PJ's Heart - Camren

dearjames55 द्वारा

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Lauren Jauregui, depois de dois anos afastada por causa de seu trabalho, volta a sua cidade natal e encontra... अधिक

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26 - e-mail 01
Capítulo 27 - e-mail 02
Capítulo 28 - e-mail 03
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33

Capítulo 22

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dearjames55 द्वारा


Camila POV

Conforme eu descia os degraus da escada, podia escutar um par de risadas aumentarem e sorria, já sabendo que Lauren e Benjamin estavam acordados naquela manhã de sábado e com certeza aprontando algo.

Desde a cirurgia, Benjamin parecia muito mais animado e feliz em relação a tudo... Agora ele não tinha medo de correr pela casa ou interagir com outras crianças sem ficar com medo de passar mal e eu me sentia extremamente aliviada por isso. Era claro que parte do tratamento ainda continuava e eu como mãe, sentia uma pontada de preocupação, mas não era nada comparado ao passado.

Quando entrei na cozinha, Lauren e Ben ainda estavam com seus pijamas, sentados na bancada com tigelas cheias de cereal e leite, enquanto encaravam com olhos animados um pedaço de papel.

—Oh, eu tenho mais uma ideia! – Benjamin disse num tom entusiasmado e eu cruzei os braços encarando a cena. – Uma rampa para o skate! – Ele adicionou quase pulando da cadeira e eu franzi a testa.

Skate? Eu disse nada de skate!

—Genial! Isso entra com certeza! – Lauren afirmou pegando um lápis para escrever no papel.

—O que os dois estão aprontando? – Eu perguntei chamando a atenção dos dois que se viraram para me encarar imediatamente.

—Uma lista! – Benjamin disse animado, enquanto eu me aproximava para deixar um beijo em sua testa.

—Mesmo? Lista sobre o que? – Eu perguntei pegando uma xícara de café para mim.

—Uma lista de coisas que podemos fazer agora que o Ben saiu do hospital. – Lauren explicou naturalmente e eu sorri.

—Isso parece legal... me deixa ver. – Eu pedi dando a volta na bancada para ver a lista. – Meu Deus, Lauren, que garrancho essa sua letra. – Eu murmurei vendo as letras rabiscadas no papel.

—Ei, dá para entender. – Ela se defendeu pegando mais uma porção de cereal com a colher.

—Não dá nem para saber se isso é um "v" ou um "u" direito, eu vou comprar um caderno de caligrafia para você, aliás, para os dois. – Eu comentei apontando para eles que me encaram insatisfeitos.

Benjamin estava começando a ler e escrever na escola e eu garanto que iria precisar de um caderno de caligrafia assim como a Lauren.

—Será que dá para focar no que está escrito e não no formato da letra? – Lauren perguntou revirando os olhos e eu soltei uma risada.

—Ok, vejamos... – Eu murmurei passando meus olhos pelo primeiro item da lista. – Comprar patos? – Eu perguntei confusa.

Que lista maluca é essa?!

—Eu gosto de patos! – Benjamin disse sorridente.

—E onde vamos colocar esses patos? – Eu perguntei alternando minha atenção entre os dois.

—No lago da casa da nonna. – Lauren disse dando de ombros. – E torcer para que ela não faça nenhum assado com eles. – Ela adicionou baixo e eu soltei uma risada negando com a cabeça.

—Ok, número dois... construir um foguete. – Eu continuei arqueando a sobrancelha.

—Moleza! – Lauren disse batendo rapidamente sua mão com o Ben.

—Construir uma casa na árvore... Isso parece mais fácil. – Eu comentei e eles concordaram com a cabeça. – Eu vou poder decorar ela? – Eu perguntei com um sorriso entusiasmando e eles trocaram um rápido olhar.

—Talvez... – Ben murmurou pensativa.

—Iremos analisar sua proposta. – Lauren falou num tom convencido e eu revirei os olhos.

Eu vou encher essa casa da árvore de flores e unicórnios.

