.🏹,, Bom dia, boa tarde, noite ou madrugada! Como estão?
.🏹,, Mano a música do início do capítulo fica perfeita depois da terceira quebra de tempo.
.🏹,, Tô gritando com todo o engajamento que vocês estão dando, tanto no Spirit Fanfics como no twitter e agora até aqui. Sério muito obrigada, Listeners.
.🏹,, Estamos com quase 200 views! Tô muito feliz.
.🏹,, Gente ignorem que o Jake parece que saiu do programa vai dar namoro, ele é só um gadinho lindo.
.🏹,, Vamos de caos? Vamos, boa leitura!
Too young, too dumb to realize
When I Was Your Man ── Bruno Mars
Aquele cheirinho, aquela sensação de orgulho por ter feito um bom trabalho, era assim que o Yang estava se sentindo cada vez que olhava seus docinhos feitos naquela aula e por tudo que há de bom nesse mundo, ele não conseguia tirar o sorriso do rosto bonito cada vez que lembrava como era gostoso estar apaixonado, como tudo parecia absurdamente mais doce, mais bonito, mais colorido. A vida parecia mais viva, mágica. Era simplesmente espetacular, era gostoso de olhar o formato de seus bolinhos e eles serem iguais à cabeça de um cervo, tão fofo! Raios ele estava muito fodido! Tudo que ele fazia era lembrando de Heeseung, pensando em Heeseung, amando Heeseung. Ele nem conseguia acreditar que estava saindo com seu crush depois de tantos surtos internos.
Tipo… Ele realmente estava com quem gostava? Wow!
Acertou um tapa na bochecha para parar de rir como um idiota e pior ainda, sozinho! Logo chegariam mais alunos da sua turma lhe pedindo ajuda, deveres como representante, além de os auxiliar era necessário se responsabilizar quando estes desejavam que algum tópico fosse levado aos professores ou algum coordenador, Jungwon gostava disso quando no fundamental, mas agora na universidade ele só desejava ter um ano o mais tranquilo possível, se formar e conseguir conciliar tudo isso com seu relacionamento sem nome, eram ficantes fixos extra plus, ao menos pela parte do mais novo que não estava saindo com mais ninguém além do Lee, porém o mais velho também não demonstrava estar se envolvendo com mais ninguém, sua atenção era toda para o Yang e aquilo o deixava completamente nas nuvens pelo maior.
Uma menina mais baixa que si se aproximou mostrando algumas anotações que tinha feito e lhe questionando onde poderia melhorar e se precisava acrescentar mais alguma informação, após a auxiliar o rapaz deu um sorriso polido, o que fazia todos jurarem de pé junto que simplesmente não existia nenhum outro ser humano naquela turma melhor para ser responsável pelos alunos, aluno exemplar, filho perfeito, Jungwon desmanchou o sorriso com aquelas lembranças. Suas costas doíam só de pensar que não tinha concluído tudo com maestria, nunca tinha visto sua mãe agir de modo perigoso ou desconfortável diante de casais que não fossem o tal padrão de família tradicional, entretanto ela não possuía um olhar muito ameno para eles. Era como se ela só estivesse se controlando para não ser considerada um senhora de mente fechada, mas provavelmente era isso que ela era, e infelizmente uma hora ou outra o Yang teria de descobrir isso se desejasse ter um relacionamento como os demais, ele queria viver seu amor sem o medo de ser descoberto como errado.
Jungwon queria ser ele mesmo.
Colocou a mochila nas costas e pegou a bandeja com os bolinhos, sua cabeça estava em como ele já não tinha mais paciência para lidar com tantas pessoas desejando lhe dizer o que fazer ou não da vida, como fazer e porque fazer. Ele odiava que todos olhavam para sua aparência e só conseguissem ver um garotinho, frágil e inocente. Jungwon era muito mais que isso, ele gostava de cuidar das pessoas que amava, adorava tomar o controle do que iria fazer e poder aprender quando desse um passo em falso, afinal a vida não era sobre isso? Sobre crescer e aprender consigo mesmo sobre como o mundo funciona? E veja bem, ninguém disse que o Yang não gostava de ouvir opiniões dos outros, mas ele detestava quando queriam as impor como única verdade existente, como o único caminho a seguir para se dar bem. E talvez fosse verdade, mas por quê não deixavam ele mesmo descobrir sozinho? Era aí que estava a diferença gritante entre ele e seu irmão, Sunghoon foi criado para aprender tudo sozinho e Jungwon não teve essa abertura, ambos sofreram com os extremos de suas criações.
