2 HÉTEROS NUMA BALADA GLS (20...

By FabioLinderoff

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Uma das histórias mais famosas do Orkut está de volta em uma edição totalmente revisada. Fábio Linderoff é... More

Fábio Linderoff apresenta
Agradecimentos
Nota do autor
Prefácio
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Epílogo
VERDADE ENTRE CUECAS
FÓRUM

Capítulo 11

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By FabioLinderoff

No dia seguinte fui pra facul debaixo de chuva. Chegando lá não teve como eu não olhar o professor Marcelo e não lembrar dele rebolando gostoso em cima do meu pau. Não tive aula dele, mas o vi cercado de menininhas pelos corredores da facul na hora do intervalo. Nunca falaria pra ninguém o que aconteceu. Ele ainda tinha a família dele pra voltar e compartilhar o dia-a-dia, mas e eu? Não tinha ninguém porque ninguém supria a vontade que eu tinha de ficar com o Paulo. Olhei no cel em busca de alguma chamada perdida, torpedo, qualquer porra e nada.

— Oi Fabinhooo. — Era a Danielle.

Nos demos um abraço apertado e demorado. Parecia que já faziam séculos que nos conhecemos na semana do bicho.

— E aí, lindona, como você está?

— Eu to ótima e você, moço? — Ela perguntou.

Ela era linda demais. Nem dava pra crer que era sapatão. Loira, delicada, toda maquiada, tinha jeito de ser bem de vida. Com certeza devia ter os problemas dela, mas estava sempre de alto astral zoando tudo e todos. Ela fugia completamente do estereótipo da bolachona com cara de caminhoneira que todos fazemos de lésbicas.

— To de boa.

— Eu vim aqui porque quero te vender um convite pra minha festa de formatura.

Ela, assim como o Negão, estavam saindo da facul. Era o último semestre deles.

— Compro sim gatona, pode reservar um pra mim. — Eu disse.

— Reservo sim. Eu quero que você vá com o Paulo hein.

Ãh? Não tinha entendido certo.

— Faz mó era que eu não vejo o Paulo, Dani. Nem sei se o cara está vivo ou morto.

— Paciência, quando ele voltar você diga que é pra ele ir com você. E nada de ficar borococho por causa dele hein amigo. Não vejo a hora de vocês se entenderem logo.

Comecei a ficar puto.

— Como assim, Dani?

— Está na cara que você anda super mal por causa dele.

— Você está viajando, Dani? — Baixei a voz e falei perto do ouvido dela: — Não sou viado não, porra!

Ela se afastou um bocado, segurou meus ombros e disse olhando em meus olhos:

— Querido, uma borboleta conhece a outra pelo bater das asas.

Ela estava me chamando de viado. Vaca!

Comecei a ficar muito puto e com muita vergonha. Aquele dia na balada quando o Paulo me beijou pela primeira vez ela estava lá, mas não nos viu. Quando fomos para a praia ela dormiu em um cômodo e eu e Paulo no outro. Não tinha como ela saber nada da gente. Sempre tive o maior cuidado de não falar e não demonstrar nada com relação a isso para ninguém. Só se o Paulo tivesse dito alguma coisa. Mas era praticamente impossível porque ele nem ligava pra mim e não me procurava qual o sentido de ir falar com a Dani justamente sobre isso? E outra, ele tinha uma namorada! O Paulo eu tinha a certeza que não era. Alguém estava falando merda sobre mim. Sorte que foi falar pra Dani que era uma sapatão, mas e se isso caísse na boca do povo? E se todo mundo começasse a me chamar de viado pela facul ou ter essa imagem de mim? Eu não ia aguentar. Eu ia ter que trancar minha matrícula, sei lá. Mas ninguém sabia de mim. Tudo que tinha acontecido entre Paulo e eu ninguém sabia, exceto Deus e o...

— Daniel. Foi o Daniel que andou te falando merda, não foi?

Eles estavam andando muito juntinhos e ficaram amiguinhos. Só podia ser ele.

— Que Daniel? — Ela perguntou tentando disfarçar a merda que tinha feito.

— O que mora lá na goma comigo. Você sabe muito bem quem é. Vocês estão de teretetê já faz tempo que eu to sacando.

— A gente pegou amizade porque ele faz parte da comissão de formatura, mas...

— Que filho da puta, mano! — Falei indignado. Estava putão, putão mesmo. Ia quebrar aquele filha da puta — Olha só, se você quer saber, até rolou umas paradas entre eu e o Paulo sim, morou? Mas só duas pessoas sabiam. O Paulo, que eu acho muito difícil de ter te contado e o Daniel, cagueta do caralho.