—Tudo bem... vejamos... caçar monstros marinhos... – Eu li os encarando como se eles fossem dois malucos. – Parece ser um pouco arriscado. – Eu comentei arqueando a sobrancelha.

—Arriscado é divertido. – Lauren falou dando de ombros.

Claro, falou a pessoa que trabalha com bombas.

—Comprar um telescópio. – Eu continuei seguindo a lista.

Nonna paga. – Lauren murmurou divertida e eu soltei uma risada negando com a cabeça.

—Ir a um parque de diversões... Olha alguma coisa normal. – Eu comentei com um sorriso irônico. – Fazer um mini castelo de brownie, ter um hamster chamado Pepe, encher a piscina com sabão, fazer uma para o skate... – Eu continuei respirando fundo.

—Eu disse nada de skate, Lauren. – Eu disse num tom sério.

—Eu sei, mas talvez eu tenha esbarrado meu dedo no teclado do notebook e comprei acidentalmente um... – Ela murmurou com um sorriso fraco e eu a encarei, incrédula. – Chega daqui a alguns dias pelo correio. – Ela completou coçando rapidamente seu queixo e eu cerrei meus olhos em sua direção.

Ok, respira, Camila.

—Quer saber? Eu não vou comentar nada, mas não venham chorando para mim quando um de vocês dois cair com a bunda no chão. – Eu avisei deixando a lista de lado.

—Puff, nós não vamos cair, a única pessoa desastrada aqui é você. – Lauren rebateu convencida, enquanto Benjamin concordava com a cabeça.

—Eu não sou desastrada! – Eu me defendi e no momento seguinte quase deixei a xícara que carregava cair no chão. – Ok, só um pouquinho... – Eu analisei com um sorriso fraco, enquanto os dois riam.

—Está um dia bonito, o que querem fazer hoje? – Lauren perguntou mudando de assunto.

—Eu não sei... algum sugestão, Bê? – Eu questionei acariciando seus cabelos, enquanto ele fazia uma careta pensativa.

—Podemos ir à praia? – Ele perguntou animado e eu troquei um rápido olhar com a Lauren.

—Por mim tudo bem. – Eu disse simples.

—O que acha de chamarmos a Harper? – Lauren sugeriu e ele concordou imediatamente.

—Oh, eu vou levar a minha bola nova para ela ver! – Ele disse animado, antes de praticamente saltar do banco e correr na direção do seu quarto.

—Cuidado com as escadas Benjamin! – Eu o repreendi e escutei seus passos diminuírem a velocidade.

—Ele está parecendo uma formiga atômica. – Lauren brincou e eu soltei uma risada.

—Só falta o capacete colorido. – Eu disse divertida. – Acha que podemos passar na casa da minha mãe antes de irmos para a praia? Queria passar um tempo com a Sofi antes de ela voltar para a faculdade. – Eu perguntei calma, deixando a xícara na bancada.

—Claro, ela pode ir conosco se quiser. – Ela assentiu com um leve sorriso. – Acha que se eu chamar a Taylor elas vão se matar no meio do caminho? – Ela perguntou divertida e eu soltei uma risada.

—Provavelmente, mas nós seguramos as duas antes que isso aconteça. – Eu disse calma e ela sorriu concordando com a cabeça.

Eu a observei se ajeitar no banco, antes de me puxar suavemente pela cintura e aproximar seu rosto do meu. Eu abri um leve sorriso e terminei de encurtar a distancia entre nossos rostos, juntando nossos lábios em um beijo calmo.

—Bom dia. – Eu murmurei contra os seus lábios.

—Bom dia, Camz. – Ela disse me puxando para outro beijo.

Mais uma vez, nenhuma de nós duas conversou sobre esses nossos beijos, mas de certa forma, aquilo parecia estar se tornando um hábito natural e mesmo sem entender o que aquilo significava direto, eu confesso que adorava quando nos beijávamos.

—Mamá! – Nós escutamos Benjamin me chamar impaciente no andar de cima e eu deixei mais um rápido beijo na Lauren, antes de subir para o quarto dele.

