Lightning | Versão Minsung |...

By foockstray

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O raio cortou os céus e iluminou tudo ao meu redor. Vi o homem correr até seu carro e ligar os faróis, me ceg... More

Sinopse + Avisos
01. Lightning
02. Quem É Você?
03. Obrigado
04. Digamos Que Eu Aceite...
05. Shake
06. Não Precisa Ser Estranho
07. O Que Aconteceu?
08. Sentiu Errado
09. Novo Secretário
10. Provocações
11. Acho Que Entendi
12. Grávido
13. Não é Seu Problema
14. Como Um Padrinho
15. Diana
16. Para Um Bem Maior
17. Você Sabe Que Somos Bons Juntos
18. Você Está Se Sentindo Sozinho?
19. Preparada Para Vender?
20. Com Você
21. Quatro Meses e Meio
23. Não Está Se Apaixonando Sozinho
24. As Crianças
25. Nada Demais
26. Quero Ser Seu
27. Feito Para Estar Comigo
28. Flashback
Capítulo Final

22. Me Deixe Cuidar

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By foockstray

Han Jisung 




Consegui escutar toda a discussão do andar de cima enquanto guardava alguns pertences importantes. A maior parte dos meus pertences ainda estavam em meu antigo quarto, exceto o notebook e o celular que eu havia comprado com o dinheiro de trabalhos temporários e recordações dos meus avós maternos. 

Aproveitei que todos estavam no andar de baixo e vasculhei o quarto dos meus pais, encontrando meus pertences em cima da cômoda. Um claro indicativo que esperavam que eu voltasse.

— Já podemos ir? — Lee Minho perguntou assim que me viu descer as escadas com uma mochila velha na mão esquerda.

— Sim. — Murmurei, ainda sem conseguir encarar meus próprios pais.

— Então vai ser desse jeito? Vai vir aqui contar uma mentira qualquer, pegar o que você pensa que te pertence e ir? — Meu pai perguntou quase em um tom magoado.

— O que queria que eu fizesse, papai? Implorasse para me aceitar de volta? Me arrastasse e chorasse copiosamente como fiz na noite em que me expulsou? Era isso que queria que eu fizesse? Me desculpe se decepcionei mais uma vez... Você também me decepcionou. — Sorri amargurado e passei a mochila para Minho, sabendo que não me deixaria levar até o carro.

— Eu esperava um pouco mais de respeito, um pouco mais de consideração, um pouco mais de maturidade... Veio com esse homem até a nossa casa apenas para se vingar. Não ache que conseguiu, viver uma vida de mentira não trará arrependimento para nós.

— Então estava mesmo esperando que eu me humilhasse? — Perguntei incrédulo.

— Você mentiu no instante que colocou os pés nessa casa. — Frisou.

— Menti! Quer saber? Eu menti em tudo! — Gritei com a voz falha e me coloquei a frente de Lee Minho. — Menti que Minho é o verdadeiro pai do meu filho, menti que isso não me afeta, e menti quando disse que iria pegar só o que me pertence, porque essa merda de urso quem deu foi você. — Joguei o urso lilás no chão, que até então escondia atrás do meu corpo com a mão direita. — Sastifeito? Era isso que queria que eu admitisse?

— Jisung... — Minho murmurou, parecendo tão em choque quanto meus pais. — Vamos voltar para... — Se interrompeu quando eu me afastei, me esquivando de suas mãos.

— Não, agora eu quero falar! Está na minha vez! Eu tenho o direito de colocar para fora! — Passei as mãos pelos cabelos e tentei acalmar minha respiração antes de continuar.

— Então aproveite para dizer tudo que precisa dizer, nunca mais voltará para essa casa. — Papai disse em um tom de voz controlado e deu um passo para trás.

— Eu fiz de tudo para agradar vocês a minha vida inteira, e vocês me abandonaram no momento em que errei e precisei de ajuda. Mesmo que Minho me expulse do apartamento dele futuramente, eu não vou voltar correndo e chorando para cá. Eu vou apagar da minha memória cada lembrança e também o endereço daqui... Vou apagar tudo que esteja relacionado a vocês. — Engoli em seco, sentindo minha garganta ficar cada vez mais seca. — Meu filho ou filha crescerá sem conhecer os avós. Farei de tudo para não ser que nem vocês. Também farei de tudo para não aceitar o arrependimento de vocês.

— Não vamos nos arrepender, você foi ingrato, irresponsável e mentiroso. Tudo que tinha que fazer era ser um ômega descente ou pelo menos proteger sua imagem. Você se deitou com um alfa qualquer em uma festa qualquer e voltou para casa como se nada tivesse acontecido. Nos escondeu a gravidez até os sinais começarem e não se submeteu quando finalmente nos contou. Esperamos sua volta... Esperamos que voltasse arrependido e disposto a se redimir mas... Trouxe esse homem. — Soltou uma risada incrédula e fechou os olhos por alguns segundos. — O que está esperando? — Troy se sentou calmamente na poltrona. — Saiam daqui! E Lee Minho... Boa sorte. Está cometendo o maior erro da sua vida assumindo o filho de outro alpha, sabe muito bem a vergonha que vai passar. Sabe muito bem a desonra que está levando a sua família.

— Não preciso lhe responder. Você quer que eu lhe responda ou me questione sobre o que disse mas isso não vai acontecer. — Entrelaçou nossas mãos e me puxou de encontro a lateral de seu corpo.

