O quarto 103 - All For The Ga...

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Neil Josten é novo na cidade e novo em ser Neil. Sozinho no mundo após a morte da Mãe escondeu-se num Motel o... Lebih Banyak

O Quarto 103

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Neil Josten é novo na cidade e novo em ser Neil.

Sozinho no mundo após a morte da Mãe escondeu-se num Motel onde passa a maior parte dos seus dias a lidar com uma sentença de morte antecipada que nunca chega.

Já conseguiu violar todas as regras de uma vida fugindo:
1- Não fique no mesmo lugar por muito tempo
2-Não leve nada que não possa carregar na mochila
3- não crie laços, não se apague.

Bem em relação á primeira regra...

Já se fazem uns seis meses desde que se meteu neste motel manhoso, se ignorar os gritos das pessoas é bastante aceitável, ora bem este sítio é bastante claro sobre a sua política anti-animais.

Faz sentido, trazer um animal para um motel é no mínimo estranho.

Mas quando Neil viu um gatinho branco magrelo a tremer de frio nas ruas nevadas do Alaska, Neil teve de contar com o que aprendera com sua mãe para esconder o gatinho dos funcionários.

Neil comprou uma cama, ração e um rato de brincar para King, deu-lhe esse nome pela coroa do Burger King que encontrou enrolado nele no dia em que se conheceram, pouco importante se é uma gata.

Lá-se foi a regra número dois.

Neil era bom a detetar possíveis ameaças e aquele recepcionista loiro do Motel era uma delas, Andrew é o nome do seu crachá.
Neil sabia que Andrew já o tinha topado, começou por olha-lo estranho quando fez o check-in sozinho.

"Só temos quartos de casal, isto é um Motel" Infatiza o loiro parecia aborrecido mas por detrás da fachada havia curiosidade, Neil odiava curiosos.

"Sim, eu sei ler muito obrigado, então vai aceitar o dinheiro ou não?" Neil paga em dinheiro vivo, criar uma conta no banco não é opção, eles fazem muitas perguntas.

Andrew arcaia a sobrancelha olhando para as notas antes de aceita-las.

Normalmente ninguém liga para as pessoas que vêem fazer sexo com amantes para aqui, os outros empregados nem olham para Neil duas vezes, mas Andrew prefura-lhe a alma. Andrew lembra-se dele e por este andar já percebeu que Neil não está de passagem ele está vivendo aqui... Há seis meses.

Bem não sei se são os miados, acredito que não, as pessoas aqui fazem barulhos mais estranhos que esse eles estão habituados.
Talvez seja os pelos na roupa simples de Neil, ou Neil estar constantemente a tentar esconder a ração que leva na mala mas Andrew sabe que ele têm um animal ali.

Um dia Neil está a voltar para casa quando Andrew fala com ele, um evento raro de acontecer.

"O felino sentiu a sua falta"

Por algum motivo ainda não disse nada a ninguém, Neil é grato por isso.

Tudo está tranquilo até um lagarto gigante sair de dentro do lavatório do banheiro, Neil não vê outra escolha senão chamar alguém, olha para king espreguiçado na cama e suspira.

A única opção é Andrew ele já sabe de qualquer maneira.

"Ei serviço de quartos está um lagarto no meu banheiro" Andrew está adormecido sobre o balcão, não admira são três da manhã, para não lhe tocar durante o sono começa a tocar irritantemente no sino do balcão.

Andrew olha com cara de morte sobre os fios caindo em sua face, é um pouco cativante, raramente Neil repara na beleza das pessoas.

"Está um lagarto no banheiro" Neil repete um bocado mais baixo, não sabe o porquê da mudança.

"Eu ouvi a primeira vez coelho, mas fiquei com esperanças de que desistisses"
Pigarreia com uma voz groge de sono

Andrew se levanta da cadeira e entra numa porta de acesso a funcionarios, sai de lá com uma rede. "Eu apanho você chama o controle animal" aponta para o celular na secretaria. Neil apressa-se

Quando tudo está resolvido e o controlo leva o lagarto, iguana sei lá para o abrigo. Andrew e eu somos deixados sozinho no quarto.

O Loiro está descaradamente sentado com os tenis da rua na minha cama a acariciar o meu gato. Audácia.

"Então..." Neil tenta iniciar conversa mas Andrew é mais rápido

"Não vou contar a ninguém sobre o floco de neve se é isso que te preocupa"

"O nome dele é King"

"E eu com isso?" Andrew se levanta, Neil vê o cabelo dourado refletir na luz baixa do candeeiro com a lâmpada quase fundida, ele brilha "Vê-se não deixas mais ninguém entrar aqui"

"Estás muito preocupado para quem eu trago para a minha cama" Neil esbofeteu-se mentalmente, que raio Abram não diz estas coisas, Abram não provoca... Mas Neil sim.

"Você é engraçado" Andrew diz muito sério, do gênero que parece que esta a tirar com a sua cara mas tudo o que Neil vê é honestidade. "Segue-me coelho"

"Para de me chamar de coelho"

"Para de agir como um" riposteia

Só me apercebi agora que não faço ideia de para onde é que ele me leva.

