Capítulos Únicos

By dehsilva9408

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Será postado capítulos de determinadas cenas que deveria ou não ter acontecido nas novelas PAREJA TEKILA... A... More

IyV - "Capítulo 34 de LA"
MyE - "Visita intima"
IyV - "Capítulo 19 LA"
MyE - "Capítulo 34 LM"
FyC - "Freirinha" (Fic: O meu pecado é você)
MyE - "Capítulo 71 de LM"
FyC - "A última vez!"
EyI - "A mafiosa"
MyV - "O professor de Maria" (Fic: Deshazte de mi - Volví a tu mentira)
MyE - "Eu e Você"
VyE - "Um dia de modelo"
Maria y Estevão
Cristina y Heriberto - "Mais que uma dança"
Maria y Estevão
Frederico y Cristina
Inês y Frederico
Maria y Estêvão
Vick y Heriberto
Dionísio Ferrer
"Um prazer a três?"
"Um piquenique pra lá de interessante!"
"Um prazer a três parte II"
"Eu não resisto a você"
"Correndo atrás de Estevão"
"Dessa vez você vai trair!"
"Apenas uma noite - Fred y Cris"
"Uma nova chance -Maria y Estevão"
"No elevador - Vick y Heri"
Maria y Estêvão - "te necessito a mi lado!"
Inês y Victoriano - "Diaba"
"Inês y Victoriano - Por você!"
Vick y César - O mecânico
VyV - "Virtual"
"CyF - Amor e Ódio"
"Vick y César - A festa!"
"C... VyF - A irmã"
"DyR - Mais que uma empreguete!"
"NyJ.C - Santa diabinha..."
"MyE - Secretaria?"
"VyH - Ginecologista"
"DyR - 31 de Dezembro..."
"FyR - Bandida"
CyD - "Viúva Negra"
"Ineriano"
CyF - "Você, não queria?"
MyE - "Depois da chuva!"
CyF - "Flor que se cheira"
Victória y Heriberto - "Gêmeo"
CyF - "O que quer Cristina?"
MyE - "Depois do casamento!"
VyV - "É o único que vai ganhar!"
VyD - "Motorista improvisado!"
"E se..."
VyH - Algemado*

Inês y Heriberto

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By dehsilva9408

A pedido de maryazinha  aqui esta mais um único e que único kkkkk espero que gostem até o próximo, de ante mão já aviso o que aconteceu depois que acaba esse capitulo fica a imaginação de cada uma LAS QUIERO!



Era um dia comum na clínica de oncologia de Heriberto, ele pensava ser sua última paciente quando se despediu dela na porta e voltou ao seu consultório tirando seu jaleco branco e o pendurando.

Sorriu sua última paciente havia se limpado do câncer e isso era uma vitória para ele, suspirou cansado arrumando suas coisas quando seu telefone tocou.

Heriberto mesmo cansado não conseguiu se negar e deixou que a última paciente entrasse para ser atendida. Sentou e esperou que ela entrasse junto a sua secretaria.

A porta se abriu e ali estava ela Inês, linda e com uma cara de assustada que o deixo sem saber como agir, olhos nos olhos sem ao menos piscar sentindo os batimentos cardíacos alterados.

Inês deu uns quantos passos com a ajuda da secretaria e parou frente a mesa, ela se retirou depois de ouvir um sonoro "obrigada" dele os deixando a sós.

Ele levantou e estendeu a mão pra ela com um meio sorriso de esperança nos lábios.

— Muito prazer Heriberto Rios Bernal oncologista dessa clínica. — Esperou que ela pegasse em sua mão e foi o que ela fez.

— Muito... Muito prazer Inês Huerta. — Tinha as geladas e o soltou rapidamente.

Heriberto indicou o assento e ela sentou.

— O que a trouxe aqui Inês? Eu posso te chamar assim né? — Ela assentiu.

