𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱...

By aPandora02

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Conseguir um emprego como faxineira no maior centro executivo de direção da S.H.I.E.L.D. foi a luz no fim do... More

❗Importante❗
~ Personagens ~
1 - Alpine
2 - Socializar
3 - Traidor Entre Nós
4 - Invasão
5 - Socorro
6 - Confia Em Mim?
7 - Rodovia (Parte 1)
8 - Rodovia (Parte 2)
9 - Companheiro Caído
10 - Lado Errado
11 - Eu Sou Daiana...
(Parte 2) 1 - O Pacto
3 - Suspeitos
4 - O que aconteceu?
5 - Sujeito Mascarado
6 - Sacrifícios
7 - Dallas
8 - Visita Ao Pesadelo
9 - Ruínas De Um Homem
10 - Viva Por Mim
(Parte 3) 1 - O Que Acontece Depois
2 - Seguir Ou Não Seguir?
3 - Em Frente
4 - O Que Você Omite?
5 - O Passado Sempre Volta
6 - Bons Amigos
7 - Um Novo Capitão América
8 - Digno
9 - Um Símbolo Ou Um Objeto?
10 - Um Quase
11 - Super-Soldados
12 - Convite
13 - Jantar
14 - Ameaça
15 - Ordens
16 - Zemo
17 - Madripoor
18 - Princess Bar
19 - Respira, Expira
20 - Brownie
21 - Certo ou Errado?
22 - Abra Os Olhos
23 - Dog Tag
24 - Crianças
25 - Pessoas Confusas
26 - Ponto Fraco
27 - Não
28 - Sem Fôlego
29 - Medo
30 - Silêncio
31 - Dor
32 - Liberdade
33 - Planos

2 - Passado E Futuro

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By aPandora02

Eu não vou desistir, desistir, não, eu não (eu não)

Mesmo se ninguém mais acreditar (acreditar)

Eu não vou ceder tão facilmente

Então, não desista de mim

(Andy Grammer - Don't Give Up On Me)

A autora recomenda ler este Capítulo pelo celular❗




Quase um ano após a queda da HYDRA


A conversa a respeito de família naquela manhã com Melinda, mexeu mais com Daiana do que ela gostaria. Sua colega de trabalho, em uma academia, estava grávida do segundo filho e descobriu isso há poucas semanas. Em uma conversa casual entre as duas, a amiga contou sobre como era satisfatório chegar em casa depois de um longo e cansativo dia de trabalho, e ser recebida com o jantar pronto na mesa, preparado pelo marido dedicado, e um menininho de apenas oito anos saltitante indo abraçá-la, pois estava com saudades.

Talvez Daiana não tenha disfarçado muito bem, ao refletir com certa dor, que aquela realidade bonita e tranquila estava muito distante da realidade dela, principalmente porque nunca poderia viver em paz com o seu passado para que pudesse construir um futuro.

Subindo sozinha as escadas do novo apartamento, a conversa de mais cedo ainda vagava em sua mente:

— Você não pensa em ter filhos, Daiana? — Pouco contou sobre sua vida pessoal a qualquer pessoa, mas a amiga sabia que a mulher mais jovem não tinha filhos.

Não mais até poucos minutos atrás, ela quis responder. Ao contrário disso, forçou um sorriso convincente de quem pouco se importa com o assunto.

— Sequer tenho um marido, Mel — comentou descontraída verificando uma das máquinas.

— O que? — Surpresa se estampou em sua face e a grávida a olhou de cima a baixo com espanto. — Eu duvido muito que uma moça tão bonita como você esteja solteira por falta de pretendentes — cruzou os braços.

Daiana riu nasalado, incomodada com o assunto.

— Acho que o amor simplesmente não é para mim, sabe? Filhos, família... — suspirou tentando não se demonstrar abalada tanto quanto estava. — Não vai acontecer.

— Você não pode prever o futuro, Daiana. Muitas coisas acontecem diferente do que planejamos, sabia?

— Ah, eu sei muito bem — se Melinda soubesse do quanto sabe... — E é justamente por isso que eu sei que essa realidade não é para mim, não importa o quanto eu queira — afastou-se para verificar outra máquina de exercícios.

— Mas não tem ninguém que tenha chamado a sua atenção? — Insistiu verificando outra máquina ao seu lado.

Daiana parou por alguns instantes, um rosto surgindo em sua mente.

Os olhos. Aqueles olhos...

