Tentação Real [Completo]

tahychan द्वारा

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Ser uma princesa do distante reino de Landivia era considerado uma honra entre toda a população. Ninguém ousa... अधिक

Trailer + Avisos
Chegada dos Desconhecidos
Landivia
Embarque
Vantis
Enfim o Rei
Jantar nada agradável
O modo de selecionar uma rainha
Aviso :)
Olhos Tentadores
Não é um capitulo, again
Primeira noite - Junies
A Segunda Noite - Safira
Dia seguinte - Safira
Desejos
Terceira noite - Lila
Precis - A cidade de Vantis
Dia seguinte - Polirium
Grupo no whats
Dia seguinte - Aila
As Flores e a Vítima
Garsiel - Primeiro Príncipe
Quinta Noite - Melin
Aliado ou inimigo?
Bruxa e Princesa
Crueldade
Tentativas
Recadinho MEGA importante
Rainha
Consequências dos Atos do Capitão
A verdade dos seus olhos
O 6º sábio
Entre Landivia e Vantis
Segredos de Landivia revelados
Profecia de Landivia
Aviso Fofo
Ressentimento de Celius
O casamento entre os reinos e a traição
Avisinho
O medo nos olhos de Richiston
O sangue do povo de Landivia
Despertando
Divulgação de minha nova história
A coroação de Safira, Rainha de Vantis
BONUS FINAL
Não matem a autora - Please

Quarta Noite - Aila

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tahychan द्वारा


A jovem nobre de polirium sorria entusiasmada ao sair dos aposentos do rei juntamente com sua dama de companhia, a qual mantinha a sua expressão inalterada. Artemia sabia que o rei dificilmente escolheria alguém tão jovem quanto Lila e por isso estava disposta a tudo para fazê-la rainha. Seu olhar pousou na face contente da nobre e suspirou antes de perguntar o que lhe aflingia.

— Deitou-se com o rei? – questionou séria e ao ver o rosto avermelhado, viu suas esperanças ruírem – O rei está sendo negligente. Ele deveria deitar-se com todas, se esse foi o seu modo de escolher uma rainha, deveria estar acatando.

— O rei é muito gentil – Lila o defendeu ao sentir o seu rosto corar – Ele jamais se deitaria com alguma nobre nessas condições.

— Lembre-se que está aqui para se tornar a rainha e não para se apaixonar – disse séria – Precisamos nos apressar.

Lila suspirou ao concordar em silêncio. Ela sabia que não havia se comportado como deveria, ou como esperavam dela, mas ela não desejava deitar-se com alguém que não conhecia. E ao perceber a gentileza do rei não conseguia escutar as ofensas proferidas a ele. Lila começava a admirar o estranho rei.

***
Richiston sorria despretensiosamente ao caminhar em direção a ala de Lucien, e assim que abriu a porta do escritório do rei, o avistou bebendo vinho. Percorreu a sala com o olhar apenas para ter certeza que estavam sozinhos.

— Andas bebendo vinho em excesso – sorriu ao sentar-se na cadeira em frente a mesa de Lucien – Problemas?

Lucien estreitou o olhar para Lucien antes de dar mais um gole na bebida. No momento em que decidiu por ceder a pressão dos sábios e casar-se com alguma escolhida, sabia que seria problemático e tedioso, mas nunca passara pela sua mente o quão desgastante seria lidar com tudo. Todas as nobres desejavam ser rainha por cobiça, como já imaginara anteriormente, entretanto permanecer a sós com a nobre de Vantis seria perigoso.

— Isso não lhe interessa, Richiston – sua voz calma soou misteriosa ao ouvido do capitão.

— Vejo que deve estar preocupado com a nobre de Vantis. Uma nobre que não se preocupa e usa tudo para obter o que deseja. Esse é o tipo de rainha que Vantis deveria ter, não concorda?

Lucien apenas observou o capitão antes de responder.

— Se achas que Vantis precisa de alguém leviana como ela, deveria ser exilado.

Richiston por um instante não obteve reação ficando a olhar para Lucien com medo. Desde que se tornara rei, Lucien havia matado e exilado todos os homens que havia sido contra ele no início de seu reinado, porém jamais pensara que um dia estaria naquela posição. Ser exilado poderia acabar com seus planos.

