Um Amor Proibido

Από Garoto1D

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William um garoto que está acostumado com seu espaço, terá de conviver com o primo louis, que perdeu os pais... Περισσότερα

Introdução + Avisos
capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Ask Leitores
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
#AskLeitores2.0
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
capítulo 75 - Final
UAP.2 + Agradecimentos.
spin-off
spin-off
spin-off. 18 louis
Grupo no Wpp
UAP reescrita.
𝐈𝐌𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄, 𝐋𝐄𝐈𝐀𝐌!

Capítulo 64

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Από Garoto1D

Louis

Abri meus olhos e pisquei algumas vezes pra acostumar com a claridade, rolei na minha cama mas não lembro de ter subido ontem. Dou de cara com a yas que tinha as mechas de cabelo todas bagunçadas pelo rosto, acabo rindo pela cena e levanto com cuidado para pegar a câmera e tirar foto. Sento no tapete de no chão que parece um pouco frio, e fico observando meu mural de fotos, hoje seria o baile dos meninos, eu iria apenas por eles quererem já que as outras séries tem a opção de ir ou não.

Peguei minha toalha e fui para o banheiro e após um longo banho quente, saí do quarto indo para cozinha, não iria acordar yas. Vi Will sentado no sofá assistindo TV, me aproximei e deitei a cabeça no colo dele, e logo recebi um bom dia seguido de um beijo na testa.

— Podemos ir na confeitaria? yas disse que gosta de torta de limão e me deu vontade de comer também — Will assentiu.

— Tudo bem, deixa só eu trocar de roupa porque ainda tô de pijama — levantei do colo dele e fiquei vendo o programa que passava na TV, era sobre vida animal.

Após alguns minutos ele desceu de roupa trocada, e esperei o carro ser tirado da garagem, logo estávamos indo rumo a confeitaria comprar torta. O dia estava tão tranquilo, talvez fosse o tempo dando uma trégua já que teria baile, passamos pela frente de uma salão e pude ver através do vidro, algumas meninas com unhas e pés e cabelos sendo preparados a todo vapor. Talvez yas fosse querer ir ao salão mais tarde.

— Animado para mais tarde? — will perguntou enquanto manobrava o carro.

— Sim, e você? — assentiu e logo o celular começou tocar, Will ia pegar mas bati na mão dele.

— É errado dirigir e atender, deixa que eu atendo — disse e peguei o celular que mostrava o número do caio.

" Buenos dias" — disse segurando o riso.

"LOU, onde vocês estão?" — o tom da voz dele era mais de sono que outra coisa.

"estamos indo na confeitaria comprar torta, você quer alguma coisa?"

"yeap, sabe aquelas rosquinhas que vem cheio daquelas coisinhas coloridas? Trás três pra mim por favor lou" — acabei rindo pelo tom da voz dele.

"tudo bem levo sim, depois acorda a yas, já já nós chegamos para o café, beijinhos"

"até daqui pouco"

— Por que não deixou eu atender? — will me fitou.

— Porque você está dirigindo, é bem fácil saber que trânsito não se mistura com bebida e ligações — Will riu constrangido.

— Desculpe, você tem razão — mexi o cabelo dele e ele relaxou um pouco.

Quando chegamos na confeitaria, me sentei a uma mesa e esperei o Will, tinha uma pequena fila no balcão. Um garoto que trabalha lá se aproximou da mesa que eu estava, e se sentou por uns instantes.

— Louis certo? — concordei se entender nada.

— Prazer sou Josh — disse sorrindo e estendendo a mão para mim apertar.

— Sou Louis, mas você já sabe. Espera como sabe? — perguntei desconfiado.

— Sou aluno do turno vespertino, já te vi algumas vezes na escola, bom você já tem companhia para o baile? — droga, espero que ele não esteja querendo me convidar, não gosto de decepcionar as pessoas, mas não faz sentido já que não conheço ele.

— Sim — disse ele murchou o semblante aos poucos.

