No teu abraço

By SamLRamos

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Caio e Rafael. Impossível falar de um sem falar do outro. Vizinhos, melhores amigos. Juntos cresceram, brinca... More

PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPÍTULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPÍTULO 49
CAPÍTULO 50
CAPÍTULO EXTRA
CAPÍTULO 51
CAPÍTULO 52
AVISO!
CAPÍTULO 53
CAPÍTULO 54
CAPÍTULO 55
CAPÍTULO 56
CAPÍTULO 57
CAPÍTULO 58
CAPÍTULO 59
AVISO IMPORTANTE
CAPÍTULO 60
CAPÍTULO 61
CAPÍTULO 62
CAPÍTULO 63
CAPÍTULO 64
CAPÍTULO 65
AGRADECIMENTOS

CAPÍTULO 21

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By SamLRamos


Caio e Rafael saíram de casa no começo da tarde, após se despedirem de todos e ouvirem mil e uma recomendações para que tivessem cuidado. Somente o pai de Rafael não disse nada, exceto que não queria fazer parte disso. Mas eles estavam felizes demais para se importarem. Depois de mais ou menos uma hora chegaram em Paraipaba e foram direto para o distrito de Lagoinha. Logo encontraram a pousada onde ficariam hospedados.

A pousada era linda e simples, de muito bom gosto. Possuía um belo jardim, com flores e banquinhos, perfeitos para namorar. Tinha também uma piscina bem convidativa. A arquitetura era meio rústica, com bastante detalhes em madeira. Caio percebeu também que haviam quadros de paisagens pelas paredes, possivelmente feitos por artistas locais. Era tudo muito lindo.

Chegaram na recepção, onde havia uma bela moça de cabelos longos e negros.

— Boa tarde. Sou Rafael Cavalcante, eu fiz uma reserva...

Caio se afastou um pouco observando os quadros.

— Claro. Vou conferir aqui — disse a jovem mexendo no computador. — Rafael Cavalcante, achei. Suíte casal... número 209. Poderia só me dar um documento de identificação?

Rafael pegou a carteira no bolso e lhe entregou o RG. Após conferir e digitar algumas coisas no computador, ela virou e pegou uma chave.

— Aqui, segundo andar, a última porta. Seja bem-vindo!

— Obrigado — disse Rafael pegando a chave.

Nesse momento Caio havia se aproximado. Depois que Rafael pegou a chave a jovem olhou para Caio e perguntou:

— Pois não?

— Eu estou com ele.

A garota pareceu meio envergonhada.

— Desculpa, é que... Claro!

Caio percebendo que ela estava desconcertada disse que tudo bem e em seguida foram para o quarto.

— Nossa! Que lindo! Olha essa vista! — disse Caio boquiaberto, indo em direção à varanda. — Realmente você... se garantiu! Eu amei!

Rafael se aproximou e abraçou Caio, sorrindo. Porém, Caio percebeu, parecia haver algo de errado.

— O que foi, amor? Que cara é essa?

— Que cara? Não tem nada. É impressão sua.

— Eu te conheço, Rafael, e eu sei que alguma coisa está te incomodando.

Rafael desviou o olhar.

— Não é nada, Caio, só que... Você viu a cara que ela fez quando percebeu que somos um casal?

— O quê? Na recepção?

— Sim. Ela olhou pra gente como... como se não fôssemos normais.

— Não, Rafa, ela só ficou desconcertada porque cometeu um engano. A coisa mais normal do mundo. Você está ficando paranoico com isso.

— Talvez. — Respirou fundo. — Deve ser isso mesmo. Agora — disse sorrindo — a gente não tem que pensar em nada disso, a gente tem é que aproveitar. — E beijou Caio. — Que bom que você gostou do lugar que eu escolhi.

— É maravilhoso. Olha esse mar. Tão lindo.

Continuaram conversando mais um pouco abraçados na varanda, até que decidiram descer para comer alguma coisa e depois ver o pôr do sol da praia.

— Está vendo os coqueiros naquele pequeno morro? — perguntou Rafael, enquanto caminhavam de mãos dadas na areia. — Bem na ponta da praia. É o principal cartão postal da Lagoinha.

— Uau! Parece uma pintura. É muito lindo!

Continuaram olhando para a paisagem, absorvendo a beleza.

— Você sabia que antigamente essa praia servia como porto para piratas franceses? — perguntou Rafael.

— Não.