"Eu não."

"Você sim."

"Não."

Chegam ao telhado do edifício a vista não é propriamente a mais bonita. Andrew acende um cigarro e Neil aproveita o filtro queimando.

"Lentes de contacto castanhas a sério?"

Neil não diz nada

"Tira"

E por uma força misteriosa Neil faz.

Desde desse dia Andrew e Neil tem aproveitado bem no telhado e no quarto de Neil. Andrew gosta de King.

Neil foi anotando mentalmente tudo sobre o seu novo amigo? Neil gosta de o ver assim Abram não tinha amigos... Nathaniel teve Kevin, Stefan teve a Rory no secundário antes da sua mãe descobrir e o espancar.

Bem a agenda mental de Neil tinha uma nova pasta.

Andrew têm um gémeo.

Minyard é o seu segundo nome.

Andrew gosta de coisas doces.

Andrew odeio dentista.

Andrew tem medo de alturas.

Joseph é o seu nome do meio.

Renee é sua melhor amiga.

Andrew gosta de distopias.

Andrew gosta quando Neil o chama de Drew.

Andrew sonha em ter um gato.

Andrew é alergico a pó.

Andrew gosta do som de papel molhado amassando.

Andrew é míope e não gosta de usar óculos.

Andrew fica bonito de óculos.

Andrew já se chamou Doe.

Andrew esteve no sistema de adoção.

Andrew gosta de carros.

Andrew admitiu gostar da textura das cicatrizes de Abram.

Apesar de seu gênero favorito ser terror o seu filme favorito é Diario de uma paixão.

Andrew diz que prefere Abram do que Neil.

Amizade. Sim Neil pode habitoar-se.

Andrew estava na sua pausa e como de costume foi assaltar a geladeira de Neil enquanto ele estava fora.

Ele ouve a porta destrancar, finalmente já eram onze da noite.

"Eu beijei alguém"

Andrew congela.

"o que?" Acha que se segurar o copo com mais força ele quebra.

"Eu beijei alguém"

"Sim tá" Andrew diz mais rude do que gostaria "eu ouvi da primeira vez"

Neil acena com a cabeça

"Você não balança" Andrew tenta tanto não parecer traído, está em negação se calhar.

"Eu não" é a vez de Andrew acenar em compreensão

"E então? Como foi?" Nada curioso para saber, ou é isso que diz a si mesmo, Andrew está mesmo tentando cavar a própria cova.

"Foi normal, não foi mau eu acho." Neil balança os ombros e Andrew respira agressivamente.

Normal. O primeiro beijo de Neil devia ser mais do que Normal, devia ser magnífico, devia fazê-lo sentir-se fora da terra era isso que Neil merecia.

Andrew tenta não parecer mesquinho mas quando vê a frustração de Neil agrada-lhe um bocadinho que a pessoa não o tenha satisfeito.

"Então porque essa chateação?"

"Eu só não entendo" anda de um lado para o outro no quarto pequeno "anda toda gente maluca sobre chuparem a língua uns dos outros eu não entendo o apelo."

"Talvez não tenha sido a pessoa certa" Andrew joga no ar.

"Então deveria beijar mais pessoas?Alguém com mais experiência?" Céus não, só a ideia causa um reflexo a Andrew sua boca fala mais rápido do que o seu cérebro.

"Eu sou experiente" isto vai de mal a pior.

"Você aceitaria?" Neil parece descrente a avressão ao toque que Andrew possuía não era segredo. Mal Neil sabe as coisas que Andrew já pensou em fazer.

Neil não espera ficar surpreendentemente ofegante quando seu amigo, Neil relembra a si mesmo, ele é um amigo fazendo um favor, não pode evitar arrepiar ao ser prensado a porta.

"Sim ou Não?" Andrew está bastante alterado, Neil nunca o viu assim é uma versão interessante.

Neil acena e arrepia-se novamente com o olhar duro e a respiração de Andrew sobre si

"Palavras coelhinho, eu quero palavras"
Neil vai ter um derrame

"Sim Dre-" Andrew beija.

Neil não sente nada comparada a mediocridade do que foi aquele beijo com a pessoa que bem já esqueceu a cara, o nome e a aparência. Neil não se lembra de quem é quando Andrew toma conta dele.

Mãos por todo o corpo estaria mentindo se dissesse que não gosta do aperto possessivo sobre sua cintura, que só não é mais perturbador do que a maneira com que língua de Andrew o guia e mesmo com este cenário todo ha algo de inocente nisto.

Quando se separam, eles não falam nada por um tempo e não saem da órbita um do outro.

"Então e agora?" Andrew pergunta

"Foi definitivamente melhor que o primeiro mas não sei..." Andrew para e Neil sorri malvadamente, daquele tipo que dá vontade de morder a boca de Neil "E se houveram pessoas melhores que você por ai?"

"Não vão." Andrew diz mais confiante do que realmente está

"Beije-me de novo só para eu ter a certeza" Andrew faz.

"E de novo" Neil pede.

De novo, de novo, de novo.

Neil fodeu a terceira regra, muito bem fodida.

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