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Narrador
-Majestades... - a garota limpou sua espada, a guardou e os reverenciou. Sorriu de lado ao ver o rostos de todos confusos. - Deixe-me explicar tudo. Sei que devem estar se perguntando de onde sai, e muito abalados com a morte de nossa Rainha, mais venho observando-os desde que elas regressaram. - ela apontou para as rainhas. - Eu sabia de toda a profecia, sabia que hora ou outra precisariam de mim. De onde eu sou? Essa deve ser mais uma pergunta que está rondando seus pensamentos, eu vim do país de Aslam, ele me nomeou sua Guerreira e me deu está missão, o fauno Leonardo me foi grande útil me informando de tudo o que estava acontecendo, está era sua missão também. - os olhares de todos pousaram sobre leonardo e ambos lembraram do que ele havia dito tempos atrás.
~~~ Flack Black On ~~~
-Rany deixe-me explicar... - sua voz era cansada.
-Não você não irá explicar nada! - esbravejou ela o empurrando pela última vez e se afastando alguns passos.
-Vai sim! Eu quero uma explicação Leonardo, isso se esse for mesmo seu nome como a Rany acaba de dizer... - Gleice tomou a frente apontando o indicador para baixo emburrecida.
-Galera, olhem, não é culpa minha. - suas mãos se elevavam como rendição. - Era minha missão. Em seu mundo sou um simples garoto normal mais aqui é diferente.. - ele passou a mão sobre o rosto enxugando algumas lágrimas que haviam escorrido.
-Ahh é? Acho que deu pra perceber não é mesmo? - Fernanda abre os braços ao lado do corpo e os solta os cruzando e olhando de cima em baixo em Leonardo desapontada.
-Que missão é essa? - Rany coçou as têmporas e logo depois cruzou os braços.
-Então... não posso falar agora sem ao menos ter certeza.
-Ei ei esperem! - Pedro se pôs a frente. -Vocês conhecem esse fauno? O que ele é de vocês? - ele encarava Leo e encarava Rany com o cenho enrugado.
-Ele é nosso melhor amigo, pelo menos da nossa parte. - explicou ela balançando a cabeça em forma de "não".
- Eu sou seu amigo Rany, de todas vocês, nunca menti sobre isso... nunca. - dando um passo a frente ele foi interrompido por Susana entrando em seu caminho ficando a centímetros do garoto com superioridade.
-Quem te deu essa missão?
-Aslam. - o garoto abaixou um pouco a cabeça em respeito a Susana.
~~~ Flack Black Off ~~~
Pigarreando ela continuou.
-Como estava dizendo, sempre vim para ajudar, Aslam me disse para não me aproximar e sim acompanhar de longe e aos poucos para que quando precisarem eu estaria lá... Os ajudando. - ela pousou os olhos sobre todos docilmente.
-E sua ajuda foi grande útil. Nós te agradecemos imensamente. - Caspian guardou sua espada e sorriu em agradecimento.
-Gente, sei que estamos em uma conversa séria aqui mas o corpo da Feitiçeira vai ficar aqui? Me olhando? Porque ela não fechou os olhos para morrer? - a pequena ruiva se aproximava de Pedro receosa.
- Vocês devem levá-la para a praia e queimar seu corpo, jogando suas cinzas no mar para se separarem e ela não poder regressar novamente. É o único jeito de acabar com ela de uma vez. - ela deu de ombros e pegou a cabeça da feiticeira e entregou a Caspian.
-Cuidaremos disto. - confirmou ele e se virou para Eddie. - Você e Pedro me ajudam? - ao concordarem recolheram o corpo dela e seguiram rumo a praia.
As Rainhas, a Guerreira e Eustáquio por lá ficaram esclarecendo mais perguntas enquanto Caspian, Pedro e Eddie fazia a parte difícil e nojenta.
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Caspian Part
-Por Aslam, que feiticeira pesada, essa aqui é magra mais não parece não. - Eddie bufava e me fazia revirar os olhos.
