HOTEL CARO โ” gabigol

ุจูˆุงุณุทุฉ ellimaac

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โ'Cรช vai ligar fingindo que nรฃo aconteceu nada.โž ๐‹๐”๐€๐๐๐€ ๐’๐‚๐€๐‘๐๐€ รฉ a irmรฃ mais nova do Gustavo Scar... ุงู„ู…ุฒูŠุฏ

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ENCONTRO A LUANNA minutos depois numa sala reservada do camarote. Ela está sozinha, graças a Deus. Vamos ter um momento a sós finalmente. Vamos poder conversar sem ninguém pra atrapalhar ou se intrometer onde não foi chamado.

Chega de gente falando o que não deve em momentos errados. Chega de pensar uma coisa que não representa o que eu sinto.

Agora é o momento de mudanças.

Assim que chego na sala e abro a porta, dou de cara com a cena mais incrível de todos os tempos, puta que pariu.

Luanna estava sentada quando cheguei. A camisa do Palmeiras erguida sobre o peito, deixando sua pele à mostra onde eu tive o vislumbre perfeito do volume inchado que há em sua barriga.

Se fosse só isso, já estava muito mais que bem. Mas não. A mão da Luanna estava em cima de sua pele, os dedos em movimento. Ela estava acariciando a barriguinha. Sim, caralho, acariciando a barriga.

Puta merda, não estava preparado pra essa cena. Foi um tiro certeiro no meu coração.

Sou obrigado a piscar diversas vezes para afastar aquela estranha vontade de chorar só em ver uma cena fofa. Uma cena fofa e significativa pra caralho. Eu sei o quanto a Luanna está receosa com essa gravidez e vê-la agindo dessa forma é demais para o meu coração. É uma puta evolução.

Parece mentira. Se for sonho, por favor não me acorde. Eu quero ficar aqui por mais um tempo. Assistindo. Só isso. Só quero assistir e já vou me encontrar em paz.

Muito difícil não ficar emocionado com a cena, principalmente por deixar meu coração tão quentinho e ao mesmo tempo apertado pois logo lembro que não tivemos muito tempo juntos para podermos evoluir com o bebê. Ela fez tudo isso sozinha.

Mas vou reverter isso. Ainda mais depois do que vejo. Estou determinado a mudar o cenário caótico em que nos encontramos.

Reparo um pouco mais na Luanna naquele pequeno momento em que ela vira a cabeça para me encarar e percebe minha chegada.

Estou vidrado. Ainda estou com os olhos em sua barriga. Preso no tamanho da casinha do meu filho. E então me dou conta de algo.

Puta que pariu! A barriga da Luanna está redondinha. Caralho. Como isso é possível? Ela descobriu a gravidez tipo... mês passado? Quantos meses será que ela está? Pra estar com a barriga desse tamanho não deve ser só dois meses. Deve ser mais.

Tento fazer o cálculo de quando a gente transou sem camisinha lá na minha porshe, que é o dia que eu acredito que tenha concebido essa criança. E nas minhas contas deu menos de três meses.

Não tem como a Luanna estar grávida de dois meses com a barriga redonda assim. Parece que já está de cinco meses, porra.

Puta merda. Será que ela está grávida a mais tempo? Mas se for o caso, quer dizer então que ela engravidou antes da gente se conhecer. Porra. Tiro essa possibilidade sem sentido da minha cabeça no mesmo segundo. Esse bebê é meu. Assim como a Luanna é minha.

— Eu acho que ganhei uma aposta — ela diz, cobrindo a barriga com rapidez e ficando em pé. — Nosso filho vai ser palmeirense.

Sim, ela disse "nosso" filho. Eu só posso estar sonhando.

— Mas... — ela continua antes mesmo que eu possa formular qualquer frase para dizer — podemos pensar nisso com calma depois. No futuro. Um jogo não pode definir as coisas assim. 