—Não quero dizer que ela seja a escolhida, mas que seria interessante ter uma rainha como ela.

Lucien se limitou a permanecer em silêncio antes de se levantar e passar por Richiston.

—Pretende visitar a princesa de Landivia? – Richiston sorriu malicioso, porém o rei nada disse ao sair do escritório – Isso deixa tudo mais divertido.

Lucien sabia que Richiston divertia-se em provoca-lo, mas a cada instante suas provocações se aproximavam da realidade. Desde que conhecera Safira não conseguia tirá-la de seus pensamentos ao ponto de se recusar a deitar-se com as nobres. Optara por aquele tipo de seleção para se divertir com as nobres ambiciosas para em seguida rejeitá-las. Lucien pensara em tudo desde quando havia aceitado, mas Safira mudara tudo. Em seu intimo perguntava-se se a nobre realmente seria uma feiticeira que quando o beijou colocou alguma maldição em si. Sorriu consigo mesmo ao perceber o ridículo pensamento que pairava em sua mente.

Ao passar por um dos extensos corredores avistou a jovem de Polirium sorridente no jardim ao lado de sua dama de companhia, não demorando para lembrar-se do seu primeiro encontro com Safira.

— Isso deve ser alguma maldição – se viu murmurando antes de ir em direção a um dos guardas – Uma carruagem pronta. Agora – disse as poucas palavras que foram suficientes para o guarda se assustar e sair correndo em direção aos estábulos.

***
O olhar de Safira mantinha-se fixo no vaso repleto de flores deixado em seu quarto naquela manhã. Os beijos trocados com Lucien não haviam sido esquecido, pelo contrário. A cada instante ela sentia como se tivesse acabado de beijá-lo. Por mais que tentasse racionalizar a situação, não conseguia.

Durante toda a sua vida, já havia beijado outros homens, mas nenhum como Lucien. Apenas o cheiro dela a deixava desnorteada, e ela sabia que seus olhos mudavam de cor facilmente com ele.

Como posso estar me sentindo assim por alguém que acabei de conhecer?

Se perguntou confusa. Suas irmãs não poderiam lhe ajudar, não quando o assunto era sobre o sexo oposto, e ela duvidava muito que Celius fosse lhe auxiliar.

Ele deseja apenas a princesa de Landivia. Perguntar algo assim a ele seria patético e tolo.

Minha senhora? – a voz de Hadan despertou Safira de seus pensamentos, e finalmente encarou a jovem parada próxima a porta – Estais sentindo algo? Não desejou visitar os jardins hoje e... seu amigo, Celius, não vem visita-la mais? – Hadan sabia assim como todos do palácio que Celius costumava permanecer em frente a porta de Safira durante algum tempo todas as noites. Alguns o chamavam de cão de guarda.

— Ele virá quando assim desejar – respondeu evasiva por compreender as emoções de seu amigo. Por mais que ela gostasse de Celius, como amigo e irmão, jamais permitiria que ele a manipulasse para ela se casar com ele, simplesmente por ele apreciá-la como princesa. – Não é como se ele realmente me amasse – murmurou pensativa. Demorou alguns instantes até olhar para Hadan com atenção – O que sabe sobre sentimentos?

— Muita coisa – sorriu por ser útil – O que deseja saber, minha senhora?

Safira sabia o que perguntar, mas as palavras sumiram no momento em que a porta do seu aposento foi aberta por Lucien, o qual encontrava-se acompanhado por dois guardas.

— Princesa de Landivia soube que deseja conhecer Vantis – Lucien disse sério ao observar a jovem atentamente – Vim pessoalmente lhe convidar para um passeio.

A jovem princesa se viu sorrindo diante da expressão séria do rei. Ela ainda se recordava dos seus beijos e da forma como sua expressão se modificava completamente ao estar com ela. Vê-lo serio acompanhado por guardas o fazia parecer realmente da realeza.

— Imagino que eu não possa recusar – sorriu ligeiramente – Vamos? – disse a Hadan, a qual assentiu animada e confusa, pois nunca soube de alguém que obteve a companhia do rei para um passeio tão trivial.