Sentiu alguém tocar em seu ombro e saiu de seu transe particular, Heeseung estava em sua frente com um pequeno sorriso nos lábios mas seu olhar era mais puxado para uma preocupação carinhosa sobre a distração do outro no meio de uma multidão de pessoas, era espetacular, mas só de olhar para o Lee o Yang já esquecia totalmente seus pensamentos que lhe deixavam em um misto de raiva e tristeza, seu sorriso começou a retornar e seus olhos brilhavam novamente, Heeseung estava construindo uma ponte entre ambos de confiança, ele melhorava quando o mais novo lhe alertava sobre algum comportamento, cedia em alguns detalhes não em todos, e Jungwon já conseguia ver que se continuasse nesse ritmo não seria muito difícil para ele ser seu porto seguro, sua casa quando as coisas estivessem muito difíceis de lidar em dias insuportáveis, porque o Yang só precisava de um ombro amigo para se apoiar e suspirar e o Lee estava disposto a estar ali, sem perguntas, sem cobranças, apenas lhe doando sua companhia.
Eles tinham conexão, química, eram quase almas gêmeas.
── Distraído, Raposinha? ── Jungwon acenou com a cabeça e ganhou um afago carinhoso nos fios. ── Estava ocupado pensando em mim?
── Você não é o centro do universo. ── O mais novo revirou os olhos rindo do jeito como o outro colocou o cabelo para trás.
── Mas do seu universo sim. ── Deu um beijo estalado na bochecha do menor que sentiu um frio na barriga e sorriu largo. ── Ou você acha que eu não sei que fez isso pra mim?
── Agora só porque você falou eu vou dar pra outro. ── Tentou passar pelo mais alto, mas este o enlaçou pela cintura habilmente. ── Vou gritar se continuar me segurando!
── Grite que eu te beijo. ── Pegou um dos bolinhos e colocou ele inteiro na boca. ── O qu-
── Primeiro: não se fala de boca cheia! ── Tapou a boca do outro, seu olhar era duro. ── Segundo: não se come inteiro esse tipo de comida, você precisa apreciar o sabor, Heeseung.
── Tenho papilas gustativas em todas as áreas da minha língua, e estava maravilhoso. ── Viu o outro negar se virando de costas. ── ── Chocolate e avelãs? Perfeito!
── Você notou? ── O mais novo virou-se rapidamente. ── Eu coloquei bem pouquinho, era só pra dar uma sensação de derretimento na boca com minúsculos flocos.
── Eu vou levar para minha aula, neném, ficou incrível. ── Deixou uma cheiradinha pelo pescoço do outro que riu um tanto alto, Heeseung tirava sua pose de bom moço. ── Ideia de encontro: você cozinhar e me explicar tudo nos mínimos detalhes, adoro te ver empolgado, você fica irresistível.
── Heeseung… ── Jungwon estava definitivamente desconfigurado, assistiu este piscar com um sorriso cafajeste e se despedir com um selinho saindo em direção a próxima sala. ── Mamãe seu filho está muito apaixonado…
O céu acima dos garotos dois garotos estava extremamente lindo, um azul de dar inveja em qualquer produtor de tintas que sonhasse em reproduzir aquela imensidão um dia, Jay e Jake adoravam o telhado da universidade desde cedo, foi assim que se conheceram. Jake era o garoto conhecido por ser um tremendo galinha, e do pior tipo, o que roubava as namoradas dos outros, por conta disso muitos garotos queriam o pegar para bater até cansar, por outro lado Jay era o garoto de cara fechada e temperamento forte que se descontrolava facilmente. Eram opostos já que ninguém se envolvia com o Park, e ele também não saía do seu círculo composto por ele mesmo afinal de contas ninguém tinha coragem e paciência para virar seu amigo, enquanto o Shim estava sempre correndo pelos corredores, ganhando beijinhos das meninas e se esquivando dos socos dos garotos. Não era atoa que Jake se tornou o melhor corredor do time, e Jay o com maior força na hora de chutar a bola e empurrar outros adversários em campo.
Foi de uma maneira engraçada, Jongseong estava em seu período de intervalo sentado no telhado da escola olhando para as demais pessoas embaixo de si, quando sem aviso um garoto adentrou correndo o seu lugar sagrado, o Park se preparou para levantar mas foi impedido quando viu um grupo de garotos atrás do outro com pedaços de pau nas mãos, eles iriam machucar pra caralho Jaeyun. Não era como se o Park não soubesse da fama do Shim, mas precisava daquilo tudo? Afinal de contas, Jake não havia traído sozinho. Respirou fundo deixando seu lanche no plástico e com a desculpa de que odiava bagunças no seu lugar de descanso ele se envolveu em uma briga que lhe deixou muito ferido, mas ao menos os garotos haviam ido embora. O australiano o olhava surpreso, se sentando do seu lado mesmo quando viu o olhar afiado do outro. E Jaeyun era muito insistente quando queria algo, por isso após alguns meses do ocorrido ele já passava seus intervalos ao lado de Jongseong olhando o céu azulado. Ambos tinham sido a salvação um do outro, eram irmãos de alma, isso o Park tinha certeza.
