Hero of The Story - Tradução

By r_zoldyck1

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Talvez o destino não quisesse que Hermione Granger fugisse. Talvez o destino quisesse que Hermione Granger mu... More

Introdução
Sinopse
Main Cast
Aesthetics
Playlist
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo
Extra 1
Extra 2
Extra 3
Extra 4

Capítulo 39

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By r_zoldyck1

XXXIX

Nós éramos amadores na guerra-- parte I

(Mars by Sleeping at Last)

~*~

6 de janeiro de 1979

Hermione sentiu uma onda de déjà vu quando a campainha tocou enquanto Peter descia o baú dela.

— São eles, não são? — ela perguntou, franzindo a testa para o cabelo de Peter.

— Eu não os convidei, — disse ele com um suspiro profundo. A campainha tocou mais uma vez. — Eu vou atender.

A morena puxou seu malão pelos últimos degraus e entrou na sala. Ela sorriu fracamente em saudação quando James, Sirius e Remus entraram na casa. Como era sábado, nenhum deles estava com a roupa de trabalho. Sirius ainda estava usando sua amada jaqueta de couro, enquanto James e Remus estavam em suas vestes casuais.

— Último semestre em Hogwarts, — foi à saudação de Sirius. — Animada, Bigodes?

Ela engoliu uma réplica sobre ser inútil voltar para Hogwarts agora que eles estavam no auge da guerra. Em vez disso, ela conseguiu responder com um suave

— Sim.

James estava instantaneamente ao lado dela, sua mão quente envolvendo a dela.

— Não vamos de carro desta vez, — Peter anunciou, puxando o porta-malas de Hermione para longe dela.

— Não vamos? — Sirius parecia muito desapontado.

— Peter tem que ajudar a mamãe com alguma coisa hoje, — Hermione respondeu enquanto saía pela porta, os Marotos logo atrás. — Nós vamos aparatar.

Vendo que ela já tinha sua licença para aparatar, Hermione não pediu a permissão de James enquanto o agarrava. Eles reapareceram quase imediatamente no ponto de aparatação a alguns quarteirões de King's Cross, escondidos da multidão de passageiros movimentados, tanto trouxas quanto mágicos.

— Um pequeno aviso da próxima vez, Hermione, — James reclamou quando seus outros amigos logo se materializaram.

— Desculpe, — ela brincou. — Vou me atrasar.

— Não são onze da manhã ainda, Hermione, — Remus interrompeu.

— Eu tenho uma reunião com MacMillan e os monitores em alguns minutos, — ela disse, seus lábios se curvando em uma carranca irritada. — Algo sobre o cronograma de patrulha de monitores. Honestamente uma perda de tempo, se você quer saber.

Ela ignorou como eles trocaram olhares por cima dos ombros, às sobrancelhas erguidas até a linha do cabelo.

A expressão azeda de Hermione se suavizou em resignação petulante. Ela sabia que estava nervosa desde que eles voltaram da Mansão Potter. Dumbledore havia enviado uma carta a ela esta manhã lembrando-a novamente de que ela deveria se concentrar em seus deveres de NIEM e monitora-chefe pelos meses restantes. Ele enfatizou explicitamente que a estava proibindo de receber qualquer notícia da Ordem, para que não fosse desencadeada em outra missão que poderia colocar sua vida em perigo. Ela não tinha permissão para fazer perguntas, de seu irmão e dos outros, efetivamente deixando-a no escuro. A menos, é claro, que Dumbledore considerasse algo importante para ela saber. Amargamente, ela sabia que Regulus teria mais conhecimento do que ela, agora que Dumbledore iria treiná-lo para se tornar um espião da Ordem.

Eles silenciosamente serpentearam pela estação movimentada e cruzaram a Plataforma Nove e Três Quartos. Ainda havia alguns alunos por aí, visto que eram bem cedo. Ela avistou o monitor-chefe subindo no trem, entretanto. E então, com um rápido adeus murmurado para os outros quatro, ela arrancou seu malão das mãos de Peter e puxou sua mão de James.

Seu namorado não a soltou, puxando-a de volta, até que ela não teve escolha a não ser olhar mal-humorado para os quatro Marotos.

— Eu realmente vou me atrasar, você sabe, — ela apontou.

Ela odiava como todos estavam olhando para ela, como se ela fosse fazer algo imprudente e se matar. Ela entendeu a preocupação deles, realmente, porque ela sabia que ela ostentou aquele olhar para Harry Potter em sua vida passada.

— Você sabe que Dumbledore não está deixando você propositalmente no escuro, certo? — Perguntou James. Quando Hermione lançou um olhar mordaz para ele, ele suspirou. — Tudo bem, então talvez ele esteja deixando você no escuro de propósito. Mas ele tem boas intenções, Hermione. Deixe-nos cuidar dessa merda de Voldemort enquanto você brisa em seus últimos meses em Hogwarts e tira todos os O's em seus NIEMs. Vai ser muito em breve.

Hermione olhou para o céu e respirou fundo.