Havia se passado um longo tempo desde que acordara nas margens da água gélida e calma. Ela, Steve e Sam procuraram por James Barnes, mas o homem simplesmente sumiu. Temiam que alguma parte da HYDRA tivesse prevalecido e o capturado, mas preferiam pensar que ele estava apenas assustado e perdido por aí em algum lugar, o que também não deixava de ser muito ruim.

Com a esperança um pouco menor que sua determinação, que prevalecia ainda que em um ritmo muito mais lento que o do início, Daiana sorriu pequeno para a amiga.

— Eu ainda estou procurando por ele — sua resposta tinha um significado que para ela, era diferente do que foi entendido por Melinda.

Balançou a cabeça e tentou afastar aquela conversa de seus pensamentos assim que parou em frente a porta de seu novo apartamento. Enfiou a mão dentro da bolsa e puxou as chaves.

Daiana poderia não ter uma mesa de jantar pronta na cozinha, onde ela poderia apenas largar a bolsa no sofá e ir sentar-se para comer sem se preocupar com mais nada dos trabalhos domésticos porque o marido lindo, dedicado e perfeito terminava de pôr os talheres. Poderia não ser recebida com uma miniatura sua e do homem que ama, que abandona o desenho favorito que assistia na televisão apenas para vir correndo em sua direção e prendê-la nos finos bracinhos, dizendo que sentiu a sua falta durante todo o dia.

Poderia não conhecer mais como era a sensação de ser amada ou importante para alguém, mas seus olhos marejaram de felicidade quando, ao abrir a porta, foi recebida pela mesma lealdade de um marido como o de Melina, e o amor de um filho.

— Miau — o fino miado preencheu o cômodo assim que a porta foi empurrada e uma bolinha de pelos se enroscou em suas pernas.

— Miau para você também, meu amor — trancou a porta outra vez e se abaixou para pegar Alpine no colo.

Acariciando seus pelos e deixando um beijo na felina, Daiana soube que tinha tudo o que precisava para recomeçar e ser feliz com uma vida quase normal bem alí. Tinha um emprego comum, estava melhorando suas habilidades de socialização, tinha uma amiga que a apresentou para a sua família e Pietro, filho de Melina, a adorava. E Daiana era mãe, sim. E como uma, ela viveria e morreria por Alpine.

Água e ração trocados, sentiu o cansaço daquele dia a atingir apenas quando terminou de preparar, comer e lavar a louça do jantar, trocar a caixinha de areia de Alpine, tomar um banho e finalmente se jogar no sofá de frente para a televisão. O clima tranquilo de antes é tomado por preocupação quando ao parar no noticiário, imagens de um recente ataque na Nigéria está rodando o mundo e culpando os Vingadores por tantas mortes de inocentes.

A maioria das gravações foram feitas por civis. Mostravam o Capitão América lutando com alguns homens. Também reconheceu Natasha, Sam e uma garota ruiva que Steve comentara algumas vezes com Daiana por mensagens de texto. Aparentemente, a ruiva foi quem causou a explosão ao tentar tirar a ameaça de terra jogando-o para o alto, mas não funcionou tão bem.

— Péssimo dia para salvar pessoas — resmungou consigo mesma bebericando de um pouco de café.

— A vitória a custa de inocentes — dizia o rei de Wakanda a respeito do ataque que matou alguns de seu povo — não é vitória alguma.

Daiana deixou a xícara sobre a mesinha de centro e puxou seu celular para mandar uma mensagem a Steve:

Aguardou por uma resposta que chegou poucos minutos depois enquanto ela voltava a assistir o noticiário.

Ela assentiu, mesmo que ele não pudesse ver, digitando outra vez:

Alpine pulou ao seu lado no sofá, onde aconchegou-se para fazer o que fazia de melhor: dormir.

Conseguia sentir o tom irônico em sua voz através das palavras escritas.

Ela acabou rindo junto.

Não podia deixar de provocá-lo também, ao longo dos meses em que fora obrigada a conviver mais do que gostaria com outras pessoas, descobriu que tirar a paciência dos outros era bastante interessante.

Rebateu fazendo-a rir um pouco mais alto com a resposta. Ainda assim fingiu surpresa:

Steve escreveu e apagou algumas vezes, até que finalmente a respondeu antes de ficar offline:

Ela balançou a cabeça para os lados, rindo sozinha.

