Freedom Wings - Levi Ackerman

By HiddlesA

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| Universo Shingeki no Kyojin | +18 | S/n faz parte do esquadrão da tenente Hange Zoe, braço direito da cient... More

Nota
Para Você, Em 2000 Anos
Naquele Dia
Primeira Batalha
Uma Fraca Luz No Meio Do Desespero
O Mundo Pelos Olhos Da Garota
A Pequena Lâmina
Rugido
Ouvindo As Batidas Do Coração
O Destino Do Braço Esquerdo
Resposta
Ìdolo
Ferida
Origem Do Desejo
Indivíduos
Necessidade
Ilusão De Força
O que deve ser feito, agora
Ainda Não Posso Ver Seus Olhos
Grupo De Missões Especiais
Missões Especiais
Abrindo Os Portões
Formação De Batimento À Longa Distancia
Líder Das Muralhar
Amigos
Um Sonho Do Passado
Consequências Da Outra Noite
A Noite Da Operação
Onde Tudo Começou
Objetivos Da Missão
Duras Batalhas A Frente
Escolha E Resultado
Meu novo... inimigo?
O Mundo Que Eles Viram
Os Soldados Desconhecidos
Promessa
Entre A Cruz E A Espada
Memorias Do Futuro
Lost Girl
Minha adorável, S/n
Acordo
A Única Salvação
Para O Outro Lado Da Muralha
O Outro Lado Do Mar
Soldado de Paradis
Salão De Quadros
Soldados voluntários
Visitantes
Só pode existir um
Onda De Emoções
O Amor Pela Arte
Sob Meu Controle
O Alvorecer Da Humanidade
A Comandante
A Partir Desse Dia... Eu Os Abandonarei.
Aquele Dia ... Contado Do Ponto De Vista De Zeke
História De Terror
Liberio
Velejar
Se Fosse Você
Enquanto Isso Em Paradis
Aurora
Trem Da Noite Escura
O Garoto Dentro Do Muro
Sol Da Noite
Minhas Feridas Regeneram, Mas Nunca Cicatrizam.
Sua Melhor Lembrança
Tudo Por Nós
Quando Disse Que Poderíamos Ser Amigos, Acho Que Menti
A sombra de uma consciência culpada
Alvorada na Batalha
A Bala Da Assassina
Um Bom Argumento
Planos Em Execução
Sombras Do Passado, Chamas Do Futuro
O Caminho Inexorável
O Limiar da Existência
Chuva De Destroços
Entrelaçados Nos Caminhos
Jogo Sujo
Derretimento
A Véspera Do Fim
Traidora
Tribunal
Amanhecer Para A Humanidade
Calmaria do Despertar
Mundo Perfeito
Asas Da Liberdade
A Dolorosa Aceitação
Pecadora
Batalha Do Céu E Da Terra
Entreguem Seus Corações
Caos
Um longo sonho
Honra, Promessas e Cicatrizes
Sem Arrependimentos
Amor Mútuo
Falsa Paz
Tatakae

No Coração Da Floresta Titã

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By HiddlesA


Desde que recebemos as cartas de Eren, uma sensação estranha me inquietava. Hange compartilhava comigo uma pequena esperança de que S/n estaria junto com Eren quando fôssemos resgatá-lo no continente. No entanto, em nenhuma das instruções que ele nos enviou, sequer mencionava a presença de S/n.

O ambiente ao nosso redor estava tenso, carregado com a seriedade da missão iminente. A base militar à beira do oceano parecia pulsar com a energia nervosa dos soldados, todos preparando-se para a operação arriscada que se aproximava.

Ao examinar as cartas mais uma vez, eu não conseguia deixar de notar a ausência do nome de S/n. Hange, com sua expressão inquisitiva, compartilhava minha preocupação.

— Levi, não consigo tirar isso da cabeça. E se Eren estiver escondendo algo sobre S/n? Será que ela está realmente a salvo, ou ele está tentando protegê-la de algo maior? — Hange questionou, franzindo a testa.

Observando o horizonte, o sol começando a se pôr e pintar o céu de tons vibrantes, eu ponderava sobre as palavras de Hange. O som do oceano ao longe misturava-se ao burburinho da preparação militar ao nosso redor.

— Não podemos ignorar essa possibilidade. Eren sempre foi imprevisível, mas temos que confiar nele por enquanto. Nossa prioridade é resgatar Eren e garantir que o plano seja seguido à risca — respondi, mantendo a expressão firme.

Foi então que Hange, com um tom sério e autoritário, quebrou o silêncio:

— A S/n desertou da tropa, não sabemos o motivo, mas, independentemente de qualquer coisa, como os últimos veteranos do reconhecimento, temos que nos manter firmes. Se ela quiser voltar para a ilha, será tratada como prisioneira, assim como faremos com o Eren — disse aquilo apenas para mim. Podia parecer que era um conselho, mas eu sabia que era uma ordem. Como comandante, Hange estava certa.