— Que bom — suspiro, realmente aliviado. — Só Deus pra ter noção da dor que seria se meu filho fosse palmeirense, principalmente após essa derrota.

Luanna sorri para mim, assentindo. E eu só consigo reparar naquele sorriso lindo e na forma como seus olhos se fecharam ao fazer isso. É natural e ela é tão linda que chega a doer, principalmente por saber que ela ficou todo esse tempo achando que eu a enganei, que a fiz de otária.

Preciso consertar as coisas entre a gente. E preciso fazer isso agora.

— Luanna, eu...

— Shii — ela me impede de falar colocando os braços em meus ombros. Se apoiando em mim e mantendo aquele lindo sorriso na cara. Não sei se fico confuso ou fico feliz com sua reação positiva. — Eu já sei a verdade.

— Sabe? — fico confuso pra caralho. — Como? Eu... eu ia...

— Não precisa se explicar, Gabriel. Eu te entendo. Acreditei no que o Fabinho disse porque fez sentido no momento. Mas agora tendo noção do que você sente por mim de verdade é... — ela se cala sem saber como dizer. — Desculpa ter me fechado pra isso e não ter deixado você se explicar.

— Não — nego de imediato, colocando as mãos em sua cintura e ganhando apoio em seu corpo. — Não peça desculpas. O erro foi meu. Você tinha o direito de ficar confusa. Eu que demorei demais pra falar a verdade sobre meus sentimentos. 

— Mas você falou e eu não acreditei. — ela informa passando os dedos pela minha barba e olhando fixamente para meus olhos. — Vacilei com você. E eu peço perdão por isso.

— Não fala assim. Você não fez nada, foi um mal entendido. A culpa não é sua. Se quer culpar alguém, culpa o Fabinho.

— Não, coitado — ela ri do que digo. — É sério. Eu dei mancada também. Sempre quis que você fosse sincero comigo, mas eu nunca fui sincera com você. Então... vou ser sincera agora.

Há uma puta pausa dramática em que Luanna cria coragem para dizer as próximas palavras, desviando o olhar, e meu coração martela de ansiedade dentro do meu peito enquanto espero.

Quando seu olhar volta a me encarar, meu coração para de bater.

— E-eu... — ela gagueja, fica sem graça, mas não deixa de dizer: — Eu te amo, Gabriel.

Arregalo os olhos sem acreditar no que estou ouvindo.

Okay, se isso aqui realmente for um sonho, já sei que vai doer demais quando eu acordar.

— Esse é o meu sentimento por você — ela continua, me deixando tão desnorteado que eu posso cair duro no chão. — Não tem como alguém descrever o que sente por um outro alguém sem dar nome ao que queima em seu coração. E eu dei nome ao meu sentimento. Pode parecer loucura. Pode parecer um absurdo. Mas...

— Não é loucura — interrompo sua fala antes que ela comece a se desculpar por me dizer a coisa mais maravilhosa que eu já ouvi. — Porra, Luanna. Isso é tudo, menos loucura. 

Ela sorri de novo e me surpreende mais uma vez ao me puxar até que nossas bocas se encontrem.

Luanna me beija e nunca foi tão verdadeiro quanto agora. Nunca senti meu coração tão acelerado e aquecido quanto agora. Puta que pariu, ela devia ter dito isso há muito tempo. Ou eu devia ter dito. Porra!! Por que perdemos tanto tempo?

Eu tive um dia merda. Uma derrota que vai desestabilizar meu time. Minha cabeça está fodida. Mas foi só encontrar a Luanna, olhar para seu lindo rosto ou encarar esse brilho em seu olhar para eu finalmente me sentir em paz.

Eu não esperava por isso.

Na minha cabeça, eu iria resolver tudo. Sentar e conversar até a Luanna me entender. Mas eu cheguei aqui e ela já tinha me entendido.

Ela me acalmou de uma forma que eu realmente não estava esperando, porém era exatamente o que eu precisava.

