Happy Birthday (Camren Inters...

By Yolandally

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Viva um dia de cada vez, correto? Mas se te derem um dia só para viver diversas vezes? Camila estava presa na... More

Alguns Avisos
Holy Shit.
I'm Confused
Selfish Boy
The Cake Wish
Capítulo de esclarecimento
Cool Day
Tired Of Trying
Getaway Driver
Camz
I Promise.
Drunk
Crush
Date (Part 1)
Date (Part 2)
Advices
Oh my god...
The Kiss (Ou outro deles)
The Break Up Part
She's An Angel
Little Bear
Happy With Our Truth
Candles

Introdução

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By Yolandally

Espero que gostem da estória: não deixem de votar e comentar bastante ks

Fanfic com acontecimentos baseados em "A morte te dá parabéns"

______

Lauren Intersexual

"Parabéns para você... nessa data querida...!" Ouvi ao fundo dos meus sonhos, o que fez um sorriso instantâneo apossar meus lábios, mesmo que parte de mim estivesse ainda adormecida. "Muitas felicidades..."

E finalmente, meus olhos se acostumaram com a claridade, para então eu ver meus pais e minha pequena irmã. Sofia, de sete anos, segurando um pacote de presente, e meus pais, atrás de si, com um bolo repleto de velas. "Muitos anos de vida!"

"Mas que exagero para a quantidade de velas... eu só tenho que apagar dezessete delas!" E Alejandro riu, sentando-se na ponta da minha cama.

"Hoje será um bom dia, cariño." Papá falou. Estendeu o bolo em minha direção, e decidi pensar bem antes de pedir.

Que eu tenha a chance de experimentar o amor todos os dias; foi o melhor que surgiu na minha cabeça, e isso, enquanto eu fitava meus pais, sorrindo orgulhosos, e minha irmã agitada, tão bagunçada quanto eu estava, logo por, provavelmente, a gente ter recém acordado.

Assoprei as velas, e em seguida houve as comemorações. Ganhei um presente, que nada mais era do que um relógio de pulso pequeno, delicado, e algo que eu definitivamente usaria todos os dias sem pestanejar.

E mais uma vez, eu iria levantar para um novo dia.

***

Todos os dias, exceto nos aniversários, Camila Cabello acordava ao som de One Direction. Após, ela tomava um banho, se vestia para a escola, escovava os dentes, e jogava a mochila nas costas. Descia as escadas e encontrava a família sempre reunida em um café da manhã, banhado com cantoria latina, devido ao pequeno rádio de pilhas que ficava ao lado do fogão, onde Sinuhe e Alejandro preparavam aquilo que forraria o estomago das duas filhas, ambos se alterando entre o lanche da escola, e as refeições diárias mesmo.

Ah! Sim. Eu amo muito essa vida, e não é tão monótona quando, graças ao radinho de pilha, podemos curtir músicas latinas diferentes, e meus pais sempre dando um show de performance. Eu, particularmente, me divertia muito com isso.

Mas os melhores dias, eram quando minha mãe não brigava por Alejandro fazer seus batuques. Nesses, nem eu me controlava. Eu dançava pela cozinha, e até minha pequena irmã fazia questão de acompanhar.

E hoje não foi tão diferente.

Passando-se o momento agitado, me sentei à mesa e minha família toda parou para me acompanhar. Meu pai voltou com o bolo em minha direção, e minha mãe fez questão de cortar.

"Cami! O primeiro pedaço, de quem é?" Sinuhe perguntou convencida. Cerrei meus olhos e ouvi a risada da minha irmã.

"Eu prometo te deixar assistir o filme que quiser nos próximos meses, Kaki!" Sofia também tentou.

"E eu, que pago sua mesada?!" Seguindo o comentário de Alejandro, minha irmã e minha mãe começaram a reclamar, pois fora algo realmente injusto vindo dele. Já meu pai, se perdeu em gargalhadas, e eu peguei o prato com a primeira fatia.

"É da aniversariante, duh." Era engraçado ter essa família. Um pouco vergonhoso, às vezes, mas eu bem que não me importava muito. Eu simplesmente amava tê-los.

"Ainda bem que nossa filha é humilde, Sinu!"

"Sim, Ale-"

"A filha de vocês tem fome e estamos atrasados para que eu chegue no meu horário!" Minha mãe cerrou os olhos.

"Está nos trocando pelo seu namorado, Karla Camila?" Embora minha mãe tenha feito gestos sugestivos à fala, quem disse foi meu pai.