Enquanto avançávamos pelo território inimigo durante a batalha, pude observar os sinais característicos de suas habilidades, mas não a vi diretamente durante o confronto. Admito que estava ansioso para encontrá-la, mas não sabia exatamente como reagir. Experimentei uma mistura de saudade e abandono, uma emoção que, sem dúvida, se transformaria em raiva e fúria.

O som ensurdecedor dos titãs colidindo e a atmosfera eletricamente carregada pela tensão da batalha criavam um cenário caótico. Meu foco estava na missão, mas S/n permanecia como uma sombra persistente nos recessos da minha mente.

Quando voltamos para o dirigível já com Eren sob nossa guarda, eu descontei nele minha frustração. As palavras afiadas eram como lâminas cortantes, e minha expressão rígida refletia a raiva contida que borbulhava dentro de mim. No calor do momento, deixei escapar a fúria acumulada, como se Eren fosse o único responsável por todas as incertezas e traições que haviam permeado a missão.

Mas ao mesmo tempo em que liberava minha ira, algo mais chamava minha atenção. Ver Eren naquela situação decadente me intrigava. A visão de Eren agora maltrapilha e vulnerável, despertou uma curiosidade sombria em mim. O que havia acontecido para levá-lo a esse ponto?

A cidade subterrânea, que eu desprezava tanto, parecia mais próxima do que nunca naquele momento. As ruas sujas e os habitantes encurvados pela opressão agora tinham uma sombra de familiaridade. A ironia da situação não escapava a mim; o garoto outrora proeminente, agora caído, ecoando os mesmos destinos daqueles que tanto desdenhávamos.

Já era ruim o bastante ver Eren naquela situação, mas a presença de Zeke conseguia ser ainda pior. Eu prometi a Erwin que acabaria com o Titã Bestial, e agora sou obrigado a aceitar um acordo com esse macaco fedorento.

Enquanto observava Zeke, senti um nó se formar em meu estômago, uma mistura de desgosto e frustração. A lembrança da promessa feita a Erwin ecoava em minha mente, como um lembrete constante da responsabilidade que eu carregava.

O acordo era uma amarga pílula para engolir. Ter que colaborar com alguém que considerava um inimigo, cujas ações levaram a inúmeras perdas, era um sacrifício necessário para alcançar objetivos maiores. Mas a sensação de traição, não apenas a mim mesmo, mas a Erwin e aos outros que confiavam em minha liderança, era avassaladora.

ada palavra pronunciada por Zeke era como uma farpa, perfurando minha determinação. O compromisso que fizemos era uma trégua frágil, uma aliança temporária em meio ao caos.

No entanto, no fundo, a chama da vingança continuava queimando. Meu juramento a Erwin permanecia inalterado, e eu sabia que, assim que as circunstâncias permitissem, eu buscaria o acerto de contas com Zeke. A promessa não havia sido esquecida, apenas adiada.

Quando Jean entrou no compartimento do dirigível onde estávamos, trazendo consigo aquelas duas crianças, a notícia de que Sasha havia sido atingida por uma bala abalou todos nós.

O silêncio pesado pairava no ar quando Jean entrou, e o olhar cansado em seus olhos dizia mais do que suas palavras. As duas crianças, que acompanhavam Jean, estavam visivelmente abaladas, e eu podia sentir a tensão aumentar à medida que a notícia se espalhava.

Mas foi aí que as coisas pioraram. Uma silhueta saiu de trás de Jean, abaixando o capuz que usava enquanto adentrava a sala. A mulher em questão tinha os cabelos negros e curtos, e, de relance, não a reconheci. No entanto, assim que meus olhos se conectaram aos dela, tive a confirmação de que aquela era S/n. Ela retirou a máscara que usava e encarou cada um que estava na sala.

Senti meu corpo enrijecer como nunca, meus olhos encaravam S/n, não acreditando que era realmente ela e questionando por que ela havia mudado sua aparência tão radicalmente. Como já era esperado, a garota enfrentou meu olhar, mantendo-se firme apesar da tensão que permeava o ambiente.

O silêncio prolongado foi quebrado apenas pelo sutil ruído do dirigível cortando o ar. Cada membro da equipe de reconhecimento compartilhava a mesma sensação de perplexidade e desconfiança diante da presença de S/n. O ambiente tornou-se eletricamente carregado, como se estivéssemos à beira de uma revelação crucial.

— S/n... — Ao ouvir seu nome escapar dos lábios de Hange, percebi que a expressão da comandante mesclava surpresa e um toque de saudade.

Ao reencontrar Hange, percebi que S/n baixou sua guarda. Antes que ela pudesse avançar em direção a Hange, me aproximei abruptamente. O silêncio tenso foi quebrado pelo som suave de nossos passos no chão do dirigível.

As emoções ferviam dentro de mim, e a tensão do momento explodiu. Agarrei fortemente seu uniforme, arremessando-a com violência contra a parede. Minhas mãos, que seguravam seu colarinho, eram impiedosas, erguendo-a do chão com uma força que a sufocava sutilmente.