— Você sabe por que a Segunda Guerra Bruxa se arrastou? — ela perguntou suavemente, perfurando-os com seus olhos azuis. Eles pareciam extremamente desconfortáveis ​​com sua pergunta. Os quatro estavam tentando não abordar sua vida passada e viagem no tempo, porque ela sabia que eles ainda estavam confusos sobre tudo o que tinha acontecido. — Bem, você sabe?

— Por quê? — Remus perguntou com uma pequena carranca.

— É porque Dumbledore propositalmente nos manteve no escuro, — ela resmungou com um olhar amargo. — Meu melhor amigo e eu tínhamos que constantemente decifrar todos os enigmas de Dumbledore, enquanto ao mesmo tempo tentávamos nos manter mutuamente vivos. Se tivéssemos conhecido sobre as horcruxes antes de Dumbledore malditamente morresse, então nós pode ter tido a chance de busca por todos eles e derrotá-lo.

— Dumbledore morreu? — Sirius gritou.

Ela piscou rapidamente e olhou para os Marotos, notando seus rostos pálidos e chocados.

— Eu não deveria ter dito isso, — ela murmurou, seus dedos já esfregando a ponta do nariz para se acalmar. — Eu sinto Muito.

Peter foi o primeiro a sair de sua surpresa, já puxando Hermione para um abraço reconfortante.

— Vou mandar uma coruja para você assim que algo enorme surgir, — ele prometeu. — Foda-se o que Dumbledore disse.

Sirius soltou um suspiro falso.

— Peter! — ele gritou, embora o canto de seus lábios estivesse se contorcendo em um sorriso divertido. — Eu não posso acreditar que você acabou de dizer isso!

Seu aborrecimento se transformou em leve diversão.

— Ela merece saber, — disse Peter com um suspiro suave. — Ela está tão envolvida quanto qualquer um de nós. — Então, com um olhar penetrante para ela, ele continuou, — Mas se algo acontecer em Hogwarts, você vai nos contar imediatamente, certo? Uma coisa que Dumbledore acertou é que você deve se concentrar mais em seus estudos, no entanto. Ele só quer mantê-lo vivo.

— Tudo bem, — ela suspirou, já derretendo contra o abraço de seu irmão. — Eu posso fazer isso.

— Espero que sim, — James chamou. — Eu prefiro que não haja visitas surpresa no meu quarto no meio da noite pelos próximos meses, Hermione. — Então, um pequeno sorriso cresceu em seu rosto. — A menos que você sinta terrivelmente minha falta e pretenda fazer algumas atividades deliciosas comigo, como...

— Se você terminar essa frase, vou azará-lo, Potter, — ela rosnou enquanto o rosto de seu irmão empalidecia de horror.

O sorriso malicioso de James se transformou em um pequeno sorriso preocupado.

— Brincadeiras à parte, eu realmente espero que não haja nenhuma visita surpresa, — disse ele seriamente. — Tenha misericórdia de mim, Hermione.

Hermione suspirou enquanto se afastava de Peter.

— Sinto muito por isso, — disse ela, já estendendo a mão para agarrar a mão dele. — Vou me certificar de que isso não aconteça novamente.

Sirius pigarreou, chamando a atenção dela. Ele astutamente olhou ao redor da estação de trem, nervosamente mexendo na gola de sua jaqueta de couro.

— Certifique-se de que todos estejam seguros em Hogwarts, gatinha, — disse ele. Seus olhos cinza pousaram firmemente sobre ela, seus lábios pressionados em uma linha fina. — Todo mundo.

Ela sorriu, sabendo muito bem o que Sirius quis dizer. Ela não sabia o que havia acontecido entre os irmãos na Mansão Potter, mas uma coisa que ela poderia deduzir, é que eles haviam inventado. Sirius tinha sido irritantemente grudado em Regulus, e choramingou alto quando seu irmão mais novo se despediu deles, já que ele era necessário de volta para casa. Regulus parecia mais divertido do que irritado, entretanto, e Hermione interpretou isso como um bom progresso no relacionamento deles.

— Vou tentar, — disse ela. — Vou ficar de olho nele e mandar uma coruja para você imediatamente se algo acontecer. Eu prometo.

As bochechas de Sirius ficaram rosadas, mas ele agradecido acenou com a cabeça em resposta.

Seus olhos finalmente pousaram no mago com cicatrizes.

— Por favor, mantenha-os longe de problemas, Remus, — ela disse, estendendo a mão para dar-lhe um breve abraço. — Você é minha única esperança.

O lobisomem riu contra sua orelha e deu um tapinha em suas costas.

— Eu não vou manter nenhuma promessa, Hermione, — ele avisou. — Mas eu vou tentar.

— Isso é bom o suficiente, — ela resmungou, já se afastando dele para dar um abraço em Sirius.

— Regulus estará seguro, — ela sussurrou em seu ouvido. — Eu prometo. Vou ter certeza disso.

Ele amassou o tecido das costas de seu suéter, seu olhar fixo inabalável.

— Se algo acontecer com ele, se ele estiver em perigo, me diga imediatamente, Hermione, — ele exigiu em um sussurro. — O maldito idiota me garante que tudo ficará bem quando ele estiver praticamente desafiando Voldemort com seu comportamento imprudente. Sério, eu sou o Grifinório entre nós.