Como suspeitei, ele estava ansioso para que eu o arrumasse para irmos à praia e poucos minutos depois e muito malabarismo para deixar tudo pronto à tempo, todos nós já estávamos prontos para sairmos.

Lauren decidiu passar primeiro na casa do Chris para pegar a Harper e a irmã e só então, seguimos para a casa da minha mãe onde a Sofi já nos esperava.

—O que esse encosto está fazendo aqui? – Sofi perguntou assim que abriu a porta de trás do carro e encontrou Taylor sentada.

Vai começar...

—Ela vai conosco para a praia. – Eu avisei girando meu corpo levemente no banco do passageiro.

—Oi, amorzinho. – Taylor disse irônica e minha irmã revirou os olhos.

—Eu não vou a lugar nenhum com ela, bom passeio para vocês. – Sofi falou firme pronta para se afastar do carro.

—Sofi! Deixa de besteira, eu quero passar um tempo com a minha irmã mais nova e você vai simplesmente me abandonar? – Eu perguntei com um bico e ela me encarou por alguns segundos.

—Chantagista... – Ela resmungou suspirando. – Ok, posso saber onde eu vou sentar? – Ela acabou cedendo, enquanto observava o carro cheio.

Ben e Harper estavam lado a lado no banco de trás e Taylor estava na ponta ao lado deles, não deixando nenhum lugar de sobra. Nós escutamos Taylor soltar uma risada, batendo com suas mãos sobre seu colo e Sofi arregalou os olhos em resposta.

—Eu não vou no seu colo! – Sofi disse firme.

—Quer ir na mala ou na roda então? – Taylor rebateu sarcástica.

—Taylor! – Lauren repreendeu a irmã.

—São só alguns minutos de carro até a praia, Sofi, facilita. – Eu pedi paciente e mais uma vez a escutei bufar, antes de tirar sua bolsa dos ombros e entrar no carro.

—Aí! Você me acertou! – Taylor resmungou enquanto minha irmã se sentava em seu colo.

—Nem ligo. – Sofi rebateu colocando seus óculos escuros.

—Será que dá para tirar esse maldito chapéu?! Está acertando meu nariz! – Taylor continuou a reclamar afastando seu rosto do enorme chapéu de praia que Sofi sustentava.

—Será que dá para tirar a mão da minha coxa, babaca?! – Sofi rebateu impaciente e eu respirei fundo, enquanto trocava um olhar com a Lauren.

—Mas eu não... – Taylor iria rebater.

—Ei, chega, gente! Será que dá para vocês se acalmarem só por alguns minutos? Tem duas crianças no carro e eu não estou falando de vocês duas. – Lauren interveio na discussão das duas e depois de algumas caretas insatisfeitas da parte delas, conseguimos seguir para a praia sem mais problemas.

Paz, finalmente!

Assim que chegamos, colocamos nossas coisas na areia, Lauren abriu um guarda-sol e colocou algumas cadeiras para sentarmos, enquanto Sofi estendia sua canga na areia, Taylor observava o mar enchendo as pequenas boias de braço das crianças, enquanto eu passava protetor solar nelas.

Antes que a Lauren fosse, com a Taylor e as crianças, para o mar, eu consegui a convencer a passar o protetor solar depois de lembrar como ela havia ficado no dia em que cismou em não passar nada.

—Da próxima vez que me chamar para sair, eu vou me certificar de que nenhuma hiena idiota vá junto. – Sofi resmungou se sentando sobre a canga na areia.

—Você tem uma imaginação incrível para apelidos maldosos, sabia? – Eu perguntei sarcástica e ela soltou uma risada.

—É um dos meus dons. – Ela disse dando de ombros.

—Eu juro que não entendo essa implicância toda de vocês, sabia? – Eu falei me ajeitando na cadeira de praia, enquanto observava Lauren, Taylor e as crianças na água.

—Ela é insuportável. – Sofi disse simples, arrumando seus cabelos.

—Talvez se vocês conversassem civilizadamente, não acharia ela insuportável. – Eu argumentei calma.

