Physical Education Teacher Z...

By DownToEarthButterfly

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Eles dizem "Professores e alunos não se podem envolver." Também eu dizia. More

Sinopse
Introdução
1
2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20 - Parte 1
Capítulo 20 - Parte 2
Capítulo 21
Capítulo 22
Boas notícias
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Warning
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 - Parte 1
Capítulo 39 - Parte 2
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Informações à moda da Néeh
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Extra Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Extra do Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71 - Parte 1
Capítulo 71 - Parte 2 & Capítulo 72
Extra do capítulo 72
AVISO
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
ATUALIZAÇÃO
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Extra Capítulo 82
Capítulo 83
O Cabelo da Bella
Aviso
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Final da P.E.T.
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Extra do capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98 - Parte 1
Capítulo 98 - Parte 2
Capítulo 99
Capítulo 100
Epílogo
The Fanfiction Awards
Good Goodbye

Capítulo 24

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By DownToEarthButterfly

Ok, peço imensa desculpa, mas o capítulo está EXTREMAMENTE PEQUENO, mas eu gosto de acabar as coisas onde elas têm de ser acabadas, e este capítulo não dava para mais. Vou tentar fazer um com o dobro deste da próxima vez, se for preciso!

*

Comentem, por favor. E deixem os vossos votos!

*

Não tinha palavras para descrever o quão estranha e inquieta me sinto depois de ter saído daquela casa, do carro dele quando ele me deixou a uns metros da minha garagem. Sentia o meu estômago a encolher-se, o coração nas têmporas e os pensamentos baralhados. Sinceramente, eu não sabia o que pensar. Sentia-me estranha e era algo que nunca sentira na vida; sentia-me baralhada, ligeiramente perdida e transtornada, mas, ao mesmo tempo, esta sensação parecia ser a melhor coisa do mundo. Não sabia mesmo como explicá-lo a mim mesma.

Quando cheguei a casa, tomei um banho e, sem saber como, fiquei vinte minutos debaixo do chuveiro, a pensar sei lá eu no quê e a ser acordada subitamente pelo meu irmão mais velho a bater à porta e a perguntar se eu tencionava gastar a água toda do planeta. Apressei-me a fechar a água quente, a enrolar-me numa toalha, a mim e ao meu cabelo, e a rezar para que não estivesse ninguém no corredor quando eu saísse da casa-de-banho a correr na direção do meu quarto. Por acaso, estava, mas era a Martha, não era propriamente o meu pai ou o Peter. Depois de me enfiar no quarto, tranquei a porta (uma coisa que falta nesta casa é o hábito de bater à porta do quarto das pessoas) e peguei no meu pijama. Ainda me sentei à frente dos meus livros e do meu portátil, mas simplesmente não tinha cabeça para aquilo.

Peguei num livro ao calhas e abri numa página qualquer; não tencionava aprofundar-me na leitura, apenas distrair a minha mente distraída, na esperança de que ela se concentrasse em uma única coisa. Curiosamente, o meu truque que em 17 anos sempre funcionara, falhou. Estava demasiado ocupada em pensar no que outras pessoas leem, e se elas leem, por exemplo, o professor Malik: será que ele lê alguma coisa? E se lê, que tipo de livros? Apostaria rapidamente em livros sobre crimes e mistérios e, talvez, ficção cientifica, mas depois da conversa dos fones e da vida que não faz sentido, aposto que adora Nicholas Sparks e Nora Roberts.

Antes que pudesse sequer perguntar-me porque raios estava a pensar no que outras pessoas quaisquer liam, o Peter tentou abrir a porta - encontrando-a, ainda, trancada - e chamou-me para jantar. Com tanto pensamento vazio, esqueci-me por completo de traçar um dia falso para contar aos meus pais, por isso optei por dizer qualquer coisa e rezar para que eles acreditem. Mas nem foi preciso.

O jantar foi ocupado com o teatro do Peter e da Catherine na próxima semana.

"Já falei com os avós hoje." Anunciou a minha mãe, ao passar a taça com a salada para a Martha. "Eles ficam convosco, têm quartos preparados e tudo o que for preciso. Não abusem, não façam asneiras, deixem a Bella e os seus estudos em paz e não tentem entrar nesta casa, porque não vão conseguir."

Deixem a Bella e os seus estudos em paz. Portanto, eles que façam o que quiserem, eu cá tenho de estudar.