O olhar penetrante de S/n, entretanto, feria-me ainda mais do que se ela tivesse revidado meu golpe. Cada centímetro de sua expressão refletia uma determinação inabalável, como se estivesse disposta a enfrentar as consequências de suas ações.

O ar estava carregado de eletricidade, e a expressão de S/n permanecia uma mistura de surpresa e resistência. Seu corpo colidiu com a parede, e o som do impacto ecoou no ambiente confinado do dirigível. As emoções intensas pairavam no ar, criando uma atmosfera densa e carregada.

S/n, apesar do impacto, manteve-se ereta, enfrentando meu olhar com uma coragem que, de certa forma, me desconcertava. O silêncio que se seguiu foi interrompido apenas pelo murmúrio suave do dirigível em movimento.

Enquanto ainda sustentava seu corpo contra a parede, finalmente rompi o silêncio tenso com uma pergunta direta:

— O que você está fazendo aqui? — Minha voz era ríspida, mas havia uma mistura de curiosidade e incredulidade em meu tom.

Os segundos que se seguiram foram carregados de expectativa, o ambiente confinado do dirigível parecendo encolher em torno de nós. S/n, com sua expressão firme, encontrou meu olhar sem piscar, como se estivesse se preparando para enfrentar a tempestade que se formava.

Ela permaneceu em silêncio, aceitando a agressão contida em meu aperto. Não havia palavras que pudessem amenizar o que havia acontecido entre nós. Enquanto seus olhos percorriam meu rosto, em meio ao caos que nos envolvia, uma onda de saudade ecoava silenciosamente em meu peito.

O silêncio entre nós tornou-se um elo frágil, uma ponte que ligava passado e presente. No entanto, não pude controlar minha impulsividade e o ódio que estava sentindo. Forcei o corpo da garota, batendo-a contra a parede do dirigível. Eu queria ouvir sua voz, queria que ela demonstrasse qualquer expressão que não fosse aquela face antipática e indiferente. Eu conhecia S/n como a palma das minhas mãos, e sabia que aquilo não passava de fingimento.

O impacto ressoou no ambiente confinado do dirigível, ecoando a intensidade das emoções contidas. S/n, mesmo diante da força bruta, manteve-se firme, seus olhos ainda carregados de determinação. Minhas mãos, que momentos antes seguravam com intensidade, agora tremiam com a raiva reprimida e a frustração.

Hange, Jean e alguns outros soldados vieram em nossa direção, implorando para que eu a soltasse. No entanto, não havia nada que pudessem fazer para me convencer. O silêncio permanecia, mesmo com as vozes suplicantes ao nosso redor.

Meus olhos, fixos nos de S/n, buscavam qualquer sinal de fraqueza, qualquer brecha na muralha de indiferença que ela construíra ao seu redor. Cada batida do meu coração ecoava no silêncio tenso, enquanto aguardava por uma resposta, por qualquer coisa que pudesse quebrar o impasse.

— Levi, por favor, isso não vai resolver nada! — Hange tentava argumentar, sua voz cheia de preocupação, mas minhas emoções estavam em chamas, e a razão estava perdendo espaço para a raiva.

— Afastem-se! — S/n ordenou com a voz fraca devido ao aperto das minhas mãos sobre seu pescoço.

E assim todos a obedeceram. Em um ato rápido, meu corpo foi atingido por um impacto avassalador e lançado brutalmente contra a parede do outro lado de onde estávamos. O impacto fez com que eu soltasse seu pescoço.

A dor queimava através de cada fibra do meu ser enquanto eu lutava para me recuperar. S/n, liberta do meu aperto, recuperou o fôlego, tossindo levemente enquanto tentava recuperar a compostura.

— Capitão... — ela me chamou, sua voz ressoando como da primeira vez em que nos falamos. Um sorriso perverso tomou meus lábios; não podia negar que aquilo me trazia lembranças — É bom você não chegar assim, ou eu vou ficar empolgada...

O clima tenso do confronto deu lugar a uma pausa momentânea, permeada pela leveza da provocação de S/n. Seus olhos, agora livres da intensidade do embate anterior, exibiam um brilho de malícia familiar.

Me recuperei rapidamente, minha expressão séria contrastava com seu tom provocador.

— Por que você voltou? — indaguei com frieza, desconsiderando sua provocação.

S/n, mesmo diante da minha pergunta direta, permaneceu momentaneamente em silêncio, como se estivesse ponderando. Ela deu um passo se afastando novamente, porém eu não conseguia deixá-la partir novamente. Eu necessitava de respostas; queria que ela gritasse, que expressasse toda sua fúria sobre mim.

Sem pensar muito, dei alguns passos rápidos na direção dela, alcançando-a antes que pudesse se afastar completamente. Avancei na sua direção com minhas lâminas em punho, a tensão aumentando ainda mais no ambiente. Hange e os outros tentaram intervir, pedindo para que eu me acalmasse.

