os olhos.

_ E o Ed não faz nada que te incomoda? Que te faz virar mãe dele?

_ Nós não vivemos juntos mas eu fico um pouco aflita por ele deixar centenas de copos espalhados pela casa. Sorte que não sou eu quem lava a louça.

_ E pensam nisso, em morar juntos? _ analisando a pergunta da Chris eu nunca tinha parado verdadeiramente para pensar sobre. Eu imaginava brevemente coisas similares, no entanto nunca tinha saído palavras da minha e da boca dele em relação.

_ Não sei, nunca falamos disso.

_ Eu acho que seria uma boa ideia. Se conhecem a tanto tempo que já devem saber e serem acostumados com muitas coisas um do outro. Se eu soubesse da toalha teria recuado _ como duas doidas, cambaleamos na calçada com a piada dela. _ Realmente falando sério, seria muito bom, fora que seria mais intenso a sua "reabilitação" _ Chris era a única dos meus amigos que sabia que o segredo das férias de Eddye. Não contei para todos pois não queriam que tivessem pena ou algo do tipo. Era um assunto delicado.

_ Com certeza isso daria certo e mesmo vivendo como estamos, vejo diferenças nele. O nervosismo e ansiedade que via nele diminuíram, e isso é um alivio. Espero que com o passar do tempo isso venha se tornar melhor. Não é algo instantâneo, precisa de paciência e persistência.

_ É incrível o que faz por ele Dry, e é muito visível que ele te recompensa por tudo, muito mais do que fazia. Um velho Ed melhorado.

_ É, eu sou muito agradecida por tudo. Algumas vezes penso que não é real tudo o que tenho vivendo, consequência de tanto trauma, e ele vê isso e tenta ao máximo dar o melhor de si. Ele não quer mais ser como antes e viver como antes. Ele anda muito inspirado em me impressionar e criar coisas novas como passar o ano viajando.

_ Como assim? _ eu não havia contado para ninguém o desejo dele, e jogar isso para a Chris poderia ser o jeito de me fazer concluir pois o assunto estava atormentando a minha mente.

_ Ele me disse que amaria poder viajar comigo par todos os lugares possíveis, sem qualquer envolvimento com o trabalho, apenas conhecer tudo livremente.

_ Que maravilhoso isso Audrey _ me olhou encantada.

_ Eu sei, é irrecusável se não tivesse que pensar em meu trabalho. Esse é o problema. Eu tenho o que sempre quis e vale descartar isso? Para mim não é um descarte, apenas uma tirada de tempo, mas para ele é. No dia em que ele revelou para mim eu disse que me demitiria para passarmos um tempo juntos, e eu achei seriamente que ele ia chorar de tanta emoção _ Chris esboçou um sorriso. _ É, a conversa foi emocionante e linda... Se ele não pensasse que foi algo momentâneo.

_ Como assim?

_ Ele fala de planos futuros, viagens, e todas são em finais de semanas e como tem que encaixar com a minha rotina, e isso me faz pensar nessa hipótese, dele ter achado que eu não falei sério, ou se está me "protegendo" da minha louca decisão não querendo se sentir culpado por me fazer desistir do meu trabalho. Eu estou paranoia.

_ É com certeza se eu estivesse no lugar dele eu pensaria que seria loucura alguém desistir de suas coisas por mim, entretanto como não sabe o que ele sente, poderia tentar convencê-lo da verdade. Ou se quiser dramatizar, contar quando fizer, assim não terá volta... Esse é a sua cara.

_ Verdade. Eu só quero que ele entenda que eu quero fazer isso por mim e por ele.

_ Então escolha a melhor maneira de dizer "Eu vou com você".

No meio da ruas lá estava eu e ela juntinhas aproveitando o calor uma da outra pelo frio e agradecendo ela imensamente por todas as palavras sábias que ela sempre me dava durante esses longos 14 anos de amizade. Ela era um outro lugar onde eu também me acalmava, e se pudesse colocaria essa insuportável que tanto amo em um potinho e levaria pelo resto da vida comigo.

Com o anoitecer e a promessa de nos encontrarmos, eu tinha chegado em casa, onde ouvia Kendrick Lamar ecoando pela casa.

_ Cheguei! _ caminhando pela casa eu não o encontrava. Subi para o segundo andar e o procurei pelos cômodos, até vê-lo de costas para a porta do quarto secando o cabelo. Sem nenhuma introdução eu o abracei e pude sentir que ele se assustou. _ Oi.

_ Oi!

_ Se assustou?

_ Meu coração quase parou por um instante.

