Amores Pelo Mundo - Série Lou...

By thaynamunizabreu

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Valentina Morais só queria conhecer o mundo, mas graças a suas amigas e um site maluco, ela acabou conhecendo... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33 - bônus
Capítulo 34
Epílogo

Capítulo 15

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By thaynamunizabreu

Os meus dias na Holanda foram perfeitos. Solitários as vezes, mas foi bom ter um tempo pra mim.

A alguns dias atrás eu saí da casa do Rutger e, até então, nunca mais falei com ele. Quando eu sai de lá ele me disse adeus e isso. Não que eu queria que ele dissesse mais, eu entendi que ele tinha esperança que eu fosse a mãe do seu bebê, mas eu não sou ela.

Depois de sair de lá eu fui para um hotel e me instalei. Passo meus dias entre conhecer Amsterdã e colocar minha vida nos eixo.

Tenho falado bastante com minhas amigas e com meus irmãos. Eles sabem que estou na Holanda, mas pensam que as meninas estão comigo. E não vai ser eu quem vai negar isso. Não mesmo.

Falei com Otto e o Caio também, com minhas cunhadas e alguns ex colegas de classe.

Passei bastante tempo também pensando no que eu quero pra minha vida. O que eu até agora não decidi.

Perdi as horas no celular, nunca usei tanto as redes sociais quanto essa semana. Mas foi bom, me senti mais normal fazendo isso.

Encontrei Rohn uma ou duas vezes nesse tempo, sem querer, mas foi divertido vê-lo.

Vir na Holanda não foi ruim, ou total perca de tempo. Eu pude fazer alguns questionamentos internamente e ver como vai ser minha vida daqui pra frente.

Eu gosta de ser médica, aprendi amar essa profissão tão importante, mas não é o que eu quero pra mim. Eu quero viver meus sonhos, cuidar de crianças. Deve ter alguma vaga na creche lá da cidade, eu posso tentar um emprego. Quem sabe?

Mas essa semana também foi ruim. Vi no Instagram do John que ele já tá namorando.

Sim, eu stalkiei ele. Todo mundo faz isso, por que eu não posso fazer?

Ele assumiu namoro com uma modelo famosa. Fiquei triste mesmo sabendo que não tinha chance pra gente. Ele poderia esperar mais um pouco, né. Mas não, uma semana depois de me conhecer ele já tava namorando uma loira bonita e dizendo "eu amo essa garota."

Garota, sei. Ele me chamava de menina. Faz isso com todo mundo, ela não precisa se achar importante.

Meu último dia em Amsterdã é alegre, passeio de bicicleta pelas ruas e sinto o cheiro característico da cidade.

Maria-Joana, vai por mim.

A tarde sei que Megan vai me ligar e já arrumo minhas malas. Compro algumas roupas novas e alguns presentes para o pessoal.

Vou pagar um absurdo pelas malas, mas fazer o que?

Era quase cinco da tarde quando Megan liga, eu estava terminando de atualizar minha série na Netflix.  Pausei minha série e atendi a ligação.

"Hey, Megan."

"Oi Valentina, como está?" - ela disse alegremente

"Vou bem e você?"

"Bem. Com os detalhes da sua nova viagem em mãos. Curiosa?"

"Sim, me diga pra onde eu vou?"

"Alemanha." - eu juro que o primeiro pensamento que eu tive quando ouvi Alemanha foi Oktoberfest.

"E qual cidade da Alemanha?"

"Você vai desembarcar em Berlim amanhã de manhã. Mas acho que o senhor Müller mora em Munique."

"Müller?"

"Sim, você se encontrará com o senhor Marco Müller. Ele é o candidato da vez."

"Ok. Ele me ligará, certo?"

"Provavelmente sua secretária que te ligará, foi ela que resolveu tudo comigo."

"Tá certo. Espero sua ligação daqui a uma semana."

"Estarei ansiosa pela ligação." - ela diz rindo e logo desligamos a ligação.

Dou play no notebook e volto a minha série. É depois de meia-noite que termino a temporada e viu dormir.

(...)

O voo até Berlim foi com tanta turbulência que pensei que ia morrer naquele avião. Quando chego no aeroporto quase beijo a chão dele.

Pego minhas malas e vou em direção a saída, mesmo que não recebi nenhuma ligação do senhor Müller. Mas, essa última semana me fez lembrar do que eu queria no início de tudo: conhecer as cidades.