— Às vezes acho que classificamos as pessoas muito cedo, — ela apontou com um sorriso tranquilizador. — E Regulus vai ficar bem. Ele já concordou que eu o investigue de vez em quando.

Sirius suspirou e acenou com a cabeça.

— Por favor, tome cuidado, — ele sussurrou. — Vocês dois.

Hermione sorriu e deu-lhe um beijo casto na bochecha.

— Tchau, Sirius, — ela disse.

Ela deu outro abraço de despedida em Peter antes de sorrir para James, já chamando-o de braços abertos. Seu calor a envolveu completamente, levando-a a suspirar sem saber enquanto colocava a cabeça em seu ombro.

— Eu vou sentir muito a sua falta, — ela confessou, ciente de que suas bochechas já estavam quentes contra o pescoço dele.

— Não faça nada imprudente, Hermione, — ele implorou. — Por favor. Eu preciso de você viva.

Ela deu um breve beijo na junção entre o pescoço e o ombro.

— Eu não vou morrer, — ela brincou, afastando-se para sorrir para ele. — Posso fugir de novo se as coisas ficarem muito desesperadoras.

Ele bufou com sua piada terrível e deu um beijo em sua testa.

— Eu te amo, Hermione, — ele sussurrou em seu ouvido antes de se afastar completamente.

A resposta dela ficou na ponta da língua, o coração palpitando com o brilho dos olhos castanhos dele. Mas antes que ela pudesse gaguejar uma resposta, o apito do trem soou, sinalizando sua partida iminente.

— Adeus, — ela respondeu, seus olhos azuis indo de James para os outros. — Por favor, esteja seguro. Sempre.

~*~

31 de janeiro de 1979

Apesar de seu aborrecimento inicial por ter que passar por sua vida mundana como uma estudante de graduação em Hogwarts, quando certamente havia coisas muito mais importantes em que se concentrar (por exemplo, caça às horcrux, guerra, etc.), Hermione se encontrou divertidamente distraída com seu futuro NIEMs e funções de monitora-chefe.

A noite de quarta-feira a encontrou na biblioteca mais uma vez, cercada por suas colegas de quarto da Corvinal, que estavam todas diligentemente atualizando o cronograma codificado por cores de Hermione.

— Ei, Hermione, — Dorothy perguntou distraidamente, seus olhos ainda treinados intensamente em seu pergaminho. — O que você adiciona a um Elixir para induzir a euforia novamente, para contrabalançar o canto excessivo e torcer o nariz novamente?

— Hortelã-pimenta.

— Sim! É esse mesmo. — A escrita de Dorothy ficou mais furiosa, suas anotações de Poções ganhando comprimento cada vez mais.

— Porra, Hermione, — Alex choramingou. — Você pode, por favor, declarar a Terceira Lei de Golpallot novamente? Eu sempre esqueço.

— O antídoto para um veneno misturado será igual a mais do que a soma dos antídotos para cada um dos componentes separados, — Hermione murmurou sem pestanejar.

— Você é um salva-vidas, Hermione, — a loira suspirou.

— Quem inventou Felix Felicis de novo? — Michelle perguntou. — Zyg... moid? Zygmount?

— Zygmunt Budge, — a morena respondeu distraidamente.

Michelle acenou animadamente com a cabeça e anotou a resposta.

Nas horas restantes, foi assim que os quatro alunos estudaram. Hermione também faria várias perguntas, que eles responderiam corretamente.

Hermione deixou a normalidade de tudo colocar sua mente tumultuada em paz. Por um tempo, a caça às horcrux e Voldemort foram empurrados para o recesso mais distante de sua mente, permitindo que ela se concentrasse nas coisas mais simples. Não era o que ela queria naquele momento, mas ela apreciou a calma antes da tempestade violenta.

— Pettigrew.

Ela piscou surpresa e olhou para cima. Dirk Cresswell estava de pé perto da mesa, um sorriso tímido no rosto. Ele estava flanqueado por dois outros Grifinórios que ela só conhecia por seus rostos familiares.

— Posso ajudar? — ela perguntou, estalando distraidamente os nós dos dedos para aliviá-la da dor causada por segurar sua pena por tanto tempo.

O Grifinório do sétimo ano pigarreou.

— Então como você está? — ele perguntou casualmente.

Ao lado dela, Alex bufou em descrença.

— Apenas vá em frente, Cresswell, — a loira cortou. — Estamos ocupados.

Hermione lançou um olhar divertido para seu amigo mal-humorado. O cabelo loiro imaculado de Alex parecia quase rijo e sem brilho, abandonado por horas e horas de estudo interminável. Ela fez uma nota mental para sugerir algumas pausas no futuro, sabendo muito bem que isso era culpa de sua programação com código de cores.

— Err, — o bruxo começou, — então lembra quando conversamos pela última vez em Hogsmeade? Com ​​Potter?

— Vá em frente, — ela disse deliberadamente, sem saber para onde essa conversa estava indo.

— Você disse que tudo bem se os caras e eu estudássemos com você para os NIEM, — continuou ele deliberadamente. — Mas você vê, nós temos um problema, Pettigrew. Enorme.