— A semanas eu venho sentindo um carocinho no meu seio esquerdo. — Tocou com os dedos o sentindo. — E agora eu ando tendo umas dores fortes e tenho desmaiado por conta disso, o medico que me atendeu no outro hospital disse que eu deveria vir me consultar com o senhor que eu tinha chance de ter câncer!

Inês começou um choro cheio de dor, um diagnóstico precoce nos faz sofrer bem mais do que descobrir a própria doença e era assim que Inês se sentia.

Heriberto levantou e sentou ao lado dela segurando suas mãos.

— não sofra sem ter um diagnóstico completo Inês, esse "carocinho" como o chama pode ser tudo como também pode ser nada. — Sorriu fraco. — Eu posso marcar os exames pra você fazer agora mesmo e dentro de três dias você volta e checamos todos os resultados pode ser?

Ela assentiu com a cabeça secando suas lágrimas, Heriberto levantou e pegou o telefone dando as instruções a sua secretaria que logo bateu na porta e levou Inês para os exames.

Heriberto ficou ali pensando, perdido em seus pensamentos ate que pegou suas coisas e saiu do consutorio.

— Leonela agente essa paciente para daqui a três dias, encaminhe todos os exames dela para o meu consultório junto a ficha médica, depois disso você pode ir pra casa descansar. — Sorriu um pouco cansado e saiu indo em direção ao seu carro e logo indo para sua casa.

Inês passou duas longas horas nos mais variados exames, foi colhida uma amostra para analise, ela se sentia invadida, quando não era uma era outra enfermeira que vinha apalpada.

Depois de todos os exames feitos ela passou pela recepção e fez sua ficha e reagendou seu retorno para dentro de três dias como tinha combinado com Heriberto, Inês agradeceu e logo foi para sua casa.

...

TRÊS DIAS DEPOIS...

Inês adentrou a clinica as oito em pontinho estava ansiosa nervosa e não sabia o que esperar, passou os três dias pelos cantos sem conversar muito, sempre que perguntavam o que estava havendo ela mentia dizendo que era só cansaço.

Mas a verdade é que estava em nervos e ainda teve que enfrentar Victoriano e sua petição de divorcio, tinha sentimentos não definidos e por essa razão assinou os papeis que ele trouxe.

— Bom dia senhorita, tenho minha consulta para agora as oito e dez. – Sorriu ansiosa.

— Pode aguardar D. Inês eu vou avisar que já chegou. – Sorriu e levantou indo até o consultório de Heriberto e entregando a ficha junto os exames de Inês, voltou e pediu que ela entrasse. – Pode entrar ele já a espera.

— Obrigada!

Inês tocou a porta e entrou, Heriberto já avaliava os exames dela de costas para a porta, ela entrou e fechou a porta.

— Esta tão mal assim? – Falou com um meio sorriso.

Ele virou e tirou os óculos a olhando, sorriu e estendeu a mão a cumprimentando.

— Bom dia Inês, creio eu que não seja tão mal assim! – Indicou o assento pra ela e sentou em sua cadeira.

— E então? Quanto tempo de vida me resta? Tem cura ou eu vou morrer de um dia para o outro? – O bombardeou com perguntas e ele sorriu.

— Calma Inês, os seus exames estão aqui e efetivamente você tem um nódulo no seio esquerdo ele tem 1,3 centímetros.

Inês levou às mãos a boca, seus olhos encheram de lagrimas e ela não pode controlar a lagrima que rolou em seu rosto.

— Eu vou morrer?

Ele levantou rapidamente e sentou ao lado dela e segurou suas mãos.

— Inês você não vai morrer, o seu nódulo é na verdade um cisto solido e geralmente são extraído através de uma cirurgia, não é maligno. Então você não vai morrer!

Ela o olhou.

— Você esta mentindo pra que eu não me sinta tão mal e aceite a morte de um jeito menos doloroso.

Ele riu alto dela.

— Inês, você acha mesmo que iria mentir em algo tão grave? Você tem filhos?