— Você abandonou tudo, todos — esbravejei enquanto me aproximava. Mas antes de proferir o final da minha fala, senti um nó na garganta. O pior sentimento sobre a partida de S/n foi que ela abandonou não apenas a mim, mas também o relacionamento que tínhamos —...nós!

As palavras saíram com um peso doloroso, ecoando no espaço entre nós como um eco amargo do passado. S/n, mesmo diante da acusação, permaneceu em silêncio, seus olhos transmitindo uma complexidade de emoções.

Num gesto ágil, ela forjou uma lâmina de cristal, habilmente desviando dos meus ataques e mantendo uma distância segura. Nossas lâminas colidiram num choque tenso, uma contra a outra.

O brilho das lâminas refletia a intensidade do confronto físico que se desenrolava entre nós. S/n, com destreza surpreendente, utilizava suas habilidades para se defender dos meus ataques. O cristal cortante encontrava o aço com precisão, criando faíscas que dançavam no ar como estrelas fugazes.

— Eu não vou lutar com você aqui — ouvi sua voz baixa e fraca, mas seu olhar se mantinha fixo ao meu.

— Mesmo que eu tenha que te forçar, você vai lutar! — bradei, o olhar triste e cansado de S/n me feria, mas eu não conseguia me conter.

A tensão no ar persistia, mas agora era marcada por uma tristeza profunda que se misturava à fúria no meu interior. A voz de S/n, embora fraca, carregava uma resistência silenciosa, como se estivesse decidida a não permitir que aquele confronto definisse o curso do nosso reencontro.

Hange interveio ao perceber que eu não estava conseguindo manter o controle das minhas emoções. Eu e Hange discutimos enquanto meus olhos não deixavam a aparência de S/n por muito tempo. Sentia como se eu fosse perdê-la novamente, não queria me esquecer do seu rosto. Eu queria dizer que senti falta do verde dos seus olhos, queria dizer que gostaria que ela nunca tivesse ido embora.

Mas, ao invés disso, eu estava agindo por impulsividade, como um animal ferido.

A consciência da verdade atingiu-me como um golpe súbito. Eu, que sempre me orgulhei da minha racionalidade e controle, vi-me cedendo às emoções tumultuadas que me consumiam. A ferida do passado, apesar de parecer cicatrizada, ainda estava aberta, e o reencontro com S/n a havia exposto novamente.

Meus olhos continuavam fixos nela, como se temesse que, ao desviar o olhar por um instante, ela pudesse desaparecer novamente.

— Após um tempo, finalmente estou de volta — S/n reverberou sua voz no cômodo, chamando a atenção de todos, sua expressão carregada de arrogância e deboche — e que falta de respeito na presença de sua rainha. É altamente recomendável que todos se ajoelhem devidamente. Quem vocês pensam que são para me subestimar? Não é como se um simples capitão pudesse sequer ousar tocar um dedo em mim.

Eu conhecia aquilo, essa atitude que S/n tomava quando se sentia encurralada, fingindo uma personalidade totalmente diferente da que ela realmente tinha. Toda arrogância e soberba eram uma fachada para se proteger.

Apesar da mudança drástica em sua postura, eu podia perceber as rachaduras na armadura que ela tentava construir. O olhar nos seus olhos, por um breve momento, revelava algo mais profundo, uma vulnerabilidade que ela tentava esconder por trás da máscara de poder.

Fomos interrompidos pela entrada de Connie e a notícia do falecimento de Sasha. A reação tensa de Eren, e Hange tomou a melhor decisão levando S/n para longe de mim. Eu precisava me acalmar, e todos nós precisávamos de tempo para absorver a morte de Sasha.

A notícia da perda de Sasha pairou no ar como uma sombra, adicionando uma camada a mais de pesar sobre a atmosfera já carregada. Os rostos dos membros da equipe expressavam choque e tristeza diante da perda de uma companheira.

Vi Hange e S/n conversando em voz baixa, a expressão no rosto de ambos mostrava que eu não era o único a sentir o impacto da partida de S/n. Observando de longe, percebi que a conversa entre Hange e S/n era carregada de tensão e emoções complexas. A ausência de S/n havia deixado um vazio palpável, e o reencontro, longe de ser o que eu esperava, trouxe à tona uma série de sentimentos não resolvidos.

Hange veio até mim e me levou para a cabine de comando para que eu pudesse me acalmar. Conversamos sobre os desafios que estávamos enfrentando, sobre a perda de Sasha e as complexidades do retorno de S/n. As palavras compartilhadas ajudaram a dissipar parte da tensão que eu carregava, mas o turbilhão de emoções ainda persistia. Após um breve momento de reflexão, eu retornei à sala onde os outros estavam.

A primeira coisa que vi foi Zeke, ainda debilitado por conta dos meus golpes durante a batalha, se arrastando com dificuldade. Os olhos e a expressão do barbudo ao encarar S/n alteraram minhas emoções novamente.

O encontro entre Zeke e S/n lançou uma sombra sobre o dirigível. O rosto debilitado do titã bestial contrastava com a figura imponente de S/n, criando um contraste vívido entre a fragilidade física e a aparente arrogância.

