𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱...

By aPandora02

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Conseguir um emprego como faxineira no maior centro executivo de direção da S.H.I.E.L.D. foi a luz no fim do... More

❗Importante❗
~ Personagens ~
1 - Alpine
2 - Socializar
3 - Traidor Entre Nós
4 - Invasão
5 - Socorro
6 - Confia Em Mim?
7 - Rodovia (Parte 1)
8 - Rodovia (Parte 2)
9 - Companheiro Caído
10 - Lado Errado
11 - Eu Sou Daiana...
(Parte 2) 1 - O Pacto
2 - Passado E Futuro
3 - Suspeitos
4 - O que aconteceu?
5 - Sujeito Mascarado
6 - Sacrifícios
7 - Dallas
8 - Visita Ao Pesadelo
9 - Ruínas De Um Homem
10 - Viva Por Mim
(Parte 3) 1 - O Que Acontece Depois
2 - Seguir Ou Não Seguir?
3 - Em Frente
4 - O Que Você Omite?
5 - O Passado Sempre Volta
6 - Bons Amigos
8 - Digno
9 - Um Símbolo Ou Um Objeto?
10 - Um Quase
11 - Super-Soldados
12 - Convite
13 - Jantar
14 - Ameaça
15 - Ordens
16 - Zemo
17 - Madripoor
18 - Princess Bar
19 - Respira, Expira
20 - Brownie
21 - Certo ou Errado?
22 - Abra Os Olhos
23 - Dog Tag
24 - Crianças
25 - Pessoas Confusas
26 - Ponto Fraco
27 - Não
28 - Sem Fôlego
29 - Medo
30 - Silêncio
31 - Dor
32 - Liberdade
33 - Planos

7 - Um Novo Capitão América

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By aPandora02

"Não diga que não é justo

Você claramente não estava ciente de que

Me deixou miserável"

(Billie Eilish – Happier Than Ever)

Ainda com os pensamentos um pouco embaralhados que, consequentemente, durante o trânsito a distraíram dos sinais vermelhos dos semáforos, gerando buzinas revoltadas, e também da conversa de Melinda bem ao seu lado. Até mesmo agora, subindo as escadas para seu apartamento, Daiana em meio caminho repreendeu-se batendo na testa com a palma da mão ao perceber o que fazia. Cansaria subir tantos andares degrau por degrau, quando deveria ter pego um elevador e facilitado sua vida, também lhe poupando tempo. Mas, novamente, os pensamentos a perturbavam.

Mesmo que uma boa parte sua a recriminasse por pensar tanto em como James não mudara absolutamente nada em aparência, além do corte de cabelo curto que lhe caiu tão bem quanto as mechas mais longas, perdia-se nestes detalhes. O sorriso, porém, lhe pareceu um pouco mais apagado, tal como os olhos que não possuíam mais o brilho vívido e jovial de quando se conheceram muitos anos atrás, retornando por um breve momento apenas durante suas rápidas provocações que ela imaginou terem feito com ele o mesmo que com ela: esquecido todos os problemas do seu redor. Obviamente boa parte dos motivos que lhe apagavam o brilho era culpa da HYDRA, que ambos lutavam diariamente para tornar uma página virada.

Por muitas vezes acreditou que o reencontro seria algo entre 8 ou 80. Ou teriam uma feroz discussão que mais os machucaria que resolveria a situação que deixaram em aberto, ou pacificamente apertariam as mãos, sentariam em uma mesa com algumas cervejas e agiriam como se tivessem se visto no dia anterior, como foi o caso daquela noite. Não poderiam discutir a relação conturbada na presença de terceiros, e por este motivo, talvez, Bucky tenha se mantido tão calado e reservado.

— Droga — resmungou, repreendendo-se outra vez por estar pensando tanto em um homem que não era o seu marido. Pior do que isso: era seu ex, ou seja lá o que eles tivessem sido, pois um pedido oficial nunca lhe fora feito. — Você é uma péssima esposa, Daiana.

