A Cor Púrpura de Teus Cabelos

By colorpurplegirl

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Uma aluna rebelde com seus cabelos cor de púrpura. Uma professora presa a um casamento falido. Um amor proibi... More

O Início de Mudanças
O Primeiro Impacto
Provocações
O Convite
Decepção
A Surpresa
Acolhida
Novos Sentimentos
Desejos Proibidos
Complicações
Apenas Amigos?
Interrompida
Desastre Iminente
O Aviso
A Detenção
Doce Confiança
Incontrolável
A Culpa
Velhos Amigos
Um Dia Nostálgico
Família Exemplar
Coração Aberto
Atração Fatal
O Convite Para Uma Festa
Cegamente Apaixonada
A Escolha do Vestido Perfeito
Preparativos
A Festa
Surpreendidos
Encontro Repentino
Decisões
Advertência
A Proposta
Notícia Arrebatadora
Desentendimento
A Mochila da Sorte
Sentindo-se Amada
Compreensão
Uma Noite Para Um
Conflitos
Protegida
Reconciliação
Rivalidade
Encarando a Inimiga
Na Intimidade Alheia
Doces Descobertas
O Bilhete Inesperado
Ambiciosa
Revelações
Refúgio
Abrindo O Coração
A Voz do Coração
Brincando Com O Fogo
Segredos Obscuros
Sacrifícios
Amor e Muffins
Castigo Vantajoso
Suspeitas
Nuvem de Mentiras
Lições de Companheirismo
Uma Nova Família
Doce Ilusão
Café Amargo
Um Novo Começo
Doce Como Chá
Morangos e Desejos
Sonhos Incertos
Alianças
O Convite Inoportuno
Festa Na Piscina
Encontros Repentinos
Jantar Em Família
Segredos No Banheiro Feminino
Uma Família Nada Convencional
Mau Presságio
Aniversário Iminente
Saída de Garotas
Alianças Desfeitas
Os Dezoito Anos de Lola
Noite Quente
O Flagra
Em Ruínas
Segunda Chance
Planos e Sonhos
Ansiedade
Lembranças e Anseios
A Formatura
A Fuga
Consequências
Redenção
Epílogo
Agradecimentos + Novidades!
ATUALIZAÇÕES

Obsessão Sem Limites

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By colorpurplegirl

A expressão facial de Lúcio deixava transparecer toda a raiva que ele estava sentindo.

– Vamos, me respondam! Oque significa isso?! - Lúcio gritava e abria os braços indicando os dois amigos.

Lola e Erick se sentaram na cama, ela ainda debaixo da coberta como se fosse um escudo.

Erick levantou da cama e arrumou suas vestes enquanto tentava abrir a boca para dizer algo.

Por mais que eles não tivessem feito nada demais, a cena em si era constrangedora.

– Então é assim? - Lúcio cruzou os braços- Eu viajo, deixo você sozinha, você ignora as minhas ligações e quando eu apareço te pego no flagra dormindo com o seu "amigo". - Lúcio fez aspas com as mãos em forma de ironia- Você acha isso certo, Dolores?

– Senhor, nós podemos explicar... - interviu Erick.

– Cale a boca, moleque! Quero você fora da minha casa e depois terei uma conversa séria com os seus pais! Que duvido muito que saibam oque você estava fazendo.

– Pai, nós fomos à uma festa e na volta resolvemos dormir aqui em casa. Eu estava passando mal e o Erick cuidou de mim. Não fizemos nada do que está pensando! Eu juro! - tentou explicar Lola.

– Me desculpe, Senhor! Eu realmente não deveria ter dormido em sua casa...

– Menino, você é surdo por acaso? Eu não lhe disse para ir embora?

– É melhor você ir... - disse baixinho para Rrick, a menina.

Erick resolveu ir embora e seguir as ordens do pai de Lola, afinal não adiantaria tentar conversar com ele pois a raiva o consumia.

Agora que pai e filha estavam à sós, no quarto, o silêncio tomou conta do lugar.

Lola tremia de nervoso e sua mão suava.

Lúcio sentou na cama, respirou fundo e começou o sermão.

– Eu definitivamente, não sei oque fazer com você...

– Pai, eu juro que não fiz nada com Erick. Você não confia em min? Não acredita em minhas palavras?

Lúcio soltou uma risada seca e carregada de deboche.

– Você realmente acha que depois de tudo oque você fez, merece confiança e credibilidade em suas palavras?

Lola abaixou a cabeça.

