Dangerous Connections ▪︎ Buck...

By LetciaPereira338

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Depois de derrotarem a líder dos apátridas e recuperarem o escudo que pertencera a Steve Rogers, Bucky Barnes... More

Avisos da Autora
Elenco Principal
Aesthetic
Epígrafe
1- Prólogo.
2- O Pôr do Sol no Barco.
3 - O Acidente.
4- Descobertas interessantes
5. Marcando um encontro.
6. O encontro.
7. Nova York
8. Almoço em família.
9. Quem vem lá?
10. Boliche
11. - Um dia divertido.
12. A grande surpresa, I
13. A grande surpresa, II
14. - Rosas para Julieta.
15. The Plot Twist
16. Chegando em NY.
17. SamBucky
18. - Confessando a verdade.
19. - Sem paz
20. Instituto Schade.
21. Voltando a Delacroix.
22. A Grande Festa.
23. Aeroporto
24. Infinity
25
26. Reunião de Família
27. Me beija.
28. James Schade
29. Rússia.
30. Delacroix I.
Delacroix, II
32. Delacroix, III
33. Pepper
34. Café da Manhã.
35
36. A peça de Teatro
37- Conclusão, I
38- Conclusão, II
39- Início do Fim

40. O fim

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By LetciaPereira338










O cheiro dos biscoitos amanteigados estava espalhados pela casa inteira e o som de risadas se misturava com a música natalina que tinha sido ligada há uma hora, mais ou menos, quando Sarah Wilson percebeu que já estava na hora de começarem a se arrumar. 

Claro, como ela era anfitriã, Sarah preferiu deixar os filhos irem na frente e Bucky e Juliette também, já que eles eram convidados. Então, quando Sam estava pegando a toalha para ir para o banho, ela o pegou pelo colarinho da blusa e o arrastou em direção a cozinha para que Sam a ajudasse com os últimos preparativos. 

Isso gerou, claro, uma discussão típica de irmãos que resultou em alguns xingamentos como "Cabeça de rolha" e "Metida a besta", mas quinze minutos depois, estava tudo resolvido. 

Juliette apareceu na cozinha, usando um vestido vermelho soltinho e saltos pretos meia hora depois. O cabelo ainda estava levemente molhado e em seus olhos havia um delineado que ela refez cerca de 10 vezes, antes de desistir e deixar desigual mesmo. 

-Uau! - Sam exclamou, sorrindo sobre o ombro para a garota. - Está linda! 

-Obrigada! - Jully sorriu de volta e parou ao lado de Sam, observando o homem fazer marcações com um garfo em uma torta de maçã. - Hey, deixa que eu termino aqui, Sam! Vai lá se arrumar! 

Sam deu uma olhada de lado para Sarah, bastante discreta, mas que ela notou, enquanto exclamava: 

-Ora, ora… Parece que alguém tem consideração! Obrigada, Jully! Além de linda, você é gentil! 

Juliette sorriu, observando Sam sair da cozinha e viu Cass entrar, quase esbarrando no tio. Ela pegou o garfo e percebeu que Sarah ia começar a colocar a mesa, então negou com a cabeça e falou: 

-Hey, Sarah… Vai se arrumar. Eu termino aqui, ponho no forno e sirvo a mesa. Não se preocupa! 

-Tem certeza? - Sarah perguntou, hesitando. - Eu faço isso rápido! 

-Vai lá se arrumar, mulher! Daqui a pouco o pessoal está aí e você nem tomou banho! 

Sarah, então, concordou com a cabeça e tirou o avental que vestia, sujo de farinha e um monte de outra coisa, e o pendurou na parte de trás da porta da cozinha, saindo do cômodo a seguir. 

Juliette terminou de marcar as bordas da torta de maçã e a colocou no forno, sentindo seu rosto queimar assim que o bafo quente de dentro escapou. Ao longe, as vozes agitadas de Sam e Bucky puderam ser ouvidas e Juliette apenas revirou os olhos, ignorando automaticamente. 

Ela se virou para Cass e o pegou a olhando atentamente, antes de chamá-lo: 

-Cass? Você pode me ajudar aqui? 

-Só se prometer que vai se casar comigo um dia! 

Juliette controlou a vontade de rir e acenou que sim, passando pelo menino e fazendo um carinho na cabeça dele. 

-Claro! Um dia a gente casa… Agora, pega os talheres para mim, por favor? Vou ajeitar o resto da mesa lá na sala! 

Cass assentiu e se levantou da mesa da cozinha, indo fazer o que Juliette pediu. Já Juliette, tinha ido para a mesa da sala de jantar (que normalmente, não era muito usada no dia a dia), esticando uma toalha com tema natalino nela. Juliette estava ajeitando os pratos quando, distraída, ouviu alguém pensando uma coisa beeeeem específica com ela e, por um segundo insano, Juliette achou que era Cass. Mas no segundo seguinte, reconheceu a mente de Bucky e sacudiu a cabeça, fingindo não perceber que leu a mente dele. 