— Onde pensa que vai, barbudo? — questionei irritado, alcançando minhas lâminas da bainha enquanto ia em direção a Zeke.

A irritação se misturava com a tensão no ar. Minha paciência estava à beira do limite, e a presença de Zeke, mesmo debilitado, era suficiente para inflamar minhas emoções.

A resposta de Zeke ecoou na sala, misturando-se ao clima tenso que se instalara. Eu não estava disposto a aceitar aquilo sem uma demonstração de força. Investi com velocidade, minhas lâminas afiadas em mãos.

O som cortante das lâminas rasgando o ar preencheu o espaço enquanto avançava em direção a Zeke. Cada passo era impulsionado por uma mistura de determinação e irritação, as emoções fluindo através das minhas veias.

Em um segundo, o ambiente se aqueceu instantaneamente. Senti que minha lâmina fatiou algo, mas minha visão não mostrava Zeke e sim a S/n. Não acredito que ela se pôs em perigo para protegê-lo.

A surpresa se misturou com a incredulidade enquanto eu observava a cena diante de mim. S/n, corajosa e inesperadamente, colocou-se entre Zeke e minhas lâminas afiadas, assumindo o golpe que eu destinava a ele.

A expressão no rosto de S/n, apesar do impacto da lâmina, era firme. Seus olhos encontraram os meus, revelando uma mistura de determinação e algo mais profundo, algo que eu ainda não conseguia decifrar.

Ao desviar meu olhar, deparei-me com gotas espessas de sangue que começavam a escorrer pela manga do seu uniforme, descendo pelo seu braço esquerdo até atingir o chão de aço do dirigível. Diante de ver minha amada ferida pelas minhas lâminas, eu hesitei e recuei, surpreso e assustado, meus olhos encarando os danos causados por sua imprudência.

O choque percorreu meu corpo enquanto eu encarava as consequências do meu ato impulsivo. O sangue de S/n manchava o solo do dirigível, uma dolorosa manifestação da fragilidade humana diante das escolhas precipitadas.

S/n, apesar da ferida, mantinha uma postura firme. Seus olhos, agora refletindo a dor que eu inadvertidamente infligira, encontraram os meus. A comunicação entre nós era carregada de uma mistura complexa de emoções, agravada pela culpa que pesava em meu peito.

— O que você fez? — Minha voz carregava uma mistura de choque e perplexidade. Minhas lâminas ainda estavam erguidas, mas a intensidade do confronto diminuiu consideravelmente.

A pergunta escapou dos meus lábios, ecoando a incredulidade que permeava a sala. Eu me encontrava em um estado de paralisia momentânea, assombrado pelas consequências do meu próprio impulso.

S/n, ferida mas ainda de pé, olhou-me com uma expressão que misturava dor física e uma decepção compreensível.

S/n nem se deu ao trabalho de me responder; ela apenas observou os danos que eu a causei. O calor que antes fora causado pelos poderes de S/n se dissipou gradualmente.

Notei Zeke dizer algo a S/n, a expressão no rosto de ambos embrulhou meu estômago. Observei enquanto o barbudo retirava com delicadeza a luva que S/n usava na mão atingida; os danos eram realmente brutais. Apenas o fato de a garota ter habilidade de regeneração não amenizava a imensa culpa que se instalava em mim.

Meus sentidos ficaram desnorteados por alguns momentos, e então despertei ao ver S/n ajudando Zeke a andar até um banco afastado do dirigível. Ela o pôs sentado e, em seguida, tirou de debaixo da capa um livro. Meus olhos não se desconectavam daquela cena à minha frente. Por que eles estavam agindo dessa forma um com o outro?

A perplexidade se instalou em mim enquanto eu observava S/n cuidar de Zeke, oferecendo-lhe assistência com uma delicadeza que contrastava com a tensão anterior.

A equipe de reconhecimento, ao meu redor, compartilhava a mesma curiosidade, e murmúrios sussurrados ecoavam na sala. A tensão que antes pairava no ar agora dava lugar a um misto de surpresa e questionamentos.

A cena diante de mim desencadeou uma série de perguntas sem respostas, e a busca por compreensão era uma batalha interna que eu ainda não estava pronto para travar em voz alta. O silêncio que permeava o dirigível refletia a complexidade dos sentimentos que agora pulsavam dentro de mim.

A equipe de reconhecimento, ao meu redor, também permanecia em um silêncio respeitoso, como se reconhecendo a delicadeza do momento. A narrativa se desenrolava com suas nuances intrigantes, e eu me via envolto em uma rede de emoções difíceis de decifrar.

Esperei até que S/n terminasse seu curativo, fui até ela segurando-a pelo antebraço. Dadas as circunstâncias, eu duvidava que ela me seguiria por livre e espontânea vontade, a fiz levantar e a levei para a cabine de comando onde apenas Onyankopon estava. Tranquei a porta para que ninguém interferisse em nossa conversa.