– E além do mais, se coloque em meu lugar, oque você pensaria se visse sua filha na cama com outro garoto? Ainda maus depois de ter me evitado e desligado o telefone?

Lola levantou a cabeça e tomou ar para dizer algo mas analisando os fatos percebeu que seu pai estava certo apesar de saber que não tinha feito sexo com Erick. A menina respirou fundo e soltou um suspiro, lamentando por dentro por não poder se explicar.

– Não tem desculpas e você sabe disso! - Lúcio passou a mão pelos cabelos- Eu confiei em você. Pensei que se comportaria em minha ausência mas pelo visto estou enganado. E ainda por cima usou meu dinheiro para comprar coisas fúteis. - Lúcio apontou para o vestido que estava jogado no chão ao lado da cama.

– Pai, me perdoe! Eu nunca mais farei tais coisas mas sobre o Erick eu continuo afirmando que não fiz nada com ele e nem poderia, pois para mim ele é meu irmão e... - Lola foi cortada pelo pai.

– Olha, eu não irei gastar mais a minha energia conversando com você pois diálogo, pelo visto, não resolve nada. Então a partir de hoje, as ações falarão por mim e te tratarei como merece.

Lola arregalou os olhos e abriu a boca.

– Para começo de tudo, considere que já está de castigo, então, nada de celular, computador e saídas com exceção, é óbvio, das saídas para o colégio. E sobre o seu amigo Erick, eu não quero mais o ver dentro desta casa sem a minha presença. Vou conversar com os pais dele. E o pior, eu sei que ele não é um mau garoto, bom, antigamente não era a não ser que tenha mudado... - Lúcio colocou a mão no queixo - Como forma de castigo, de agora em diante, os serviços domésticos ficarão sob o seu domínio.

– Todos? Mais e a moça que nos ajuda na faxina?

– Todos! Vou suspender os serviços desta moça. E eu não quero que se dirija à mim. Só fale quando eu lhe perguntar algo.

– Mas isto não é justo...

– Calada! - gritou Lúcio- Ou quer que seu castigo dure até o fim do ano?

Lola se calou e revirou os olhos com raiva.

– Levante desta cama, troque os lençóis e arrume meu quarto. Quando acabar, me avise que lhe direi os próximos serviços que você fará.

– Sim, Senhor Sargentão! - Lola ironizou o pai e bateu continência.

Lúcio já estava saindo do quarto mas voltou ao ouvir o desaforo do menina, e encostado no batente da porta, disse para ela:

– Apesar da ironia, acho uma excelente ideia me tratar daqui pra frente com respeito. Me chamar de "senhor" deverá ser aplicado toda vez que se referir à palavra à mim.

Dizendo isto, Lúcio deixou Lola sozinha no quarto entalada por não poder responder pois não queria complicar as coisas mas mesmo assim, por dentro, ela ardia de raiva.

– Arrgh! Que ódio! - Lola bateu no travesseiro ao lado e bufou de raiva.

********

NARRAÇÃO DE MIRANDA

Era sábado de manhã e eu havia me programado para corrigir as provas e trabalhar. Eu tinha feito meu café e ligado meu computador para responder à e-mails. Ainda de pijama eu me encontrava com os cabelos loiros embaraçados e ajeitava os óculos em minha face para começar o trabalho.

Henrique havia acordado antes de mim e foi à padaria.

Ele adentrou o nosso apartamento com um saco de pães franceses e doces recém saídos do forno.

Meu marido deixou oque comprou em cima da mesa e começou a arrumar a mesa para tomarmos café da manhã. Ele era engenheiro civil e devido às obras tinha dias que trabalhava direto e até mesmo nos sábados, pois na empresa que trabalhava, pessoas ricas contratavam as empresas e achavam que quanto mais rápido terminasse a obra melhor, então os trabalhadores, até mesmo engenheiros e arquitetos, se desdobravam para satisfazer os clientes que eram muito exigentes. Um sábado livre para Henrique era raro, então sempre que o tinha ele aproveitava ao máximo e me mimava o quanto podia.

Depois de ter posto a mesa, ele veio ao meu encontro no quarto.

– Bom dia, amor! - Henrique se inclinou para me beijar na testa - Comprei aquele pão doce que você tanto gosta.

– Obrigada, querido. - sorri .

– Está trabalhando? - perguntou Henrique enquanto observava a tela do computador.

– Respondendo e-mails e depois vou corrigir provas. - coloquei a mão sob a pilha de papel em cima da mesa.