— Fabinho, se eu soubesse que você ia ficar assim...

— Relaxa, relaxa que a parada não é contigo não. Só te peço pra não falar pra ninguém.

— Prometo que não falo, prometo Fabinho. Mas não é nada disso que você está pensando.

— Beleza. Deixa eu ir que já to atrasado pra aula. — Eu disse e saí. Estava transtornado.

Que aula o caralho! Não tinha cabeça pra mais nada. Fui ao banheiro, molhei o rosto. Meu coração estava disparado. Eu estava com muito ódio do Daniel. Eu era capaz de matar aquele filho da puta. Como ele pôde falar aquilo pra alguém. Desgraçado!

Não consegui ficar na facul. Se eu ficasse lá ia quebrar o Daniel dentro da sala dele. Acabaria expulso. Saí debaixo da chuva e fui pra casa. Cheguei lá, joguei minha mochila na parede do quarto com tanta força que achei que tinha rasgado aquela merda. Estava puto, mano. Estava puto, puto, puto. Afe Maria. Se ele chegasse ali aquela hora eu quebrava ele. Estava ensopado andando de um lado pro outro dentro de casa. Fui ficar lá fora na varanda. Esperei. Meu ódio era tanto que eu chegava a ranger os dentes. Não conseguia ficar parado. Andava de um lado para o outro feito um tonto. Meu rosto queimava. O Alemão chegou e me viu molhado do lado de fora da casa.

— Tomou banho, foi? — Ele me zoou.

— Vai se foder, Alemão do caralho! — Minha treta não era com ele, mas se me atormentasse muito ia sair sem dentes também.

O Alemão entrou, mas logo saiu e se justificou:

— Não vou dormir em casa hoje não. Vou ter que ficar digitando um trabalho na casa do Rodrigão.

Nem falei nada. Queria mais que ele e o Rodrigão entrassem um no cu do outro e sumissem da face da Terra.

Como de costume o Japa era o primeiro a chegar. Olhando a minha cara de fúria ele falou "eae" e entrou sem querer puxar assunto.

Logo vi meu alvo. Daniel estava na esquina da rua, lá embaixo, com a Tábata de mãos dadas. Meu estômago revirou. Eu ia lá, ia pegar ele e ia quebrar ele na frente da Tábata. Da varanda dava pra vê-los. Um carro parou, eles trocaram um beijo e ela entrou e foi embora. Ele começou a caminhar lentamente em direção a nossa casa debaixo das marquises e telhas das garagens para não se molhar. Eu ia esperar.

Conforme o Daniel se aproximava a minha raiva aumentava. Fofoqueiro do inferno! Não agüentei ficar na varandinha e fui esperar ele na calçada. Debaixo de chuva. A água gelada me ensopou de vez, mas eu não liguei. Fechei o punho. Faltavam menos de 10 metros pra ele chegar. Rangi os dentes. Ele me viu. Meu coração disparou. Faltavam 5 metros. Ele vinha balançando a cabeça e rindo, sem entender o motivo de me ver tomando chuva. Engoli um litro de saliva. Ele se aproximou mais e mais até ficar na minha frente.

— E ae Mané, tomando chuva ae? Tem chuveiro lá dentro, pô. — Ele disse sorrindo.

Não respondi nada. Só olhei fixamente dentro dos olhos dele. Não consegui dar um murro na cara dele. Eu também era um troxa do caralho. Daniel fez que ia passar por mim e eu entrei na frente dele. Continuei olhando nos olhos dele, com a cabeça baixa. Ele já começava a ficar encharcado por causa da chuva. Ele ia pra lá eu também ia, ele vinha pra cá e eu também vinha obstruindo a passagem.

— Deixa eu entrar ae Mané, to me molhando inteiro aqui, porra! — Ele disse batendo o peito dele no meu ainda com um sorriso, achando que era zoeira.

Eu resisti. Ele começou a ficar puto. Era bom. Era muito bom que ele ficasse puto.

— Deixa eu entrar, caralho! — Ele disse mudando o tom.

Estávamos os dois ensopados.

— O que deu em você, Mané? — Ele perguntou alto. A chuva apertou.

Dei um empurrão nele e disse:

— Por que você foi falar merda de mim pra Danielle? Seu comédia do caralho! — Falei cego de ódio.

— Que Danielle, Mané? Surtou? Você está delirando!

Outro empurrão e repeti:

— Seu fofoqueiro, filho da puta!

Ele começou a ficar assustado. Outro empurrão:

— Seu otário! Cuzão! Fofoqueiro! — Fui pro combate, mano, ia matar ele ali mesmo.

— Não falei nada de você não, cara! Falei de mim!

— Falou de você? E o que você falou de você, seu comédia?