O silêncio na cabine era quase palpável, quebrado apenas pelo leve zumbido dos motores do dirigível. Onyankopon, percebendo a seriedade da situação, desviou o olhar para dar-nos privacidade.

S/n, mesmo ferida, encarava-me com uma expressão que misturava dor, decepção e, talvez, uma ponta de curiosidade sobre o que eu tinha a dizer. O ambiente confinado da cabine de comando tornava tudo ainda mais tenso, como se estivéssemos isolados em um momento de decisão crucial.

— Isso é necessário? — ela me perguntou.

A pergunta dela ressoou no ar, carregada de uma mistura de resignação e desconfiança. O olhar de S/n, fixo em mim, transmitia uma complexidade de emoções que eu buscava decifrar.

— Precisamos esclarecer as coisas antes de chegarmos a Paradis. — Pausando por um momento, senti o peso da situação.

A necessidade de explicação competia com a consciência de que minhas ações haviam causado danos significativos. Eu sabia que qualquer palavra mal escolhida poderia aprofundar as feridas já abertas. Hange bateu na porta, protestando e pedindo para que eu a abrisse, mas precisei permanecer impassível.

— Por que o protegeu? — perguntei com hesitação, minha expressão endurecida denunciando uma combinação de incredulidade e raiva.

— Ele me salvou... — S/n murmurou com seus olhos baixos, sinalizando que ela sentia certa culpa.

As palavras dela ecoaram na cabine, criando um momento de silêncio tenso. Eu não sabia como reagir à revelação. A surpresa se misturava à frustração, enquanto eu tentava processar a complexidade da situação. Zeke, uma figura que há pouco tempo teria sido vista apenas como inimigo, agora revelava-se como alguém que desempenhara um papel significativo na vida de S/n.

— E isso justifica colocar sua vida em risco por ele? — retruquei, minha voz delatando o ciúmes que estava sentindo. — Ele é um traidor, S/n. Um inimigo. Não merece que você se arrisque por ele. — Continuei, minha postura rígida e determinada.

— Você não entende. — S/n, diante da minha expressão carregada de sentimentos, levantou o olhar, seus olhos encontrando os meus em um confronto silencioso.

— Não, eu realmente não entendo muita coisa. Então, você vai me explicar? Por que você fugiu? Por que desistiu? Por que agora você quer voltar? — questionei com uma mistura de frustração e incredulidade.

— Eu fugi porque estava perdida, achei que estava doente e que iria morrer, que me tornaria um fardo para você e para a tropa. Quando disse que o Zeke me salvou, foi porque eu tive que lidar com muitas coisas, e para minha sorte ou azar, foi ele quem me ajudou. — S/n confessou com certa hesitação, nossos olhos se conectaram, e pude notar que ela estava falando a verdade, mesmo que sentisse que estava me escondendo algo. — Eu quero poder te mostrar o real motivo por trás de tudo o que eu fiz, só não sei se eu terei tempo para isso...

— Você está dizendo que fugiu por medo de ser um fardo e que Zeke a ajudou a superar esses problemas? — Vi a garota confirmar com apenas um acenar de cabeça, seus olhos ainda conectados aos meus. — Como?

— Quando chegarmos a Paradis, eu quero te apresentar a alguém especial... Acho que você compreenderá... Mesmo eu tendo certeza de que não vai me perdoar mesmo assim...

As palavras de S/n pairaram no ar, carregadas de antecipação e receio. O enigma sobre sua vida parecia se aprofundar, abrindo portas para novas revelações.

— Vamos aguardar até chegarmos lá. Mas, enquanto isso, você vai ficar sob minha vigilância, e não quero aquele barbudo de merda por perto.

A determinação em minhas palavras refletia a complexidade dos sentimentos que se agitavam dentro de mim. A ideia de S/n estar sob minha vigilância era uma tentativa de proteger, mas também de entender, de encontrar respostas para os mistérios que a envolviam.

Durante o resto da viagem, fiquei observando S/n de longe. Havia algo além de sua aparência que tinha mudado, algo que eu não compreendia completamente. Se pudesse, lavaria seus pecados, e esse fardo por ela eu carregaria. Nunca consegui expressar completamente com palavras tudo o que queria dizer.

"S/n, me dê um sorriso verdadeiro. É isso que eu quero. E que depois que tudo isso acabar, nós possamos começar do zero."

Esses pensamentos ecoavam na minha mente enquanto o dirigível cortava os céus em direção a Paradis. O futuro era incerto, cheio de desafios e reviravoltas, mas a esperança de um recomeço persistia.

Ao desembarcar do dirigível, mantive um olhar atento sobre S/n, cumprindo a promessa de vigilância que fizera durante a viagem.

— Todos fora do dirigível! — ordenei.

Hange escoltava S/n, enquanto eu tinha que lidar com Zeke. S/n, ao lado de Hange, parecia imersa em seus próprios pensamentos. De longe, vi o corpo de Sasha ser carregado para fora do dirigível. A porta do dirigível se abriu, revelando o ambiente familiar de Paradis. Dezenas de pessoas nos esperavam do lado de fora, vozes gritavam a nosso favor. Eu podia ouvir o nome de Eren ser entoado.