– Muita coisa como de costume, mas saco vazio não para em pé. Então, levante-se e venha tomar café comigo. - Henrique me pegou pela mão e seus olhos azuis me fuzilaram. Nunca conseguia dizer não à ele. Além de ser um homem lindo e atencioso ele era doce e isso me encantava.

– Você tem razão! - sorri e me deixei ser conduzida por ele até a cozinha.

*****

Na mesa da cozinha, Henrique e Miranda tomavam café e se deliciavam com a comida.

Depois de tomarem café, Henrique propôs um programa para o fim daquela tarde de sábado.

– Não acredito que você reservou lugares naquele restaurente francês que eu tanto queria ir! - Miranda disse animada.

– E vai dar tempo de você acabar de corrigir suas provas.

– Acabar? Ainda nem comecei... - riu a professora.

– Então comece logo pois quanto mais cedo terminar melhor, afinal, vai lhe sobrar mais tempo para se arrumar, ainda mais que você demora tanto...

– Engraçadinho! - Miranda se aproximou do marido e lhe deu um selinho.

Henrique retribui o beijo e deu um tapa de leve no bumbum da esposa, em forma de brincadeira.

– Vamos ao trabalho! - disse o marido.

Miranda riu e foi para o quarto trabalhar.

*******

Ao fim da tarde, por volta das seis da tarde, de acordo com o combinado, Miranda e Henrique se arrumaram para irem ao jantar no restaurante francês.

Miranda escolheu um vestido vermelho, de alça fina e na cintura era colado deixando seu corpo marcado. Henrique vestia uma calça social preta e uma blusa social da cor azul-claro.

Quando estavam prestes a deixar o apartamento, Henrique se dirigiu à mulher e a fez a seguinte pergunta:

– Você não acha que está faltando algo?

Miranda estranhou o comentário e deu meia volta para analisar o próprio modelito.

– Acho que não. Oque você quis dizer com isso?

– Eu acho que está faltando algo. Talvez seja isto...

Henrique pegou uma sacola preta que estava escondido atrás do sofá. Tirou dentro da sacola uma caixa rosa grande e envolta por um laço de veludo da mesma cor. Quando Miranda abriu a caixa , arregalou os olhos e viu que era uma caixa de alguma joalheria conhecida. Quando abriu a caixa preta da loja, deu um gritinho eufórico e alegre pelo presente.

– Que maravilhoso! - Miranda sorriu de felicidade ao ver o belo colar de prata com um pingente pequeno de uma pedra semi- preciosa que reluziu ao toque da luz do ambiente.

– Gostou? Deixe que eu coloque em você. - sugeriu Henrique.

Miranda ficou de costas para o marido e segurou o cabelo para que ele colocasse o colar.

Henrique desabotou o fecho do colar e pôs no pescoço da amada, delicadamente e o beijou quando fechou o colar.

– É lindo demais! - exclamou a esposa.

– Você merece! - Henrique se aproximou da mulher e lhe deu um beijo ardante.

Miranda levou as mãos em volta ao pescoço dele e deixou ser conduzida pelos beijos ardantes do marido.

Depois de se beijarem e Miranda agradecer diversas vezes pelo belo presente, eles finalmente saíram de casa e foram para o estacionamento do prédio para irem de carro ao restaurante.

****

Já passava das dez horas da noite e o casal já havia jantado e agora estavam se deliciando na sobremesa francesa: crepes de chocolate com uma bolo de sorvete de creme e morangos e também havia macarons de diversas cores e sabores.

Miranda havia tomado mais vinho que de costume então estava um pouco embriagada e com isso estava tão animada. Henrique não havia bebido, afinal, alguém deveria estar sóbrio para dirigir o carro.

Henrique estava mastigando um macaron verde de sabor limão quando sentiu algo embaixo da mesa, encostar na sua perna. Olhou para os olhos de Miranda e ela estava sorrindo maliciosamente e mordia os lábios pintados por um batom vinho que havia desbotado um pouco. Henrique entendeu a deixa e resolveu levantar da mesa e pagar a conta.

****

Ao chegarem em casa, ainda no elevador do prédio, Miranda se jogou nos braços do marido e deixou que a libido a consumisse e a conduzise. Ela beijava o marido e levava uma das mãos perto das partes íntimas dele.

– Calma, amor! Ainda estamos no elevador. Se esqueceu que tem câmera? - lembrou Henrique.

Miranda estava fora de si e ao invés de dizer algo soltou uma gargalhada e continuou beijando o marido.

