SUSSURRA-ME

By thainabk

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Eles eram diferentes, porém, tinham coisas em comum: liberdade, desapego e o medo da entrega. A cada vez que... More

Esclarecimento
aos meus fiéis leitores
SAUDAÇÕES
EPÍGRAFE
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPÍTULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPÍTULO 49
CAPÍTULO 50
CAPÍTULO 51
CAPÍTULO 52
CAPÍTULO 53
CAPÍTULO 54
CAPÍTULO 55
CAPÍTULO 56
CAPÍTULO 57
BÔNUS | PARTE 1
CAPÍTULO 58
BÔNUS | PARTE 2
CAPÍTULO 59
CAPÍTULO 60
CAPÍTULO 61
CAPÍTULO 62
CAPÍTULO 63
BÔNUS | PARTE 3
CAPÍTULO 64
CAPÍTULO 65
CAPÍTULO 66
CAPÍTULO 67
CAPÍTULO 68
CAPÍTULO 69
CAPÍTULO 70
CAPÍTULO 71
CAPÍTULO 72
Agradecimentos + Surpresa
ENVOLVA-ME
DÚVIDAS
psiu!

CAPÍTULO 25

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By thainabk

Na manhã seguinte, eu estava servindo um café para mim na sala de Hunter. Mais cedo, Madison havia telefonado e dito que teríamos uma reunião naquele dia. Pediu-me para ir com roupas formais já que todos os funcionários precisavam estar daquela forma.

Eu tentei procurar o melhor traje que tinha para poder ir apresentável. Mais uma vez, estava arrependida de ter usado meu vestido na noite anterior. Eu poderia utiliza-lo naquela manhã. Então, o jeito foi colocar outro, na cor bordô.

Enquanto servia somente um pouco de açúcar na cafeína, percebi Nate se aproximando. Ele estava usando um terno preto, com a gravata folgada em seu pescoço. Naquele dia, havia optado por deixar os cabelos perfeitamente alinhados.

— Servindo café? Pensei que não gostasse. — comentou, pegando uma xícara.

— Dormi tarde ontem. Preciso acordar. — soprei, provocando-o.

Eu sabia o rumo dos pensamentos dele após aquelas palavras. Não. Eu não havia transado com Dylan, mas ele não precisava saber.

— Também tive. — ele me olhou, sorrindo. — Uma ótima noite, na verdade.

Devolvi o sorriso irônico. Em seguida, peguei a louça, saindo de perto dele.

Eu precisei respirar fundo e não mostrar minha insatisfação ao ouvir aquilo. Eu não iria cair nas provocações dele.

Puxei a cadeira, sentando em frente a Madison. Ela estava ocupada com algumas pastas cobertas de papéis. Alguns funcionários já estavam ali. Perguntei-me mentalmente de onde eles haviam saído, visto que poucas pessoas trabalhavam na empresa. Talvez, Hunter tivesse outro local. Eu não fazia ideia.

— Se divertiu ontem, Every? — Madison questionou, focada nas folhas.

Franzi o cenho, sentindo meu coração parar de bater por alguns segundos. Nate não seria tão canalha a ponto de falar para ela o que havia ocorrido, certo?

— Oi?

Ela me olhou de relance, sorrindo.

— Você disse que tinha um compromisso.

Abri a boca minimamente e concordei diversas vezes. Mais aliviada.

Nate apareceu atrás dela, colocando a xícara na mesa. Depositou um beijo no topo da cabeça dela.

Mordi minha bochecha com força. Em seguida, seus olhos cor de mel direcionaram ao meus. Ele a abraçou por trás, me observando.

— Foi bom, Every? — ele questionou, cínico.

Juntei toda força que eu tinha para poder devolver o desafio.

— Sim, bastante. Dylan é bom. — Madison me olhou rapidamente com a sobrancelha arqueada. — A propósito, ele disse que eu poderia ir à boate dele a qualquer momento. Sem pagar nada, Madison. Posso levar um acompanhante. O convite está de pé. Você não queria sair comigo?

— Ela não vai na boate do Parker. — Nate intrometeu-se.

—  Ah! Eu vou sim. — ela disse animada, ignorando completamente Young. — O Ricky ainda trabalha por lá?

Sorri convencida, certificando-me o olhar de Nate sobre nós.

—  Sim, ele faz ótimas bebidas.

— Não é só na parte das bebidas que ele manda bem.

Eu percebi claramente o moreno atrás dela cerrar a mandíbula. Sua feição não era nada animada naquele momento. Ele estava irritado, conseguia perceber.

Every Holdings 1 x Nate Young 0.

As conversas cessaram assim que Hunter adentrou  a sala, chamando a atenção de todos.