Suas sobrancelhas uniram-se, desconfiadas.

— Que problema? — ela perguntou.

Dirk coçou o queixo desajeitadamente enquanto um sorriso tímido crescia em seu rosto.

— Eu prefiro que você veja por si mesmo. — Ele gesticulou para que ela o seguisse, enquanto ele e seus outros companheiros da Grifinória giravam nos calcanhares e saíam da biblioteca.

Hermione trocou olhares com seus amigos da Corvinal antes de se levantar relutantemente. Dorothy e os outros o seguiram de perto, reconhecidamente curiosos para saber o que deixara o grifinório inquieto.

Quando ela espiou para fora da biblioteca, os olhos de Hermione se arregalaram de surpresa. Pelo menos vinte ou mais alunos estavam esperando, a maioria Grifinórios, com alguns Lufa-Lufas, e estavam todos agrupados mais próximos. O moreno sem palavras olhou para Dirk, que ainda exibia um sorriso tímido no rosto.

— Você vê, a monitora-chefe é bastante famosa por seus cérebros e horários codificados por cores, — ele começou. — Os NIEM são extremamente difíceis e estamos perdendo o juízo aqui. Eu disse aos meus amigos que você estava disposto a nos dar aulas, mas não esperava que meu boca a boca se espalhasse como um incêndio. Então... — Ele nervosamente gesticulou para o grupo, apelos idênticos em seus olhos enquanto Hermione olhava para eles em perplexidade. — Espero que você nos ensine, Hermione Pettigrew.

~*~

2 de fevereiro de 1979

— Eu realmente sinto muito que tenha chegado a este ponto, Harold, — Hermione murmurou, olhando astutamente para o estoico monitor-chefe parado ao lado dela.

No momento, eles estavam na sala comum de seu Dormitório Principal, em frente a uma grande multidão de ansiosos alunos do sétimo ano.

Depois da visita de Dirk à biblioteca, revelando que muitos alunos do sétimo ano queriam estudar com Hermione Pettigrew, a monitora-chefe não teve escolha a não ser aceitar o pedido. Afinal, era para fins de estudo e para passar nos NIEMs. Hermione não podia negar a esses alunos que só queriam estudar diligentemente.

No entanto, o fato de que ela estaria dando aulas particulares para uma multidão tão grande se tornou um problema. Claro, eles não podiam estudar na biblioteca; Hermione já podia imaginar a expressão horrorizada de Madame Pince se ela visse Grifinórios desordeiros e Lufa-lufas alegres simultaneamente fazendo perguntas à Monitora Chefe, atrapalhando aqueles que queriam estudar em paz. Hermione pensou na Sala Precisa também, mas ela e Regulus às vezes ainda a usavam para suas sessões de duelo.

Portanto, a coisa mais lógica em que ela poderia pensar era usar o Dormitório da Cabeça. No entanto, ela não tinha certeza se Harold estava a bordo. Apesar de já trabalhar com ele há quase um ano, seu relacionamento era puramente civil e profissional. O Hufflepuff sempre quis passar seus dias com seus melhores amigos Hufflepuff, o que Hermione não se importava. Razão pela qual há deixou um pouco nervosa, perguntando-se o que ele pensaria sobre sua sugestão.

— Bem, — Harold começou depois de limpar a garganta. — Eu só tenho uma condição se você realmente quiser fazer isso.

Hermione franziu a testa em preocupação.

— Qual condição? — ela perguntou.

Harold sorriu timidamente.

— Todo mundo sabe sobre os infames horários codificados por cores da Monitora Chefe. Os Marotos proclamaram em voz alta como sua agenda os ajudou a se tornarem Aurores. Se você não se importa, talvez queira fazer um para mim também?

— E nós, — disse Dirk Cresswell.

Hermione bufou em descrença enquanto seus olhos examinavam toda a multidão.

— Caramba, tudo bem, — disse ela, ligeiramente exasperada. — Se isso significa que meus colegas de escola vão se formar com louvor, então eu realmente não posso dizer não a isso, posso?

~*~

2 de março de 1979

Era raro a monitora-chefe ser vista sozinha hoje em dia. Hermione era constantemente acompanhada por seus alunos tutorados em todos os lugares que ela ia, fazendo perguntas rigorosamente e pedindo que ela explicasse um conceito difícil.

A morena gostou da distração, agradeceu até mesmo, especialmente quando ela constantemente se preocupava com seus amigos fora de Hogwarts e o que estava acontecendo com a Ordem e a luta contra Voldemort. James e Peter ainda escreviam para ela, mas suas cartas eram raras. Como dois dos novos e melhores recrutas, James e Sirius eram frequentemente enviados em missões para rastrear Comensais da Morte desonestos. Peter também estava muito ocupado, frequentemente designado para missões furtivas por Moody, já que sua forma animaga era uma das mais úteis. Remus estava ocupado com as missões da Ordem também, com Dumbledore enviando-o para várias matilhas de lobos ao redor do continente para reunir seu apoio e bisbilhotar para descobrir sobre o recrutamento de Voldemort.