—Isso é impossível... – Ela rebateu revirando os olhos. – E eu já tentei. – Ela adicionou e eu a encarei com a sobrancelha arqueada.

—Tentou? – Eu perguntei interessada.

—Bom, talvez eu tenha a xingado algumas vezes e tentado arranhar a cara dela algumas vezes no meio da conversa, mas isso é detalhe. – Ela disse naturalmente e eu arregalei os olhos.

—Sofi! – Eu a repreendi.

—Eu só não consigo, ok? Tudo com ela tem que ser ao extremo, ou eu tenho vontade de esfregar a cara dela em cacos de vidro ou eu tenho vontade de beijá-la descontroladamente. – Ela admitiu e eu soltei uma risada.

Estou impressionada em como minha irmã é carinhosa.

—Vocês estão parecendo a Verônica e a Lucy, só que a versão mais nova. – Eu constatei soltando uma risada.

—Isso é péssimo... – Ela disse torcendo o rosto em desgosto.

—É sério, Sofi, não é saudável vocês se tratarem assim, seja mais paciente. – Eu falei calma e ela suspirou.

—Eu sei, ok? Estou tentando ser mais sociável. – Ela afirmou séria.

—Oh, eu percebi isso no carro. – Eu a provoquei e ela apenas deu de ombros.

—E você? – Ela perguntou me encarando.

—Eu o quê? – Eu rebati confusa.

—Como estão as coisas? – Ela reformulou a pergunta se deitando sobre a canga.

—Ótimas, Benjamin está muito bem e todo o resto está correndo bem. – Eu disse com um sorriso, enquanto observava ele se divertir com os outros.

—Ele me parece tão alegre, fico feliz por isso. – Ela comentou sorrindo também. – Parece que no final, toda essa história de casamento falso deu certo mesmo. – Ela analisou calma e eu concordei com a cabeça.

Mais do que certo até agora.

—Pois é... – Eu disse simples.

—E a Lauren? – Ela perguntou interessada.

—O que tem ela? – Eu perguntei calma.

—Não está afim dela de verdade? – Ela perguntou direta e eu mordi os lábios, pensativa.

Yep...

—Porque pergunta isso? – Eu tentei desconversar.

—Qual é Kaki, vocês convivem na mesma casa esse tempo todo e ela parece ser uma ótima pessoa, tenho que admitir isso. – Ela analisou num tom óbvio.

—Ela é incrível, uma pessoa maravilhosa mesmo, apesar de um pouco teimosa. – Eu comentei soltando uma risada.

—Teimosia é de família, normal. – Sofi deu de ombros.

—Eu não sei... nos damos bem... vamos ver o que acontece no futuro. – Eu falei respirando fundo e ela sorriu de lado. – O quê? – Eu perguntei confusa.

—Já prevejo suas teias de aranha sendo arrancadas. –Ela disse num tom provocativo e eu abri a boca incrédula.

—Idiota... – Eu murmurei soltando uma risada.

Nós continuamos a conversar descontraidamente e só depois de algum tempo, Lauren, Taylor e as crianças voltaram para a areia. Sofi decidiu levar Benjamin e Harper para tomar sorvete em um dos quiosques da praia e Taylor acabou indo junto, com a desculpa de que também queria comer, mesmo tendo que aguentar minha irmã resmungando ao seu lado.

—Conseguiram caçar os monstros marinhos? – Eu perguntei descontraída, enquanto me sentava ao lado da Lauren.

—Alguns, mas escaparam todos... – Ela disse soltando uma risada. – Apesar que ainda tem um bem ali. – Ela adicionou apontando discretamente para um homem com o short quase caindo da bunda e as costas cheias de pelo.

Eca...

—Você não presta. – Eu comentei soltando uma risada e ela sorriu voltando a encarar o mar.

Eu podia ver as pequenas gotas de água do mar escorrendo pelo seu pescoço, enquanto seus olhos pareciam ainda mais verdes refletindo o sol.

Como alguém podia ser tão bonito assim?