— Tudo bem, ano que vem tento novamente. Hum, posso passar meu número de telefone pra você? — não tive tempo de responder algo, pois ele já estava deixando o pequeno papel sobre a mesa, e saindo para recepcionar alguns clientes.

— Lou vamos — will disse enquanto equilibrava uma pequena torta de limão, o saquinho com as rosquinhas do caio,e alguns copos com café e chocolate quente.

— Will aquele rapaz que trabalha lá, me passou o número dele — disse mostrando o papel.

— Esse cara não desiste, um tempo atrás ele pediu para mim entregar, próxima vez vou mostrar pra ele que quem brinca com fogo se queima — a expressão do Will ficou irritada em dois segundos.

— Não se preocupa com isso tá? — disse sorrindo e ele pareceu se acalmar um pouco.

Quando chegamos em casa, Caio e yas estavam jogados no chão da sala, yas estava com calça moletom e uma camisa gigante de alguma banda, sorriu quando viu a gente e se levantou pra dar um abraço assim como caio. Nos sentamos no tapete e começamos comer enquanto assistíamos desenho no cartoon, acabei descobrindo que amava hora de aventura, um mundo bem diferente de tudo cheio de coisinhas mágicas e mistérios.

— Yas, você vai precisar ir ao salão? Ou alguma coisa do tipo? — ela negou com a cabeça.

— Meu cabelo é bem fácil de lidar, não vou fazer nenhum penteado mega elaborado, vou princesa borralheira hoje — ri com a última parte.

— Acho que devemos começar nos arrumar no início da noite — Will assentiu e levantou pegando o lixo e indo para cozinha.

— Sim, nós vamos levar o carro? — caio perguntou, will voltou da cozinha e se sentou no chão com a cabeça no colo da yas.

— Melhor não, a gente liga pro branquelo azedo do ícaro vir buscar a gente — will disse, dei uma gargalhada com o final.

— Tudo bem então — depois eu mando uma mensagem pra ele, pode ser?

— Sim, bom eu vou lá atrás pegar as roupas da secadora pra guardar, vocês vão passar ou vão deixar do jeito que saiu? — will perguntou, preferia passar e deixar organizado.

— Eu passo elas, deixa que eu faço isso — caio disse dando de ombros.

— Yas e eu ficamos com a louça e os quartos — falei.

— Tudo bem, vou varrer a casa e passar pano — e assim começou a nossa limpeza pela casa, lavei as louça enquanto yas secava e depois passamos para os quartos.

×

— Você já tem muitas fotos nesse quarto, já pensou em comprar um álbum e guardar tudo? — assenti e parei o que fazia pra observar as fotos.

— Yeap, só que nunca lembro de fazer isso — era verdade, sempre que a gente saia eu não lembrava.

— E como está o meu "trisal"? — acabei rindo.

-? —Bem, não temos mais preocupações, tia bruna acabou meio que pegando a gente no flagra — senti minha bochecha esquentar - mas ela não brigou nem nada, foi estranho — apesar de ter sido uma experiência meio traumática, fiquei feliz que nada de mal aconteceu.

— Se fosse eu que tivesse pego vocês, eu teria ficado quietinha observando essa obra de arte — dei uma gargalhada e joguei uma almofada nela.

— Desde quando você se tornou uma tarada? — ela riu mais ainda, e se jogou na minha cama.

— Não é ser tarada, é que vocês são três pedaços de mal caminho, seria um prêmio poder ver — coloquei as mãos no rosto, se o objetivo dela era me matar de vergonha estava dando certo.

— Tudo bem, agora vem que temos que arrumar mais dois quartos — e logo nos dirigimos para o quarto dos meninos O quarto do Will permanecia o mesmo de quando cheguei, o cheirinho de perfume amadeirado era ótimo, era reconfortante estar ali.

Em menos de uma hora estávamos exaustos já, depois de arrumar tudo a gente tomou banho revezando meu banheiro, e depois descemos quando um cheiro maravilhoso veio da cozinha. Caio estava preparando alguma coisa na cozinha, e Will estava auxiliando.