Uma mulher loira e alta esta segurando uma placa com meu nome. Ela tem uma postura dura e eu quase não vou até ela com medo dela.

"Oi, eu sou Valentina Morais." - dou um sorriso sem mostrar os dentes.

"Gia Kränkr, secretária do senhor Müller." - ela diz e vira saindo do aeroporto. Curta e grossa.

Ela nos leva até um carro perto da porta e um motorista gatinho abre a porta e entramos.

Dentro do carro Gia não fala nada e eu também não puxo assunto. Demora algum tempo para o carro parar num hotel. Logo o motorista abre a porta e saímos ainda em silêncio.

Gia entra no hotel e vai direto para o elevador comigo em seu alcance. No elevador ela aperto o número 50 e subimos em silêncio.

Eu nunca odiei tanto ficar em silêncio, puta merda.

A porta do elevador se abre e Gia caminha até a única porta do corredor e bate. Poucos segundos depois um homem abre a porta e nos encara. Me encara, melhor dizendo.

Eu não sei se ele é o senhor Müller nas, cacete, que homem gato.

"A garota está aqui, senhor." - Gia fiz em alemão. Não sei se eles sabem, mas meu alemão é fluente.

Isso é coisa de quem não podia sair de casa e amava ler: aprende outros idiomas só por diversão.

"Eu consigo ver, Gia. Você já pode se retira que daqui eu assumo." - Gia assente e se vai sem nem se despedir de mim.

Poxa, a gente teve uma amizade tão linda.

"Entra, por favor." - ele diz, em inglês, abrindo a porta.

"Obrigada." - respondo em alemão e entro no quarto. Tá, que ele é maior do que meu apê em São Paulo, mas ainda é um quarto de hotel.

"Você fala alemão?"

"Fluentemente." - viro e olho Lara ele - "Eu não quero ser deselegante, mas o senhor é o senhor Müller?"

"Sim. Marco Müller." - ele diz estendendo a mão.

"Valentina Morais, prazer em te conhecer." - aperto sua mão e olho dentro de seus lindos olhos azuis. Não só os olhos dele é lindo, ele é lindo num todo. Cabelos claros, olhos claros, barba para fazer e cara de mandão.

Definitivamente meu tipo de homem.

"Você é bem bonita. Pensei que sua foto era fake mas a única diferença que vejo é o cabelo."

"Eu cortei antes de viajar." - digo passando a mão no meu cabelo.

"Eu gostei." - ele chegou perto de mim e passou a mão no meu cabelo também. - "Ficou mais mulher. Antes você tinha a cara de santinha, ainda tem, mas agora tem um pouco de malícia."

Isso tudo por causa de um corte de cabelo?

Eu não sabia o que falar e bem como agir. Seu olhar estava no meu e só aumentava minha vergonha.

Abaixo a cabeça tentando ocultar minhas bochechas vermelhas, mas sua mão levanta minha cabeça, me fazendo o encarar.

Sua mão é macia, quente e grande aos ponte de seus dedos fazer carinho na lateral do meu pescoço.

Ele se aproxima mais e abaixa a cabeça lentamente em minha direção e minha mente trava.

Beijo ou não beijo? O que eu faço?

Quando sua boca encosta na minha, de leve, eu viro o rosto. Mesmo querendo beijar ele - e eu quero -, a última vez que eu beijei um cara assim do nada eu me ferrei. Então, vamos com calma.

Sinto seu sorriso abrir, porque sua boca ainda está na minha bochecha. Ele beija mais uma vez meu rosto e depois se afasta.

"Eu tenho um almoço importante daqui a alguns minutos, você aceita me acompanhar?"

"Você tem certeza?"

"Sim, você só precisa de um vestido e podemos ir."

Olho pra mim mesma e concordo com ele, não ficaria legal o acompanhar com um macaquinho de bolinha preta e bota cano baixo.

"Tudo bem, vou me trocar rapidinho e já volto." - me viro e só então lembro das minhas malas.

"Gia deve ter colocado na segunda suíte." - Marco diz e eu o olho - "Primeira porta a direita naquele corredor." - ele aponta e eu sigo na direção que ele falou.

Minhas malas realmente estão no quarto, pego um vestido vermelho simples de renda e visto. Pego uma bolsinha e coloco meu celular,  finalizo com um salto e vou ao encontro do Marco.

"Você está maravilhosa." - Marco diz ao me ver, ele levanta do sofá mexendo o copo que está na sua mão.