— Filho... — Carolina tentou me segurar mas eu apenas me esquivei. — Sabe que está errado e sabe o que tem que fazer para voltar mas... Se recusa. — Olhou diretamente para minha barriga.

Lee Minho passou o braço por meus ombros e me guiou para fora da casa. Antes que pudéssemos chegar até o carro, minha irmã mais nova se colocou a nossa frente.

— Leva para o bebêzinho. — Estendeu um coelhinho de pelúcia em minha direção e eu o peguei sem hesitar. — Você pode me visitar na escola, prometo não contar nadinha. Vamos sair quando eu ficar adolescente?

— Daremos um jeito. — Sorri amoroso para ela, lamentando o fato dela ter presenciado mais uma vez. — Você tem onze anos agora... Tem muito tempo para se divertir. Não leve em consideração o que nossos pais dizem, apenas viva sua vida ao máximo. Venha até nós se precisar de ajuda.

— Meu nome é Lee Minho. Vai conseguir me achar se procurar. Me procure quando quiser encontrar seu irmão.


...


Lee Minho


Cinco da manhã e Jisung ainda não havia conseguido pegar no sono. Seu corpo se movia de um lado para o outro na cama e um suspiro frustrado saía de sua boca a cada poucos segundos.

A barriga estava bastante protuberante e incomodava, então todas as noites eu o deixava apoiar a lateral da barriga em meu braço e o cabeça em meu peito mas dessa vez ele estava mantendo distância, preferindo sofrer e remoer sozinho.

— Hannie... — O puxei para meu peito, ignorando seu resmungo insatisfeito. — Você precisa dormir, precisa tentar relaxar.

— Eu sei que sim, apenas não consigo. — Suspirou cansado e em seguida bocejou. — Eu estou exausto mas minha mente não quer apenas desligar.

— Vem comigo. — Me sentei na cama e calcei meus chinelos.

— Ir com você?

— Vou te alimentar e te dar um remédio para dormir. Você não quis comer nada quando chegamos e não está certo, vocês precisam se alimentar. Vou te dar um remédio para dor de cabeça, vai funcionar como um calmante. — Me levantei e estendi uma mão na direção dele. — Vou tomar um calmante depois que você dormir, foi uma situação angustiante para nós dois.

— E você tem esse tipo de remédio? — Assenti devagar. — E por quê?

— Ficava o dia inteiro trancado em casa ou no orfanato, preferia dormir do que pensar... — Sorri sem graça e dei de ombros. — Mas isso não importa, você está aqui. Vocês estão aqui. — Me corrigi na última frase.

— Enquanto nos quiser.

— Então não vão embora nunca. 

— Então está combinado. — Piscou e sorriu em seguida, fazendo meu coração se acalmar um pouco.

— Vamos lá, você precisa dormir.

— Eu não quero! — Gemeu manhoso e se virou para o outro lado.

— Não seja teimoso, me deixe cuidar de você. — Me inclinei para massagear de leve seus ombros. — Sempre rejeita antes de aceitar, é a gravidez ou o seu jeito mesmo? — O peguei no colo e ele ofegou. — Disse que me deixaria cuidar de vocês  mas ainda tem receio. Me deixe cuidar de vocês.

— O que você está fazendo? 

— Plantando bananeira. — Bufei audível e ele beliscou meu braço.

— Planta batata também? — Revirou os olhos. 

— Só se for um desejo seu. — Rimos em uníssono. — Jisung... Não me impeça de fazer tudo por vocês. Eu quero estar ao seu lado durante a gravidez, divida as dificuldades também.

...

Jisung acatou meu pedido depois de derramar algumas lágrimas e se agarrar ao meu corpo como se sua vida dependesse daquilo.

O preparei uma sopa simples enquanto ele contava sobre sua infância e sobre algumas desejos que tinha.

Tomamos a sopa em silêncio e Jisung acabou por recusar o remédio, alegando estar mais tranquilo e sonolento.

— Hannie... — O chamei baixinho depois de sair do banheiro.

Suspirei contente ao notar seus olhos fechados, sua expressão serena e respiração ritmada. Ele havia adormecido enquanto eu escova meus dentes.

— Ei, filhote! — Levantei a barra de seu moletom, algo que já me permitia fazer. — Eu sei que não sou seu pai de verdade mas... Mal posso esperar para me tornar o seu segundo pai. O que você acha dessa idéia? Você acha uma boa? Estou doido para saber mais sobre você. Eu quero ser o seu melhor amigo. — Sorri grande e acariciei de leve. — Vou parar de falar antes que acorde seu papa. Boa noite, filhote. — Beijei lentamente a barriga exposta e deitei ao lado de Jisung. — Boa noite, Hannie.

...

Heey,

Como eu disse... Tenho fanfics melhores hahah Está bem, eu já entendi que muitas pessoas gostam, apesar de eu não gostar hahah E é por isso que eu decidi postar :) 💙 

Apenas avisando algo que está óbvio... Ela se passa rápido. O final é quando nasce. O plot é bem simples e é claramente uma shortfic (Raro de acontecer no meu perfil)

+10 comentários e eu volto :)

Obs. Sigam a StrayKidsMaterial2 no insta, perdi o FC com 14 mil seguidores e estou muito triste :(

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