Como se atraído por tais energias, sem saber dizer ao certo se boas ou ruins, o celular em sua mão tocou quando, ofegante, chegou ao andar de seu apartamento e arrastou os pés até a porta com as chaves na outra mão. O nome Amor e um emoji de coração brilhavam na tela, quase como uma zombaria do destino rindo maldosamente de sua cara. Deslizou o polegar sobre o botão verde e levou o aparelho para próximo ao seu ouvido.

— Alô? — Procurou entre o pequeno amontoado de chaves, a correta.

— Oi, amor — a voz masculina e bastante alegre, um estado de espirito tão diferente do seu naquela hora, soou do outro lado da linha. — O que está fazendo? Já chegou em casa?

— Sim — destrancou a porta e foi imediatamente recebida por Alpine enroscando-se carinhosamente em suas pernas, contente por não estar mais sozinha. — O filho da Melinda estava passando mal e ela precisou voltar para casa — resumiu, ocultando totalmente a parte em que por acaso encontrou-se com o ex e era em quem pensava antes que a ligasse. Uma rápida olhada ao seu redor ao dar alguns passos para dentro de casa a fez franzir o cenho. — Onde você está?

As luzes apagadas e os cômodos completamente silenciosos denunciaram imediatamente a ausência de John tão tarde da noite, o que a preocupou, apesar de saber que se algo de ruim acontecesse, ele sabia se cuidar muito bem. Afinal, não estaria em sua posição atual no trabalho que exercia se não soubesse. Diferente dela, ele teve anos de treinamento, principalmente no exército, então era perfeitamente capaz de suportar e lidar com qualquer situação.

— Vou voltar mais tarde esta noite — informou e a mulher fez uma careta de completo desagrado.

— De novo?

Pensava que ter o marido por perto a faria esquecer completamente das sensações que James lhe causara, trazendo-a de volta para a sua realidade atual. Esperava que ao abraça-lo e beijá-lo, ver seu rosto bonito e sorriso perfeitamente alinhado e bem cuidado a faria suspirar, lhe retribuindo com felicidade por confirmar a si mesma que fizera a escolha correta ao dizer sim àquele homem no altar. Afinal, quando as coisas pioraram e nem Bucky e nem ninguém estiveram por perto para confortá-la, tal como metade da humanidade havia desaparecido, fora John quem estivera lá para embalá-la nos braços e dizer que tudo ficaria bem, mesmo após ter perdido Alpine.

— Desfaça essa careta, não cai bem nesse seu rosto bonito — ela quase o podia ver sorrir do outro lado da linha, balançando levemente a cabeça por conhece-la tão bem àquele ponto.

— O que foi desta vez? — Não disfarçou o cansaço e desagrado em sua voz.

— Liga a tv no canal vinte e um — pediu ainda mais empolgado. — Assiste tudo que daqui a pouco você vai entender o porquê da minha ausência, e como isso é realmente importante. Eu preparei o jantar para você antes de sair, mas acho que vai precisar esquentar outra vez — riu fracamente.

— Que horas você chega? — Curiosa, se dirigiu até a cozinha, a mão deslizando pelo interruptor ao lado da porta.

— Tarde — novamente aquela vaga resposta que ela detestava fortemente. — Mas não se preocupe comigo, logo vai entender tudo e nos poupar do estresse da sua preocupação desnecessária. Sabe que eu sei me cuidar.

— Eu sei — suspirou e logo sorriu quando, puxando a tampa de uma das panelas, não só o aroma do espaguete lhe agradara e despertara o apetite, como também a aparência estava muito boa. John, ela sabia bem, era bastante habilidoso em muitas coisas. Um homem talentoso, corajoso, responsável, educado, bonito e que sabia cozinhar muito bem. O que mais ela poderia querer? A pergunta surgiu quase com sarcasmo daquela parte de seu cérebro, o qual constantemente a traia, levando-a a outra pessoa. Balançou a cabeça com impaciência de si mesma, tentou disfarçar seu estado de espírito suavizando a voz. — Espaguete?

— Seu favorito — disse orgulhoso e contente ao ouvir a satisfação na voz da esposa, querendo estar lá para que pudessem apreciar aquele jantar juntos, mas os assuntos aos quais estava envolvido não podiam esperar. Muitas pessoas contavam com ele.