— Hey o que estão fazendo? — disse me sentando na mesa e yas fez o mesmo.

— Vocês dois estavam tão distraídos que não viram a gente sair? — will perguntou e assenti.

— Fomos no mercado pra comprar alguma coisa fácil de fazer, mas tinha esse peixe lá e o melhor é que não tem espinhos nele — caio falou dando de ombros.

— Ou seja, só cozinhar e comer sem risco de algo perfurando minha garganta? — yas perguntou e os dois concordaram.

Nosso almoço foi peixe grelhado, salada, purê de batata, arroz e suco de manga. Fiz uma nota mental pra nunca mais tomar suco de manga outra vez, era horrível. Arrumamos as coisas após o almoço e ficamos na sala assistindo TV.

Caio

Estávamos nos preparando para a grande noite de qualquer pessoa que vai se formar, o baile de formatura. Vesti minha roupa sem pressa e estava bem confortável, e assim que terminei tudo passei perfume dos pés a cabeça, se eu ia estar com meus namorados ia estar maravilhoso. Sorri ao ver uma foto nossa no meu mural na parede, assim como no quarto do lou eu também tinha feito um.

Lou já estava pronto como sempre, ficou muito lindo e o cabelo dele estava levemente grande, e yas arrumou como se fosse um príncipe ou alguém relacionado a família real. Ri sozinho com meus pensamentos, após o baile ainda teríamos nossa festa, ícaro mandou as fotos do lugar e ficou sensacional. Ele passou o dia organizando tudo por lá, e a gente devia uma para ele agora.

Sai do meu quarto e fui em direção ao quarto do lou, onde yas estava terminando de se arrumar. O vestido da yas era super foda, era preto com alça cheia de uns detalhes, e uma abertura nas costas, fora que ele não ia até o chão e sim até a altura dos joelhos, e ficava melhor ainda com o salto alto que ela ia calçar.

Ficamos os três sentados esperando ela dar os últimos retoques na maquiagem, e quando ela terminou e calçou o salto nos descemos as escadas. Yas e lou esperavam na porta enquanto Will e eu íamos fechando, e desligando as luzes, seria uma noite bem longa.

— A gente está parecendo comensais da morte, tudo de preto — yas disse era verdade, mas a cor foi combinada e acertamos quando vimos a cor do vestido dela.

Ícaro foi nos buscas e buzinou o carro algumas vezes, ele estava com Luna, o espaço foi meio apertado mas no final coube todo mundo. Seguimos animados para escola, com a música "forever young" tocando bem alto no rádio, e todos cantarolando um pouco.

A decoração da escola estava bem engraçada, cheia de luzes e balões e várias outras coisas, descemos no estacionamento e seguimos pelos corredores em direção ao salão que seria o evento, normalmente aquele lugar só era usado para coisas planejadas pela escola, festa de dia dos namorados, concursos etc. O local todo estava bem iluminado, tinham várias mesas espalhadas por ali, alguns pais prestando atenção no ambiente, alguns filhos fingindo serem santos. De todos nós, só minha mãe e os pais do ícaro iam vir.

Nos sentamos e ficamos conversando, depois e um tempo Cassius apareceu com Andreia e ficaram conosco, ele e lou mantinham uma conversa bem animada sobre cachorro, e era até engraçado. Aos poucos o lugar foi lotando e logo a cerimônia se dava início. A diretora falando sobre a nova etapa de nossas vidas, dando os parabéns e toda aquela frescura sobre cartas para universidade, pelo menos ela tirou a dúvida sobre as convocações para o Spartan e o Imperial. Os times ainda estavam avaliando os jogadores, e antes do Natal os escolhidos teriam recebido suas cartas.

Os alunos foram sendo chamados para pegarem os diplomas de conclusão, e tirarem fotos e toda aquela melação, mamãe chegou em cima da hora mas conseguiu a tempo de subir comigo. Estendi a mão cumprimentando as pessoas na bancada, e em especial o professor do química que dois anos atrás disse que eu não ia me formar.