— Pois é, e existe uma lenda local que diz que embaixo das dunas da Lagoa da Barra está enterrado um tesouro, só que ninguém nunca o encontrou.

— Que interessante! Onde você ouviu isso?

— Vi na internet quando estava pesquisando sobre a Lagoinha.

— Ah, está explicado. Mas eu consigo ver o tesouro dessa praia. É só olhar para ela, toda essa beleza, é um paraíso!

— E fica ainda mais lindo com você aqui — disse Rafael abraçando Caio. — Você é o meu tesouro.

Caio sorriu.

— Que brega. Mas é lindo, amor.

Então beijou Rafael. Em seguida, continuaram o passeio e, quando o sol já havia se posto, voltaram para a pousada. Decidiram pedir o jantar no quarto mesmo, pois estavam cansados, e logo após dormiram agarradinhos.

Na manhã seguinte, Rafael acordou cedo e desceu ao restaurante da pousada para preparar a surpresa que havia planejado. Em seguida voltou para o quarto com o café da manhã.

— Acorda, lindo!

Caio virou na cama e abriu os olhos, ainda sonolento.

— Feliz aniversário, preguiçoso — disse Rafael com um sorriso nos lábios.

Caio sentou na cama e comeram enquanto conversavam sobre o que fariam durante o dia. Rafael já havia planejado mais ou menos tudo que fariam nos dias que passariam lá. Caio não tinha nenhuma objeção.

Depois foram para a piscina, onde passariam o restante da manhã. Haviam poucas pessoas na pousada, o que era bom, pois a piscina estava vazia, assim puderam aproveitar melhor e com mais privacidade. Depois de mais ou menos uma hora, apareceram algumas pessoas, um grupo de três garotas e dois garotos, que pareciam estar viajando juntos.

Então resolveram sair da piscina e descansar um pouco. Rafael foi para uma espreguiçadeira tomar sol, enquanto Caio deitou em uma rede na sombra. Após um tempo, uma das garotas se aproximou de Rafael e começaram a conversar. Caio levantou e foi ao encontro deles.

Ao se aproximar ouviu a garota falar.

— Então, Rafael, eu vi que você está hospedado com um amigo...

— Namorado — disse Caio sentando ao lado de Rafael. — Não é amigo, é namorado.

— Ah, desculpa, eu não sabia.

Rafael riu.

— Tudo bem. Esse é meu namorado, Caio. Essa é a Izabel, ela ia falar alguma coisa antes de você chegar.

— Pode falar.

— Pois é, eu e os meus amigos queríamos saber se vocês não querem sair hoje à noite com a gente. Não tem quase nada aqui nessa cidade, mas a gente pode ver o que tem. Ouvi falar que na praça é bem animado à noite.

— Obrigado, mas hoje é aniversário do Caio, então a gente já tem um programa só nós dois.

— Ah. Tudo bem. E parabéns, Caio.

— Obrigado — disse apertando a mão dela.

— Mas quem sabe amanhã, se vocês ainda estiverem aqui — disse Rafael.

— A gente vai ficar até o fim da semana.

— Ótimo. Então qualquer coisa a gente marca depois.

— Está bem. Tchau. — E se afastou.

Rafael abraçou a cintura de Caio.

— Ciumento, né? — disse rindo.

— Eu não estava com ciúme, só fiquei curioso para saber o que vocês estavam conversando.

— Tá. Chegou todo marcando território, quase assusta a menina.

— Exagerado. — Rafael levantou a sobrancelha. — Ok, eu estava com ciúme. Qual o problema?

— Nenhum. Achei até bonitinho na verdade.

— Mas até que eu entendo ela, chegar aqui e ver esse espetáculo de homem deitado todo sexy... Só quis mostrar que ele é lindo sim mas não está disponível.

— Ela também é muito bonita. Aliás, tem tanta mulher bonita aqui, né?

— Não sei, nem percebi. Acho que é porque eu estava olhando para aquele cara ali, tão gato.

— Qual?

— Aquele ali.

— Ah, gato mesmo. Pegava.

Caio deu um tapa no braço dele e Rafael só riu.

— Eu estou brincando, amor. Eles podem até ser bonitos, mas eu só quero você. Eu te amo.

— Eu sei. Eu também te amo.

Então se beijaram.

— Aliás, — continuou Rafael — você é mais lindo que todos eles. E assim, só de sunga... — mordeu o lábio. — Vamos para o quarto.