— Sim, dois e são a minha vida!

— Então é por eles que te digo que você vai viver e ver os netos juntos ao seu marido!

Inês abaixou o olhar, mas depois de um suspiro voltou a olhar ele.

— Vou viver pra mim e meus filhos! – Sorriu.

— Essa é a melhor forma de viver Inês. – Sorriu. – Agora eu vou te explicar tudo que vamos fazer a partir de agora e desde já te digo nada de consultas sozinhas. – Secou as lagrimas dela.

Heriberto começou explicar a ela tudo que seguiria a partir dali e foram pouco mais de uma hora em que os dois estiveram ali juntos conversando, ele explicando todas as duvidas dela e por fim se despediram daquele dia em que a esperança fora restaurada no coração daquela bela mulher que tinha o mais lindo sorriso.

Os dias que seguiram foram de adaptação e conversa com a família, e novamente ali estava Inês junto aos filhos que queriam resposta e estavam mais que preocupados por seu alicerce, o pedaço de sua vida. E Heriberto explicou tudo a eles e iniciou os exames com Inês para agendar a sua operação que não era complicada em absoluto.

...

DOIS MESES...

Lá estava Inês pronta pra sua intervenção cirúrgica, os filhos e até mesmo Victoriano estava ali acompanhando os meninos e Inês, ela beijou os filhos e Heriberto a levou para a sala de cirurgia. Aproximou-se da cama onde ela já estava deitada e antes que ela adormecesse com a anestesia ele tocou a mão dela e falou:

— Te vejo em algumas horas... – Falou com um sorriso nos lábios!

— Obrigada por estar aqui! – Apertou a mão dele levemente.

Ele piscou e deixou que a sedassem e a cirurgia foi iniciada, de primeiro foi analisada para que não lhe comprometesse a mama e graças a Deus e algumas horas de cirurgia a mama estava intacta e ela nem notaria a cicatriz que ali iria ficar.

Foram três horas de cirurgia e ela foi transferida para terapia intensiva até que ela despertasse. Heriberto saiu e conversou com a família dela e acalmou a todos dizendo que em poucas horas ela iria para um quarto e poderia receber a todos e logo se retirou.

Haviam se passado algumas horas desde a cirurgia de Inês, quando Heriberto entrou no quarto dela para uma nova avaliação, aproximou da cama e mediu sua pulsação e anotou na prancheta.

Ficou ali por longos minutos até que a olhou, sorriu de leve ela era tão linda que não passava despercebida aos olhos de ninguém. Admirou ela por largos minutos até que ela começou a despertar e ao ver ele, ela sorriu.

— Eu morri? — Ele sorriu.

— Olha eu não sou tão galã assim pra me chamar de anjo! — Brincou com ela.

— Mas poderia ser! — Tentou se mover mais doeu um pouco. — É eu estou viva.

— Mais viva do que nunca pode apostar. — Pegou a mão dela e beijou. — Mas não se mova assim, você ainda está sensível.

— Como foi a cirurgia?

— Foi toda um sucesso Inês, agora vamos cuidar pra não correr o risco de voltar, conseguimos manter sua mama intacta você nem vai notar que foi operada.

Ela sorriu segurando firme na mão dele que acariciava com a ponta dos dedos. Ficaram ali por mais alguns minutos conversando ate que ele pediu que a transferissem para um quarto que a família estava ansiosa por vê-la.

Inês foi visitada pelos filhos, alguns dos amigos da fazenda, Victoriano não entrou mais deixou flores com Alejandro, e pela primeira vez Inês não se chateou com a ausência dele, pelo contrario queria apenas ver Heriberto que por contratempos não conseguiu mais ver ela naquele dia.

...

Os três dias que Inês ficou ali no hospital Heriberto só havia conseguido conversar com ela naquele dia da operação, no restante dos dias ele ficou entre cirurgias e consultas só tendo tempo de ver ela quando estava dormindo, ficava no quarto por longos minutos a observando dormir e depois de um beijo nos cabelos ele sempre se retirava.