Não era de menos, John era de longe um ótimo cozinheiro, além de ser bastante organizado e prestativo, ajudando-a a manter a casa limpa e organizada, além de reconhecer, diferente de alguns homens, que ambos devem trabalhar tanto fora, quanto dentro de casa porque aquele espaço pessoal pertencia aos dois, portanto a responsabilidade de mantê-lo agradável era dos dois. Afinal, casamento era uma via de mão dupla onde ambos deveriam contribuir e se doar igualmente. Não importava se o trabalho dele exigia mais esforço que o dela, não lhe custava nada no fim de semana passar um pano no chão ou durante a semana jogar sua roupa suja na máquina de lavar ou lavar sua própria louça. Essas funções básicas eram apenas um pouco da boa educação que sua mãe lhe deu.

E John Walker ser um ótimo homem e marido. O que apenas a fazia se sentir mais culpada, mesmo que nada tivesse feito de fato.

Mas seria mesmo razão para tal sentimento? Não é como se Daiana estivesse desejando James como tempos atrás. É natural que ela preste atenção em sua aparência e modos após tanto tempo sem vê-lo, correto? Qualquer pessoa agiria desta forma, fosse com quem fosse. Sim, era isso.

Sorriu para si mesma após pôr fim em seu tormento desnecessário, e ergueu a cabeça.

— Me conhece tão bem — sua voz involuntariamente tornou-se mais carinhosa.

— Conheço muito bem — a dele, porém, agora esbanjava uma malicia que a fez rir ligando o fogão para esquentar seu jantar que apenas de olhar, fazia o estômago roncar.

— Se me conhecesse tão bem, voltaria agora para casa e passaria a noite toda comigo — provocou procurando por uma colher na gaveta. — Mas... se o trabalho é mais importante para você do que eu... — fez o seu drama, mordendo o lábio inferior para não rir e se manter no personagem.

— Quando você entender o porque de eu me ausentar por hoje, teremos os dois o mesmo motivo e vontade para comemorarmos juntos amanhã a noite, o que acha? — Não havia dúvidas do que sua voz insinuava coma tal comemoração, mas isso apenas atiçou sua curiosidade distraindo-a do objetivo dele. — Estão me chamando — voltou a usar de um tom mais sério, parecendo ansioso e cortando dela qualquer oportunidade de prosseguir com as provocações. — Preciso ir agora. Liga a televisão no canal vinte e um. Te amo.

— Também te amo.

Desapontada e desconfiada, fitou o celular por alguns segundos. O que você está tramando? Pensou em lhe perguntar, insistindo que lhe contasse outra vez, talvez tivesse sorte nesta tentativa, mas John a impediu antes que tivesse a oportunidade, encerrando a chamada.

— Canal vinte e um, então? — Um pouco sem vontade, caminhou até a sala e alcançou o controle remoto, ligando a televisão e deixando no canal pedido.

Pouco deu atenção ao jornalista engravatado ou se deu ao trabalho de ler as letras na parte inferior da tela, voltando apressada para a cozinha, pois agora sua atenção estava voltada para a panela de espaguete saboroso que não poderia queimar por sua culpa. Para Alpine, que não saia de sua volta e miava buscando sua atenção, a tigela de água foi trocada e a ração foi despejada em outra, satisfazendo a vontade da felina.

— Que moleza, hein? — Comentou com sua filhote. — Na minha próxima vida quero ser um gato. Sem estresse, sem boletos, sem gente fuxicando a minha vida... só pulando de telha em telha buscando um novo humano para me alimentar.

Brincou movendo a colher na panela e quando o vapor começou a subir, soube que estava quente o suficiente, desligando então o fogão e alcançando um prato. John certamente sabia que estaria ocupado até tarde naquela noite, pois além de preparar o jantar por duas razões que ela imaginava: se preocupar que ela tivesse de prepará-lo estando cansada, ou para amenizar sua possível raiva de algo que ele possivelmente tenha feito e que a desagradaria. Apesar de ele não ter deixado nenhum indicio de que esta ultima opção seria a reação dela. Na verdade, ele fazia parecer que seria justamente o contrário, o que apenas fez crescer sua ansiedade e expectativa.