— Está cansadinha, bebê? — Fez um cafuné em Alpine. — A mamãe teve um dia cheio hoje. Descobri que pior do que socializar a força, é socializar a força com gente fedida — levantou-se e caminhou até o seu quarto, comentando com a gata desinteressada que a seguia, sobre as pessoas que iam para a academia treinar e esqueciam de passar desodorante.

***

Daiana queria distancia dos conflitos que não eram de seu interesse, assim como sabia, por meio de Sam, sobre o Tratado de Sokovia do qual queriam obrigar os heróis a assinarem. Isso, ao seu ver, era ridículo, mas ninguém parecia se importar com o que pensava e Daiana não tinha quem a ouvisse além de Alpine.

Quando adolescente, por ter sido criada por freiras, Daiana era bastante religiosa. Entretanto os acontecimentos que vieram com a vida adulta assim que completara dezoito anos e fora jogada na rua para se virar sozinha, a tornaram um pouco descrente. Era difícil acreditar em um ser bondoso e misericordioso permite que tantas coisas ruins aconteçam com pessoas boas.

Por este motivo esteve do lado de fora da bonita igreja de estrutura antiga e bem conservada, até que tivesse certeza de que todas as pessoas vestidas de preto estivessem fora, exceto um. Os saltos de sua bota faziam o som de seu caminhar tranquilo ecoar por todo o grande ambiente, tornando-o mais alto do que realmente era. Notando a aproximação feminina, Steve virou-se para a amiga com um olhar triste, totalmente compreensivo por ela.

— Natasha? — Sua voz era cansada.

— Tenta de novo — ela incentivou e ele balançou a cabeça sem humor para brincadeirinhas.

— Sam?

— Ele fica bem falador quando está com raiva — disse como quem não quer nada. — Eu só precisei incomodá-lo um pouco com a minha ilustre presença, para que ele fizesse qualquer coisa apenas para que eu fosse embora — sorriu convencida, conseguindo arrancar um pequeno, quase imperceptível, sorriso tristonho do loiro.

Houve um pequeno momento de silencio entre eles.

— Quando eu fui descongelado, pensei que todos os que eu conheci estivessem mortos — se escorou em um dos bancos de madeira escura, então ambos dirigiram o olhar para a grande fotografia preto e branco de Peggy mais jovem em cima do altar.

— Entendo como deve ter se sentido — tentou confortá-lo sem conseguir disfarçar a voz tão triste quanto a dele. — Mas pelo menos você não estava sozinho — referiu-se ao homem ter tido apoio de outras pessoas desde o início. — E então descobriu que a mulher que você ama ainda estava viva... Vocês ainda puderam se reencontrar.

— Eu tive muita sorte por isso — comentou agora fitando o chão, atraindo a atenção da morena para ele.

— E ela também teve por ter você.

Queria poder falar mais, como se aquilo pudesse tirar sua dor, mas Daiana sabia que em tempos de luto, as vezes tudo o que os que ficaram precisam, é apenas tempo para lidarem com aquilo da sua maneira. Então ela respeitou seu tempo e espaço, ainda que estivesse preocupada com a quietude do homem.

— Você já sabe? Sobre o tratado de Sokovia? — Não era o assunto que ela gostaria de se envolver e muito menos discutir dentro de uma igreja enquanto havia um corpo num caixão logo afrente, mas viu que talvez aquela fosse a maneira dele de fugir um pouco da atual realidade.

— Como eu disse, o Sam faz qualquer coisa para que eu saia de perto dele — deu de ombros soltando uma risada nasalada. — E eu sei que não assinou e nem pretende.

— Acha que estou tomando a decisão certa? — Subiu os olhos cansados para ela, querendo saber a sua opinião.

Daiana hesitou por um momento, mordendo o interior de sua bochecha.

— Sei que já é grandinho o bastante para saber o que é melhor 'pra você — tocou seu ombro e se aproximou um passo. Era para ser um momento sério em uma conversa entre dois adultos, mas ela simplesmente não resistia e a culpa era toda de Steve por lhe dar tamanha liberdade. — Afinal, quanto mais antigo, mais sábio.

Apesar de inapropriado no momento, sentiu uma pontinha de orgulho por conseguir arrancar uma risada sincera dele, que por implicância deu um tapa em sua mão para afastá-la e endireitou a sua postura.

— Boba — balançou a cabeça. — Por que veio até aqui?