Sempre me perguntei se os meus pais me viam como a miss perfeição por ter boas notas. O Mark reprovou duas vezes, a Martha tanto tem positivas relativamente altas, como chega a casa com 9 e 8, a Catherine tem os Bons e os Suficientes e o Peter é, basicamente, a mesma coisa. Talvez devesse tomar isto como uma honra, mas, para ser honesta, não gosto. Nem sequer sei se é verdade, mas simplesmente não gosto. Somos todos irmãos, e somos todos inteligentes, cada um à sua maneira. Disseram-me uma vez que todos nós somos naturalmente inteligentes, mas se julgarmos um peixe pela sua habilidade em subir uma árvore, ele vai acreditar para sempre que é burro. Acho que é assim com a minha família. Será que foi assim com a do professor Malik? Ele também era sobredotado, ele passou dois anos à frente, será que os pais o tratavam assim também? Se calhar as suas irmãs também têm boas notas. Bem, não tão boas, se calhar...

"Bella." Guinchou a Catherine, dando-me uma cotovelada. Olhei em volta, reparando que todos estavam vidrados em mim.

"Como foi o teu dia." Perguntou o meu pai.

Esperem. Afinal vamos mesmo falar no dia de cada um de nós?

"Ah... o normal. Estive com a Carly a estudar para Biologia e tratamos do cabaz de Natal e dos outros dois prémios."

"Ótimo. Quais são os outro dois prémios?" Boa.

Podia sempre dizer que ainda não nos tínhamos decidido, o que até era verdade, mas mentir nunca foi o meu forte, e quando começo, descontrolo-me.

"Provavelmente o segundo prémio é uma garrafa de vinho do Porto e... o terceiro é... um bolo Rei."

Vamos ser honestos: qualquer pessoa com um QI superior a 10 (A DEZ!) odeia bolo rei. Pronto, talvez esteja a exagerar, se calhar o Einstein era fã de bolo rei, e o Isaac Newton contribuiu para a receita. Mas cerca de 90% das pessoas inteligentes detestam bolo rei. Francamente. Aposto que o professor Malik detesta bolo rei também.

"Quando vão começar a vender as rifas?"

"Não sei." Sei sim, mal comece o mês de dezembro!

Credo!

O que é que se passa contigo, não consegues parar para pensar um segundo?

Após ser apanhada distraída mais três vezes, a mãe vai buscar a sobremesa e eu e a Martha acompanhamo-la para a ajudarmos a trazar as taças de vidro para a gelatina. (Quando a família Evans se parece com os Hale de Bad Luck em que a sobremesa ou era gelatina, ou era gelatina, ou, talvez, gelatina, quem sabe. No Natal, obviamente, era diferente, era gelatina. Aaah, leiam Bad Luck simplesmente xd)

"Estás bem?" Murmurou a Martha, atrás de mim. Acenei.

Porque raios não haveria de estar?

Depois de jantar, cada um foi para o seu lado: o Peter ficou com o pai na sala, a Catherine foi para o seu quarto, a Martha foi tomar banho, o Mark saiu, a mãe foi lavar a loiça e eu decidi meter-me na cama, a zelar pela minha saúde. Se dormir, talvez esta confusão alheia passe.

No dia seguinte, quando acordei para ir correr às oito e pouco, o sentimento de perda nos meus pensamentos parecia ter-se ido embora; acho que me encontrei durante uns momentos, momentos esses que se vão estabilizar de novo. Não posso ficar tão confusa e perdida como fiquei ontem, aparentemente sem motivo, pois se isso voltar a acontecer, o que será das minhas notas?, nas minhas conversas com pessoas na vida real?, da minha sanidade? Eu só posso estar doente. Suspirei.

Após me levantar da cama, vesti umas leggins, uma T-Shirt larga e peguei num casaco cinzento. Calcei umas sapatilhas, prendi o cabelo e fui lavar a cara. Ugh, tinha uma espinha perto da têmpora, depois de vários anos sem saber sequer o que isso é. Não andou uma pessoa a sacrificar doritos e chocolate para uma espinha aparecer de lado nenhum! Deve ter sido as azeitonas da salada da minha mãe. Tomei um pequeno-almoço rápido, antes que alguém me apanhasse na cozinha, e saí de casa, em direção ao Park.

Estava escuro devido ao amontoado de nuvens sobre a cidade e daqui a nada iria chover. Parte de mim preferia ter ficado na cama, a dormir, no quentinho, protegida da chuva que acabaria por cair mais tarde ou mais cedo; mas a parte mais teimosa e dedicada quer aparecer no parque, com a esperança de ver o professor Malik, mostrando-lhe que eu estava a levar isto tudo de obter um 20 a Educação Física no final do ano muito a sério. Ele costuma lá estar, e vê-me várias vezes, mas queria que me visse especialmente hoje, pois está prestes a chover. Irra, aquela rapariga até à chuva vem correr. Isto é o que ele vai pensar e talvez sirva para me subir um valor. Nunca se sabe.