Era impressionante em como cada traço do seu rosto simplesmente conseguiam me hipnotizar... Suas sobrancelhas bem desenhadas, o nariz perfeito, as bochechas coradas pelo sol, os lábios cheios e o maxilar que sempre parecia relaxado, mas que agora, me parecia mais rígido do que o normal...

Havia algo errado.

—O que foi? – Eu perguntei calma e observei ela suspirar.

—Vou voltar a Alepo. – Ela disse simples e eu senti como se toda a água gelada do mar a nossa frente tivesse acabado de ser jogada contra a minha cara.

—Quando? – Foi a única coisa que eu consegui perguntar.

—Em alguns dias... Início do mês que vêm. – Ela afirmou e essa foi a segunda onda de água gelada.

—Isso é... cedo... – Eu murmurei ainda surpresa. – Eles avisaram assim de repente? – Eu perguntei interessada.

—Já tem um tempo, mas eu só fui saber pela Verônica na comemoração para o Benjamin. – Ela explicou naturalmente e eu franzi a testa.

—Porque não me contou antes? – Eu continuei meu questionário e ela respirou fundo.

—Não sei... você só estão tão feliz com o Benjamin, que eu não queria estragar tudo. – Ela disse com um sorriso fraco e eu suspirei alternando minha atenção entre ela e o mar.

Eu não sabia o que pensar direito... Quer dizer, eu acho que simplesmente tinha me esquecido que ela tinha um trabalho do outro lado do mundo e que era perigoso... Eu tinha me esquecido de que esse dia chegaria e por mais que eu pensasse que iria reagir muito bem à isso, agora, pareia ser muito mais difícil.

—Quanto tempo você irá ficar por lá? Você realmente precisa ir? Será que foi algum engano? E se... – Eu comecei a disparar todas as perguntas que brotavam na minha cabeça.

—Camz... – Ela chamou minha atenção e eu me calei para encará-la. – Não é nenhum engano... é só o meu trabalho, como em todas as outras vezes e sim, eu preciso ir, mas não sei quanto tempo irei ficar por lá... talvez alguns meses. – Ela explicou com um leve sorriso.

Alguns meses? Era tempo demais.

—Você já avisou aos seus pais? – Eu perguntei recompondo minha postura.

—Ainda não, mas eles já estão acostumados. – Ela disse simples. – Eu só não sei como falar sobre isso com o Ben, acha que ele vai entender? – Ela perguntou num tom preocupado.

—Ele é compreensivo, conversamos com ele com calma e ele entenderá. – Eu disse com um pequeno sorriso.

Assim eu espero...

Antes que pudéssemos continuar com a conversa, Sofi e Taylor voltaram com as crianças e nós acabamos deixando o assunto de lado. Durante todo o dia, nós continuamos na praia e eu tentei me divertir ao máximo com as crianças, mesmo que minha mente estivesse totalmente focada na conversa com a Lauren. Eu tentava me convencer a todo minuto que aquilo não era motivo para um surto de preocupação meu, quer dizer, era o trabalho dela e eu teria que me acostumar.

Já de noite, depois de termos jantado, eu encontrei Lauren rindo no quarto do Benjamin, com meu querido filho pulando na cama.

Como ele ainda tem energia para isso?

—O que está acontecendo aqui? – Eu perguntei entrando no quarto.

—Alguém aqui está mais interessado em pular do que colocar a blusa do pijama para dormir. – Lauren comentou com um sorriso divertido.

—Benjamin! Já chega, vai acabar quebrando a cama assim. – Eu disse firme, me aproximando da cama e pegando a blusa da mão da Lauren.

—Mas é divertido, mamá! – Ele rebateu dando mais um pulo e eu lancei um olhar firme em sua direção.

—Já está na hora de dormir, vamos. – Eu avisei e ele parou com um bico no rosto, enquanto eu colocava sua blusa. – Ok, para baixo das cobertas agora. – Eu adicionei e ele se deitou, enquanto eu afofava o travesseiro debaixo da sua cabeça. – Boa noite, filho. – Eu disse deixando um beijo em sua testa.