"Obrigada. Vamos?"

"Claro." - ele bebe o restante da sua bebida e coloca o copo em cima da mesinha de centro. Ele vem em minha direção e vamos para a porta. - "Está com fome?"

Quando eu não estou com fome?

"Estou." - ele sorri e coloca a mão nas minhas costas me levando para fora do elevador.

"Bom, porque eu estou faminto." - ok, só eu que achei que ele não está falando de comida?

Ele abre um sorriso malicioso e eu só continuo a olhar para frente. Marco nos leva para o restaurante do hotel, que é muito luxuoso.

O hostess nos leva até uma mesa no canta do restaurante. Por todo o caminho sinto olhares na gente, não sei se é pra mim ou para o Marco mas isso me incomoda um pouco.

A mesa é do lado da janela, o que nos dá uma paisagem incrível de Berlim. Marco puxa a cadeira para mim e isso arranca um sorriso meu.

Após estarmos sentados e com o menu na mão, olho para a janela e encaro a paisagem.

Eu sempre quis vir para a Alemanha. A história, a cultura, os lugares, tudo aqui é incrível. Estar em Berlim, jantando num restaurante chique com um homem lindo como o Marco é tudo que qualquer mulher desejaria.

"Lindo, certo?" - a voz do Marco me desperta e eu o olho.

"É a paisagem daqui é maravilhosa."

"A paisagem que tenho daqui é ainda melhor." - ele diz olhando para mim.

Ok, esse cara sabe como conquistar um mulher.

"E o que posso esperar desse almoço, senhor Müller?" - eu vejo quando suas pupilas dilatam e quando ele se ajeita na cadeira com o mesmo sorriso malicioso de antes.

"Depende do que você quer." - ele diz levantando a sobrancelha e eu sorrio de lado

"Senhor Müller." - uma voz grossa me assusta e eu olho na direção dela. Dois senhores estão nos olhando com curiosidade, uma mulher incrivelmente loira olha diretamente para Marco.

"Senhores." - Marco diz se levantando e os comprimentando - "Essa é Valentina Morais, minha amiga." - ele sorri com a palavra - "Valentina, esses são George Durm,  Erik Gryyr e Silvya Hork secretária do Érik."

"Oi, prazer em conhece-los." - digo me levantando e estendendo minha mão.

Após os cumprimentos, Bos sentamos juntos com os amigos do Marco para o almoço, que eu descobrir ser, de negócios.

O almoço é leve, mesmo regado a muitos termos que eu não entendo. Sylvia se mantém calada, mas totalmente atenta a conversa deles. E eu só como mesmo e dou alguns sorrisos ocasionais.

Marco, mesmo no meio de um acordo de negócios, me dá atenção que pode. Apertando minha mão em cima da mesa, olhando para mim e sorrindo, esbarrando sua perna em mim.

O que me deixava com pensamentos nada puros.

Quando eles, finalmente, acertam tudo dos negócios, eu já estava no meu segundo pedaço de bolo. Marco me olhava e sorria, não sei ao certo porque, mas o sorriso só saia quando ele voltava a olhar para os senhores do outro lado da mesa.

Nos despedimos deles e Marco me levou em direção ao elevador. Ele tinha um sorriso e era muito bonito, mesmo parecendo ser tão raro.

"Vamos aonde agora?" - pergunto quando chegamos ao lobby do hotel.

"O que você acha de conhecer Berlim?"

"Sério?" - paro de andar e o encaro

"Sim. Vamos passear pela cidade, conhecer os pontos turísticos famosos, depois jantar num local legal e, talvez, ir numa boate?"

"Sim para tudo isso." - eu falo rindo e ele ri também. Depois nos leva para a saída principal do hotel, um motorista do hotel entrega a ele uma chave e logo estamos num carro mais fantástico que eu já vi.

"Gostou?" - ele pergunta rindo

"É o carro mais incrível que eu já vi. Olha esse painel, parece um avião."

"É novo carro fabricado pela minha empresa."

Tá, isso me surpreendeu.

"Parabéns, é um carro incrível."

"Obrigado, fico feliz que tenha gostado."

Marco me leva pra conhecer tudo em Berlim. Museus, palácios, obras, arquiteturas, tudo de melhor.

Não parece que estamos turistando a cidade, estamos arrumados como se fossemos para um jantar de negócios.

Bom, tivemos um almoço. O Marco teve, eu só fiquei lá comendo.