Ele também utilizava um terno. Carregava consigo uma enorme pasta preta. Ele apenas sinalizou para Madison e ela levantou indo até ele.

Young se afastou minimamente para dar espaço para ela.

— Pode sentar, Nate. — Hunter anunciou, focado nele.

(...)

Depois do que parecia trinta minutos ouvindo meu chefe falar sem parar, eu já me sentia entediada. Nada do que ela explicava servia para mim. Na verdade, eu não fazia ideia do porquê tive que faltar aula na universidade para participar daquela reunião.

Eu não entendia absolutamente nada sobre o assunto que eles discutiam.

Suspirei entediada, observando Nate sentado próximo a mim. Na ponta da mesa. Ele estava em uma postura desajeitada enquanto ouvia Hunter falar. Imediatamente me recordei da noite anterior. Do que ele havia feito para mim. Das suas provocações.

Mordi o lábio, pensando se devolveria ou não a brincadeira de mal gosto.

Que se dane!

Apoiei um dos meus braços na mesa e aproximei mais a cadeira. O senhor que estava sentado ao meu lado esquerdo, me observou por um instante. Todos estavam concentrados demais na reunião. Ninguém iria ver, certo?

Engoli em seco, molhando os lábios. Direcionei minha mão lentamente em direção a perna de Nate, permanecendo com o olhar em Hunter.

De canto de olho, notei-o se remexer na cadeira, me examinando. Vagarosamente, subi minhas carícias até a coxa dele, apertando de leve.

Ele pigarreou, desconfortável no seu assento.

Eu senti sua mão apertar com força meu pulso, me imobilizando. Sorri satisfeita.

Nate também mantinha o olhar em nosso chefe. Eu sabia que ele estava tentando me ignorar, mas parecia falhar.

Continuei alisando sua coxa, esbarrando propositalmente em seu membro.

Eu percebi ele escrever algo na folha que tinha em sua frente. Em seguida, ele apertou meu pulso, fazendo sinal para o ofício. A palavra "Pare!" estava escrita em letras gritantes.

Eu só conseguia me sentir satisfeita com tudo aquilo. Deixar Nate excitado em uma reunião era a melhor revanche que eu poderia dar. Pouco me importava se ele estava constrangido ou não.

Ele não havia feito o mesmo comigo na noite anterior? Ele que aguentasse.

No mesmo instante em que Hunter estava anunciando que a reunião tinha terminado, escorreguei minha mão até o membro de Nate, apertando-o.

Ele fechou os olhos, segurando com mais força meu pulso.

Sorri para ele, retirando minhas carícias e logo levantando da cadeira como os demais.

Ele permaneceu sentado, olhando fixamente para mim. Seu maxilar estava travado, seu peito subia e descia por conta da respiração. Nate Young estava irritadinho?

— Every, você pode ficar por um segundo? —  Hunter questionou, chamando minha atenção.

Confirmei com um aceno.

Esperei todos se dispensarem da sala, inclusive Young. Ele colocou a pasta em frente a seu membro, passando como um furacão por mim e meu chefe.

Sorri para todas as pessoas que se despediam de Hunter.

  — Você faltou aula hoje? — ele perguntou, fechando a porta.

— Sim, mas não tem problema. Depois eu pego as matérias com Jason ou Kylie.

Ele colocou as mãos no bolso da calça social e confirmou com a cabeça.

— Você sabe que não precisa frequentar as reuniões, certo? Não estou querendo desmerecer sua profissão, longe disso, mas você não pode perder aulas. Tudo que eu falo aqui ainda não serve para você. Então, eu acredito que não seja necessário. A menos que você queira.

Entranhei a atitude dele, lembrando das palavras de Madison mais cedo. Ela havia dito que Hunter tinha ordenado que eu fosse naquela manhã.

— A Madison ligou mais cedo avisando. Eu já estava pronta para ir para a universidade, na realidade. — franzi o cenho em confusão.

Ele arqueou as sobrancelhas, surpreso. Então, confirmou novamente.

— Deve ter sido um engano dela.

Cruzei os braços, apertando-os um contra o outro. Eu comecei a perceber o que a secretária havia feito.

— Sim, um engano. — confirmei, tentando não transparecer o cinismo em meu tom de voz.

Madison mal sabia que eu tinha me divertido muito mais do que ela naquela reunião.

(...)

Antes de adentrar a sala que ocupava com Nate, respondi a mensagem da minha mãe. Felizmente, as coisas estavam melhorando por lá. Meu pai havia finalmente conseguido um emprego e boa parte do dinheiro da empresa que tinha vendido. As contas estavam sumindo.