-Não vai conseguir me assustar se continuar pensando tão alto. - Juliette exclamou, assim que Bucky teve a ideia de ir, pé por pé, até ela. 

-Ah, então você está lendo meus pensamentos? - Bucky perguntou, abraçando Juliette por trás, enquanto beijava o ombro dela. 

-Não tenho culpa se desde que você pensou em se servir de mim nessa mesa, seus pensamentos não param! 

Bucky sorriu. Aquele sorriso safado que acabava com a sanidade de Juliette, ao virá-la para ele. Os olhos dele percorreram do rosto ao corpo dela, prendendo no decote que deixava à mostra o início dos seios dela. 

-Você está tão linda! - Bucky sussurrou, ainda sorrindo. - E eu sou tão sortudo! 

-Bucky! - Juliette reclamou, subitamente, ficando vermelha e enfiando o rosto no peito dele. 

Bucky a abraçou, forte, inspirando o cheiro dos cabelos úmidos da namorada, enquanto a mantinha perto de si. Em momentos como aquele, tudo que sua mente conseguia pensar era no quanto amava aquela mulher e no quanto queria ser dela pro resto da vida. 

No entanto, o pensamento foi interrompido quando a porta se abriu e Juliette se soltou do namorado, animada, exclamando que deveria ser Wanda e James. Correndo para a porta, na verdade, ela abriu e deu de cara com Jack. 

-Ah… É você! 

-Achou que seria quem? - Jack perguntou, ao entrar na sala, com um carrinho de bebê onde B4 descansava relaxado, dormindo. 

-O James. Oi, Nina! 

As duas mulheres se abraçaram, com força, enquanto Jack reclamava que era ótimo ver que Juliette tinha um irmão favorito e que não era ele. Nina revirou os olhos e exclamou um "Dramático" para o marido, mas ao perceber que Bucky tinha se aproximado e estava tentando chamar a atenção de B4, ela sorriu para Jully e se inclinou para ela, perguntando; 

-E ai? Vocês estão tentando? 

-O que? - Jully acompanhou o olhar dela e encontrou Jack e Bucky em volta do carrinho do sobrinho, conversando em voz baixa sobre o bebê. - Ah, filhos? Ainda não… Combinamos que vamos tentar mais para perto dos meus trinta. Ainda temos muita coisa para viver, sabe? Antes de pensar em colocar um bebê no mundo. 

-Ah… - Nina deu de ombros e sorriu. - Bem, é um ótimo pensamento! Eu também tinha ele antes do Johnatan, mas ele decidiu vir de surpresa. 

-Amiga, não é surpresa se vocês fornicavam a cada oportunidade que tinham! 

-Eu tomava anticoncepcional, mulher! - Nina exclamou, levemente revoltada. 

-Nos horários certinhos?! 

-Isso não vem ao caso, tá? - Nina desconversou, rindo, enquanto foi entrando na sala. - Vou sentar um pouco! Tô morta de cansaço! 

Juliette concordou e as duas amigas foram se sentar no enorme sofá da sala de Sarah, enquanto uma discussão entre ela e Sam podia ser ouvida. Algo sobre Sam molhar o banheiro inteiro tomando banho e Sarah ameaçar fazer ele enxugar com a língua. 

Enquanto as duas mulheres botavam o papo em dia, a campainha tocou uma segunda vez quase ao mesmo tempo que Sam apareceu na sala, exclamando: 

-Opa, deixa que eu atendo! Deve ser as minhas gêmeas! 

O homem passou por todos eles, ajeitando a blusa e espanando alguma poeira invisível, antes de abrir a porta. 

-Ah, deixa! Gêmeos errados! 

Ao ver James, Juliette levantou do sofá e correu até o irmão, pulando em cima dele, feliz. Isso fez Jack revirar os olhos e exclamar, em alto e bom som: 

-Só é o irmão favorito porque nunca teve que aturar a Juliette! Se morasse com ela desde pequeno… 

Bucky riu do drama do homem e foi abraçar Wanda e os gêmeos enquanto James se aproximava de Jack e o abraçava, comentando: 

-Mano… Para de graça que todo mundo sabe que o irmão favorito da Jully é a Kitty! 

-Não é, não! - Juliette revirou os olhos, dando de ombros. 

James e Jack encararam a garota, sérios. Tudo bem que os quatro tinham se aproximado bastante naqueles meses, mas Jully e Kitty era quem tinham se aproximado mais. Talvez, pelas duas serem meninas ou só porque tinham mais coisas em comum. Mas era fato que Kitty e Bobby eram as duas pessoas que Juliette estava mais ansiosa para ver. 