— Eu te explico lá dentro é sério, vamos entrar, Mané. — Ele falou apontando para a casa e olhando para os lados, com receio que alguém estivesse assistindo a contenda.

— Mané é o caralho! — Eu disse dando um tapão bem no pé do ouvido de mão cheia.

Ele segurou o rosto e disse:

— Pára Fabio, pra quê isso, véi? — Já começava a gaguejar.

Fui pra cima dele e dei um chute.

— Pára, VIADO! — Ele gritou.

Fiquei cego, fechei o punho e dei. Pá! Bem na boca. Na hora cortou e o sangue desceu. Fui pra cima.

— Viado é o caralho! Viado é o caralho! Você é que é viado aqui! Você! Cuzão, filho da puta.

Na hora em que eu acertei o murro ele caiu e na mesma hora levantou a mão. Ficou curvado e com uma mão erguida na frente do rosto pra se proteger, o sangue escorrendo pelo canto da boca. Mas não revidou.

— Pra que você foi falar merda pra ela! — Gritei.

— Não falei de você, cara. — Ele disse se afastando, se arrastando no chão molhando, com medo e com a mão erguida pra se proteger — Falei de mim.

— Mentiroso do caralho! — Eu gritei.

— Eu não to mentindo! — Ele gritou.

— Mentiroso! — Gritei.

— Não sou! — Ele gritou.

— E o que você foi falar pra ela então, seu merda? — Gritei.

— Fui falar que eu te amo, caralho! — Ele berrou.

Parei na mesma hora. A chuva caía. Meu mundo caía. Minha raiva caía. E tudo escorria para o bueiro mais próximo.

Ele, tremendo, abaixou a mão revelando seu rosto. A boca ensanguentada, todo encharcado, olhou pra mim e disse com cara de choro:

— Te amo, porra! — Ele disse baixinho, engolindo saliva, apertando os lábios.

Fiquei sem reação. O Japa já estava correndo para o portão por causa da gritaria. No fim da rua as pessoas que pararam pra ver o pau comer começaram a andar novamente. Fiquei ali parado. Sem reação. Daniel pegou a mochila que caíra na calçada e entrou correndo em casa sem dar satisfações para o Japa. Quanto a mim, eu continuei parado. Continuei na chuva. Continuei sozinho.

Não podia entrar em casa naquele momento. Eu estava muito perturbado. Estava parado, congelado, estático. Ao longe comecei a ouvir uma música. Não sei distinguir se ela vinha de algum lugar, de todos os lugares ou de dentro de mim. Era uma música conhecida, mas que eu não curtia nenhum pouco. Parado ali na chuva tentando refletir sobre o que eu fiz, sobre o que estava acontecendo comigo, ouvi:

"You only see what your eyes want to see

(Você só vê o que seus olhos querem ver,)

How can life be what you want it to be

(Como pode a vida ser aquilo que você quer que ela seja?)

You're frozen, when your heart's not open"

(Você fica congelado quando seu coração não está aberto)

Comecei a andar. Era bom eu dar um role pra refrescar a mente, está ligado? No momento seguinte parecia que eu estava vivendo um verdadeiro pesadelo. Aquilo era muito forte pra mim. Talvez para uma bichinha bem resolvida aquilo fosse fichinha, mas pra mim era difícil. A coisa parecia estar fugindo do meu controle. Era como se eu estivesse caindo em um abismo e ele não tivesse fim. Só a luz da saída ficando cada vez mais longe do meu alcance.

Eu tinha que ter dinheiro para sair daquela casa. Eu tinha que ter mais dinheiro pra ir morar sozinho e estabelecer o controle novamente. Mas eu tinha tantas dívidas. Era faculdade, as contas de casa, minhas baladas, minhas roupas. Eu precisava conquistar minha independência logo, mas eu não queria voltar para a casa dos meus pais. Se eu já estava em conflito tendo uma certa independência morando sozinho, imagine sofrer sob os olhos julgadores de um pai e de uma mãe.

"You're so consumed with how much you get

(Você está tão consumido com quanto [dinheiro] você consegue)

You waste your time with hate and regret

(Você desperdiça seu tempo com ódio e arrependimento)

You're broken

(Você está quebrado)

When your heart's not open"

(Quando seu coração não está aberto)

Sim eu estava quebrado, estava com ódio, mas eu não queria. Aquele momento era um momento decisivo em minha vida. Andando pela rua debaixo de chuva, cabisbaixo, comecei a pensar em mim e na vida que eu queria esconder de mim mesmo.

Andava pela chuva sozinho e sem ninguém com quem pudesse contar, as lágrimas vieram aos olhos e aquela maldita música voltava a invadir minha mente.

