Broken Rules - RETIRADA 24/06

بواسطة GBarbozaa

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Livro 1 da série "Os Bad boys de Chicago" × SINOPSE DE BROKEN RULES × ENEMIES TO LOVERS - SLOW BURN - BULLYR... المزيد

• AVISOS •
• SINOPSE •
PRÓLOGO
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EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS

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بواسطة GBarbozaa

Bryan Rutherford

— Connor vai ficar na ala-esquerda e Bryan na central. — o treinador ditou enquanto nós terminavámos de calçar os patins. — Ray no gol, Copper na ala-direita, Logan e Asher como defensores no próximo jogo.

— Ala-direita? — Copper exclamou. — Sou canhoto.

— É bom começar a treinar os dois lados se quer passar na competição, Coop. — Connor debochou e se ergueu, patinando pela pista, fazendo um reconhecimento habitual.

— Bryan — o treinador tocou meu ombro e lhe olhei de relance. — Os próximos adversários usam de violência suja nos jogos. Bom, mais violência que o normal. Use a sua também, mas revide com cautela. Sair lesionado não vale a pena.

Concordei imediatamente e me levantei, adentrando a pista de gelo. Patinei por alguns minutos, pegando a prática dos movimentos e agarrei o taco que Connor me jogou. O taco em formato de " L" era meu único companheiro, o único que eu realmente confiava.

O hóquei era um esporte de contato, de atrito bruto, e muitas vezes, a lesão era inevitável. Nem todas as surras e machucados conseguidos em campo nos dava vantagem contra o adversário - a famosa falta - por isso, era importante manter o controle de cada movimento de membros e principalmente, saber revidar com excelência.

O time reserva adentrou a pista e se pôs nos seus lugares, o meu time assoviou preparado e me inclinei para frente colocando o disco preto na red line, a linha que dava início a partida.

— Bryan, foco. — o treinador me lembrou. — Se você vai bem, o time vai bem.

Eu sabia. Eu era o líder.

Eles eram refletidos em mim. Na minha imagem e liderança.

Dentro da pista, eu era o rei, eu era o cara que eles seguiam.

E porra, eu adorava esse poder.

Após o treinamento, tomei uma ducha gelada que me deixou revigorado e comecei a me preparar mentalmente para enfrentar meus adversários. O próximo jogo seria daqui a algumas semanas e cada uma das minhas energias deveria estar voltada para ganhar.

No entanto, elas não estavam.

Principalmente, quando se tratava dela.

Os caras - Logan, Connor e Asher - conversavam alto, gargalhavam e comentavam sobre as garotas que chegaram. Eu não ligava, não me importava com quem eles ficavam, mas quando o nome daquela garota surgiu, eu prestei atenção. Era impossível ignorar.

Lua.

A fodida garota que me enfrentou no meio do trote dos calouros.

A fodida garota que tinha um brilho nos olhos tão forte que eu queria, urgentemente, apagar.

— Ela quase não anda sozinha, é uma porra! — Logan comentou, vestindo sua camisa. — Judy é quase uma sombra atrás dela.

—Tem a loira. — Asher deu a ideia.

— Judy é um terreno proibido, não dá para mexer com ela.

— Uma pena. — Connor exclamou. — Judy também é uma gostosa.

— Se ela não tivesse a índole da mãe, poderia ser pegável. — falei, sem emoção alguma.

Os três se calaram por um momento, não se metendo na confusão que se instalava entre mim e Judy. Ela era antiga e nada bonita. Ninguém rebatia para defendê-la aqui. Judy era caloura na UIC, mas todos nessa sala a conheciam. Graças ao meu pai.

— Claro, mas a Lua não vai ser poupada. — Asher gargalhou. — Você viu a bunda daquela garota? Ela ficou de quatro no meio do ginásio, foi o melhor trote que eu presenciei na vida.

Travei a mandíbula inconscientemente.

Sim, porra!