-Esqueceu que ela tem sangue de gigante? Você queria que ela fosse leve como? - bufei.
-É eu sei, mais ela aparenta ser leve.
Colocamos ela sobre a areia e ficamos olhando-a por uns bons segundos.
-Esquecemos-nos de algo. - disse.
-Tipo... - Eddie se pronunciou fazendo círculos com a mão para que eu continuasse.
-Tipo... - o imitei fazendo uma voz horrível e dando círculos com a mão igual á ele e ele revirou os olhos. - Esquecemos a tocha para acender a fogueira. Dããã...
-Eu vou buscar, me esperem aqui. - Pedro se propôs a ir mas as tristeza em seu rosto era nítida. Antes que ele saísse o chamei:
- Ei, traga Eustáquio com você, vamos precisar dele.
-Pra que? Já não basta eu e Eddie? - ele enrugou o cenho confuso.
-Sim, mas caso não saibam ela precisa ser desmembrada pra depois queimarmos o corpo.
-Desmembra-lá? Mas a guerreira não disse que era só queimar e jogar as cinzas no mar? - disse ainda mais confuso.
-Disse... mais como eu li bastante sobre Nárnia eu sei que para acabar de vez com algo temos que desmembrá-lo e queimar os pedaços.
-Tanto faz... - ele balançou os ombros e se virou. - Vou buscar a tocha e o Eustáquio.
-Vamos preparar a fogueira. - Eddie disse recolhendo alguns gravetos.
Ficamos por ali e pegamos tudo que se é inflamável que havia por perto e amontoamos em um certo ponto da areia, nos sentamos pra esperar Pedro vir com a tocha e com Eustáquio, e por incrível que pareça o rosto da feiticeira estava ficando azul, aliás, não só o rosto mais como tudo, pés, pernas, braços e mãos. Deixamos isso de lado ao vermos Pedro e Eustáquio chegando.
-Pronto, aqui está à tocha. - disse Pedro jogando a tocha no amontoado que estava ali perto o fazendo pegar fogo.
-Agora é o seguinte, Eustáquio pegue uma perna ou braço tanto faz, nós pegamos o resto. - fui em direção a perna direita e a segurei.
-O-o quê? P-pra que? Pedro disse que precisavam de mim mais não disse o "porque". O que pretendem fazer? E porque a feiticeira está azul? - Eustáquio respirada como o ar lhe faltasse.
-Calma, calma. - disse á ele fazendo movimentos com as mãos como se faz á um cachorrinho para não avançar. - Primeiro: Você irá ajudar a desmembrar ela e depo.... - antes de terminar de falar ele me interrompeu.
-O-oque? NÃO! Eu não consigo. Mesmo que ela seja tão perversa, não consigo fazer isso... - seus olhos marejavam e ele tremia.
-Calma Eustáquio... Você consegue sim. É só você acreditar em si mesmo que tudo dá certo. - Eddie falava tentando acalmá-lo.
-T-tá, T-tá b-bbom, respira Eustáquio, respira. - dizia ele a si mesmo fazendo a respiração voltar.
-Posso continuar? - ergui uma das sobrancelhas em um ar irônico.
-P-pode, já estou melhor... - ele respirou fundo novamente e se recompôs.
-...Segundo: Não sabemos o por que dela estar azul deste modo. O que eu sei é que quando pessoas morrem elas ficam roxas e não azul, mais como ela não é uma pessoa e tem sangue de gigante... isso eu não sei, deve ser alguma coisa de gigante, sei lá. Não vem ao caso no momento, o importante é que ela está morta. - respirei calmamente. - Bom agora vamos andar rápido com isso temos que voltar ao castelo o mais rápido possível, para ver se encontramos algum jeito de fazer a Rainha Rany voltar á vida... - abaixei meu tom mais baixo para não ferir ainda mais Pedro que quase começou a chorar novamente.