Quando o elevador chegou no andar deles, Miranda puxou o marido pelo braço apressando o passo dele para abrir a porta.

Quando achou as chaves ele abriu a porta com pressa.

Fechou a porta com dificuldade pois Miranda estava o afagabdo e o abraçando por trás enquanto beijava o pescoço dele.

Por fim fechou a porta e se virou para a esposa, a mesma pulou no colo do marido que estava em pé e enquanto se beijando ele ia caminhando para o quarto deles.

A fagulha de desejo já incendiava o casal e quando Henrique a deitou na cama e foi enroscado pelas pernas da mulher em volta da sua cintura, a pequena faísca já estava os consumindo por inteiro.

Henrique beijava a mulher na boca e ia baixando até chegar perto dos seios da mulher. Ainda vestida, Henrique levou as mãos à coxa da mulher, levantando o seu vestido e indo de encontro com o seu quadril.

Miranda gemeu e se contorceu com o toque do marido e se apressou para tirar o vestido.

Virou de costas e o marido abriu o zíper e deixou a mulher despida. Vestia somente a calcinha que era branca e de renda, não usava sutiã pois o vestido tinha bojo e dava sustentação aos seios.

Os olhos azuis de Henrique, arderam de desejo e a lasciva o consumiu.

Miranda deitou de barriga pra cima na cama e enquanto Henrique beijava seu pé e tirava a sandália dela. Os beijos foram subindo e ao chegar na parte interna da coxa, Henrique subiu até à virilha e antes de dar ação ao que pretendia fazer, lançou um olhar cheio de malícia para a esposa.

Ela entendeu o recado e levou as mãos até à cabeça do marido, conduzindo-o para perto de seu sexo.

Miranda ainda usava a calcinha branca, fio dental e de renda. Henrique beijou com delicadeza a parte íntima da mulher e com a boca, retirou devagar a calcinha dela.

Quando por fim tirou a calcinha e a jogou pro lado, Henrique levou os lábios acima da virilha, beijando bem em cima da tatuagem da professora que era un escorpião pequeno pintava pela tinta preta.

Miranda gemeu e queria mais. Deseja que ele a penetrasse mas antes, sugeriu algo inusitai para o marido fazer.

– Me lambe! Me chupa! - gritou Miranda enquanto gemia.

Henrique se surpreendeu pois nunca antes havia feito aquilo mas ficou animado com a ideia.

Foi de encontro aos grandes lábios da professora e aproximou sua boca para perto.

Sentindo os lábios de Henrique irem de encontro com os dela, Miranda gemeu e puxou o marido para mais perto.

Henrique abriu a boca e levou a língua para dentro dela, deixou a sua língua explorar todos os cantos e ao encostar no clitóris fez sua mulher ir ao ápice do prazer e a fez gozar com glória.

– Isso! Não para!

Henrique seguiu oque ela lhe havia mandado e deu voltas com a língua fazendo-a delirar.

Enquanto Henrique a satisfazia, Miranda abriu os olhos e observou-o a devorar, quando fechou os olhos novamente e os abriu em seguida algo veio em sua mente. Na verdade, alguém veio à sua mente.

A imagem de Lola invadiu sua mente e isto a perturbou. Imaginou Lola fazendo oque o marido estava fazendo e enquanto ela a beijava, chupava e explorava seu lugar íntimo, Lola a olhava com os seus belos olhos castanhos e se afastou da professora à uns poucos centímetros e olhou para a professora e lambeu os lábios. Miranda abriu e fechou os olhos para cortar a visão que estava invadindo sua mente mas continuava a imaginar Lola no lugar de Henrique a consumi-la e olhando para baixo via a menina com seus cabelos cor de púrpura a tocar seu corpo enquanto ocupava sua boca à explorar sua amada.

– Para! - pegou Miranda.

Henrique assim o fez mas ficou sem entender o porquê do pedido.

– Preciso ir ao banheiro.

– Mas... - Henrique expressava a falta de entendimento na face.

– Não estou me sentindo bem. Acho que comi muito.

Usando esta desculpa, Miranda levantou da cama e se trancou no banheiro. Balançou a cabeça incrédula no que a sua própria imaginação era capaz.

– Não pode ser...

Miranda de recusava à acreditar que estava imaginando Lola no lugar do próprio marido.

Seu e estômago se embrulhou e ela acabou vomitando na pia do banheiro.

Resolveu tomar banho e escovou os dentes. Quando voltou ao quarto encontrou o próprio marido adormecido e cansado por esperar sua amada.

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