Eu lembro de cada segundo daquela noite. O corpo dela sendo abraçado por uma camisola fina e curta, suas coxas firmes e vermelhas depois dos meus golpes e da bunda empinada enquanto ela se curvava diante de mim.

Eu odiava prestar atenção nesses detalhes, e odiava mais ainda saber que eles também prestavam. Balancei a cabeça tirando a ideia absurda que me abateu e tentei relaxar os ombros.

— Será que ela é virgem? — Logan perguntou e penteou seus cabelos, me abaixei para pegar meu tênis e o pensamento sobre o assunto me intrigou, porém, não respondi. — Ela parece ser.

— Quem descobriria isso fácil, era o Bryan. — Connor riu na minha direção. — Ela foge dele com uma rapidez absurda, mas responde tudo que ele pergunta.

— Ela não seria tão tola de não responder. — retruquei e endireitei as costas.

— Ela seria. — Connor estalou a língua e me mostrou uma foto de Lua no Instagram. — Essa foto me deu algumas ideias.

A garota segurava um livro com a capa escrita "After", enquanto pegava sol ao lado de uma menina mais nova.

— Connor e suas ideias. — Asher zombou. — Manda.

— Minha irmã já me contou sobre esse livro e como é divertido. — guardou o celular. — Os amigos do protagonista e ele fizeram uma aposta. Dinheiro pela prova da virgindade da garota.

— Sério? Porra, esqueceram como fazer livros bons.

Estreitei os olhos, desconfiado com o rumo daquela conversa.

— Vinte mil de cada. — Logan se pronunciou. — Quem descobrir e provar que Lua é virgem. Vai ser bom ter uma conquista dessa como objetivo.

— Eu topo. — Asher e Connor responderam juntos e me olharam.

— Não. — foi a única coisa que disse.

— Por que? — Connor indagou. — Você sempre participa das apostas, qual o problema com essa?

— Vamos logo, Bryan. — Logan se espreguiçou. — Assim tira a tensão pré-jogo.

— Não, porra! — vociferei e todos pararam de rir, notando a mudança de tom. — Ninguém vai encostar nela. Lua é minha! E isso inclui a existência ou não da sua virgindade.

— Ela te pegou pelas bolas em, o que? Semanas? — Asher debochou e levou um tapa firme na nuca de Logan.

— Cuida da sua vida, Asher. — ordenei. — Lua é uma caloura como qualquer outra, ela vai passar pelos atletas. A diferença é que começa comigo.

Me ergui e nenhum abriu a boca para falar. Cada um pegava quem quisesse, eu só havia escolhido a minha. Saí sem avisar e me direcionei para a aula de natação, empolgado.

Escolher essa modalidade não era nada mais do que um hobby. Já havia feito muitas vezes antes e não me arrependia de nenhuma. As calouras se derretiam e se achavam muito importantes por atraírem a atenção dos atletas.

Mas não passava de um método de conseguir o que nós almejavamos. Sexo ou controle. Duas palavras que demonstravam o que toda a sociedade universitária se resumia.

E, porra, os dois eram bons para caralho.

(...)

Liv abraçou meu bíceps e tagarelou sobre seu dia. A ruiva era pegajosa como um inferno e havia feito a inscrição para a natação assim que soube que eu faria. Queria poder esganar ela por fazer isso sem falar comigo antes.

Liv era uma das alunas mais influentes da UIC. Sua mãe fazia parte do conselho de decisão da universidade e isso dava alguns créditos para a ruiva fazer quase tudo que desejava. Isso incluia agir como se estivesse à minha altura.

— Vai participar das competições de natação também? — ela perguntou e ignorei. — Pensei que já estivesse cheio com os treinos de hóquei.

— Eu estou. — disse e ela esperou por mais. — Não preciso competir para treinar natação, Olivia.

Ela se calou diante do meu tom e ficou quieta nos momentos seguintes. Entramos na área das piscinas e os alunos terminavam de colocar as toucas de silicone para entrar na água. Sem perceber, meus olhos procuraram a garota dona da minha visita e não foi difícil encontrá-la.