Afasto a boca da dela e a agarro num abraço, um abraço apertado e reconfortante, porque preciso sentir seu calor, sentir seu perfume e sentir o seu carinho.

— Eu te amo, Luanna — digo, depositando um beijo em seu pescoço antes de olhar em seu rosto de novo. — Eu te amo, porra.

Ela me olha sorrindo e abafa uma risada pela minha reação, suas bochechas estão rosadas o que me faz sorrir também.

Eu amo essa mulher de verdade, puta que pariu. E depois de dizer, colocar pra fora o que sempre esteve em meu coração, as coisas parecem se tornar mais realistas. Caralho, isso aqui é real mesmo e não um sonho.

Me sinto no dever de pedir desculpas por nunca ter dito antes e... Ê caralho, acabei de lembrar que eu briguei com o Veiga sobre a Luanna. Pensando bem agora, eu não devia ter sequer falado com ele. Parte daquela briga foi insegurança da minha parte. Mas agora tendo conhecimento dos sentimentos dela, eu me sinto um tremendo imbecil por brigar com outras pessoas como se alguém fosse capaz de roubá-la de mim.

Ninguém vai roubar a Luanna de mim.

E eu sou um idiota.

— Me perdoa pelo que fiz lá embaixo. Aquilo... — tento me redimir pelo meu outro erro mais recente, soltando-a e indicando a janela com o queixo pra mostrar que estou me referindo ao campo. — Aquilo não devia ter acontecido.

— Aquilo o quê? — Luanna fica confusa com meu pedido de desculpas inusitado, desfazendo o sorriso e me analisando melhor até me entender.

— O que aconteceu no campo quase agora — a lembro, mas ela continua com cara de perdida. — Eu fiquei nervoso com a derrota e o Veiga tinha feito aquela comemoração pra me provocar, acabei me exaltando no momento.

— Espera um pouco — ela pede, erguendo uma mão e olhando para baixo para raciocinar o que acabei de dizer. — Você brigou com o Veiga?

— Ué, 'cê não viu?

Eu pensei que nessa altura do campeonato, ela já estaria informada ou teria visto com seus próprios olhos, afinal foi bem no meio de todos lá no campo.

— Todo mundo viu?? — a voz dela ganha intensidade. — Gabriel, o que diabos você fez?

Merda. Ela não sabia. Por que eu fui abrir a minha boca?

— Nada — minto descaradamente. — Não foi nada. Esquece isso.

— Esquecer é o caralho — ela arruma a postura e aponta um dedo pra mim, séria e autoritária. Essa é a Luanna que eu conheço. — O que aconteceu?

— Ai, Luanna, me perdoa, 'tá? — Fico meio sem jeito, mas é melhor eu falar a verdade e me desculpar por ter feito cagada do que fingir que não aconteceu. — Eu fiquei nervoso e o Veiga me tirou do sério.

— Você bateu nele?

— Não — penso bem, desviando o olhar. — Na verdade...

— Ai, Gabriel — Luanna respira fundo, alisando a testa e ficando bem decepcionada. Que legal, o clima fofo e maravilhoso foi pra puta que pariu. — Por que você tem que ser tão esquentado? Deixava isso pra lá ou esperava a poeira baixar.

Ela me chamou de esquentado?

— Ele te homenageou, porra! — bufo, estou ficando nervoso, principalmente por lembrar da cena e por ela me achar tão surtado. — Aquele filho da puta nem pensou nas consequências.

Luanna faz uma careta, colocando as mãos na cintura e me olhando como se fosse me repreender.

— Veiga só queria te provocar.

— É, e o que ele ganhou com isso é muita gente pensando o que não deve, Luanna. Esqueceu o que todos falam sobre vocês nas redes sociais? Uma comemoração daquela só inflama as pessoas a acharem que estão juntos ou qualquer porra relacionada. Isso só acaba com a sua imagem.

— Mas não tenho nada com o Veiga. Essa é a verdade, cacete.