O mais velho ergueu o olhar quando viu a porta do terraço ser aberta e o australiano seguiu o olhar virando a cabeça para trás, um garota com roupas sociais estava parada olhando para outro lado, em suas mãos uma lata de energético enquanto suas feições demonstravam o quão irritada com algo ela estava. Jay abaixou o olhar para o celular novamente, mas ele sabia que o melhor amigo estava fisgado na garota de aparência estonteante. Suas pernas eram malhadas, a saia possuía uma fenda até o meio das coxas e uma camisa social vermelha completava o look, as mangas dobradas até os cotovelos. Jake sentiu um frio cortar sua espinha quando a garota o encarou, e seu olhar ficou ainda mais sério, Jongseong queria se jogar de lá de cima, odiava como o amigo podia ser tudo menos discreto, ele precisava deixar tatuado na sua testa quando achava alguém lindo de morrer, mas quem geralmente morria de vergonha era o próprio Park, porque o australiano sacana só conseguia sorrir como um idiota usando seu charme de Golden Retriver, sim, Shim Jake amava ser tapete de mulher.
── Perdeu alguma coisa? ── A garota falou com uma voz áspera.
── Perdi minha atenção em uma moça bonita, por quê? Não posso? ── O australiano a ofereceu um sorriso mais largo que o anterior, ela tinha caído na teia. Começar a falar com o Shim era um caminho sem volta, e ela iria descobrir em breve isso.
── Não, eu não vim aqui para ficarem me encarando, faz igual seu amigo e cuida da sua vida. ── Jay riu baixinho olhando para o chat aberto enquanto ouvia a conversa se desenrolando.
── Brava? Acho que me apaixonei. ── O outro fingiu suspirar afetado, mas ele realmente estava, sua vontade interna era ir até a outra e entrelaçar as mãos a levando para outro lugar.
── Você e uma advogada? Hilário. ── Jongseong negou com a cabeça, e sentiu um olhar afiado sobre si, era da garota ele sabia disso. ── Não foi você que falou para não ficar encarando? Então pare de me encarar.
── Não seja grosseiro, Jay. ── Jake falou fazendo uma voz fofa para o mais velho.
── Como você sabe que sou estudante de direito? ── A outra ignorou totalmente o comentário alheio, estava curiosa sobre o mais velho dos dois.
── Deduções, nada demais. ── Bateu no ombro do amigo se levantando, queria ir embora dali logo, não gostava muito da aura ao redor da outra. ── Ouvi você discutindo no corredor um tempo atrás, Kazuha né?
── Você conhece ela? ── Jake perguntou curioso assim que fechou a porta, deixando uma garota dividida entre surpresa e raiva.
── Não, e nem tenho interesse. ── O mais alto continuou caminhando na frente sem paciência alguma.
── Você parece que não gosta dela, por quê? ── O Shim era implacável, mas não importava quantos anos passassem, Jay nunca ia aprender aquilo. ── Vamos, Hyung…
── Affs, garoto! Não gosto do jeito dela só isso. ── Bufou com raiva, às vezes sua maior vontade era dar um soco na boca do outro para o fazer parar de falar um pouco.
── Você sabe que o tal jeito dela é o seu próprio jeito, né? ── O mais novo soltou uma risadinha.
── Justamente por isso. ── Desabafou e viu o outro parar de andar o encarando sério.
── Jay, você se odeia? ── O olhar do mais baixo era obviamente preocupado, mas Jongseong nunca lhe diria em alto e bom som seus pensamentos.
── E você é apaixonado por mim? Afinal de contas, você se apaixonou pela minha versão feminina, não? ── Sorriu de canto, se virando e voltando a andar, adorava deixar o outro sem respostas, era o maior dos prêmios.