Vestida com um maiô preto colado no corpo, Lua andava até Judy em uma espécie de desfile. Lento e sensual. Meus olhos captaram cada coisa presente no seu corpo como uma hipnose absoluta.

As coxas se movimentando cronometricamente enquanto atravessavam o lugar, o maiô grudado à parte mais almejada pelos garotos dessa universidade deixava para imaginação de qualquer filho da puta presente aqui, inclusive de mim.

Seus seios médios apertados pelo tecido me faziam querer lambê-los e deixá-los molhados antes mesmo dela entrar na piscina. Seus cabelos voavam para trás e permitiam que pudéssemos contemplar seu rosto alegre, vestido com o sorriso amigável de sempre.

Não conseguia acreditar, ela vivia sorrindo. Mesmo com todas as minhas investidas, ela continuava ali, distribuindo sorrisos e alegria. Eu a observava de longe tentando se encaixar e conversando com Judy em cada canto. E ela sorria abertamente, até me ver.

— Não tem ninguém interessante aqui, Bry. Vamos embora. — Liv pediu, dramática e estalei os dedos retirando suas mãos de mim.

— Não me chame assim. — rosnei, eu não estava com paciência alguma com ela naquela tarde e ela pareceu notar. — Se veio para reclamar, pode ir embora, sem problema nenhum para mim.

Ela resmungou e não me dei o trabalho de prestar atenção, foquei em caminhar devagar pela lateral da piscina e tirar minha camiseta no processo. Nem Lua, nem sua amiga fodida me olharam, estavam concentradas demais com o papinho sem graça, o que me dava uma vantagem de chegar de surpresa onde elas.

No entanto, uma pessoa chegou primeiro.

John Kirill. O jogador de futebol americano jogava seu charme para as duas como se já estivesse familiarizada com elas. Apertei minhas mãos sentindo meu sangue ferver rápido nas minhas veias, não sabia dizer por que, mas a aproximação dele com ela me fazia querer socar a cara daquele filho da puta.

Me aproximei sorrateiramente, por trás de Lua e notei sua intenção na mesma hora. John era um conquistador barato que acreditava que estava em vantagem. Os risinhos perturbavam minha cabeça, a raiva nublando minha visão e me deixando mais puto que nunca.

— Então, o que acha de ir comigo? — a pergunta saiu mansa e Lua se remexeu provavelmente envergonhada.

— Ir para onde? — puxei Lua pela cintura e ela soltou um gritinho fofo.

John refez a postura, tornou-se mais dura e mais séria. Os times de futebol americano sempre foram considerados os donos das universidades em questão de popularidade, mas não na UIC. Em Illinois, o hóquei era o superior.

— A festa na fraternidade. — travei a mandíbula.

— Frequenta festas, Lua?

— Não é da sua conta. — ela me empurrou levemente e foi para o lado de John.

Ele, por sua vez, me ignorou e retirou sua camisa e sua bermuda. Meus lábios se repuxaram e não perdi tempo em insultá-lo.

— Essa malha é bonita. — proferi e vi Lua enrijecer. — Onde comprou tinha para homem também?

— Muito engraçado, Rutherford. — John revirou os olhos.

— Arrume outra acompanhante, John. Lua não vai com você.

— Não pode decidir por ela.

— Não pode mesmo. — ela disse, ultrajada.

— Ela não vai. — repeti e agarrei seu braço puxando para trás de mim.

Lua resmungou e quase tropeçou, próximo a piscina. Estava incrédula com a força que usei para tirá-la de perto de John. Ele riu, debochado e se encheu para me enfrentar. Não fui para trás, segurei seu olhar e o desafio já havia sido feito.

— Parem com isso, eu vou se eu quiser. — Lua nos repreendeu e pude ouvir de longe a voz irritada de Liv, fazendo o mesmo.

— Não, não vai. — tornei a repetir e John me deu um empurrão, incitando a briga.