O parque estava praticamente vazio; viam-se dois ou três corredores com impermeáveis de um lado para o outro e patos a nadar à sua máxima velocidade nos lagos. Olhei para todos os cantos para onde me era possível olhar. Ele não estava cá. Bem, se ele não está cá, também não me adianta muito correr: não me apetece, vai chover daqui a nada e, ao contrário dos outros corredores quase-mas-não-quase-profissionais, eu não tenho impermeáveis. Tenho um casaco de malha cinzento, que ficará preto se acumular demasiada água da chuva.

"Olá!" Virei-me subitamente, sobressaltada.

Mas que... era a Madison. A Madison num vestido bordô de veludo e umas botas até ao joelho pretas, a combinar com o seu sobretudo. A primeira pergunta seria: o que está ela aqui a fazer; mas a pergunta que eu primeiro faço é: porque raios me disse ela olá? Será por causa do professor Malik?

"Olá."

"Já percebi porque andas sempre com o Zayn. Também és uma amante de desporto."

A entoação da sua voz... as palavras pausadas... parecia uma princesa, ou uma miss Universo a falar, como se cada frase tivesse sido treinada para serem postas em prática... comigo? E, para além do mais, eu nem sou uma amante de desporto.

"Sou sim." Não sou, mas algo em mim quer que ela acredite que sou.

"Se calhar foi por isso que ele nunca ficou comigo... eu odiava desporto."

Eu só quero saber porque é que a ex-namorada maníaca do meu atual professor de Educação Física está a ter uma conversa sobre desporto e sobre o meu professor de Educação Física a um Sábado, às nove da manhã, quando a primeira gota de chuva caiu em frente dos meus pés.

"Ups, parece que vai chover!" Não me digas.

"Provavelmente devia ir andando."

"Ele fala-te de mim?"

A rapariga sabe que eu sou aluna dele! Porque raios um professor iria falar a uma aluna em específico da sua ex-namorada?

"Ah, Madison, eu tenho mesmo de ir..."

"Oh... sabes o meu nome." Bem, eu ouvi-vos na loja de disfarces o mês passado. "És amiga do Harry, o que significa que, provavelmente, seremos grandes amigas também. Tem cuidado com ele, ele pode magoar-te, Bella. Chamas-te Bella, certo?"

Chamo-me Bella e quero ir embora.

"Sim, mas... não tenho de ter cuidado com nada. Ele é meu professor, não é propriamente..." Balbuciei, sendo imediatamente interrompida.

"Então o que fazias na casa dele ontem à tarde?" A rapidez com que ela fez a pergunta deu-me a impressão de que ela estava mortinha por a fazer. E fez.

E agora, o que respondo? Ele é meu professor de Educação Física e eu estava em casa dele. Fui apanhada pela ex-namorada dele. A ex-namorada dele é prima do Harry, e está, de momento, a viver com ele. Oh meu Deus. Isso nem me passou pela cabeça. Terá a Madison falado sobre o que vira ontem à tarde com o Harry? Talvez não, caso contrário ele teria ligado, ou mandado uma mensagem... certo?

"Eu tenho aulas extra."

"Claro. Aulas extra." Suspirou. "Tem cuidado. Seria uma tragédia, já imaginaste? A terceira bela rapariga loira de olhos azuis. Já reparaste? Temos três coisas em comum: bonitas, loiras, olhos azuis. Tenta não ter a quarta coisa em comum, querida."

Todo este discurso me parecia estúpido e ridículo e tudo o que eu queria era fugir daqui, meter-me na cama e dormir até me virem chamar para almoçar. Mas, como toda a população mundial sabe, 70% do meu corpo é água, e os restante 30% é curiosidade. Eu tive mesmo de perguntar: "Qual é a quarta coisa em comum?"

"Um coração partido." Deu uma risadinha glamorosa, típica de princesas Disney, e passou a mão pelo cabelo dourado brilhante. "Ouvi dizer que os teus pais trabalham num hospital. Fico agradecida por teres uma ajuda bem próxima, caso acabes como eu."

E foi embora. 

É isto que trago por hoje, peço desculpa pelo tamanho! Voltarei em breve! Comentem e votem, sigam-me no twitter @iccalves7 e é tudo ^^ bijus!

Néeh!

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Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.