"Talvez!" Ri. Lucca iria ficar muito chateado se eu não lhe desse um tempo, nem que fosse mínimo, para ter minha atenção, principalmente hoje, que era meu aniversário, e o nosso de namoro.

E o que falar desse garoto?!

Nossos pais eram amigos. Fomos parar na mesma escola, decidimos tentar algo, já que aparentemente éramos melhores amigos e sentíamos carinho um pelo outro, e desde os últimos cinco meses, a gente namora. Lucca era um cara legal, embora seus amigos do time de basquete eram uns babacas com os não populares do colégio - Eu, provavelmente, não era atingida pelos mesmos também pois além de namorar Lucca, tenho três amigas líderes de torcida. Sim, eu podia ser uma, mas aparentemente, se me lançassem como fazem nas coreografias, eu iria estragar tudo caindo e atrapalhando. Então achei melhor não fazer parte. Mas eu acompanhava elas e tudo mais. -. "Tudo bem, então se apresse." Sinu me trouxe de volta à terra.

E eu apenas concordei para suas palavras, me deliciando com uma torta divina que eu adoraria provar todos os dias.

***

"Se cuide." Meu pai falou. Estiquei meu corpo para deixar um beijo em sua bochecha, logo abri a porta do carro.

Antes mesmo de sair do veículo, Lucca apareceu, acenando para meu pai e sorrindo.

"Hey, Sr. Cabello. É um belo dia para Lakers?" Meu pai riu alto, negando.

"Você namora minha filha, moleque! Vê se respeita minha camisa Chicago Bulls!" Brincou. Lucca cerrou os olhos, antes de rir e se despedir de Ale com um toque de punhos fechados. "Até sexta! Vamos ver quem vai ganhar o jogo dessa vez, rapaz."

"Se o Lakers ganhar, levo sua filha ao shopping para fazermos compras e-"

"Goooooo Lakers!" Exclamei, fechando meu punho no ar e ouvindo a gargalhada de Lucca. Eu amava a relação dos dois. Eram como pai e filho.

"Karla, eu não te criei assim!" Saí do carro às pressas, percebendo que meu pai me atacaria com cócegas, mas passar-se a brincadeira, acenei e Alejandro buzinou como resposta, se despedindo mais uma vez, e acelerando em seguida.

Lucca deixou um beijo estalado na minha bochecha, e eu o encarei.

"Feliz aniversário, ursinha." Ri. Era um apelido zoado, porém fofo. Uma vez vimos um casal se chamar assim, normalmente, e após rir muito, aderimos com sucesso. "Feliz aniversário, ursinha."

"Por que disse duas vezes?"

"Esqueceu?!"

"ATA, não, eu não esqueci. Sabe que sou um pouquinho-"

"LERDA!" Dinah, uma das minhas melhores amigas, falou, se jogando em meus braços e quase nos levando ao chão. "PARABENS GLUTCHOSA!" Virei meus olhos. Finalmente consegui responder o abraço da minha amiga, e seus braços me tiraram do chão.

"Para de falar dos meus glúteos por aí. Lucca fica enciumado." Dinah gargalhou, visto que meu namorado estava alheio a situação, amarrando o tênis.

"O que foi?" Perguntou.

"Camila disse que você fica com ciúmes quando falo da bunda dela."

"Mentirosa! Sabe que adoro a sua bunda, deixa que falem-" Lhe dei um tapinha na cabeça, já que meu namorado permanecia agachado, terminando de amarrar o outro cadarço.

"Viu? Ele não tem ciúmes." Dinah deu de ombros. "E mesmo se tivesse, foda-se, eu falo da bunda de quem eu quiser."

"Eu confio na minha ursinha." Minha melhor amiga fingiu que iria vomitar, e acabei rindo.

"Dinah, cadê meu presente?"

"Quer mais que a minha amizade?! Se enxerga! O presente sou eu, e não poderia existir um melhor!" Exclamou. Aquilo me fez rir tão alto, que até chamou a atenção de algumas pessoas. Quer mais farofeira que Dinah Jane?! Boa sorte procurando.

"MILANCIAAAAA!" Ally, dessa vez, quem gritou. Sim. Um apelido pior que o outro. Mas era divertido. "Parabéns minha flor de perfume monange." Ri, soltando Ally do abraço apertado que damos.

Pois não consegui ficar livre; ainda faltou Normani para também quase me derrubar.