Mais uma aula insuportável que Heeseung tinha que enfrentar, às vezes sua única vontade no universo era simplesmente evaporar dos locais que sugavam toda sua energia. Um colega olhou para trás em sua direção, rindo baixinho, o que fez o Lee erguer uma sobrancelha desconfiado da situação que entendeu logo em seguida quando este voltou a se virar mostrando uma foto que foi tirada dentro da sala de culinária, Jungwon com um avental bem preso na cintura e um pouquinho sujo de doces com um sorriso de quem estava amando seu trabalho, o de fios rosados endireitou os ombros o que lhe deu uma aparência de ser muito maior, mas aquilo não intimou o garoto que mostrou de onde vinha aquela foto: a conversa com sua namorada. O Lee relaxou os ombros com aquela informação, sorrindo contido quando o outro acertou o ombro o zuando por ter pensado bobagens sobre si.
Ainda faltava mais um período inteiro e o garoto já estava a alguns passo de se descabelar de tanto tédio, a parte teórica conseguia ser insuportável em níveis absurdos. Decidiu se deixar levar pelos pensamentos, em algumas semanas já estava completamente ajoelhado pelo outro garoto e aquilo nunca tinha feito parte do seu estilo ou forma de lidar com outras pessoas, sua vida amorosa não contabilizava namoros, mas aquela ideia não parecia ser de todo mal quando pensava no quão bom estava sendo sua relação com o mais novo. Jungwon tinha uma aparência de dar inveja nos anjos, entretanto ele não era a personificação disso, era sim um garoto meigo e um tanto tímido, mas ele tinha muita força de vontade e determinação, ele lutava pelo que acreditava ser certo e era isso que deixava Heeseung com o coração batendo forte, era isso que ele precisava em sua vida, um companheiro que não fosse manipulado e soubesse expressar seus pensamentos e vontades.
O Lee já havia decidido a muito tempo atrás que nunca seguiria os passos de seu progenitor, ele jamais iria tentar subjugar ou exercer dominância sobre a pessoa que fosse se relacionar, ele acreditava em trabalho em equipe e para isso dar certo ambos precisam se apoiar, amar e respeitar acima de tudo. Ele se recusava a perder mais alguém como sua mãe, quando tivesse sua família ele iria corrigir aquele comportamento idiota do tempo das cavernas e tentar viver uma vida pacífica e com um lugar que poderia voltar todos os dias e chamar de seu, sem o prender. Ele encontrava as coisas que gostava em Jungwon, e esse era um dos principais motivos para mesmo não tendo nada sério com ele, não ficar com mais ninguém, porque ele não sentia vontade. Heeseung sabia que não encontraria aquilo em mais ninguém, seu conforto, a pessoa que entendeu quando ele não quis falar do seu machucado na cabeça. O Yang lhe respeitava, e Heeseung o respeitava ainda mais.
Despertou de sua linha de raciocínio quando ouviu o alarme de incêndio tocar, olhou ao redor e os alunos socavam suas coisas dentro das bolsas e mochilas com rapidez, fez o mesmo e aproveitou que sentava perto de uma das saídas se retirando com urgência da sala, ouviu o professor responsável pelos alunos de química sair do laboratório e explicar que não era fogo, apenas um experimento que gerou muita fumaça, mas ainda assim para ninguém ingerir muito daquele gás era melhor que todos saíssem para o pátio, já era o último período então mesmo com a carranca dos demais professores não houve como ninguém se opor aquilo, mas era fato: o professor de química iria ouvir muito de seus colegas, e o aluno do experimento fracassado com certeza tomaria uma boa repressão após isso do professor, ou pelo menos seria mais supervisionando quando entrasse no laboratório. Era aquilo: tão genial que chegou a sair fumaça de seu cérebro brilhante. Heeseung agradeceu a qualquer divindade por ter lhe proporcionado aquele momento, não aguentava mais aquela aula.
── Tá bem? ── Segurou o garoto que reconheceria até na maior das multidões. ── Nos livramos mais cedo do inferno.
── Fale por você, sou um aluno aplicado, ok? ── Jungwon sentiu ser puxado mais para perto a fim de evitar que alguém esbarrasse em si no meio daquele corredor. ── Você gosta de atenção não é? Exibido!
── Quem me puxou no meio do campus pra me beijar entre um grupinho de gente? ── Provocou e recebeu um tapa forte no braço. ── Tapa de amor não dói, Raposinha.
── Se você não gostou era só não ter aceitado o encontro, simples. ── Iria sair, mas foi segurado com mais força pelos braços. ── Solta.
── Eu nunca disse que não gostei, porque eu adorei, eu só falei que você é tão exibido quanto eu. ── Sorriu largo o olhando nos olhos, e foi naquela hora que o universo decidiu que gostava de ambos, porque começou a cair água que seria para apagar o incêndio que era para estar acontecendo segundo os alarmes.
── Vamos, a gente vai ficar encharcados! ── Jungwon quis correr, mas sentiu o outro lhe abraçar pela cintura e colar os corpos. ── Tá maluco, Heeseung?