A atmosfera era carregada de emoção, uma mistura de apoio e tensão. A responsabilidade sobre os ombros da tropa era palpável, e eu sentia o peso do dever. No entanto, era evidente que Zeke estava ali apenas para nos atrapalhar. Quando chegamos à porta do dirigível, ele trancou o caminho. Zeke encarava o fundo do dirigível, procurando por alguém.

— Andando, barbudo! — rosnei furioso. Ao longe, vi Hange atravessar a multidão, acompanhada de S/n.

As duas pararam próximas de nós, curiosas sobre o que estava acontecendo com Zeke. Minhas mãos firmavam as lâminas, e a tensão era palpável. O olhar trocado entre S/n e Zeke carregava uma história não contada. O sorriso do barbudo indicava uma conexão peculiar, uma dinâmica que ainda não entendíamos completamente. Hange, ao lado de S/n, mantinha-se atenta, percebendo a complexidade da situação.

— Majestade... — Zeke proferiu, referindo-se a S/n — peço a sua permissão para pisar em suas terras!

A solicitação de Zeke carregava uma dose de ironia e complexidade. O título de "Majestade" atribuído a S/n indicava uma relação mais profunda do que inicialmente percebíamos.

Hange, sempre atenta, franziu a testa, claramente preocupada com as implicações desse pedido. Aguardei uma resposta de S/n, que por sua vez manteve-se calma diante da provocação, mas havia uma chama nos seus olhos que denunciava que ela também compreendia a complexidade da situação.

"S/n, me dê um sorriso verdadeiro. É isso que eu quero. E que depois que tudo isso acabar, nós possamos começar do zero."

Esse pensamento voltou à minha mente quando vi a garota sorrir para Zeke, um sorriso verdadeiro que não me lembro a última vez que vi em seu rosto.

— Seja bem-vindo à ilha dos demônios. Tenho certeza de que você vai se sentir em casa. — A resposta de S/n ecoou, e um silêncio tenso pairou no ar.

Ao receber a permissão, Zeke deu um passo hesitante para fora do dirigível. Observei as costas de Zeke com um ódio mortal crescendo dentro de mim. Não pude segurar o impulso e acertei um chute forte em suas costas, apressando sua saída do dirigível. O barbudo, surpreso, tropeçou para frente, mas infelizmente conseguiu manter o equilíbrio.

Os gritos de exaltação ecoavam, saudando Eren e S/n como heróis de guerra. Por muito tempo, S/n desempenhou um papel crucial na liderança do reconhecimento, sendo chamada por muitos como comandante. Hange, mesmo ciente da fama e lealdade que diversos soldados nutriam por S/n, não se importava. A "quatro olhos" havia escolhido S/n como sua sucessora, e era inevitável que, um dia, a garota assumisse o posto de comandante.

Mas agora as coisas eram diferentes; aqueles dois haviam desertado. Eren e S/n não faziam mais parte do exército e muito menos estavam aptos a exercerem qualquer tipo de patente.

Por um segundo, perdi Zeke de vista, e quando o encontrei, ele estava próximo de S/n. Por algum motivo, aquilo não me surpreendia, mas Hange também estava lá, então eu podia me sentir um pouco mais tranquilo.

Hange levou S/n para uma das carruagens que nos esperavam no porto, e eu me forcei a ficar e cumprir minha missão, que era fazer a guarda de Zeke e controlá-lo se necessário. Enquanto Zeke permanecia sob minha vigilância, eu me mantinha alerta a qualquer sinal de comportamento suspeito.

Tomamos o caminho de Shinganshina, planejando nos abastecer e nos preparar para a viagem até a Floresta Titã, onde eu manteria Zeke prisioneiro até receber as próximas ordens do alto escalão.

O trajeto até Shinganshina foi marcado por um silêncio pesado, que ecoava a tensão presente entre os membros remanescentes do grupo. Cada passo parecia carregar o peso das decisões recentes, e o destino de Paradis parecia mais incerto do que nunca. Minha mente continuava alerta para qualquer eventualidade, enquanto a responsabilidade de liderar esse grupo recaía sobre meus ombros.

Ao chegarmos à cidade, iniciamos os preparativos para a próxima etapa da jornada. A missão de manter Zeke sob custódia era delicada, e eu estava determinado a garantir que ele não representasse uma ameaça para Paradis.

Antes de partir, eu sabia que precisava falar com S/n. As emoções e os acontecimentos recentes criaram um cenário complexo, e sentia a necessidade de esclarecer as coisas com ela. Busquei por Hange e pedi que me dissesse onde estavam mantendo S/n cativa.

Ao receber a localização de S/n do quartel, segui até o local determinado. Adentrei o ambiente com a certeza de que nossa conversa séria crucial para entendermos o que havia acontecido e como seguir em frente. S/n estava ali, com uma expressão que refletia a complexidade dos eventos recentes.