"Mila!" Sim, Normani era a mais normalzinha das minhas amigas. "Feliz aniversário, garota!"

"Mani! Obrigada." A negra sorriu e se afastou até Dinah, vulgo sua namorada.

"Então, gente. Agora eu preciso roubar minha ursinha por alguns instantes, okay?" Lucca falou. Como ele estava por perto, levei minhas mãos até os cabelos curtos e platinados, e embora ele fosse bem vaidoso com o topete, Lucca nunca reclamou de eu bagunçar seus cabelos lhe dando carinho. Ao contrário disso. Ele se aproximava de mim, e exatamente como um gato, esfregava a cabeça onde estivesse livre para ele o fazer. Agora, era contra meu ombro esquerdo.

Lucca era... diferente. Sua cabeça era tão aberta quanto seu coração, e isso o diferenciava de todos os garotos que já gostei... ou as garotas. Que seja. É um pouco inevitável. Se você não se encantar pelo romantismo dele, provavelmente seria por sua amizade.

E não, eu não acredito em coisas de borboletas no estômago. Se fossem reais, esse garoto já teria trago elas em algum momento.

-

Paramos de caminhar assim que chegamos ao armário dele, onde Lucca sorriu empolgado e puxou um envelope branco, estendendo em minha direção.

"É... eu queria pedir desculpas por não podermos sair hoje... por conta do jogo. Você sabe. E aí eu queria comprar um presente que fosse a altura para me redimir, para o nosso aniversário, e para o seu." Limpou a garganta. "Espero que sirva-"

"Eu entendo o lance do jogo!" Lhe cortei, negando e roubando um selinho, o fazendo sorrir. "Está tudo bem. Eu virei te ver jogar, e podemos marcar de sair para comemorar juntos outra hora-"

"Abra o envelope, pois agora é a hora perfeita." Franzi o cenho. "Vamos! Abra!" Lucca sorriu empolgado.

E eu, mais curiosa ainda, puxei os dois papeis que tinha ali dentro.

Duas entradas para um show de Harry Styles. Com Meet&Great incluso.

"Que tal comemorarmos dessa forma?" Perguntou.

"PUTA MERDA LUCCA!" Ele gargalhou, cobrindo meus lábios com a palma da mão.

"Eu adoro quando fala palavrão, ursinha. É tão fofo... Mas não queremos levar advertência hoje, não é?" Sorri, mexendo minha cabeça para cair na real sobre o presente que eu tinha ganho.

"Isso deve ter sido caro?! Eu não posso aceitar-"

"Pode sim. Quando ganhamos um presente, ursinha, não perguntamos valores. Aceite de coração, sim?" Lucca me abraçou, mesmo eu estando parada. "Mila?"

"Eu estou em choque." Lucca segurou em meus pulsos e jogou acima de si, me fazendo devolver seu abraço.

No fim, acabei rindo e o apertando com força.

***

Algumas pessoas se espalhavam pela quadra de basquete, rindo, conversando entre si, e não demorei a encontrar o grupo de cheerleaders, onde estavam minhas melhores amigas.

Elas me receberam de braços abertos, e assim que a treinadora indicou, saí da quadra e arranjei um lugar na primeira fila de cadeiras da arquibancada.

E assim que o time do colégio entrou, houve uma explosão de aplausos, cuja fez o ginásio tremer.

Vi Lucca vestido com o uniforme amarelo, e lhe mandei um beijo quando piscou em minha direção, quase que um habito nosso de "boa sorte".

Todos os jogadores se ajeitaram em suas posições, e logo a bola alaranjada foi lançada ao ar.

"Hey... Cabello..." Foi então que ouvi...

Uma voz rouca, melodiosa, firme, e ao mesmo tempo suave.

Me virei, apenas para encontrar uma garota de olhos verdes. Linda, por sinal. Eu apenas não lembrava de seu nome, pois suas fisionomias não eram estranhas. Eu já tinha a visto, provavelmente, pelos corredores. Até era estranho o fato dela me chamar, pois se quer nunca conversamos... mas eu daria uma primeira chance.

"Oi! Me desculpe, eu não sei seu nome!" Fui direta. Ela sorriu, e eu pude admirar o quão lindo o seu sorriso era.

"Tudo bem." Estendeu a mão em minha direção. Outro gesto seu que me surpreendia. "Lauren."

"Oh, certo." Devolvi o aperto de mãos.

"É seu aniversário hoje, não é? Vi no mural de aniversariantes da escola..." Sorri, assentindo.