— Parece que alguém está engolindo o orgulho hoje, como se sente ao entregar meu diploma querido professor? — sussurrei despreocupado e ele jogou em minhas mãos de qualquer forma. Me posicionei para a foto com a minha mãe e sorri.

O restante da cerimônia foi se estendendo, quando o will foi chamado mamãe subiu com ele também, Will tinha ficado chateado com a mãe dele, e isso não era novidade pra ninguém, mas ele não tornou aquilo algo desagradável, sorriu para todas as fotos e recebeu uma medalha por toda a contribuição para com o time. Quando ele voltou para mesa eu o abracei assim como os outros fizeram.

Quando tudo terminou os pais foram dispensados e seguimos para um salão secundário que teria o baile, haviam três mesas bem grandes repletas de bebidas e salgados e umas besteiras.

William

Já estava preparado para que a grande doutora bruna cagasse mais uma vez, para uma coisa importante na minha vida, mas não interessa, tia Laura foi um anjo que sem dizer nada notou toda a situação e me acompanhou. Estávamos no salão que ia ser o baile, tinha um DJ animado tocando as músicas, e adivinha? Caio e eu esquecemos completamente de chamar alguém, ri sozinho com aquela situação engraçada. Dois dos alunos mais populares da escola estavam sem par, mas isso não ia ser problema nenhum.

— Caio? — ele se virou pra mim.

— Não sei se percebeu, mas estamos sem par — nós dois rimos da situação que nos encontrávamos.

As pessoas começaram dançar, isso incluía lou e Yasmin que ficavam rindo, enquanto tentavam dar alguns passos de dança, peguei uma latinha de cerveja e joguei para ele enquanto tomava a minha. Cassius e Andreia estavam bem distraídos conversando enquanto rodavam devagar.

— Que horas nós saímos? — entendi ao que ele se referia.

— Deixa dar 23:00 e podemos sair daqui, por enquanto vamos só observar e aproveitar um pouco — ele assentiu.

Os minutos foram se passando, e aos poucos algumas pessoas já iam ficando mais risonhas que o normal, a música que tocava agora era "Smile" da avril e muitos alunos dançavam agitados. Caio e eu basicamente ficamos escorados na parede.

A música "I wanna be yours" começou soar em seguida, tive uma ideia, puxei o caio e sai tombando propositadamente em algumas pessoas, e rindo igual um retardado. Caio não entendeu nada, mas seguiu o ritmo, chegamos até lou e yas e piscamos para ela, e ela riu e foi até a mesa de salgados. Puxei lou pela cintura e colei o corpo dele no meu, e Caio o abraçou por trás. Ninguém ia dar atenção para dois bêbados perturbando um garoto, mas tinha muito mais que isso.

Lou levantou o olhar pra mim como se fizesse uma pergunta silenciosa, sorri e sussurrei pra ele "somos dois bêbados, apenas finja que a situação é desconfortável", ele riu e encostou a cabeça no meu peito, enquanto minhas mãos se entrelaçam com os braços do caio na cintura dele também. Eu poderia morrer naquele momento, o mundo parece estar girando em câmera lenta assim como as luzes que passeiam no salão, movemos nossos corpos conforme a música toca, e assim que ela chega ao fim, nos separamos e rimos.

— Hey vamos? — ícaro diz apontando para o relógio, chamo yas e começamos sair pelos corredores, vejo Andréia e Cassius vindo também, não teria problema.

— Pra que lugar vamos agora? — lou pergunta enquanto anda despreocupado.

— Surpresa — e ri em seguida, talvez a cerveja já esteja fazendo efeito.

— Vamos ter que ir a pé, meus pais levaram meu carro — ícaro diz um pouco irritado, mas não tinha problema.