Eu me senti mais leve quando soube. Detestava o fato de ainda não poder mandar dinheiro para eles por não ter recebido meu salário. Mas, em breve, conseguiria realizar tal ato.

Abri a porta e entrei no recinto.

Eu somente senti o impacto das minhas costas batendo contra a madeira. Em breve, os lábios de Nate cobriram os meus. Meu celular caiu no chão assim como minha bolsa. Ele me encurralou contra a porta e o corpo dele.

Sua boca machucava a minha pela forma que ele me beijava. Seus dedos estavam entre meus cabelos, puxando fortemente os fios. Eu arfei surpresa contra seus lábios por causa do ataque repentino.

Em minha cabeça, eu já me preparava psicologicamente para ouvi-lo reclamar sobre a brincadeira de minutos atrás, mas estava enganada.

Direcionei minhas mãos para as costas dele, apertando com força o paletó preto.

O perfume dele estava me deixando embriagada. Tonta. Eu sentia falta do ar, mas não pensava em parar com aquele beijo tão cedo. Era bom sentir o desespero dele. Era prazeroso deixa-lo da mesma forma que eu havia ficado.

Quando ele juntou mais seu corpo contra o meu, eu senti algo duro contra minha barriga. Deliciei-me, virando o rosto para o lado. Não demorou para seus lábios irem até meu pescoço. Beijando e chupando com vontade.

Uma de suas mãos desceu até minha bunda, apertando fortemente contra ele.

Soltei um gemido baixo em seu ouvido, sentindo minha intimidade pulsar de excitação. Eu queria muito transar com ele, mas não ali. Não no meu local de trabalho onde qualquer um poderia aparecer, inclusive meu chefe.

Eu tinha amor a meu emprego.

Com meus pensamentos de ser demitida por estar fazendo sexo em horário de serviço, empurrei Nate para trás contra minha vontade.

— Para! Para! — pedi repetidas vezes, tentando recuperar o ar.

Abri os olhos, observando-o bem de perto. Ele estava com o cenho franzido em confusão. Sua roupa estava amarrotada, assim como a minha. Seus cabelos completamente bagunçados. A gravata estava frouxa em seu pescoço.

Céus! Como ele ficava sexy daquele jeito.

Eu precisava me concentrar muito para não ataca-lo ali mesmo.

— Não quero ser demitida, Nate. 

—  Você não vai. Eu já disse isso. — ele tentou se aproximar, mas eu o impedi. — Sério, Every? Você me deixa com o pau duro em frente a várias pessoas e agora não quer transar?

Soltei um riso fraco, ainda encostada na porta de madeira. Eu estava tão mole.

— Frustrante, não?

Ele revirou os olhos para mim, entendendo a indireta.

— Você não quer parar. Eu te conheço. — aproximou-se novamente, colocando as mãos na madeira. — Qual é, Every?

— Não, eu não quero. Porém, preciso. — tentei permanecer firme enquanto olhava em seus olhos. — Hunter por aparecer por aqui.

Ele direcionou a boca para minha bochecha, depositando um beijo por ali. Em seguida, passeou com o nariz sobre minha mandíbula descendo por meu pescoço.

Mordi o lábio, tentando ignorar os arrepios que me invadiram.

— Quem se importa com Hunter Turner?

— Eu. Ele é nosso chefe.

— Se ele aparecer por aqui podemos dizer  que temos uma amizade colorida. Ele vai entender. — ele soltou um riso rouco contra meu ouvido. — Hum?

Ri, empurrando-o pelo peitoral. Seu olhar focou no meu.

  — Quem disse que somos amigos, Nate? — arqueei a sobrancelha. — E sem contar que em amizades coloridas há sexo. Certo?

— Foi isso que os filmes te ensinaram?  O filme do Justin Timberlake? — ele me analisou de um jeito cafajeste. — Podemos resolver isso hoje. Que tal ir no meu apê?

Olhei uma última vez para ele, me divertindo com seu desespero. Logo, passei por baixo dos seus braços. Peguei meu celular e bolsa do chão.

— Não crie expectativas, Nate Young. — avisei. — O que tenho que fazer hoje?

Ele se virou em minha direção.

— Quer que eu criei o quê então?

— Cachorros. Eles são ótimos companheiros. Além do mais, ajudam pessoas com problemas de humor. Você precisa.

NOTAS FINAIS

Olá, meus amores. Tudo certo?

Como prometido, trouxe mais um capítulo para vocês <3 Espero que tenham gostado.

Vou responder os comentários do anterior em breve. Aguardem-me!

Agradecendo sempre pela interação. Vocês são DEMAIS!

Ah! Dylan Parker está chateado pelo ódio gratuito e mandou uma foto para vocês ;) 

Beijão.

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