Seus melhores amigos também não eram diferentes. Lily foi inundada com trabalho indescritível, enterrada sob vários artefatos e fenômenos misteriosos que estavam repentinamente em erupção por toda a Europa. Lily raramente falava sobre seu trabalho, mas uma vez ela havia insinuado que, como a Magia Negra era usada amplamente pelos Comensais da Morte, a interrupção da magia estava ocorrendo. Sev, por outro lado, continuou seu treinamento rigoroso sob a orientação do Professor Slughorn. Hermione o tinha visto pelo menos duas vezes neste semestre, mas ele nunca ficou tempo o suficiente para conversar com ela.

Razão pela qual Hermione estava feliz por ter outra tarefa difícil em que se concentrar. Pelo menos, dar aulas particulares era algo em que ela era boa e isso a distrairia de se preocupar incessantemente com o bem-estar de seus amigos.

Mas às vezes, ela sentia falta de sua solidão. Embora esses fossem os momentos em que a preocupação a consumiria por completo, ela ainda cobiçava os dias em que ninguém aparecia de repente para importuná-la sobre seus estudos.

Hoje foi um daqueles dias abençoados. Hermione foi encontrada escondida nos fundos da biblioteca perto da Seção Restrita. Os alunos raramente se aventuravam a este local, razão pela qual Hermione adorava se esconder neste recanto em particular. As únicas pessoas que ela permitiu que se juntassem a ela neste lugar cobiçado eram suas melhores amigas. Vendo que os dois já haviam se formado, Hermione sabia que ninguém seria capaz de encontrá-la lá.

Até agora, ela tinha sido capaz de empurrar quaisquer pensamentos sombrios sobre horcruxes e a guerra para os recessos mais profundos de seu cérebro, enquanto se concentrava em terminar a cobertura de Aritmancia do dia.

Ela não sabia quanto tempo ela ficou na biblioteca. Perdido no mar infinito de números e cálculos, o mundo exterior derreteu no nada.

Foi só quando uma sombra pairou sobre sua mesa, obscurecendo as palavras em seu livro de Aritmancia, que Hermione finalmente desviou os olhos de seu livro. Ela piscou com os olhos turvos para Severo com um leve sorriso malicioso, cujas sobrancelhas subiam até a linha do cabelo em diversão.

— Sev? — ela perguntou surpresa. — O que você está fazendo aqui?

— Procurar por você é muito difícil. Você sabe disso? — ele perguntou. Sem esperar por sua resposta, ele agarrou seu braço e a colocou de pé. — Vamos.

Ela cravou os calcanhares no chão de pedra para impedi-lo de puxá-la ainda mais.

— O que você está fazendo? — ela protestou, tentando puxar seu braço para longe, mas o aperto de Sev apenas aumentou.

— Conhecendo você, tenho certeza que você está confinado dentro do castelo por meses, — ele apontou com naturalidade. — Vamos, Pettigrew. Você precisa de um pouco de ar fresco.

Ela franziu o cenho levemente e olhou para a parte de trás de seu cabelo limpo. Mas admitidamente, ele estava certo; Hermione estava inundada de NIEMs há meses, ela nunca teve a chance de sair do castelo e perambular por aí. Ela até abandonou a ida para Hogsmeade, achando inútil agora que ela não tinha seus amigos ou namorado para acompanhá-la.

— Você não está ocupado? — ela perguntou enquanto Sev a puxava com sucesso para fora da biblioteca.

— Slughorn me deu algum tempo livre hoje, — ele respondeu, olhando brevemente para Hermione por cima do ombro. — Finalmente, se você me perguntar. O velho idiota está me cansando como um maldito elfo doméstico.

Ela golpeou seu braço com desaprovação.

— Você não pode falar sobre professores assim, — ela advertiu.

Você não pode bater em futuros professores assim, — disse ele, fazendo-a bufar.

— Você só ajudou o Professor Slughorn em duas aulas do primeiro ano. Eu mal posso te chamar de professor ainda, Sev. Além disso, eu ouvi que foi desastroso.

Ela riu quando suas bochechas ficaram rosadas.

— Não foi desastroso, — ele corrigiu com um escárnio. — O diabinho da Grifinória simplesmente não sabia como preparar uma Poção Wiggenwald de maneira adequada.

— Porque foi a primeira vez dele, — ela respondeu. Ela petulantemente puxou seu braço e franziu a testa. — Você realmente não deveria intimidar os alunos, Sev.

— Eu não intimida, — disse ele, embora houvesse um brilho incerto em seus olhos.

— Sim, você quer, sua besteira, — Hermione disse com um bufo nada feminino. — Você tem que entender que nem todo mundo consegue entender o conceito de Poções tão brilhantemente quanto você. Lily e eu não éramos exatamente atrozes em Poções também, mas quando tropeçamos um pouco, você teve muito prazer em apontar isso. você está acostumado com suas tendências azedinhas, mas outros não, Sev.

Ele revirou os olhos.

— As pessoas são muito sensíveis às vezes, — resmungou.

— Você é muito mau, — ela corrigiu. — Honestamente, Sev. Seja mais gentil com as outras pessoas.