A mesa estava montada para apenas uma pessoa, o que também indicava que ele não pretendia jantar em casa, mas quando sozinha ela não respeitava a regra de etiqueta de sentar-se na cadeira com o prato e copo sobre a mesa. Pegava seu prato cheio, como agora, em uma mão, a outra sendo ocupada por uma boa taça de vinho e se dirigiu até o sofá. A taça foi depositava sobre a mesinha de centro e então puxou as pernas para cima do estofado, tendo o cuidado de não o sujar com o molho respingado de seu prato sobre as coxas.

A inquietação, decorrente dos eventos recentes nos deixou vulneráveis — dizia a voz do apresentador, ao qual Daiana pouco dava atenção, principalmente quando Alpine, satisfeita de sua refeição dada a ela há poucos minutos, pulou preguiçosa ao lado da dona, aconchegando-se contra ela. — A cada dia os americanos sentem mais. Enquanto amamos os heróis que colocam suas vidas em risco para defender a Terra, também precisamos de um herói que seja símbolo para defender o país.

Infelizmente, ao mesmo tempo que a incomodava, o assunto "herói" lhe atraia a atenção. E foi aquela única palavra que a fez desviar do carinho na barriga de Alpine para prestar atenção no que o presidente do país falava ao vivo na televisão. Abaixo dele, na tela, as letras com os dizeres:


Últimas notícias: Presidente se pronuncia sobre o novo herói dos Estados Unidos.


Aquilo a fez franzir o cenho. Outro super-herói? Ela não daria conta de decorar o nome de tanta gente após passar tanto tempo distante daqueles assuntos, mas então, com tristeza, o pensamento se silenciou. Afinal, já haviam perdido muita gente na última guerra, muitos super-heróis, e ela não estava lá. Por medo, por cansaço...

Engolindo o saboroso espaguete com dificuldade, preparou outra garfada, desta vez mais atenta às palavras do homem grisalho e calvo na tela.

Precisamos de uma pessoa real. Que personifique os valores da América. — Aquilo era estranho. Fora Tony Stark, ela não se recordava de nenhum outro herói que tenha sido anunciado publicamente para a mídia com tanta festa e preparação, principalmente pelo próprio presidente.

Estavam fazendo muitas apresentações, havia muito planejamento, de forma que aos outros não foi oferecido o mesmo. Eles simplesmente tiveram seus rostos estampados em capas de jornais, sendo muitos deles perseguidos como criminosos antes mesmo de se tornarem heróis queridos. Era um pouco injusto. Então quem seria tão importante para merecer tal? Pois ela duvidava que já tivesse nascido um outro Tony Stark da vida, apesar de ter ouvido falar sobre Morgan. Não conhecia a criança o suficiente para saber se ela seria mais parecida com a mãe ou com o pai. Que Deus a fizesse puxar a sua mãe, mas também desejou que fosse uma gênia como Stark.

Um bom equilíbrio do casal, imaginou.

Precisamos de alguém que nos inspire de novo. Alguém que possa ser um símbolo para todos nós.

Espera... de novo? Parou de comer. O garfo que estava na altura de sua boca foi lentamente sendo abaixado para o prato outra vez.

Só conseguia pensar em duas pessoas: Tony Stark e Steve Rogers.

O que havia atualmente em comum entre os dois homens que por um bom tempo se estranharam, e que por muitas pessoas do mundo inteiro eram tão imensamente queridos? Nenhum deles estava mais entre nós.

Teria algo a ver com eles? Sentiu-se inquieta. O que havia de homenagem para ser feita, já havia sido feita e desejava que as pessoas agora deixassem que a alma de ambos descansasse em paz, principalmente a de seu melhor amigo, Steve.

Então — prosseguiu com a voz repleta de orgulho e o peito estufado, ajeitando sua postura —, em nome do Departamento de Defesa e do nosso comandante chefe, é com grande honra que anunciamos aqui, hoje, que os Estados Unidos da América têm um novo herói.

Quem? Sua curiosidade e ansiedade aumentando, a dispersando de absolutamente qualquer coisa que não fosse a televisão, que ela imaginou ter naquele momento uma grande audiência.

— Vamos dar as boas-vindas ao nosso novo Capitão América.