Quando chegamos no restaurante, horas depois, estamos cansados mas alegres, Marco se mostrou ser uma pessoa incrível e divertida. Esses dias tem de tudo para serem maravilhosos.

"Isso foi legal." - eu disse depois do garçom nos servir vinho.

"Sim, foi. Faz muito tempo que não me divertia assim. Obrigado por isso."

"Eu que te agradeço. O dia foi demais."

"E é só o primeiro dia, hein. Essa semana vai ser intensa."

"Eu espero."

Ele sorri e pede o nosso jantar. Marco tem isso, ele é cavalheiro, gentil, nos deixa confortável e nos faz sorrir toda hora.

Tudo nele é apaixonante, atrativo, sexy, mas sem aquele apelo todo. Ele é sutil, atraí com sua elegância, com seu jeito, com sua gentileza.

A beleza dele é óbvia, mas não é isso que me atraí nele, é o conjunto. Tudo nele é sexy. Ele é sexy e ponto.

"Você conhece bem a cidade. É daqui?" - acho que Megan disse que ele era de Munique.

"Passei alguns anos aqui na faculdade. Mas voltei para Munique assim que eu terminei os estudos e é lá que eu moro."

"Você veio para Berlim por causa do almoço mais cedo?"

"Também. Eu soube que você gosta de conhecer novos lugares e resolvi te mostrar Berlim."

"Obrigada por isso."

O jantar correu bem e calmo, com muita conversa. Durante o dia conversamos bastante, sobre tudo. Mas sempre foi coisas leves, tipo família, coisas que gostamos, Berlim e afins.

Depois do jantar, Marco nos levou para uma boate incrível. Bebemos e dançamos juntos, música após música até estarmos cansados e bêbados demais para continuar em pé.

Voltamos para o hotel de táxi e subimos o elevador rindo de qualquer coisa. No quarto, Marco até tenta me fazer dormir no seu quarto, mas cada um dormiu em quartos diferentes.

(...)

"Bom dia, querida." - sinto as mãos dele na minha bochecha num carinho calmo. - "Hora de acordar."

Viro para o outro lado e tento voltar a dormir. Marco ri e levanta da cama.

Quando estou quase dormindo de novo, ele abre as cortinas. Abro um olho e o vejo em frente a janela. O brilho do sol oculta parte do seu rosto, mas o sorriso tá lá.

"Vem, levanta. Tenho que voltar para Munique." - ele me chama com o mesmo sorriso de sempre.

"Que horas são?" - pergunto ainda na cama

"Quase sete. Tenho uma reunião as nove, por isso precisamos ir agora."

"Vamos de carro?" - digo me sentando na cama

"Helicóptero. Ele tá lá em cima nos esperando."

Helicóptero? Tipo Charlie Tango? Gente, isso tá muito 50 tons. CEO, lugares chiques, helicópteros. Só espero que a parte do chicotes e quartos de dor não esteja incluso no pacote.

"Vou me arrumar e já te encontro." - digo após bocejar

"Te espero lá na sala." - ele sai em direção a porta e para - "Você fica tão fofa quando acorda, principalmente com essa carinha de sono." - ele sai e fecha a porta.

Levanto e vou para o banheiro, quase morro de susto com minha imagem no espelho.

Rá, fico fofa acordando. Alemãozinho idiota.

Me arrumo o mais rápido que posso e vou para a sala. Marco está sentado na mesa tomando seu café da manhã.

Me sento ao seu lado e tomamos café juntos. Marco me olhando sorrindo e eu sei que ele ta pensando na minha cara quando acordei.

Nem todo é bonito quando acorda, eu não sou.

"Você não é uma pessoa muito matinal, né?"

"Não muito, mas o fuso horário e os drinks de ontem me deixaram meio acabada."

"Sinto muito por ter que te acordar cedo, mas eu preciso muito ir nessa reunião."

"Tudo bem."

Terminamos o café e subimos até o h-ponto e subimos no helicóptero em direção a Munique.

Mesmo com sono, a paisagem era linda demais para perder. O helicóptero para na empresa do Marco, descemos e após um tour rápido, ele vai para a sala de reunião e me deixa na sua sala.

Depois de encarar a vista de sua sala por um tempo, acabo dormindo no sofá. Mas dessa vez meus sonhos são tomados por vozes roupas e olhos azuis.

Basta saber de quem é. Do Marco ou do John.

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