— Brincadeiras a parte — ergueu as mãos em rendição e logo as abaixou. — Me preocupo com você, de verdade — adotou uma postura mais séria. — Além de termos um interesse em comum, apesar de eu saber ter dito que não era para me procurarem se não fosse para tratar de algo relacionado ao James... — deu de ombros. — Você é meu amigo, Steve. Até mesmo o chato do Sam. Sei que não sou de grandes coisas e se eu desse um salto como os seus certamente quebraria a minha perna, mas eu ainda tenho a minha vassoura então... quando precisarem, é só avisar em quem eu tenho que dar umas vassouradas — fez a sua proposta.

— Falando tanto assim, nem parece que foge das pessoas — ergueu uma sobrancelha. — Mudou bastante nos últimos meses.

— Eu não mudei nada — cruzou os braços. — Vocês que me forçaram a isso e agora acham ruim.

Steve, um pouco mais leve do clima pesado e triste de antes, ofereceu-lhe outro pequeno sorriso.

— É bom te ver assim. Você é uma pessoa divertida, Daiana.

— O Sam não pensa o mesmo — ela aproximou-se mais um pouco e envolveu os braços ao redor do pescoço do homem, o puxando para um abraço carinhoso e reconfortante que foi prontamente retribuído.

Daiana não precisou pensar em palavras bonitas e costumeiras que se diz em tempos de luto para quem está sofrendo, ela precisou ser apenas ela mesma. Uma frase aqui e outra alí antes que pudesse tentar aliviar um pouco o clima com suas idiotices, das quais ela não se importava em como pareceriam aos de fora se ela pudesse conseguir aquele sorriso, mesmo que pequeno, de Steve. Ele era um homem bom, talvez o coração mais puro que ela já tenha conhecido, e não demorou muito para conquistar um lugar de amigo, talvez até melhor amigo, desde a traição imperdoável de Matthew.

Steve esteve ao seu lado, por vezes arrastando o Wilson junto, para que pudessem procurar por Bucky e quando a via desanimar por seguirem uma pista que os levava a um beco sem saída, sempre a encorajava a continuar. Steve quis saber sobre o envolvimento do melhor amigo e da faxineira com habilidades que ela certamente não deveria ter, mas respeitou o seu espaço quando Daiana disse que lhe contaria no momento certo. O agradeceu pela compreensão.

— Então — ela disse quando se afastaram —, qual a próxima parada?

— Eu permanecerei aqui, os que forem assinar o tratado estarão em Vienna amanhã.

— Gostaria de jantar lá em casa hoje? — Sugeriu deduzindo que o homem talvez não quisesse ficar sozinho. — Chamarei o Sam também, afinal, somos os O Trio Investigativo Maravilha. Tipo as Meninas Superpoderosas, Alvin E Os Esquilos, Três Espiãs Demais, Harry Potter, Rony e a Hermione...

— Ou como Moe, Larry e Curly — ele citou lembrando-se de gostar de assistir aqueles curtas de comédia.

Daiana fez uma careta para ele.

— Não faço ideia de quem são, mas pode ser também.

— Os Três Patetas... — gesticulou com a mão, como tentando fazer com que ela se lembrasse.

— Steve, nem todo mundo é um ser pré-histórico vivo no século vinte e um como você — precisou conter sua gargalhada enquanto saiam da igreja pós funeral, ao ver a indignação estampada na face do outro.

Na verdade, Daiana sabia qual era o programa do qual ele se referia, mas não poderia perder as oportunidades que surgiam.

***

Alpine estava alegre pulando entre os móveis, pois a agradava demasiado a companhia de outras pessoas além da de sua dona. Estar o tempo todo dentro de casa era estressante as vezes, então agora aproveitava para importunar Steve sentado no sofá. O homem lhe dedicava toda a atenção, rindo da gatinha com as pupilas dilatadas tentando pegar o brinquedinho de penas coloridas que ele tinha em mãos. Da cozinha eram observados por Sam e Daiana que estavam satisfeitos por aqueles dois conseguirem distrair um ao outro do estresse.

Sam a surpreendeu com as habilidades culinárias e Daiana ficou responsável por cuidar da louça enquanto o outro secava. Não permitiram que Steve fizesse qualquer trabalho, empurrando-o para brincar com a gatinha na sala, e foi uma ótima decisão.

— Como está o seu trabalho? — Wilson tentou iniciar uma conversa. — Não acertando ninguém com a vassoura, eu espero — a provocou com um sorrisinho malicioso enquanto secava um copo.

— Muito bem, obrigada. Mas e você? Soube que voa bastante por aí com as suas asinhas. Anda cagando muito na cabeça das pessoas? — Devolveu da mesma maneira e em troca recebeu um pano de prato jogado em sua cara, e recolhido logo em seguida para continuar o trabalho.