... O que?

O tempo parou.

Sua garganta secou. Poderia jurar que até mesmo sua respiração travou, mas estava bem ciente do embrulho em seu estômago que ameaçava pôr para fora tudo o que havia ingerido não só recentemente, mas toda a bebida e petiscos que devorou naquela noite.

O que? Era o que se repetia em sua mente, numa voz interna dolorosa.

Os olhos incrédulos presos na tela plana com tremenda indignação. Não se lembrava de ter sentindo tanta raiva nas últimas semanas como naquele instante.

Substituir o Steve?

O Steve?

Quis chorar de indignação e revolta, que fazia os olhos arderem e um nó apertar sua garganta. Não havia outra pessoa como Steve Rogers. Nunca existiria. Ponto.

Ninguém seria melhor para carregar o peso daquele escudo como ele foi, mas se ela pudesse escolher, escolheria, como ele, Sam Wilson. Aquele imbecil desnaturado que abdicou do legado do melhor homem que ela já conhecera, que fora passado a ele pelas mãos do próprio, por se julgar incapaz. Foi um gesto bonito naquele momento com todas as suas palavras e homenagens a Rogers quando decidiu entregar o escudo ao museu, ela admite, mas agora queria estrangulá-lo por ter permitido que algo como isto acontecesse.

Evitava retornar suas ligações sempre que possível, mas agora faria questão de ela mesma tomar a iniciativa e xingá-lo de todos os nomes possíveis para que se arrependesse até a última gota de seu sangue. Era isso que faria, tendo, com raiva fervendo sob a pele, alcançado o celular sobre a mesinha de centro ao lado da taça ainda cheia, se suas mãos, tal como todo o restante do seu corpo, não tivessem paralisado abruptamente antes mesmo que pudesse desbloquear o aparelho.

Curiosa com a salva de palmas vindo da televisão, ergueu o olhar apenas para encontrar aquele par de olhos azuis que ela tão bem conhecia.

Abriu a boca com estupefação e olhos incrédulos, acreditando por longos instantes que eles a enganavam. Mas não. Era real. Aquele pesadelo era real.

John Walker. Seu marido. Vestia um novo uniforme com as cores da bandeira, carregando em seu braço o escudo símbolo de Steve Rogers que tantas vezes o viu utilizar com tamanha habilidade que era quase como se o objeto fizesse parte dele. Estava sorridente e orgulhoso, abanando para todos, exibindo-se de uma maneira que seu velho amigo jamais fizera. Steve nunca exibira o escudo daquela forma, constatou com descrença.

Obviamente ele deveria se mostrar gentil para a mídia, pois estava sendo anunciado como o novo Capitão América.

Porra!

Ainda pior que haver um novo Capitão América, é estar casada com essa pessoa e ele sequer ter considerado seus sentimentos ou a consultado antes. John sabia perfeitamente que ela nutria por Steve um profundo carinho. Sabia muito bem que ele era extremamente importante para ela e que sua morte estava longe de ser aceita, tampouco superada por Daiana. Era um assunto delicado para ela. Ele sabia.

Ele sabia.

E agora a ligava pedindo que o assistisse assumir o importante posto que a Steve pertencia, na esperança do que? Que ela lhe aplaudisse? Que ligasse o carro e fosse direto para lá lhe parabenizar esbanjando sorrisos?

Não!

Enganou-se se pensou que a agradaria aquela surpresa. Estava ofendida. Estava magoada... queria gritar, chorar e quebrar o mundo a sua volta. E não sabia pensar com racionalidade no momento.

Oieeee ♥♥

Ééééé amigos e amigas... Parece que o reencontro com o Bucky abalou a nossa Dai mais do que ela esperava.

Acabou o mistério... era isso que o John e o Lemar escondiam das esposas.

O próximo capítulo é de ferir o coração porque sim, a autora posta uma felicidade a cada vinte abalos emocionais 😘

• E é assim que a gente começa a ter raiva do John... 😅 E eu aviso que só piora, mas fortalece de outro lado 🍿👀

Vou TENTAR postar os capítulos nos finais de semana sem falta. Fica bom para vocês?

• ♥ Espero que estejam gostando

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