Ele franziu a testa carrancudo, mas Hermione podia, havia confusão em seus olhos escuros. Sorrindo tristemente, ela enganchou seu braço no dele, sabendo muito bem que Severus Snape nunca havia recebido bondade quando criança e, portanto, tinha dificuldade em mostrá-la aos outros. Hermione estava feliz por ela e Lily terem estado ao lado dele por anos, porque apesar de sua infância horrível, pelo menos essa versão de Snape não foi cegada pelas Artes das Trevas. Ele estava muito mal-humorado, ela sabia disso, mas pelo menos, pelo menos ele não estava saindo com o tipo errado de pessoa.

Eles finalmente saíram do castelo de Hogwarts e Hermione foi momentaneamente distraída pela brisa fresca que acariciava seu rosto. Inconscientemente, um sorriso cresceu em seu rosto enquanto ela olhava ao redor do campo pacífico de Hogwarts. Merlin, quando foi a última vez que ela esteve realmente lá fora? Realmente parecia uma eternidade para a Corvinal.

Severus a puxou em direção ao carvalho onde eles costumavam ficar, perto do Lago Negro. Hermione se acomodou embaixo de sua sombra reconfortante, se mexendo no chão para abrir espaço para Sev.

Por um momento, eles apenas se aqueceram no silêncio, observando divertidos enquanto a Lula Gigante nadava com golpes ridículos.

— Você está bem, Hermione?

Ela olhou para Sev com o canto dos olhos e sorriu, notando a preocupação em seus olhos.

— Sim, — respondeu ela.

— Nada de travessuras imprudentes com uma pessoa específica que pode custar sua vida?

Os cantos de seus lábios se contraíram em sua carranca de desaprovação.

— Não, — ela simplesmente disse.

Seu olhar era implacável.

— Você sai muito com Potter e seus amigos idiotas, — acusou. — Eu honestamente acho que seu comportamento imprudente nasceu da influência ridícula deles sobre você.

— E não porque sou um viajante do tempo, Heroína de Guerra? — ela brincou.

Sev bufou e se encostou na casca do enorme carvalho.

— Talvez isso também, — acrescentou ele com um brilho divertido nos olhos. — Mas, falando sério, Pettigrew. Você não está correndo e perseguindo o perigo, está?

— Eu realmente não sou, Sev, — ela disse seriamente. — Eu fui uma estudante obediente, atolada com os deveres dos NIEMs e monitora-chefe. Dumbledore ficaria orgulhoso de mim.

Ele sorriu com o olhar azedo no rosto dela.

— Ah, então você não é totalmente fã daquele velho idiota, — disse ele.

— Não fale sobre ele assim, — disse ela, batendo em seu braço novamente. — Ele ainda é o diretor. — Quando ele apenas ergueu uma sobrancelha, ela suspirou e caiu para frente. — Ele era realmente difícil, de onde eu vim. Meu melhor amigo confiava nele com sua vida, alheio que Dumbledore estava escondendo segredos de nós.

— Você não confia nele, — declarou ele com naturalidade.

— Oh, eu quero, — disse Hermione. — Eu sei que ele realmente, realmente quer se livrar de Voldemort para tornar este mundo um lugar melhor Mas, eu não sou um fã de como ele lida com -. bem, nós. Acho que ele acredita que, a fim das pessoas a proteger, você deve guardar as coisas para si mesmo, quando, na verdade, às vezes reter informações pode trazer mais danos do que o necessário. Por exemplo, a morte do meu melhor amigo.

Ele franziu a testa para seu corte sarcástico, sua mão inconscientemente descansando em seu braço para transmitir conforto.

Ela estava ligeiramente apaziguada, lançando lhe um pequeno sorriso.

— Sinto muito, — disse ela, exalando um suspiro suave. — É injusto da minha parte culpar Dumbledore por tudo que aconteceu no passado. Ele genuinamente se importava com meu melhor amigo, você sabe. Eu só queria que ele confiasse mais em nós para lidar com a verdade. Talvez a guerra não tivesse se esticado por tanto tempo. Talvez meu melhor amigo não tivesse morrido e pudéssemos ter vencido a guerra.

— Então você não estaria aqui.

Seu sorriso tornou-se desamparado, notando a tensão em sua voz.

— Não, eu não ficaria. Provavelmente, — disse ela, estendendo a mão para apertar a mão dele. — Mas eu estou aqui agora e não adianta ficar no passado. 'E se' são uma grande perda de tempo.

Ele silenciosamente apertou a mão dela em retorno, seu olhar mais uma vez pousando na Lula Gigante.

— Como está Lily? — ela brincou após alguns minutos de silêncio sereno. — Eu não tenho notícias dela há um tempo.

Sev fez uma careta.

— Ela tem passado muito tempo no Ministério, — ele resmungou. — Eu também não a vejo com frequência, se você quer saber. Seu cérebro brilhante tem sido um grande trunfo para o departamento e eles a têm trabalhado até que ela mal consegue andar. Ela nem consegue falar sobre seu trabalho!

Apesar da preocupação que sentia pela ruiva, um sorriso divertido apareceu em seu rosto.

— Lily deve estar tendo dificuldade em não ser capaz de falar sobre o dia dela, — ela provocou.