— Não importa a verdade, Luanna — digo com firmeza porque estou nervoso demais. — Importa o que foi visto e como será interpretado.

— Como você acha que eles vão interpretar? Foi só uma comemoração.

— Não foi só uma comemoração — digo, impaciente. O que ela ainda não entendeu? — Foi uma afronta. E não se homenageia uma pessoa em vão, principalmente quando essa pessoa é sua ex.

— Eu não tinha parado pra pensar nisso — ela agora está com uma mão na testa, olhando pro além enquanto processa tudo que ouviu. — Mas, de qualquer forma — Luanna volta a me encarar —, uma briga não vai solucionar nada, Gabriel. Muito pelo contrário.

— Eu 'tava nervoso.

— E não podia surtar quando estivesse longe das câmeras?

— Agora tem hora e lugar pra surtar, né? — Debocho, revirando os olhos.

— Podia ter pensado nisso melhor.

— Assim como o Veiga podia ter pensado melhor antes de colocar nossos problemas a público, porra! — Luanna cruza os braços diante do meu tom. — Não acredito que você está neutralizando o que aquele merda fez e jogando a culpa só pra cima de mim.

— Não estou neutralizando nada...

— Eu só surtei porque eu sei bem as consequências de um erro tão estúpido como aquele. Se ele queria me provocar, tinha muitos outros jeitos pra isso, inclusive ele usou um deles: indo na minha torcida. Mas, caralho, deixava a minha mulher longe desse b.o.

— 'Tá — ela concorda, tentando manter a calma, mesmo que ela tenha se alterado em principio. — Mas tenta se acalmar um pouco.

— Não consigo, porra. Fico puto com isso — olho para cima enquanto respiro fundo, depois volto o olhar de cansaço pra Luanna. — E fico ainda mais puto vendo você defender ele.

— Eu não 'tô defendendo ninguém!

— Claro que 'tá — balanço a cabeça, evidenciando o quanto estou estressado.

— Puta merda, Gabriel! — Ela bufa, se entregando a impaciência e ficando nervosa também. — Só estou falando que uma briga não resolve nada. E não resolveu, né? Ficou pior pra você.

— Foda-se. Eu precisava ensinar uma lição.

— E qual lição você ensinou? — Fico em silêncio, pensando numa resposta. Luanna interpreta como a falta de uma e volta a falar. — Não ensinou porra nenhuma, só piorou a situação, ficando nervosinho. Não ajudou ni... Aiii.

Luanna faz uma careta de dor, apoia o quadril na mesa ao lado e leva uma mão à barriga, bem abaixo do umbigo. Imediatamente estranho essa atitude.

— O que foi?

Fico extremamente preocupado com a dor explicita em sua expressão.

— Nada — ela responde, sem me olhar e ainda com a mão abaixo do umbigo. — Foi só uma pontada.

— Pontada? — me aproximo dela para tentar guiá-la até uma cadeira, mas assim que me aproximo, Luanna geme de dor de novo. — O que 'tá acontecendo, Luanna?

— Eu não sei — a respiração dela fica pesada, da forma que eu sei que é quando se está sentindo muita dor. — Tem alguma coisa errada.

— Como assim errada?

Ela não me responde.

Seguro seus braços oferecendo apoio, enquanto Luanna faz algo inusitado. Ela leva uma mão até entre suas pernas, deslizando pelo meio do tecido de seu shorts. E quando retira a mão de lá, erguendo para que possamos ver, há uma mancha vermelho sangue brilhando em seus dedos.

— Porra — me assusto com o sangue, arregalando os olhos em choque. — Luanna, caralho. Por que você 'tá sangrando?

Meta batida e eu virei de novo, não hoje pq preciso terminar de escrever o capítulo. Mas logo.

Próximo capítulo terá informações importantes que farão muita gente surtar, além de algo doido que eu tô pensando em fazer e que eu darei um pequeno sinal só para saber o que vcs acham. Espero que gostem pq eu tô bem empolgada.

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