Esperando
Evelina caminhou contra sua vontade pela floresta escura. De todas as coisas que ela sentia, o medo era definitivamente uma delas. Ela não confiava em Pan, ela não confiava nele para ser um verdadeiro cavalheiro com ela, e ela com certeza não confiava nele para não machucá-la. Ele estava no controle de suas ações, mas não de sua mente ou boca.
"Te odeio." Ela disse simplesmente, mas com palavras duras. Pan não pareceu afetado por isso, e apenas deu um sorriso enorme.
"Você diz isso agora, querida, mas você vai se arrepender." Ele falou profundamente, e ela respirou fundo. Evelina sabia que não viria a se arrepender dessas palavras. Na verdade, ela provavelmente vai abraçá-los.
Assim como Evelina estava prestes a responder a Pan, ela notou algo. Ela ouviu o estalo das folhas na terra e olhou para os lados. Ela notou um objeto em movimento rápido e Evelina de repente sentiu mais medo. Seu medo era tão forte que quebrou o feitiço de Pane a neve começou a cair rapidamente do céu. Pant notou e virou-se rapidamente para Evelina, seus olhos agora escuros.
"Como você fez isso?!" Ele demandou. Seus olhos brilharam furiosamente e ele acenou com a mão, deixando a garota livre e Evelina pôde se mover novamente. Ela caiu no chão e engasgou em busca de ar Fla gemeu alto quando sentiu seus músculos e ossos doerem por ajuda. Ela deitou indefesa no chão enquanto Pan apenas olhava para ela. Ele não se importava com ela no momento. Ele estava apenas. querendo desesperadamente uma resposta de como Evelina conseguiu romper seu poderoso feitiço.
Mas o dobrador de gelo não sabia como responder. Ela não sabia o que tinha acontecido, apenas aconteceu.
"Havia algo lá, eu vi!" Evelina gritou enquanto apontava com a mão trêmula para a floresta. Pan levantou uma sobrancelha e olhou para onde ela estava apontando.
"Evelina..."
"Eu juro, Peter, eu vi alguma coisa!" Ela respirou fundo e, de repente, o rosto de Pan se abriu em um sorriso quando ele se virou, ficando de frente para Evelina.
"Por que você está olhando assim para mim?" Ela perguntou com os olhos arregalados enquanto ele continuava a olhar. Pan de repente deu um assobio agudo e claro que encheu o ar.
"Meninos, saiam! Venham brincar!" Ele gritou e quase instantaneamente, cerca de 20 meninos saíram das sombras da floresta e cercaram Evelina e Pan na clareira. A neve de Evelina começou a cair mais forte assim que ela pôs os olhos em todos, e até o gelo começou a se formar a seus pés.
"Meninos, conheçam Evelina. Evelina, conheçam meus leais seguidores, os Garotos Perdidos."
~
"Knock, apenas knock mate." Hook disse parado atrás de Henry. Henry olhou para o pirata com uma sobrancelha levantada.
"Mas minha mãe e minha outra mãe-"
"Estão tendo algum tipo de noite de garotas, eu entendo, mas é uma emergência-" Killian não conseguiu terminar sua frase porque a porta se abriu de repente.
Lá estava Regina com uma sobrancelha levantada, olhando para seu filho e o capitão do Jolly Roger, e Emma espiou por trás dela enquanto ela tomava um gole inocente de uma margarita.
"O que você está fazendo aqui, Henry? E por que o cara está com você?" Regina estalou e Emma rapidamente desviou o olhar quando ela fez contato visual com Killian.
"Evelina está desaparecida!" Henry disse, sem perder tempo para ir direto ao ponto. Emma começou a questionar por que ela ainda consideraria deixar Evelina. sozinha, e Regina apenas pensou em maneiras de puni- la.
"Aquela garota simplesmente não consegue ficar parada por uma noite." Ela estalou e agarrou seu casaco enquanto saía de casa com raiva.
"Eu estarei de volta em breve. Não deve demorar muito para encontrá-la." Regina disse e Henry e Killian seguiram de perto.
E Emma apenas continuou a bebericar sua margarita.