Safira caminhou ao lado de Lucien, amaldiçoando internamente o vestido que Hadan havia separado para ela aquele dia. O volumoso vestido não lhe deixava movimentar-se com facilidade, o que dificultava acompanhar os passos de Lucien, o que estranhamente não passou despercebido para ele.

— Há vestidos mais modernos que se encaixariam com a princesa – Lucien se viu falando tentando ignorar os olhares de surpresa dos guardas. Andar acompanhado por guardas havia sido uma algo que lhe impuseram desde novo, mas ele odiava. Os olhares. As conversas. E o sorriso vazio. Ele não suportava a falsa lealdade.

— Com menos volumes?

— Sim, é uma inovação.

Safira assentiu sabendo que não haveria motivos para comprar novos vestidos tendo em vista que logo retornaria para Landivia. Ao passarem pelo portão principal e irem em direção a carruagem que esperava por eles, Safira notou a jovem Polirium olhando para eles com incredulidade.

— Suba – a voz de Lucien fez com que o encarasse e percebesse que ele estendia a mão para ela subir na carruagem. No momento em que segurou na mão de Lucien sentiu um ligeiro calor espalhar-se pelo seu corpo. Ela jamais sentira algo assim.

Precisa retornar para Landivia. Lucien é mais perigoso do que eu havia imaginado.

Hadan entrou na carruagem logo após Safira estranhando não avistar Celius, mas ao ver a tranquilidade da princesa acalmou-se. Lucien entrou em seguida. Não demorou para a carruagem seguir em direção a uma das cidades de Vantis.

— As outras nobres não ficarão felizes – Safira falou ao olhar para Lucien, o qual mantinha-se sentado a sua frente. A sua clássica roupa preta lhe dava um ar ainda mais perigoso do que a espada presa em sua cintura – Podem reinvindicar o mesmo.

Lucien olhou para Hadan com desprezo. Ele desejava estar a sós com Safira para poder saciar o seu doentio desejo de senti-la.

— Não é como se eu me importasse – respondeu frio ao fuzilar Hadan com o olhar – Sua dama de companhia poderia ter permanecido no palácio.

E somente então Safira percebeu o motivo da frieza do rei.

— Ela é minha dama de companhia e como tal deve permanecer ao meu lado – falou calma – Além do mais é interessante perceber a sua expressão de desagrado. E para qual cidade iremos? – optou por mudar de assunto ao perceber o incomodo de Hadan.

— Para Koeli. Uma bela cidade – sua resposta fez com que Safira fizesse uma careta antes de dar de ombros.

***
Koeli era considerada por todos os moradores de Vantis como uma das cidades mais belas devido a sua paisagem idílica. As poucas vilas existentes tornava a cidade um pequeno paraíso devido as inúmeras flores e arvores que enfeitavam a paisagem. Assim que a carruagem parou, Safira se viu maravilhada pela paisagem.

Por ter passado a sua vida em uma ilha jamais vira flores como aquelas antes, e o olhar que lançou para Lucien foi repleto de gratidão ao sair da carruagem. Caminhou sem rumo com Lucien logo atrás de si. O cheio de flores preenchia suas narinas de forma que lhe deixava confortável e relaxada.

— Isso é lindo – falou ao olhar para atrás.

— Imaginei que fosse gostar – enfim a voz de Lucien retornara ao tom que usava com ela. – Deve ser a primeira vez que vê algo assim, estou errado?

— Está certo. É lindo.

Lucien assentiu ao ver o sorriso de Safira. Sentou-se na grama e assim permaneceu, enquanto ela caminhava por entre as flores.

***
A nobre de Vantis sorria determinada ao retirar o pequeno frasco de seu decote e despejá-lo dentro do vinho. Todos sabiam da preferencia do rei por vinhos, e aquela havia sido a oportunidade perfeita para colocar o seu plano em pratica. Assim que foi levada para os aposentos do rei descobrira que ele havia saído do palácio com a princesa de Landivia, e isso era algo que ela não poderia tolerar. O rei seria dela.

Aila aguardou paciente para a chegada do rei, a tal ponto que se viu aliviada ao vê-lo entrar sem expressão pela porta.