Assim nós quatro pegamos cada parte do corpo da feiticeira e começamos á puxar com força, logo ouvimos o barulho de ossos quebrando e assim ela estava pronta para ser queimada. Colocamos ela... (melhor dizendo) jogamos ela na fogueira e seu copo começou a queimar, mas logo o vermelho do fogo foi mudando de cor ficando mais claro e logo se tornando azul fazendo-nos levantarmos assustados.
-O quê é isso? - levantei em prontidão e olhos para todos
-Ora, fale você, eu não sei, quem é o sabichão aqui é você... E então? O que está acontecendo com o fogo? - Eddie levantou uma das sobrancelhas.
-E eu vou saber? Eu sei algumas coisas sobre Nárnia e histórias, mais também não sou "Adivinha" muito menos "Vidente" pra saber o "porque" disto. - disse enfurecido fazendo aspas no ar.
-Parem vocês dois! Por favor, Já não basta tudo que aconteceu hoje e vocês já querem começar abrigar? Que de importante tem se o fogo está azul ou vermelho? O importante é que está queimando essa vadia, isso é o que importa. - Pedro ainda sentado esbravejava nos olhando.
Resolvemos então ficar quietos e sentamos novamente na areia em volta da fogueira para esperar até que aquela vaca queimasse toda e que só sobrassem as cinzas para podermos jogá-las ao mar
----Enquanto isso no salão de baile de Cair Parável ----
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Narrador
-Então... quer dizer que você não é... como posso dizer... humana. - Gabriela semecerrava o cenho confusa.
-Bom, como vocês sabem eu sou do País de Aslam, tecnicamente eu não sou... digamos.. de "carne e osso". Explicando melhor: quando eu estou no pais de Aslam não tenho um corpo material ou seja lá sou apenas um fantasma mais quando ele me convoca como sua caçadora ele me dá um corpo material, o meu corpo material de quando eu morava em Nárnia - explicava a moça delicadamente.
-Nossa! Que coisa... Isso é difícil de entender. - Susana cruzou os braços e o cenho.
-Ei gente! Acho que nos esquecemos de algo... ou melhor... alguém. - disse Fernanda apontado para Jill.
Jill estava sentada distante delas desenhando algo no chão, com os olhos vazios e brancos como a feiticeira havia lhe deixado.
-MEU ASLAM!!! Com a morte de Rany acabamos esquecendo-se dela... - Susana correu em direção a menina e foi seguida pelas as outras.
Chegando perto da garota tentaram-na levantar mas de nada adiantava pois a garota agia como se não estivesse ninguém ali.
-Pobre Jill! A maldição que Jadis lançou sobre ela ainda não foi embora mesmo ela estando morta. Como vamos ajuda-lá? - Lúcia dizia com tristeza as outras garotas ali presentes.
-Oh Minha querida! Como vocês irão ajuda-la eu não sei, mais creio que eu possa fazer algo. - Uma voz majestosa e bem conhecida por alguns ali presentes ressoou pelo salão.
-ASLANNN! - Lúcia e Susana gritaram e juntas, correram em direção ao majestoso e grande leão.
-Minhas queridas. Já estava com saudades. - o leão se soltou das garotas com um olhar alegre. Em seguida elas se ajoelharam sendo acompanhadas pelas as outras rainhas.
O leão deu uma risada gostosa de se ouvir e se pôs a falar: - Não precisão ter tanta formalidade minhas rainhas. Levantes-se.
As garotas o obedeceram e Gabriela começo a explicar tudo que havia acontecido ali e o que Jadis tinha feito com Jill e com Rany.
-Diga Aslam. Que pode ajudá-las, por favor. - Fernanda com lágrimas escorrendo em seus olhos e soluçando implorava ajuda a ele.
-Oh minha filha! Posso salvar Jill. Mais Rainha Rany infelizmente não posso. Isto já não é do meu alcance. Ela já se foi. - Aslam suspirou com uma tristeza imensamente profunda.