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David sorriu de volta para Snow, eles bateram suas taças de champanhe juntas. Eles estavam no único outro restaurante aberto durante o reinado de Pan aqui em Storybrooke, além do Granny's Diner. Foi bastante elegante, e não havia muita gente, devido aos medos de Pan, mas para as almas corajosas que não deixaram seu terror estragar o dia dos namorados, sentaram-se orgulhosamente naquele restaurante fino, Snow and Charming sendo um deles.
Snow sorriu de volta para o marido e bebeu lentamente seu champanhe.
"Esta é a primeira vez que tivemos uma pausa de todos os problemas que estão acontecendo ultimamente." David disse e Snow assentiu.
"Eu me preocupo, David. Especialmente com Evelina. É óbvio que Pan não desistirá de sua persuasão sobre Evie e não sabemos o que acontecerá se ela ceder a ele-"
"Snow, por favor, não esta noite. Temos todas as noites para conversar sobre isso. Mas esta noite é apenas sobre-" David foi interrompido quando Regina de repente entrou e interrompeu.
"Evelina está em apuros."
David bufou alto e jogou o guardanapo em seu prato de comida pela metade.
"-nós."
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"Ela está desaparecida?!" David exclamou alto e Regina olhou para Henry. David virou-se para o neto, que mudou de posição.
"Bem, quando eu subi ela estava assistindo aquele filme esquisito, mas quando acabou, eu não a ouvi chorar como eu costumo ouvir depois que ela assiste, então eu percebi que algo estava errado... ela tinha sumido."
Depois que Henry terminou de explicar, David ficou ainda mais estressado do que no começo. Snow não estava melhor, mas ela tentou o seu melhor para ter pensamentos positivos.
"Para onde ela teria ido?" Snow questionou e Hook interrompeu antes que alguém pudesse responder.
"Ou se ela foi forçada a ir..." ele disse enquanto parava e Snow enrijeceu. Ela não conseguia nem pensar nisso e agora, imagens do que poderia acontecer com Evelina estavam alojadas em sua cabeça.
"Pan. Você acredita que ele está por trás disso?" Regina perguntou.
"Não seria a primeira vez."
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A garotinha espiou por trás de um pilar enquanto observava seu pai interagir com alguns de seus nobres.
"Ele pode ser um espião das Ilhas do Sul, majestade. Digo para a neve com ele. Deixe a Mãe Natureza tirar a vida dele." Um dos nobres disse e outros murmuraram em concordância. O rei balançou a cabeça e bateu as mãos na mesa diante dele.
"Ele é apenas um menino! Ele não vai ficar de fora para congelar e apodrecer. Ele fica na enfermaria, fim da discussão. Dispensado." O rei saiu, sem perder mais um de seus fôlegos com os homens ignorantes. A garotinha se escondeu quando seu pai passou pelo pilar que ela usava como esconderijo. Ela esperou até que todos tivessem saído antes de sair e se dirigir para a enfermaria do castelo. Ela desceu alguns lances de escadas de paralelepipedos e finalmente viu a porta da enfermaria. Ela bateu suavemente e esperou que fosse aberta pelo curador do castelo, Balthazar. Quando o homem abriu a porta, ele olhou para a garotinha antes de fazer uma leve inclinação de cabeça.
"Sua graça, o que você está fazendo aqui tão tarde?" Ele perguntou e a garotinha brincou com os dedos.
"Ouvi dizer que há um menino que sobreviveu à neve. Posso vê-lo?" Ela perguntou inocentemente, e o curador não viu mal nisso. Ele abriu mais a porta para deixá-la entrar, e então deu uma rápida olhada ao seu redor antes de fechar a porta.
A princesa viu o menino deitado na cama extra. Ele tinha a pele pálida, o que ela imaginou ser efeito do frio. Ele parecia ter entre 7 e 8 anos, assim como a jovem princesa.
"Ele está morto?" Ela perguntou e Balthazar balançou a cabeça com uma risada baixa.
"Não, sua graça, ele viverá uma vida boa e longa. Este é apenas um obstáculo que ele teve que enfrentar." Ele tranquilizou o pequeno com sua voz suave. Balthazar logo saiu da sala e deixou a princesa sozinha com o menino. Ela se sentou e esperou que ele acordasse.
E ela esperou.
E esperou.
E então esperou um pouco mais.
E todos os dias ela voltava para ver se ele havia acordado.
Até que finalmente ela parou de esperar.