— Para...?

— O que você acha?

— Eu acho que para tomar banho e ir almoçar, porque eu estou morrendo fome.

— Não era bem isso que eu tinha em mente, mas tudo bem.

Subiram para o quarto, tomaram um banho e saíram para encontrar um lugar para comer. Almoçaram em um restaurante que ficava em frente ao Mirante. Após o almoço, tiraram algumas fotos e depois desceram para a praia. Tomaram banho de mar e em seguida voltaram para a pousada. Chegaram cedo, então deu tempo descansar um pouco antes de se arrumarem para a noite.

Rafael havia preparado um jantar especial no restaurante da pousada para os dois. Tinha combinado tudo com os funcionários para que fosse perfeito.

— Nossa! Você pensou em tudo mesmo — disse Caio, encantado.

— Você merece bem mais do que isso. E ainda não acabou.

Pegou uma caixinha preta dentro do bolso e abriu. Dentro haviam duas alianças. Caio olhou para as alianças e depois para Rafael.

— Está me pedindo em casamento?

— Não. Claro, eu quero casar com você, mas ainda não. É só que... eu queria te dar um presente, algo que simbolizasse nosso amor e que ficasse com você para que lembrasse de mim sempre.

— Como se fosse possível eu te esquecer.

Então Rafael pegou a mão direita de Caio e colocou a aliança no dedo anelar, em seguida a beijou. Depois Caio fez o mesmo com ele.

— Feliz Aniversário, Caio.

Caio apenas sorriu. Olhou a aliança no dedo.

— É muito linda. Vai ficar comigo para sempre, assim como você.

Passaram um tempo apenas se encarando. Um olhar que transparecia todo o amor que tinham um pelo outro, toda a felicidade que estavam sentindo. Então Caio colocou a mão no rosto de Rafael e o afagou. Rafael fechou os olhos sentindo o toque suave e cobriu a mão de Caio com a sua.

— Eu estou com muita vontade de tirar a tua roupa — falou Caio com desejo evidente na voz e o rosto corado.

Rafael abriu os olhos, surpreso.

— Uau! Calma que daqui a pouco você pode realizar esse desejo. — Sorriu — Eu adoro esse teu jeito safado e ao mesmo tempo envergonhado. — Então o beijou na palma da mão.

Terminaram o jantar sem pressa, aproveitando cada carinho, cada palavra do outro. Em seguida passearam de mãos dadas na praia, observando o mar noturno, entre beijos e carícias. A lua estava cheia e derramava sua luz sobre o mar, uma cena linda que parecia combinar perfeitamente com o amor deles.

Então voltaram para a pousada. O quarto estava deliciosamente convidativo. O cheiro da praia, a luz da lua iluminando a cama que aguardava eles. Tudo parecia combinar com uma maravilhosa noite de amor.

Sentaram na cama e ficaram se olhando por um momento. Então Rafael tocou no rosto de Caio que parecia ainda mais lindo à luz do luar.

— Eu amo tanto você, Caio.

— Eu também te amo, Rafa. — E lhe deu um beijo suave.

— Isso tudo parece um sonho. Nós dois aqui... Eu nunca poderia imaginar que eu pudesse ser tão feliz um dia. Nós sempre estivemos juntos e eu sempre te amei, mas agora que o nosso amor se transformou em algo maior... Eu não me sinto completo, porque completo eu já era com você. Eu me sinto... transbordando.

Caio sorriu.

— Eu entendo perfeitamente, porque me sinto da mesma forma.

Então voltaram a se beijar. Deitaram na cama e continuaram os beijos delicados. Tão simples e tão puro.

Ficaram assim por um bom tempo, até que os beijos se tornaram mais intensos. Eles já não aguentavam mais a vontade de possuírem um ao outro, de fundirem seus corpos e finalmente se tornarem um só.

Caio olhou bem nos olhos de Rafael, mordeu o lábio inferior, e então tirou a roupa de ambos, delicadamente, aproveitando cada segundo. Em seguida o beijou. Seus beijos percorreram todo o corpo dele, aumentando ainda mais o desejo que sentiam.

Quando não conseguiam mais se conter, renderam-se ao prazer que estavam guardando a tanto tempo. Não havia pressa, tinham a noite toda para satisfazerem um ao outro e se entregaram profundamente. Foi delicioso, intenso e especial, exatamente como Caio havia sonhado.    

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