—Boa noite, corujinha. – Lauren falou deixando um beijo em seu rosto e eu sorri.

Nós deixamos o quarto dele, seguimos para o nosso e enquanto Lauren pegava mais algumas cobertas no armário, eu segui para o banheiro.

Quando terminei, a encontrei parada encarando a cama, com uma mão sobre o queixo e um olhar pensativo.

O que há de errado agora?

—Lauren... – Eu chamei sua atenção e ela sorriu, enquanto subia na cama. – O que está fazendo? – Eu perguntei confusa, a observando em pé no colchão.

Ela nem precisou responder, já que no instante seguinte a encarei pulando na cama exatamente como o Benjamin minutos atrás.

—Eu tinha me esquecido de como isso é divertido! – Ela comentou animada entre os pulos.

Ela enlouqueceu?!

—Lauren, desce daí! Vai acabar quebrando a cama! – Eu pedi soltando uma risada.

—Vem cá, Camz! Experimenta! – Ela rebateu estendendo sua mão em minha direção.

—Não somos mais crianças, Lo... –Eu argumentei cruzando os braços.

—Deixa de ser chata, vem logo! – Ela disse animada.

—Nope! – Eu neguei mais uma vez e ela parou me encarando séria.

O quê?

—Lauren! – Eu praticamente gritei, quando ela pulou da cama e me arrastou para o colchão.

—Agora é só pular! Anda Camz! – Ela insistiu e eu respirei fundo, dando um leve salto. – Mais alto! – Ela falou rindo e como se aquilo fosse contagiante, eu estava pulando ao lado dela como uma verdadeira criança.

Benjamin tinha razão, aquilo era divertido.

Nós continuamos a pular, soltando risadas animadas e naqueles poucos minutos, eu me esqueci completamente de tudo a minha volta. Esqueci inclusive que meus pés podem me trair e quando percebi já tinha caído por cima da Lauren no colchão.

—Eu deveria saber que isso iria acabar assim. – Lauren comentou soltando uma risada, enquanto eu apoiava minhas mãos em seus ombros.

—Foi você que começou. – Eu me defendi e ela riu.

—Pelo menos você voltou a sorrir... Ficou quieta o resto do dia. – Ela afirmou acariciando meu rosto. – E eu sei que o motivo é o meu trabalho. – Ela adicionou séria.

—Eu só não esperava por isso agora. – Eu disse sincera.

—Eu sei que não, mas vai passar rápido e eu ainda tenho mais algum tempo por aqui. – Ela argumentou com um leve sorriso e eu suspirei.

—Tudo bem... – Eu assenti achando melhor deixar esse assunto de lado.

Eu senti sua mão continuar a deslizar pelo meu rosto e quando voltei a focar meu olhar no dela, senti meu estomago revirar em ansiedade para sentir sua boca de novo.

Ela puxou delicadamente meu rosto e logo em seguida juntou nossos lábios em um beijo calmo. Eu podia sentir sua outra mão apertando minha cintura, conforme nosso beijo se aprofundava cada vez mais e meu corpo começava a relaxar sobre o dela.

Nós continuamos a trocar beijos cada vez mais intensos e quando senti seus lábios se arrastarem para o meu pescoço e sua mão deslizar até o início da minha bunda, foi como se minha pele começasse a pegar fogo.

Eu mordi levemente meus lábios, impedindo que um tímido gemido escapasse da minha boca e voltei a puxar seu rosto para iniciar outro beijo. Lauren voltou a deslizar sua mão pela minha pele e quando parou em minha coxa, ao lado de sua cintura, girou nossos corpos invertendo nossas posições.

Eu já estava pronta para deslizar minhas mãos pelas suas costas quando escutamos um leve estalo e logo em seguida sentimos a cama literalmente despencar no chão, me fazendo soltar um pequeno grito assustado.

Mas que porra?!

Lauren me encarou com os olhos arregalados por alguns segundos e logo depois nós começamos a rir descontroladamente.

Nós realmente conseguimos quebrar a cama.


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