Eu agradeci, estava pronto para dar a ele o merecia. Fechei as mãos em punho e tentei acertar seu rosto. Ele esquivou e buscou chutar minhas pernas, dei alguns passos para trás e John atacou novamente. Me forçando a pular para trás com violência, o que não me preparou para segurar a pessoa que estava nas minhas costas.

— Lua! — Judy gritou quando o corpo de Lua bateu na água e espirrou água em mim.

Me virei e a procurei com os olhos, Liv fez o mesmo e entrou na água chegando em Lua rapidamente. Olivia me olhou, irritada e estreitei meus olhos sobre ela. Em vez de ajudar Lua, Liv segurou a cabeça da menina dentro d'água. Mesmo que Lua soubesse nadar, ela não poderia se livrar daquilo.

Me preparei para pular na água, mas John foi mais rápido e entrou na água retirando Liv de perto e pegando Lua nos braços. Ameacei ir na direção de Olivia, mas ela saiu da água e correu para longe.

Eu não esqueceria daquilo, porra!

— Lua, você está bem? — Judy correu até a amiga assim que John saiu com ela da água.

Me abaixei para verificar se ela estava bem, porém, John me empurrou com tudo, feroz.

— Perdeu a mente, porra!? — ele berrou. — Ela poderia ter se afogado.

— Ela ia cair na água mais cedo ou mais tarde. — esbravejei baixo, mesmo que eu não tenha gostado de ter causado sua queda.

— Vai se foder, Bryan. — ele avançou em mim, segurei seu tronco com os dois braços e soquei sua costela. — Desgraçado!

Alguns dos nadadores nos separaram por um instante, mas nosso olhar dizia que aquilo não tinha acabado.

— Vão brigar em outro lugar, caralho! — um deles vociferou.

— Está tão irritado por que outra pessoa a trata bem e você é só um miserável que a intimida?

Fui para cima dele e lhe acertei um soco no rosto. Não parei e dei-lhe outro, ouvindo os murmúrios idiotas. John se recuperou e levantou o punho na minha direção, confiante. Porém, fui mais rápido e me movi, dando-lhe uma rasteira.

Lua se ergueu do chão, gritou vindo para minha frente e se colocou como escudo para a proteção daquele bastardo.

— Saia, porra! — ordenei, entredentes.

— Pare com isso, Bryan. Todo mundo já sabe que você gosta de ser o centro das atenções, não precisa partir para a violência só porque é um mimadinho. — ela esbravejou, seus cabelos grudando no rosto e as bochechas vermelhas pela irritação.

— Não se meta, Lua. — espremi o resto de paciência que eu tinha quando John riu e acenou para ela como se não se importasse. — Isso não é um assunto seu.

— Claro que é. — gritou. — Você ficou todo irritado por que não está no controle de todo mundo. Nem de John, nem de mim.

— Vou dizer apenas mais essa vez, saia da minha frente!

Ela não saiu, seus olhos brilhantes como as estrelas me fuzilando como uma metralhadora. Eu estava irritado o suficiente para começar uma briga por menos, mas John quis aquela consequência e eu não hesitaria em socar a sua cara novamente.

Porém, o som de um apito soou e a voz do treinador de natação prevaleceu. Ele gritou nossos nomes com aspereza e isso fez com que Lua se afastasse de mim e de John, assustada. Não entendi o motivo, mas aquele ato me enfureceu ainda mais.

John se ergueu e passos pesados preencheram o silêncio do lugar. O reitor entrou, gloriosamente, portanto sua postura rígida e eficaz, seu nariz em pé e sua autoridade gritante. Ele olhou para todos, principalmente para Lua molhada e descabelada.

Depois, seus olhos se voltaram para mim. Aquele olhar bem conhecido e que quase não me fazia mais efeito. Raivoso e desdenhoso.

— Lua, John e Bryan. — o reitor falou alto, furioso. — Na minha sala, agora.

Eu ia matar aquele playboyzinho.

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