Expliquei a situação, mencionando que ficaria afastado por um tempo, concentrando-me em cuidar de Zeke. Era uma decisão necessária, mas que também limitaria nossas oportunidades de conversa. S/n ouviu atentamente, e a tensão entre nós era palpável.

O tom de S/n denotava uma mistura de sinceridade e nostalgia. O tempo que se passou desde o último encontro tinha sido repleto de desafios, revelações e conflitos. Eu a encarei por um momento, capturando a profundidade de suas palavras.

— Você nos abandonou sem motivo nenhum. Você e o Eren. E o pior é que nenhum de nós suspeitou das intenções de vocês.

S/n permaneceu em silêncio por um momento, absorvendo as palavras acusatórias que ecoaram na sala. Seus olhos, antes cheios de determinação, agora carregavam um peso perceptível.

Eu tentava processar as palavras dela, mas algo em sua atitude não se encaixava completamente. S/n parecia relutante em compartilhar todos os detalhes, e sua mudança de personalidade durante a conversa aumentava minha desconfiança.

A resposta de S/n reverberou na atmosfera, deixando-me com uma sensação de desconforto. O tom de sua voz, antes calmo e confiante, agora carregava uma pontada de desafio e distância. Era evidente que a conversa estava longe de chegar a uma conclusão satisfatória.

Entendi que não adiantava continuar; eu tinha uma missão a cumprir. Se não conseguia tirar informações dela, talvez pudesse tentar obter informações de Zeke. Passaríamos muito tempo juntos, e acredito que ele possa me contar qual a ligação entre ele e S/n.

Enquanto seguia em direção a Zeke, ponderava sobre a estratégia que adotaria para extrair informações cruciais. A complexidade das relações entre S/n e o próprio Zeke gerava uma teia intrincada de mistérios. Percebi que Zeke estava sentado em silêncio, seus olhos revelando uma mistura de resignação e desconfiança. Decidi levá-lo para a carruagem que nos levaria até a Floresta Titã

Enquanto passávamos pela cidade, trocamos algumas palavras, mas preferi não entrar no assunto de S/n. Enquanto a carruagem avançava pelas trilhas sombreadas da Floresta Titã, o silêncio entre Zeke e eu era palpável. A atmosfera densa parecia ecoar com a tensão latente de segredos ocultos. Cada sombrio vislumbre das árvores titãs adicionava uma camada de mistério ao nosso destino, intensificando a sensação de que algo significativo estava prestes a se desdobrar.

Ao chegarmos ao nosso destino, Zeke pareceu surpreso ao olhar ao redor.

— Isso é... — Ele começou, apontando para as arvores à nossa frente — o meu hotel?

Encarei Zeke por um momento, um tanto surpreso com sua reação diante do cenário ao redor. Parecia que ele não esperava o local onde ficaria sob custódia.

— Não há nenhum lugar melhor para você — respondi, mantendo uma expressão séria. — Esta é uma floresta de árvores gigantes, com cerca de oitenta metros. Não é fácil escapar sozinho, e também não há rochas decentes. Não vai adiantar jogar nada por aqui para chamar a atenção.

Zeke pareceu analisar a situação, percebendo que a escolha do local não favorecia suas possíveis tentativas de fuga. Sua expressão denotava uma mescla de resignação e frustração.

Zeke observou a paisagem ao redor e propôs:

— Vocês poderiam cruzar esta região facilmente usando o DMT... mas ele é importante demais para ser usado em algo assim. Ei, Capitão Levi, eu gostaria de mostrar está bela paisagem a Gabi e Falco, o que acha?

— Parece que está preocupado com as crianças... — comentei com um tom sério. Dei um passo para dentro da floresta e indiquei para que Zeke me seguisse. Atravessamos as árvores imponentes, criando uma atmosfera opressiva com sua altura impressionante. — Elas poderem ver isso ou não só depende de você...

Avançamos pelas trilhas sinuosas da floresta, mergulhando mais fundo em sua atmosfera enigmática. O silêncio apenas era quebrado pelos nossos passos cuidadosos e o suave sussurro das folhas das árvores gigantes.

Continuamos avançando pela Floresta Titã, a cada passo mergulhando mais fundo no enigma que envolvia Zeke, Eren e S/n. O som abafado de nossos passos ecoava entre as árvores gigantes, criando uma trilha sonora sutil para nossa jornada silenciosa.

Chegamos ao coração da Floresta Titã, onde nosso acampamento já estava montado. O espaço escolhido era estrategicamente protegido pelas árvores imponentes, proporcionando uma relativa sensação de segurança.

A luz filtrada pelos galhos das árvores criava padrões de sombra no solo, adicionando uma atmosfera surreal ao nosso redor. A quietude da floresta era quebrada apenas pelo crepitar de uma fogueira próxima e pelo suave murmúrio do vento entre as folhas.

Era nesse cenário enigmático que as peças do quebra-cabeça começariam a se encaixar, revelando verdades enterradas e determinando o curso dos eventos que moldariam o futuro de Paradis.

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