A feiticeira

By MariiJosef

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Valentina violett herdeira de um poder maior e incomum. Cresceu sem seu pai mas nunca desistiu de saber a ve... More

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série - Reinos mágicos
capas e curiosidades

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By MariiJosef

Emma

Eu gostava de dança ao redor da fogueira para aliviar o meu desejo de beijar aquele gato do Gregory que tanto admiro, mas ele não parecia afim de mim, então deixei a dança e fui sentar-me com a minha irmã.

- então porque não vais falar com o Gregory? - Ela me olhou em seguida desviando o olhar para o Gregory.

- não tenho coragem! - Olhei para minha irmã que parecia encarar o Gregory para que viesse falar comigo, eu odiava que ela fizesse aquilo porque geralmente dava certo. E lá vinha ele. E agora o que eu faço, aja naturalmente Emma repeti para mim mesma.

- posso me sentar aqui com você?
- Perguntou o lindo rapaz de olhos verdes, cabelos pretos e uma pele ligeiramente bronzeada pelo calor do sol, que estava à minha frente.

- sim pode! - Confirmei.

- então tu estavas linda à dançar.

-você achou é! Obrigado. Estavas à dançar para ti - O que eu disse quase tenho um troço nessa hora o que eu estava à pensar.

- que bom pois venho justamente te olhar dançar. - Disse olhando fixamente em meus olhos, beijou-me sem que eu esperasse, correspondi aquele beijo tão esperado por mim. Acabamos o beijo ele me olhou com um ar de satisfação deu um lindo sorriso sem dizer absolutamente nada, e eu odeio silêncio alheio principalmente quando é endereçado à mim.

Minha irma ainda estava sentada ao meu lado e ele do outro, pareciam ambos envolvidos com a chama daquele fogo isso e sempre acontecia com ela mas não sabia que ele também se hipnotizava com a chama. Falei fazendo com que o silêncio fosse quebrado o encanto da chama quebrasse.

- esta tudo bem?

- o que, por que? o que aconteceu? - perguntou assustado, expliquei o que tinha acontecido.

- ah! Lembro me de um beijo que te dei. - Disse meio confuso.

- e foi bom, mas tenho que ir.

- mas, espera!

- temos mesmo que ir. - Chamei valentina que voltou se para para ir comigo.

- porque não deixou que ele terminasse de falar? - Minha irmã falou preocupada.

- não sei o porque só não estava mais me sentindo à vontade.

- mas você não gostou do beijo dele?

- gostei! Mas eu não sei ontem vi ele com outra, aí tive medo de me iludir com ele.

- que bobagem Emma diga que o ama e deixe de tolice.

- esta bem na noite da celebração eu digo. –  Disse para ela mas não sei se vou ter coragem de fazer vou tentar.

Valentina

Depois daquela situação voltamos para casa sem dizer muita coisa  Emma não queria falar mais do beijo, e eu não forçei a falar.

A noite passou e já estávamos à preparar as coisas os encantos que só podiam ser feitos em celebração pois só assim não se era repreendido ou morto por lorde J.K assim denominado o matador e dominador de almas.

Todos estavam ansiosos para a festa de celebração da colheita um corre corre só, minha mãe sempre levava porções e um grande caldeirão de ferro para que fizéssemos os encantos. Cada mulher tinha que levar a sua própria panela pois estás não podiam ser compartilhadas por pessoas que não fossem da família.

A festa estava muito bonita, decoração de flores por toda parte do vilarejo na parte central para ser mais específica, o chão de terra contrastava com a linda fogueira que pulsava à minha frente parecia me chamar, mas eu tinha um grande receio de me queimar, e por mais que eu gostasse daquilo as pessoas sempre me olhavam com curiosidade e medo.

Todos já estavam reunidos para a celebração. A minha irmã e eu eramos as que mais gostavam de ficar em volta da fogueira cantando, dançando e recitando poemas em agradecimento à grande deusa mãe por nos dar tantas coisas boas. Todos dançavam, bebiam comiam, faziam suas oferendas para a deusa, para a terra para que tivéssemos uma boa colheita no ano que vem.

Eu estavas à dançar quando percebi aquela figura de olhos castanhos à me olhar, parei de dançar e fui conversar com ele.

- tudo bem bela jovem? - Mostrou o seu lindo sorriso.

- sim e com você?

- estou bem melhor agora. - Respondeu olhando fixamente em meus olhos um pouco avermelhados pela chama do fogo, me agarrou pela cintura fazendo nossos corpos se unirem.

- o que estás a fazer? - Me surpreendi com suas ações.

- vamos dançar! Porque o que estavas a pensar? - Disse com um sorriso divertido.

- eu não estavas à pensar nada. - Mas claro que estavas à pensar que ele iria me beijar, mas que confusão a minha ri comigo mesma.