Era quinta de manha quando Inês estava pronta para receber sua alta, quando ouvi dois toques na porta e pediu que a pessoa passasse, ela sorriu com o coração achando que era ele, mas para seu azar não era e sim uma enfermeira com apenas uma dália entre os dedos.

— Bom dia dona Inês, como se sente hoje?

— Bem melhor. – Sorriu.

— Bom,eu estou com sua alta. – Entregou a ela o papel. – E esta flor aqui é pra senhora e o bilhete também. – Sorriu.

— Obrigada. – Sorriu largamente e a enfermeira saiu do quarto.

Inês cheirou a flor e sorriu.

Pegou o bilhete e Leu...

"Perdoe-me a ausência desses dias, mas sempre que consegui um momento você estava dormindo e eu não quis te acorda. E muito menos consegui ir me despedi de você agora que já esta de alta, tenho uma emergência mais aqui te deixo meu numero qualquer problemas me ligue. Beijos "H"

Inês sorriu e cheirou mais uma vez a flor e os filhos entraram no quarto e começaram a zombar dela.

— Ae dona Inês em de namorado novo ou foi papai? – Alejandro falou olhando pra ela.

— Victoriano já perdeu a vez Alejandro! – Emiliano zombou da cara dele.

Inês levantou e olhou os dois e apontando o dedo falou.

— Parem com isso eu não vou permitir esses tipos de brincadeira, vamos embora.

Os dois se calaram por um momento e pegaram as coisas dela e a deixaram ir na frente, mas não aguentaram e riram recebendo um carão de Inês os fazendo parar.

...

O fim de semana chegou e com ele uma pequena festa para Inês, ela precisava ainda de repouso mais os filhos não queriam saber e queriam a festa e fizeram. Inês que conversou com Heriberto no dia anterior o convidou não deu certeza mais faria um esforço.

Aos poucos todos foram chegando e Inês que estava sentada não conseguia tirar os olhos da entrada esperando ou tendo esperanças que ele aparecesse pelo menos para dar um "oi", mas parecia impossível dele aparecer.

Ela conversou com todos deu um pouco de risada, algumas vezes os filhos zombavam dela perguntando quem ela esperava o que a deixava corada. As horas foram passando e quando ela havia desistido da presença dele e subiu para o quarto para descansar uma das empregadas veio minutos depois avisando que ela tinha visitas.

— Peça para subir, eu estou um pouco cansada! — Se ajeitou melhor na cama.

— Sim senhora com licença. – Inês assentiu e esperou.

Alguns minutos depois surgiu um buque de dálias, não eram as preferidas dela ate que ele deu à primeira, mas desde então são as que enfeitam alguns cômodos da casa, ela sorriu ao ver o arranjo e logo o sorriso dele.

Ela levantou no mesmo momento, mas cheia de cuidado, ele deu alguns passos e ficou frente a ela e estendendo o arranjo.

— Espero não estar tão atrasado se bem que a festa já esta no fim e você já veio descansar! – Ela cheirou as flores e deixou na cama e voltou a olhar pra ele.

— Eu achei que não viria. – O abraçou. – Obrigada pelas flores são lindas!

— Não mais que você. – Sorriu e Inês o olhou nos olhos. – Quero compensar a minha ausência e te convidar para um jantar, sei que esta se recuperando e por isso proponho que seja no dia da sua consulta é daqui a duas semanas e eu prometo não falhar.

Ela sorriu.

— Eu aceito! – Ambos sorriram.

— Bom eu tenho que voltar para o hospital, estou com um paciente critico que exige atenção. Eu só vim mesmo porque queria te ver!

Ela estava próxima a ele que acariciou seu rosto com carinho sorrindo, Inês pegou na mão dele sem quitar a mirada da dele, Heriberto se aproximou mais ainda queria beijar ela, mas não sabia se era o correto, estava encantado pela beleza dela e Inês não ficava atrás nos seus encantos por ele.