Eles riram balançando a cabeça para os lados.

— Estou começando a me arrepender de ter te dado tanta liberdade — resmungou. — Gostava mais quando me respeitava. Ou pelo menos um pouco.

Diferente de sua relação com Steve, a relação com Sam era verbalmente mais liberal. Como dois irmãos, eles vivam implicando com o outro o tempo todo. A grosseria compartilhada era a maneira peculiar deles de demonstrarem carinho e nenhum dos dois realmente reclamava daquilo. Daiana, apesar de seu silencio a respeito do passado, conquistou o respeito e confiança dos dois que se encontravam em sua casa.

Haviam acabado de cuidar da louça e se preparavam para se juntar a Steve e a gatinha quando ouviram sua voz assustada vir do cômodo ao lado:

— Alpine!

O coração de Daiana deu um salto e empurrou Sam para o lado para que pudesse correr naquela direção esperando encontrar o pior, mas parou respirando aliviada com a cena em sua frente: Steve desesperado olhando a gatinha tranquila que o olhava debochada de cima do ventilador de teto.

— Como ela... — Sam apontou observando que nas proximidades não havia nada que a levaria até lá em cima.

— Nem pergunte — Daiana o cortou esfregando as pálpebras.

— Ela vai cair — Steve continuava com os braços erguidos, temendo que a felina caísse. — Vem cá, Alpine. Psiu, psiu psiu, psiu — começou a chamá-la, mas tudo o que a gatinha fazia era se espreguiçar.

— Nem te preocupa, Steve — passou por ele, se jogando no sofá. — Uma hora ela desce.

Dito e feito. Não demorou muito e em um momento em que ninguém dedicava sua atenção a ela, Alpine desceu e saltou no colo do Wilson. Passaram a noite como um grupo de amigos comuns assistindo um filme sábado à noite como se não houvesse um possível assassino impiedoso da HYDRA solto por aí, um tratado prestes a ser assinado, vilões, problemas e etc...

Mas o problema começou logo pela manhã quando Sam os acordou dizendo que havia algo que eles precisavam ver. Ele e Steve dormiram na sala, então quando Daiana chegou até o cômodo arrastando os pés e esfregando as pálpebras, os dois já prestavam a atenção em algo que se passava na televisão.

Um prédio pegava fogo após uma explosão. Reconheceram o local como sendo onde o tratado deveria ser assinado, mas alguém os atacou.

Uma bomba escondida numa vã de notícias explodiu parte do prédio da ONU em Vienna. Mais de setenta pessoas foram feridas e pelo menos doze morreram, incluindo o Rei de Wakanda, T'Chaka — então as imagens mudaram para a de uma câmera de segurança no que parecia ser um estacionamento. — A polícia divulgou um vídeo do suspeito identificado como James Buchanan Barnes, o Soldado Invernal.

Naquele momento, Sam foi o único a virar-se para os outros dois que mantinham os olhos presos nas imagens transmitidas e comentadas pelo jornalista. Encontrou Steve com um semblante mais sério e Daiana um pouco mais emotiva.

O infame agente da HYDRA, ligado a vários atos de terrorismos e assassinatos políticos. Qualquer um com informações...

Daiana parou de ouvir e apressou seus passos até seu quarto sem dirigir uma palavra a ninguém, mas não era preciso, pois os dois homens sabiam exatamente o que ela estava pensando: Tinham uma nova pista e iriam segui-la.

Oiee

Eu pensei que talvez ficasse visualmente mais bonitinho colocar imagens nas trocas de mensagens. Gostaram? Ou preferem que eu faça da maneira tradicional e mais simples?

Aqui se passou quase um ano desde a queda das naves e da última vez que viram Bucky. Com a falta de pistas, cada um precisou voltar à sua vida normal, como vimos com a Dai.

Eu amo escrever o relacionamento dela com Sam e o Steve 🥺

Adorei escrever essa capítulo um pouquinho mais descontraído ❤️

Descanse em paz, Peggy 💔

Qualquer oportunidade 

  Steve: a

  Daiana: Velho!

Nosso desmemoriado "deu as caras".

E eu achei muito fofinho o Steve preocupado e chamando a Alpine kkkkk

•  As vezes eu posto uns edits da fic lá no tiktok, dêem uma olhada ♥ User: aPandora02

• ✨Me desculpem qualquer erro

• ❤Espero que estejam  gostando

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