"É sim."

"Então... feliz aniversário!"

"Obrigada, Lauren-"

"A esquisita que tem pau fez contato com uma garota pela primeira vez, Teddy. Olha..." Na arquibancada acima de onde Lauren estava. Dois valentões grandes, babacas. Se achavam melhores por serem idiotas.

"E não é qualquer garota, meu caro. É Camila Cabello, a garota de Lucca."

"Lauren se fodeu! Vai levar murro do namorado da crush inalcançável-"

Lauren bufou, tirando minha atenção para si, e soltou nossas mãos, levantando em seguida. Ela saiu com passos pesados, e eu tentei entender a situação.

Já tinha ouvido falar de uma menina intersexual na minha escola, mas nunca fui atrás de descobrir quem era. Só ouvia conversas incompletas nos corredores, e oh, sim. Agora eu sabia que se referiam a tal garota chamada Lauren.

E por seu jeito, senti pena de escutar as coisas que diziam sobre ela por aí.

Coisas que eu só ouvia, mas não fazia questão de entender.

Eles estavam errados, pois ela não aparentava ser um bicho de sete cabeças.

Só... alguém normal.

Mas tirada minha atenção novamente para quadra, com os gritos da torcida, vi Lucca pular, para então enterrar a bola na cesta. Os torcedores vibraram, e aparentemente eu fui a única a permanecer sentada, já que estava um pouco distraída.

Só realmente parei para sorrir, quando meu namorado fez um coração em minha direção e li seus lábios para entender: "Te amo."

***

Eu gostava de quando haviam esses jogos. Independente o resultado, era uma boa desculpa para pararmos todos em uma pizzaria, após as partidas. E agora, estávamos justamente prestes a fazer isso, embora Lucca tenha insistido em perguntar se eu estava bem por não passarmos o aniversário de namoro a sós. Mas eu estava feliz, então não tinha problema algum. Fora os amigos idiotas do time, haviam os que eram meus amigos de verdade, e eu gostava de passarmos tempo juntos.

"Droga, deixei o celular no armário..." Lucca avisou, parando de caminhar rapidamente. Seus dedos soltaram os meus, e ele bufou impaciente. "Eu vou buscar. Me espera no carro?"

"Claro." E com isso, eu estava sozinha, na saída dos fundos, já que essa ficava mais perto da saída, e justamente na parte de trás do estacionamento da escola.

Abri um lado da porta e me assustei ao encontrar Lauren parada com as costas contra o outro lado da mesma, sozinha e um pouco aérea.

"Lauren?" Chamei, e ela me fitou. "Você está bem?" A de olhos verdes mordeu o lábio inferior, curvando a cabeça.

"Acha que sou uma aberração?"

"O que- não! Claro que não..." Ela riu. Era impressão minha, ou Lauren estava chapada?

"Você sabe o que sou." Soou mais como uma afirmativa, mas mesmo assim, decidi responder.

"Acho que... sim... Intersexual, certo?" Assentiu.

"Então... você realmente é diferente dos outros populares." Eu estava confusa com toda essa situação. Lauren parecia extremamente magoada e chapada. Seu cheiro entregava. "Estou esperando me atacar... humilhar... Eu estou em um estado em que meu corpo absorve as coisas com mais maestria... então vamos dizer que não vai doer tanto. Até eu acordar, não vai."

"O que está dizendo? Minhas amigas também não te... atacam, nem Lucca-"

"Você tem certeza? Pois se tiver, aconselho você a conhecer melhor os seus amigos-" Franzi o cenho. Meus amigos não seriam capazes de agirem feito idiotas... não. "Você é diferente... Eu sempre notei." Lauren se aproximou, mas por alguma razão... eu não vi problema. Então fiquei parada. "Posso te dar um presente de aniversário por isso?"

"O que...?" A encarei confusa.

Lauren sorriu, e simples assim, ela se aproximou e me roubou um beijo.

Não, não foi um beijão de cinema. Eu até lhe afastei, mas depois disso, tudo se tornou escuro.

Meu corpo leve, minhas pernas fracas, e minha respiração pesada.

E eu tive o déjà vu daquela manhã.

"Parabéns para você... nessa data querida...!" Meus pais e minha irmã.

Exatamente como na manhã do dia em que Lauren me beijou.

Déjà vu: galicismo que descreve a reação psicológica da transmissão de ideias de que já se esteve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo.

Definitivamente... não era um déjà vu.

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