Uma risada escapou dos lábios de Sev.

— Ela jura que logo vai enlouquecer, — declarou ele. Seus olhos ficaram afetuosos enquanto ele pensava em sua bruxa. — Mas ela adora ser um Indizível, apesar de todas as dificuldades.

— Lily já é um Inominável brilhante, — ela afirmou com certeza. Sev sorriu e acenou com a cabeça.

— Falando em Lily. — Ele remexeu dentro de suas vestes e tirou um pergaminho enrolado. — Ela me pediu para dar isso a você.

Hermione puxou cuidadosamente o pergaminho de sua mão.

— Isso é sobre o quê?

Ele encolheu os ombros.

— Talvez sobre o casamento e essa merda, — disse ele, soltando um suspiro de cansaço. Quando Hermione deu a ele um olhar divertido, ele fez uma careta. — Ambos concordamos em manter o casamento o mais simples possível, especialmente com todos os aspectos financeiros da celebração. Mas tem sido cansativo com todo o planejamento. Sei que Lily faz a maior parte do planejamento com a ajuda de seus pais, mas há muitos detalhes estúpidos com os quais eu não me importo.

— Mas Lily quer, então você tem que se importar, — ela provocou.

— Claro, — ele fungou.

— Você já tem uma data planejada para o casamento?

— Sim, — respondeu ele. — 31 de julho.

O sorriso no rosto de Hermione caiu quando seu coração quase saltou para a garganta.

— O-o quê? — ela gaguejou.

— 31 de julho, — ele repetiu, alheio à mudança no humor de Hermione. — Como eu disse, Lily está sobrecarregada de trabalho, então ela realmente não tem nenhum dia livre. Ela já negociou a última semana de julho por um tempo de folga, para finalmente se casar comigo.

31 de julho.

Lily queria se casar em 31 de julho.

No aniversário de Harry Potter.

A garganta de Hermione se entupiu com uma emoção repentina e sufocante e ela tentou respirar pelo nariz apenas para se acalmar.

— É um ano terrível para casar, eu disse a ela, — Sev continuou, seus olhos treinados no horizonte. — Estamos no meio de uma maldita guerra, pelo amor de Merlin! Mas Lily insistiu, especialmente porque nós dois estamos muito envolvidos nesta guerra como membros da Ordem. — Seus lábios se contraíram em um sorriso triste. — Ela disse que se tudo der errado, podemos muito bem nos casar e passar alguns meses felizes juntos. O auge está se aproximando. Dumbledore disse. Não sabemos o que pode acontecer conosco no final e- — e engolido em seco. — Se não vamos sobreviver a esta guerra, então é melhor passar seus últimos dias com quem você ama.

Todos os pensamentos sobre Harry Potter voaram para fora de sua mente enquanto ela digeria as palavras de Sev. Seus olhos azuis se voltaram para ele bruscamente, um som indignado escapando de seus lábios.

Ninguém vai morrer, — proclamou ela com veemência. — Eu vou ter certeza disso!

Ele olhou para ela com surpresa. Seus olhos escuros suavizaram ao ver a determinação em seus olhos.

— Nada é certo, Hermione, — disse ele. — Apesar do seu conhecimento de Voldemort devido ao seu passado, o futuro não está gravado na pedra. Pelo que sabemos, há uma grande possibilidade de o futuro que você conheceu nem existir mais. Quero dizer, você está aqui, não Você nasceu como uma pessoa diferente, com um nome diferente e uma família diferente. Isso já é uma grande mudança.

Hermione ficou profundamente incomodada com suas palavras. Ela sabia que com sua presença aqui nesta linha do tempo, renascer como uma pessoa diferente, já significava que as coisas mudariam muito. Ela desejava fervorosamente que pudesse mudar os próximos eventos, as mortes de James e Lily, a traição final de Peter, Voldemort marcando Harry como seu igual... E ela iria se certificar de que essas coisas não acontecessem.

Mas também havia uma parte dela que estava com medo. O fato de ela estar nesta linha do tempo já significava que aconteceriam certos eventos que ela não havia previsto antes. Um exemplo principal é o casamento de Lily com Severus. Outro foi James Potter confessando que estava apaixonado por ela.

— Pettigrew?

Ela saiu de seu pânico interno e se virou para sua amiga preocupada.

— Me desculpe, de repente eu tinha muita coisa em minha mente, — ela se desculpou. Ela então afastou seus cachos e sorriu brilhantemente para Sev, rezando para que seu sorriso não parecesse muito agitado. — Estou realmente feliz por vocês dois, Sev. — Ela jogou os braços ao redor dele e o apertou com força. — Você e Lily merecem ser felizes.

Sev derreteu contra seu abraço e deu um tapinha em suas costas.

— Você também merece ser feliz, — respondeu ele.

Seus olhos se encheram de lágrimas, perguntando-se como ela realmente conseguiria isso nesta linha do tempo.

~*~

Mais tarde naquela noite, Hermione finalmente teve a chance de ler a carta de Lily.