- e como é seu nome bela dama? – Perguntou enquanto dançavamos.

- valentina é o seu?

- John Peker Johnson, mas pode me chamar de John ou JP, como quiser.

- tudo bem John. - Sorri divertida ele também sorriu, estávamos à dançar quando ele me beijou carinhosamente mas com um ar selvagem que me tirou o folego.
- o que estas à fazer? - Perguntei confusa e ainda ofegante pelo beijo.

- e que você desperta em mim sentimentos que nunca senti por nenhuma outra moça e se não gostou minhas desculpas.

- não é preciso se desculpar eu gostei. – Ele sorriu para mim, ah é que sorriso.

JP Johnson

Eu beijei aquela linda dama não sei bem o por que, mas eu à beijei e foi a melhor das sensações que tive. Melhor até que caçar com o meu irmão JK, mas ela nunca pode saber que sou o irmão daquele que é temido por todos, mas não sou como ele. Quero ser melhor para ela. Eu ainda estava com ela em meus braços admirando sua beleza cabelos longos e ondulados ruivos cor de fogo, pele branquinha e macia ela estava usando um vestido longo de cor preta que ficava lindo nela, quando eu ia beija-lá novamente à sua irmã à chama.

Valentina

Quando ele ia me beijar a Emma me tira daquele homem lindo que gosto.

- o que queres Emma? - Me exaltei um pouco pela interrupção.

- calma irmã à mãe mandou lhe chamar para a celebração da chama não te lembras que todos os anos tu danças com a chama.
- ah sim. Ainda não sei como isso me acontece parece até uma ligação oculta.

Mas eu adorava aquilo, acenei para JP que estavas a observar um pouco mais de longe, fomos até onde estava nossa mãe.

- o que queres que eu faça? - Perguntei lhe confusa já que todos os anos era um pouco diferente.

- dançar minha filha, tu só precisa dançar ao redor da grande chama. – Aquilo para mim poderia ser fácil mas era diferente um sentimento de algo fosse me acontecer.

Fui em frente comecei à dançar ao redor daquela chama brilhante, passos simples e delicados, conforme eu dançava a chama me acompanhava o que me fazia ainda mais feliz à dançar, o fogo começou a vir em minha direção nesse momento fiquei assustada e parei de dançar foi ai que escutei uma voz branda e mansa:

"Não pares valentina pois faço parte do teu ser, eu sou você sua mais bela e obscura face".

Não sabia o que dizer e ainda aconteceu que a chama veio até mim e tocou na minha mão, na hora fiquei assustada, se bem que todos olhavam assustados em minha direção, mas eu me encontrava tão maravilhada com aquela sensação de estar em contato com a chama sem que ela me queimasse que só conseguia sentir todo aquele amor aquela vibração percorrendo cada parte de mim. Quando de repente quebrando toda à magia e encanto escuto uma voz rouca.

- valentina acabe com isso agora! - Era JP com um ar de preocupação em sua face, nesse momento a chama recua fazendo com que as atenções fossem para JP e o por que daquelas palavras.

- porque queres que ela pare?- Perguntou a minha mãe um tanto curiosa e surpresa.

- bom, ela pode se queimar. - Respondeu um tanto mais nervoso que o normal, um pouco sem graça eu diria. Nessa hora hora sem mais nem menos minha mãe começa com um discurso estranho, mais que tinha tudo haver com a celebração e em suas palavras vi algumas frases sem sentido e outras em que eu podia me encontrar perfeitamente.

- como sabemos todos os anos um ancestral distinto de cada linhagem das anciãs dançam para a chama e minha filha é essa ancestral, e hoje podemos ter a real certeza deste ocorrido. O elemento fogo à escolheu como sua dominadora e com isso devemos agradecer e celebrar. – Tudo que ela disse me fez pensar porque eu? Mas tudo bem, ela me escolheu e tenho que aceitar meu destino.

Só não consegui entender porque JP se incomodou tanto a ponto de parar o meu envolvimento com a chama. Fui até ele que estava sentado à beber vinho olhando para mim ou para a chama não sei bem ao certo para qual olhava mais.

- e então porque me parastes no meio da celebração? - Ele olhou para mim me tomando em seus braços, olhou nos meus olhos.

- porque me importo muito com você e confesso que tive medo que se queimasse. - Suspirou beijando me em seguida com um ar de apaixonado, acabamos o beijo e ele estava novamente a me encarar.

- como consegui não queimar se? - Me pareceu confuso.

- não sei, só dançei e quando vi ela já estava a me tocar deve ser herança de gerações.

- é pode ser que sim, mas deves tomar cuidado.

- sim terei. - Ele estava realmente preocupado comigo.

Continua...

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