"Mmmmmm, if I could melt your heart

(Mmmm, se eu pudesse derreter seu coração)

Mmmmmm, we'd never be apart

(Mmmmm, nós nunca ficaríamos separados)

Mmmmmm, give yourself to me

(Mmmm, entregue— se para mim)

Mmmmmm, you hold the key"

(Mmmm, você possui a chave)

Tirei o celular do bolso querendo imensamente ver algum sinal de vida do Paulo. Se eu estava passando por tudo aquilo a culpa era única e exclusivamente dele. O celular estava encharcado e nem ligar, ligava. Apertei ele na mão com força e joguei dentro do primeiro bueiro que vi pela frente. Foda-se o Paulo. Eu tinha batido no Daniel. Tinha socado o moleque sem sequer dar chance de se explicar. Me ajudava a lavar louça, lembrei de quando ele deu a idéia de levarmos nossas roupas juntas em uma única mala para a Chácara. Ele me ajudou a arrumar aquela casa, próxima da facul e do meu trabalho. Fazíamos quase tudo juntos, que ironia. Ouvi um eco de minha memória:

— Mentiroso! — Gritei.

— Não sou! — Ele gritou.

— E o que você foi falar pra ela então, seu merda? — Gritei.

— Fui falar que eu te amo, caralho! — Ele berrou.

A cara do Daniel protegendo o rosto com a mão estava fixa na minha mente.

— Te amo, porra! Porra! Orra! Rra! Ra! A!

Fechei os olhos com ódio de mim mesmo. Estava arrependido, mas já tinha feito. Eu não o amava, mas aquilo não me dava o direito de lhe socar só pelo fato de cultivar aquele sentimento por mim. Fiz merda, pensei. Andei muito. Pensei muito. Fui chegar em casa eram quase 1:30 da manhã.

Abri a porta da sala e tudo estava em silêncio. Luzes apagadas. Fui para o quarto, o Japa estava dormindo. Peguei uma cueca e fui para o banheiro. As portas dos quartos do Daniel e do Negão estavam fechadas. Com certeza também estavam dormindo. Tomei uma ducha e pensei em tudo. Na minha vida, na minha vida com Paulo, nas coisas que eu tinha envolvido o Daniel. Me sequei, olhei no espelho e mais do que tudo eu queria um colo naquele momento. Fiquei mal. Muito mal.

A porta do quarto se abriu devagar. A luz do corredor invadiu o interior escuro definindo a silhueta de minha sombra no chão. Entrei e fechei a porta sem fazer barulho. Tranquei-a com a chave. Acendi a luz. A cama do Alemão estava vazia. Daniel estava deitado na cama dele. Coberto por um edredon. Fiquei parado no meu lugar só de cueca. Não demorou muito pra ele acordar e se virar pra ver quem estava ali. Talvez nem estivesse dormindo. Nesse momento vi o estrago que tinha feito na cara dele. Ele não se surpreendeu ao me ver. Apenas voltou a posição original, puxou mais o edredon, cobrindo o rosto e falou:

— Vai pro teu quarto vai, cara. — Com a voz perdida. Devia ter chorado também.

Continuei parado, em pé, com os cabelos ainda meio molhados, pingando nas minhas costas e escorrendo pelo meu corpo.

— Deixa eu ficar aqui essa noite? — Perguntei bem baixinho.

Ele não se moveu. Não respondeu. Continuei lá. Em pé. Se ele não dissesse nada eu ficaria ali até amanhecer. Foi quando ele respondeu:

— Apaga a luz aí então. O Alemão vai vir só amanhã, pode usar a cama dele.

Mas antes que ele pudesse terminar a frase eu já tinha deitado na cama dele. Ele se assustou. Mas também não pediu pra eu sair.

— Posso ficar aqui? — Perguntei baixinho.

Ele deu um tempinho e respondeu:

— Se cobre ae, Mané.

Me enfiei debaixo do edredon e minhas pernas encostaram nas dele, meus joelhos em suas coxas. Ele também estava só de cueca. Fiquei parado. Senti seu perfume. Senti o cheiro e o calor de sua pele. Mas eu não queria fazer absolutamente nada. Eu só queria um colo. Precisava de alguém que me desse carinho. Ele pegou minha mão direita e me puxou. Colei meu peito em suas costas. Meu nariz ficou perto de sua nuca e a minha mão presa ao lado esquerdo de seu peito. Não conversamos, não nos movemos. Nada aconteceu naquela noite. Precisávamos apenas do colo um do outro e de uma noite de sono para afugentar os fantasmas de nossas cabeças. Dormimos juntos, colados, como dois amigos.

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