— Enfim chegastes, meu rei – Aila sorriu – O que posso fazer para lhe deixar feliz?

O rei nada falou ao ir em direção ao vinho, despejá-lo em um copo e bebe-lo sem hesitar. O gosto encontrava-se levemente mais doce, o que o fez sorrir ao olhar para Aila.

—A pena para envenenar o rei é a morte, nobre de Vantis – Lucien sorriu cruelmente ao retirar uma adaga de suas costas – Prefere que eu faça isso ou fará poupando a sua família de sua vergonha?

Aila gargalhou divertida.

—Logo não pensará em nada, rei de Vantis – revelou misterioso ao sorrir cada vez mais. – Com isso, eu me tornarei a rainha de Vantis.

***
As mãos entrelaçadas, a respiração levemente ofegante e o olhar perdido denunciava o desconforto de Safira. Ao retornarem da cidade de Koeli, Lucien havia sido informado que Aila já se encontrava em seus aposentos, e ele seguiu sem nada falar, apenas a olhou por alguns instantes antes de sumir de sua vista.

O seu poder de vislumbrar o futuro não funcionava com Lucien como ela gostaria, e isso a deixava ainda mais irritada ao se recordar do seu pedido na noite passada. Ele desejava que ela o salvasse.

— Como posso fazer isso desconhecendo as consequências? – perguntou-se angustiada ao andar de um lado para o outro no quarto. Após alguns instante, sentou-se na cama com o único intuito de controlar a sua respiração. Ela precisava conversar com alguma de suas irmãs, mas infelizmente nenhuma delas encontrava-se ao seu lado. Fechou os olhos, manteve a sua respiração ritmada e sentiu o vento passar por si. O tempo pareceu parar até ela conseguir vislumbrar alguma cena do futuro. Conseguiu visualizar um liquido sendo despejado no vinho, o sorriso da nobre de Vantis repleto de sangue e uma espada próxima a ela. – O que foi isso? – se perguntou ao abrir os olhos. Ela precisava se decidir.

***
—Fique calmo – Aila sorriu ao falar próxima ao ouvido de Lucien ao retirar a sua roupa com dificuldade. Após beber o vinho, não demorou para Lucien cair desnorteado no chão. O que Aila havia lhe dado era conhecido como uma poção para acalmar as pessoas e as deixarem manipuláveis, mas por algum motivo havia deixado apenas o rei languido, como se bebesse em demasiada.

Despir o rei se mostrara a parte mais difícil de seu plano, pois a todo momento ele lhe impedia de alguma forma.

— Se você não deixar, será pior – o ameaçou ao tentar tirar a sua calça, e ao retirá-la sorriu. Ela precisava apenas de um filho dele para se tornar a rainha. – Falta pouco – disse para si mesmo com incentivo ao começar a se despir.

Entretanto, antes que Aila pudesse terminar de retirar o seu vestido a porta foi aberta com violência. Seu olhar arregalou-se para a intrusa ficando sem reação ao ver Safira com o olhar determinado e seu vestido rasgado, mostrando suas pernas, enquanto os dois guardas permaneciam desmaiados atrás dela.

— Espero que esteja pronta – sorriu ao apontar a sua adaga em direção a nobre.

Aila engoliu em seco ao cambalear assustada. Na adaga podia ser vista um filete de sangue, o que lhe deixou apavorada ao cair para atrás, sentada no chão.

— Por favor, não me mate, eu lhe imploro. – a voz antes orgulhosa agora encontrava-se repleta de medo.

— Tenho planos melhores – anunciou ao guardar a adaga e sorrir. Foi ate a cama, rasgou o lençol e em seguida andou até Aila – Se ousar gritar, irei lhe matar – a avisou assim que se ajoelhou no chão para amarrar seus braços e pernas. – Estou ansiosa para saber o que ele fará com você – disse antes de amordaça-la. Foi até Lucien, o vestiu da melhor forma que conseguiu e tentou levantá-lo. Sem sucesso. – Preciso de Celius. – percebeu frustrada e temerosa.

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Bem.. ansiosos? Pq eu estou curiosa para saber o que vai acontecer rsrs E seja bem vindas(bem vindos, welcome) novos leitores.. espero que apreciam xD


Mil beijos

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