Querida Hermione,

Como você está? Eu espero que você esteja bem! Conhecendo você, tenho certeza que você já está estudando incansavelmente para os seus NIEMs. Por favor, pelo amor de todas as coisas boas deste mundo, cuide-se. Eu sei que Sev está sempre em Hogwarts com Slughorn, mas ele não pode ficar de olho em você devido à sua agenda. Sinto muito a sua falta e ainda desejo vê-la se formar em Hogwarts viva e respirando.

Quanto a mim, acho que vou morrer em breve. Lentamente e dolorido, porque inferno, Hermione! Quem diria que se tornar um Indizível seria tão rigoroso? A orientação de carreira da professora McGonagall não me preparou para isso. Mas, apesar de tudo, acho que estou conseguindo. Apesar de todas as dificuldades, eu realmente amo o que estou fazendo atualmente e, infelizmente, posso continuar fazendo isso pelo resto da minha vida.

Então, de qualquer maneira, pedi a Sev para lhe entregar esta carta porque estamos enfrentando uma situação difícil, seu vestido de madrinha! Sev pode já ter dito que estamos planejando nos casar no final de julho. Devemos começar a comprar seu vestido em breve. Vou tentar encontrar algum tempo livre para fazer compras com você depois que você se formar. Esperançosamente, será antes disso.

Sinto sua falta, Hermione. Espero te ver em breve.

AmorLily


Hermione sorriu tristemente com a carta, também sentindo terrivelmente a falta de sua melhor amiga mal-humorada. Ninguém estava aqui para tagarelar, falar sobre as coisas mais mundanas sobre seu dia e estar geralmente presente.

Enquanto ela caminhava em direção a sua mesa para escrever uma resposta, ela ouviu batidas suaves na janela mais próxima de sua cama.

Ela curiosamente abriu a janela e deixou uma grande e imponente coruja cinza voar sobre sua mesa. A coruja não era familiar, mas Hermione deduziu que alguém importante provavelmente era seu dono.

— De quem você é? — ela perguntou, seus dedos roçando suavemente contra as penas dele. A coruja cinza piou e esticou a perna, esperando Hermione desamarrar a carta.

A coruja não esperou por sua resposta, assim que o pergaminho se soltou de sua perna, ele piou seu adeus e voou para fora da janela, desaparecendo no céu noturno.

Hermione olhou desconfiada para o pergaminho e lentamente o desenrolou, seus olhos azuis já absorvendo as palavras.

O horror floresceu em seu coração, já enojado com as palavras no pergaminho. Ele falava de um grande e novo mundo onde a glória e o poder reinariam. Falava de livrar o mundo daqueles que eles consideravam abaixo deles, trouxas. Falava de um convite para Hermione se juntar à causa deles.

Ela não conseguiu terminar a carta não assinada, sua mão imediatamente agarrou sua varinha.

Incendio, — ela cuspiu asperamente, a ponta da varinha apontada para a carta ofensiva.

Ela observou com satisfação enquanto o fogo lambia o papel até que se tornasse apenas uma pilha de cinzas.

Os outros estavam certos: ele também viera por ela. Hermione debateu se contaria isso a Peter e seus amigos ou não.

'Eles estão muito ocupados', ela disse a si mesma com firmeza, distraidamente desaparecendo as cinzas no ar. 'Melhor não preocupá-los.'

Hermione se jogou na cama e olhou para o dossel, sem ver. Seu coração ainda disparou com o pensamento de que ela havia sido convidada a se tornar uma das seguidoras de Voldemort. Os outros já a haviam avisado, mas ela realmente receber o maldito convite dele tinha abalado Hermione profundamente.

Ela falhou espetacularmente em tudo que planejou como Hermione Pettigrew. Ela planejou não se envolver muito com pessoas importantes nesta guerra, mas ela sabia que seria inútil a primeira vez que ela realmente aceitou que era irmã de Peter Pettigrew. Ela planejou apenas observar as linhas laterais e deixar tudo se desenrolar, mas ela estragou tudo completamente quando decidiu ajudar Regulus Black a escapar das garras de Voldemort. Ela planejou sempre manter a cabeça baixa e não colocar muita atenção em si mesma, mas ela conseguiu se tornar a bruxa mais brilhante de sua idade.

O pânico começou a crescer na boca do estômago com o pensamento, tudo o que ela planejou nesta vida nunca tinha se concretizado. Lágrimas pinicaram em seus olhos, com medo de que as coisas ficassem para o pior.

Ela se lembrou das palavras de Sev, como ele afirmou que o futuro era incerto, especialmente agora que sua presença estava aqui. E se, apesar de todo o conhecimento que ela tinha sobre o futuro, ela ainda não conseguisse derrotar Voldemort?

Não — disse uma voz com firmeza, uma voz que parecia estranhamente a de Harry. 'Não. Você não vai deixar isso acontecer. Voldemort deve morrer.'

— Voldemort deve morrer, — ela repetiu trêmula, suas mãos se fechando em punhos. Através de seus olhos marejados, ela olhou sombriamente para seu dossel, a promessa de acabar com a miséria de todos derrotando Voldemort de uma vez por todas tomando um forte controle de sua determinação.

Não importa o quanto este mundo mudaria por causa da presença dela, Voldemort ainda seria derrotado.

Ela iria se certificar disso.

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