Ele deslizou os dedos até a nuca dela a trazendo mais junto de seu corpo, Inês não ofereceu resistência queria assim como ele e deslizou uma das mãos para o pescoço dele colando seus corpos deixando bem próximo seus lábios podendo sentir o roçar de ambos, a respiração agitada.

Heriberto buscou os lábios dela e a beijou, um beijo que estremeceu os corpos, um beijo que nenhum dos dois jamais haviam provado ate aquele momento, suas línguas se encontraram com afinco, devorando, provando, sentindo. Heriberto a apertou com cuidado em seus braços não queria mais a soltar até que foram surpreendidos por Alejandro.

— Uma consulta doutor?

O beijo foi terminado e os dois olharam Alejandro mais não se afastaram, apenas o olharam.

— Filho... – Heriberto a cortou.

— Alejandro eu não quero que pense mal de mim ou de sua mãe, as minhas intenções são as melhores e quero que saiba que eu quero namorar ela. – Inês o olhou. – Sim Inês eu quero mais ainda esta cedo pra isso e eu quero que nos conheçamos melhor.

Ela sorriu e olhou o filho se afastando dele.

— Filho... – Dessa vez foi Alejandro que a cortou.

— Mãe. – Sorriu. – Vejo que o doutor ai tem boa intenção, e se a senhora quer ficar com ele, eu Alejandro não vejo problema você tem que ser feliz e se ele for o cara certo aproveita ele não é feio. – Brincou tirando meia tonelada das costas da mãe.

— Obrigada meu amor, mas é como Heriberto disse vamos nos conhecer melhor!

— Depois desse beijo diria que já podem casar! – Falou rindo e ela ficou envergonhada. – Eu vou deixar vocês a sós, mas doutor você só tem mais cinco minuto, quarto não é lugar de namoro que não é namoro.

— Não se preocupe eu já estou indo. – Falou rindo e Alejandro saiu do quarto e Heriberto a puxou colando seus corpos. – Não quero que pense que só falei isso pra me safar de seu filho, eu quero estar com você ate quando você me quiser por perto.

— Vamos com calma sim, estou recém divorciada e não quero me precipitar. – Ele beijou as mãos dela.

— Sim com calma!

Heriberto a beijou com carinho e logo se despediu a deixando descansar e seguindo para o hospital.

...

As semanas se passaram correndo e havia chegado o grande dia do jantar, Inês se vestiu digamos assim para matar, um longo na cor verde deixando suas curvas a imaginação, Heriberto a buscou em sua casa e seguiram para o restaurante que era no alto de um prédio deixando a vista da cidade todas pra eles.

Contemplaram a vista enquanto jantavam e conversavam sobre coisas paralelas se divertiram riram foi uma noite leve para os dois, ela já estava bem melhor não estava 100% mais estava bem melhor. O jantar foi tranqüilo e maravilhoso e ao fim da noite ele a levou pra casa.

— Esta entregue! – Falou assim que eles pararam na frente da casa dela e depois de um belo sorriso ele desceu e abriu a porta pra ela.

— Obrigada pela noite. – Parou frente a ele.

— Obrigada você por ser assim tão maravilhosa e me tirar daquele estresse que estava. – Sorriu.

— sempre que precisar é só me chamar! – Acariciou o rosto dele.

— É melhor entrar esse vento não te fará bem. – Beijou a mão dele e ela aproximou beijando o rosto dele e preparando para ir quando ele a puxou e a beijou gostosamente. – Boa noite senhorita Huerta.

O beijo era como uma droga viciante que eles não podiam se tocar que era quase impossível de soltar um do outro, ele encostou no carro e abraçou o corpo dela deixando o beijo ainda mais intenso. Ele cessou ou não conseguiria se controlar mais, seu membro já começava a dar sinal.