_ Desculpe _ ele se virou e eu dei um beijo em sua bochecha, onde pude sentir o frescor do banho misturado com o seu perfume.

_ Não foi nada _ sorriu de ladinho.

_ O que iremos fazer agora?

_ Uhn, eu estava pensando em ficarmos aqui, o que acha?

_ Eu adoraria.

_ Então eu vou ao supermercado comprar algo e já volto _ beijou a minha testa e saiu do quarto.

Enquanto ele estava fora, aproveitei para tomar um banho bem quente para me esquentar e relaxar. Me vestindo com elegância, portando um conjunto de moletom azul escuro e meias, fui para a cozinha arrumar a mesa.

A sensação de estar na cozinha e me sentir sozinha era muito estranha para mim. Em casa ou na de Eddye era presente algum felino na casa brincando com algo ou simplesmente dormindo em algum cantinho, e aqui apenas a música... Por um momento tive saudade de Ian e os filhos de Edward.

Não muito tempo depois ele chegou com os preparativos para o jantar, que seria de capeletti e vinho. Enquanto o capeletti cozinhava, eu ia fazendo o molho. Eddye estava sentado na balcão que ficava atrás de mim e nós íamos falando sobre a tarde com os nossos amigos. Obviamente eu não contei sobre a conversa que tive com Chris e no quanto eu queria que ele acreditasse em minhas palavras.

Com a minha playlist rodando pelo ar, indo de Rap a Pop, uma grande conhecida começou a tocar no ar, era Blue Eyes, o que me fez dar um grande sorriso e começar a cantar baixinho enquanto mexia o molho. Depois de alguns segundos da música ter começado, agradeci ao molho por ter ficado pronto para poder cantar e performar para Eddye como sempre fazia.

_ Vem dançar comigo _ estiquei a mão como sempre fazia com o pedido e como sempre ele balançava a cabeça em negação. _ Por favor, vem _ fiz um biquinho na esperança dele aceitar, que foi uma total falha. _Arg, tudo bem _ bufei com a resposta esperada e me virei para juntar o molho ao capeletti. E em um timer extremamente preciso e com certeza planejado, ouvi ele pulando do balcão e em seguida senti sua mão em minha cintura, me fazendo rodar e parar exatamente de frente para ele, que me encarava com um sorriso divertido começando a se movimentar no refrão da música. Ali o meu coração saltou e minha mente tentava aceitar de que pela primeira vez Eddye dançava comigo. Não satisfeito em abalar minha alma, ainda me deu um longo selinho. _ O que aconteceu com meu Edward? O que fez com ele? _ ele deu uma gargalhada gostosa.

_ Algumas aulas de dança para um clipe.

_ Uhn, uma possível novidade para o novo velho Edward?

_ Quem sabe _uma de suas mãos estava em minha cintura e a outra presa na minha. Nossos rostos estavam bem perto, e nos encarávamos graciosamente pelo momento que nunca tivemos. Em toda a dança eu permaneci o encarando e sorrindo pela adorável surpresa. Ele me rodou e me segurou firme e confiante em todos os instantes. Aqueles toques eram novos e nunca explorados. Estava cada vez mais curiosa para saber se ele possuía mais truques. _ Cada vez que estamos juntos eu me vejo fazendo algo diferente, isso é comum? _ ele estava surpreso com as próprias ações, que pareciam ser fora de seu controle.

_ Estamos apaixonados não estamos? _ disse em seu ouvido e fui atingida por outro sorriso envergonhado, vindo dele desta vez.

_ Muito mais que isso, estamos nos amando. Na verdade acredito em algo mais forte, se é que tenha algum nome definido para o que eu sinto... É extremamente e intensamente maior do que tudo, maior do que eu... E acho que tenho sorte por ser com você que compartilho... _ sem qualquer outra reação além de nossos olhos agitados, Eddye me beijou de forma doce, calma e intensa. Ao recuperar os meus sentidos, percebi que não estávamos mais dançando. Seus braços estavam os redor da minha cintura e os meus em torno de seu pescoço, em uma conexão de corpo, energia e mente, onde sediamos os nossos controles para demostrar toda a verdade por trás dos olhares. No fim do beijo, com um indeterminado tempo, perdida em uma medida onde jurava que o tinha sido eterna e gostaria que realmente fosse, ainda nos encontrávamos com os rostos muito próximos e ainda um pouco ofegantes. _ Você me pegou como uma armadilha Rossarti _ passou a mão em meu rosto e deu um enorme sorriso, quase tão brilhante quanto os seus olhos que se encontravam em um tom de azul esverdeado. _ Você é o farol que me leva para casa. 

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