— Relaxa, deve ser só vinte minutos daqui até lá — ele concorda e começamos andar pela rua, estava tarde então poucos carros transitavam. Estávamos perto do pub, faltava apenas alguns metros Lou e Cassius saem correndo brincando, enquanto Andreia e Yasmin ficam rindo, sorrio também ao ouvir aquela gargalhada tão gostosa.

Eles estão indo um pouco a frente de nós, e é quando ouço um grito estridente de Andreia, e só consigo acompanhar Cassius dando um empurrão no lou e sendo acertado em cheio por uma caminhonete, que após lançar ele a alguns metros de distância tenta dar retorno mas bate em uma placa de sinalização. Meu cérebro está congelado, corro até o lou que está paralisado no chão, vejo os rasgos na roupa e os cortes feitos pelo asfalto.

Levanto e corro em direção ao Cassius que continua imóvel, o ar está sendo sugado dos meus pulmões aos poucos, chego perto dele e logo uma pequena poça de sangue começa se acumular, ele está horrível. Penso em mexer mas uma vez minha mãe disse que não pode fazer isso. É impossível aguentar o choro, pego o celular com as mãos tremendo e ligo para emergência e após berrar com a atendente sento próximo a ele no chão.

O mundo está silencioso, a câmera lentamente volta e vejo yas tentando acalmar o lou que se esperneia no chão tentando se aproximar, Andreia senta ao meu lado com a maquiagem borrada. E vejo Diogo sendo arrancado do carro por ícaro e caio, minha vontade é ir até ele e quebrar cada osso do corpo, mas Caio faz por mim ao desmaiar ele com um soco certeiro.

×

O silêncio no corredor do hospital era uma tortura sem fim, já estava beirando as 3:30 da madrugada, e não tínhamos notícias sobre o Cassius. Precisei me acalmar pra poder cair na realidade e perceber que se não fosse por ele, provavelmente Louis estaria morto agora. Tentei segurar o choro ao ver ele entrar encostado no ombro de ícaro, os olhinhos vermelhos de tanto chorar a algumas horas atrás, quando chegamos no hospital os pais do Cassius demoraram mais alguns minutos para aparecer. O homem ficou com ódio e cheio de raiva, começou gritar com todos nós, e por fim foi para delegacia onde iria foder a vida do Diogo.

Diogo estava com efeito de alguma droga pesada no sangue, e passou por quase uma overdose quando chegou no hospital, deveria ter morrido. Quando médico apareceu no corredor, todos os olhos se voltaram para ele, incluindo os da mãe do Cassius, uma mulher que parecia ser bem elegante, mas estava só os trapos.

— Boa noite, imagino que esse seja um momento difícil — ninguém disse nada e ele apenas continuou, acho engraçado como os médicos não tem freio na língua.

— Ele está com fraturas espalhadas pelo corpo, costelas, pernas, braços. Tivemos um trabalho para estancar algumas hemorragias. O quadro do paciente é de risco, e pela pancada na cabeça que foi muito forte, ele acabou entrando em coma, e não temos como dizer quando ele vai acordar — a mãe dele começou chorar sem controle, Caio abraçou os ombros dela e ela enterrou a o rosto no pescoço dele logo molhando todo o local.

Eu estava inerte em pensamentos, não sabia como reagir as últimas horas, e o olhar de ódio que o pai dele lançou pra gente fez eu tremer, nosso próximo passo seria a delegacia para dar depoimento contra Diogo. Suspirei esfregando as mãos, e levantei para tomar água, lou veio comigo.

— A culpa é minha — lou sussurrou quase inaudível, me virei rapidamente pra ele, e os olhinhos já estavam ficando chorosos.

— Não é, vem cá — puxei ele para um abraço, enquanto ele molhava minha blusa.

A madrugada se estendeu, e após longas horas na delegacia fomos para casa, não tinha mais clima para nada apenas tirei os sapatos e puxei lou e por meu peito, enquanto caio abraçava ele por trás, senti os braços da yas na minha cintura e me senti rapidamente protegido. Poderia ser estranho, mas uma sensação ruim apenas crescia dentro do meu corpo.

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