Não se sabe qual foi o momento em que Inês foi basicamente arrancada dos braços de Heriberto por Victoria que a puxou com tanta força que quase a fez cair e ao mesmo momento sentiu dor em sua cirurgia que foi repuxada com o tranco.

Heriberto ficou branco e logo vermelho no mesmo momento e se aproximou deles.

— Solta ela, não esta vendo que esta machucando ela? Ela acabou de operar pra você a pegar desse modo. – Falou secamente o encarando mais preocupada com Inês.

— Deixa que de minha mulher eu cuido! Some daqui. – Ainda segurava Inês pelo braço.

— Me solta eu não sou mais sua mulher! Me larga. – Tentou se soltar sentindo os dedos dele cada vez mais em seu braço.

Heriberto não esperou nem mais um segundo e a tirou dos braços dele, mas Victoriano o puxou e deu um murro em sua cara o fazendo ir pra trás, Inês se desesperou e tentou apartar os dois mais foi impossível, quando viu Heriberto já havia socado Victoriano duas vezes arrancando sangue de sua boca.

Victoriano foi revidar mais Inês entrou no meio e o começou a empurrar.

— Pare com isso, você não tem o direito de fazer isso aqui na minha casa. – Victoriano a puxou de novo pra ele.

— Se não entrar comigo eu mando atirar nele! – Inês o olhou assustada e resolveu não arriscar e somente olhou para Heriberto e entrou acompanhada de Victoriano.

Heriberto não acreditou no que acabará de presenciar ali em sua frente, como assim Inês havia ido com aquele boçal? E o deixado ali, que merda era aquela? Passou a mão sobre o lábio e verificou se havia sangrado mais não tinha vestígios de sangue.

Olhou e esperou por dois minutos não mais e vendo que ela não voltaria ele entrou em seu carro e saiu cantando pneu. Já dentro da casa de Inês ao entrar ela virou para Victoriano e deus um tapa no meio da cara dele o fazendo ver estrelas.

— Some da minha casa você não tem o direito de se meter na minha vida, foi você que pediu o divorcio então some.

— Eu me arrependi... – Ela o interrompeu ele.

— Problema é seu e de seu arrependimento, agora quem não te quer mais sou eu. – Respirou furiosa. – Se ameaçar Heriberto novamente eu vou ate a delegacia, você não é meu dono, nada alem do que pai dos meus filhos só isso. Agora vai embora.

— Inês... – Ela levantou a mão e ele se calou colocando o rabo entre as pernas e saindo porta a fora.

Inês suspirou e subiu para o quarto e colocou um vestido mais cômodo, pegou as chaves de seu carro e saiu apressada.

...

Inês desceu de seu carro e foi até a entrada do prédio e com seus encantos conseguiu subir sem ser anunciada e tocou a porta por duas vezes e apertou as mãos a espera de que ele abrisse mais ele demorava e ela foi pra tocar uma terceira vez e a porta se abriu.

Ela o olhou estava com uma toalha enrolada na cintura e ainda molhado, ela o olhou de cima a baixo e sorriu um pouco envergonhada por pegar ele daquele jeito.

— Inês... – Ela o calou com os dedos e o grudou em seu corpo.

— Me desculpe por te deixar lá, mas ele ameaçou com te dar um tiro e eu não podia deixar isso acontecer. – Acariciou o rosto dele.

— Ele é um xucro, Boçal! – Falou bravo. – E você ainda foi com ele e me deixou lá com cara de banana.

— Me perdoa meu amor! – Sorriu e deu um beijinho nos lábios dele que sorriu.

— Meu amor? – Ela assentiu. – Humm! Acho que vou precisar de muitos beijos mais para que te perdoe. – Ela o olhou sorrindo.

— Eu dou tudo que você quiser, e vim pra ficar a menos que não me queira aqui contigo.

Ele sorriu mais ainda e a beijou deixando sua toalha que segurava com a mão cair ao chão ele riu e ela também e com um sorriso ele fechou a porta...

THE END!

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