── Você disse que gostava de clichês, né? Deixa eu ser seu clichê, só hoje. ── Não precisava de uma resposta, Heeseung só estava o avisando, porque foi instantâneo ao finalizar sua frase ele beijou o outro embaixo da chuva artificial.
O Yang demorou alguns segundos para processar o que estava acontecendo, mas quando fluiu ele simplesmente abraçou o outro pelos ombros. Se antes havia alguma distância entre eles, agora não mais. Nunca imaginou que o garoto com fama de encrenqueiro, galinha e badboy iria ser tão romântico em situações como aquela, eram tantos sentimentos explodindo dentro de seu pobre coração que parecia uma cerimônia tradicional de virada de ano, quando tudo explodia em cores das mais bonitas possíveis. Era até difícil beijar o outro quando seu sorriso não queria desmanchar por nada naquele mundo, o outro lembrava até dos pequenos sonhos que ele confessou ter para realizar com seu namorado um dia? Será que era a maneira como Heeseung achou para sutilmente dizer que seria esse cara em sua vida? O seu futuro namorado? Eram perguntas importantes, mas estava tudo bem não ter as respostas agora, o momento só lhe pedia para se render ao beijo contemplado com os gritos do pessoal do lado de fora da universidade que os olhavam parados no corredor tomado por água.
Enquanto isso Sunoo teve que se desligar do choque que recebeu ao ver o melhor amigo e crush beijando o outro naquela situação, porque ao seu lado estava acontecendo uma situação com o dobro de urgência, Sunghoon estava vermelho e com as veias saltadas, não sabia se resmungava pelo mais velho ter deixado o irmão se molhar todo ou por o beijar na frente de tantas pessoas, tornando cada vez mais e mais conhecido o relacionamento sem nome que eles estavam tendo. O Kim segurou o outro pelo pulso tentando o trazer de volta a realidade, o Park estava tão possesso com aquela situação que qualquer pessoa em sã consciência iria fugir de perto dele, mas obviamente, tudo sempre era jogado nas mãos do mais novo e ele não poderia deixar o mais velho simplesmente foder com tudo que estavam tentando construir naquelas semanas, sem mencionar que mais alguma advertência e as chances de convidarem Sunghoon para se retirar da instituição eram gritantes em níveis absurdos, restava para Sunoo novamente salvar a pátria pelos seus amigos. E foi com aquele olhar apaixonado que ambos trocaram, que o platinado enlouqueceu de vez e foi com tudo na direção do casalzinho, fazendo o Kim quase infartar ali mesmo.
── Sunghoon! ── Correu até o outro se metendo em sua frente, o chão molhado fez ambos escorregarem, e parece que só naquele momento o mais velho despertou e agarrou a cabeça do outro nos braços.
── Tá louco? Quer morrer? ── O Park apoiou uma das mãos no chão, seu corpo estava totalmente esticado sobre o do Kim que choramingava em baixo de si pela dor, seu coração amoleceu instantâneamente. ── Desculpa, desculpa. Você se machucou?
── Imagina um armário cair em cima de você num piso duro? Pau no cu! ── Sunoo estava agradecido sim pelo outro ter evitado o impacto de sua cabeça no chão, mas era impossível segurar as lágrimas quando especialmente sua bunda doía pelo encontrão.
── Foi sem querer… ── Sunghoon sussurrou com uma voz preocupada, e sem perceber ainda não tinha levantado de cima do outro, só notou essa situação quando Heeseung o ergueu sem delicadeza alguma e Jungwon acudiu, Sunoo.
── Tá maluco, seu idiota? ── O Lee lhe xingou mas Sunghoon não deu atenção, estava realmente atento ao mais baixo se sentando aos poucos com ajuda de Jungwon.
── Hyung, seja cuidadoso vocês poderiam ter se machucado muito feio nesse piso molhado. ── O Yang acariciava as costas do Kim com cuidado, olhando para o irmão que suspirou envergonhado mas concordou com seu descuido por conta da impulsividade.
── Parece que temos fofoca quentinha, então o Capitão do time de futebol americano é na verdade o Capitão dos Héteros de Taubaté? ── Aquela voz fez um arrepio percorrer todo o corpo de Sunghoon, aquilo não podia estar acontecendo.
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🏹,, Obrigada por chegar até aqui.
.🏹,, Seus comentários são muito preciosos, obrigada por compartilhar estes comigo.
.🏹,, E aí? Estão prontos para os próximos capítulos? Eu estou ansiosa isso sim.
.🏹,, Até quinta!