E claro, não via a hora de começar a implicar com Bobby sobre o fato de que "agora que ele tinha uma nova sobrinha, ele tinha a abandonado". 

Pelo menos ela tinha noção de que era insuportável mesmo. 

Sarah chegou na sala, arrastando os dois filhos pela mão, cerca de quinze minutos depois e por alguns momentos, várias conversas pararalelas se formaram, agitando o local. Inclusive, uma discussão entre Sam e Bucky que só se acalmou quando Jack se meteu entre os dois por algum motivo tão bobo que Juliette nem mesmo fez questão de saber. 

Tanto que não seguiu os três para dentro da cozinha quando Bucky, abruptamente, se lembrou que tinha que dar uma olhada no Peru dentro do forno. Portanto, ela não fazia idéia de que Bucky tinha ido pedir ajuda aos dois para fazer uma surpresa para Juliette ainda naquela noite, depois que Bobby chegasse e os ânimos acalmassem um pouco. 

E é claro que, quando a surpresa foi revelada, Jack quase infartou e Sam soltou um grito, parando assim que o irmão mais velho de Jully enfiou uma cotovelada na boca do seu estômago, o que fez Bucky começar a rir da cara de indignado de Sam e bater um "High-Five" com o cunhado. 

Eles ficaram na cozinha até o momento em que a campainha tocou novamente, por cima de vozes animadas e a bendita música de Natal que começava a dar dor de cabeça em Bucky. Tanto que, discretamente, o homem abaixou o volume da música quando passou e, para comprovar a teoria de que era apenas música de fundo, ninguém percebeu que a televisão estava dez sons mais baixos e ele com menos "Dingle Bells" na cabeça. 

Gostava de Natais, mas as músicas eram levemente irritantes. 

Quando o grupo chegou na sala, Jully e Bobby já estavam abraçados, enquanto Kitty ignorava todo mundo e ia direto ao carrinho de B4. Literalmente. A menina contornou até James, que abriu os braços para dar um abraço nela, e se pendurou no carrinho do bebê para, depois, dar um abraço tão apertado nos gêmeos de Wanda e James, que eles chegaram a fazer caretas. 

Então, nesse meio tempo, Bobby soltou Jully e examinou a garota com os olhos assim que Bucky chegou perto dela, parando ao seu lado, sorrindo para o homem. 

-Ele está cuidando bem de você? - Bobby perguntou, sério. 

-Muito bem, Tio! - Juliette riu, abraçando o namorado pela cintura, apoiando a cabeça no peito forte dele. - Você sabe disso… Para se implicar! 

-Eu diria até que está cuidando bem até demais! - Sam sugeriu, vendo o casal encarar ele ao mesmo tempo, enquanto Juliette berrava em sua mente um sonoro "Cala a boca!" Ao perceber que ele estava se referindo a cena dos dois pelados, mais cedo. - Certo… Não está mais aqui quem falou… 

Juliette revirou os olhos ao ver o quase cunhado erguer as mãos em sinal de rendição e, quase instantaneamente, ir brigar com Cass para ele sair da janela. Então, os dois voltaram a olhar para Bobby, que estava enrolando a ponta do bigode no dedo. 

-Bem… De qualquer forma, Sargento Barnes, a espingarda continua debaixo da pia da cozinha. Não se esqueça isso! Agora… Cadê meus netinhos preferidos?! 

Bobby passou por eles e foi atrás das crianças também, fazendo Bucky e Jully sorrirem um para o outro, ainda abraçados. Se inclinando de leve para a namorada, Bucky perguntou: 

-Você acha que ele tem neto preferido? 

-Por enquanto, não. - Jully piscou, sorrindo. - Eu ainda não tive filhos! 

Bucky soltou uma risada e se inclinou para dar um selinho em Jully, mas assim que isso foi feito, eles ouviram Jack reclamar: 

-Pornografia na frente das crianças, não! 

Uma almofada voou do sofá, direto na cabeça dele, fazendo Nina rir e fazer um sinal de jóinha para a melhor amiga, mas ela negou com a cabeça, parecendo confusa. Então, James ergueu a mão e todo mundo começou a rir quando Jack e ele iniciaram uma guerra de almofadas. 

Aproveitando a deixa, Kitty passou por Bucky, dando um abraço rápido no cunhado, mas pegando a mão de Juliette quase ao mesmo tempo e sumindo com ela na direção da cozinha, enquanto as duas riam, empolgadas para contarem novidades uma para a outra. 

Conformado, o homem apenas se sentou e começou a observar a enorme e barulhenta família, se sentindo em paz pela primeira vez, enquanto deixava um dos gêneros brincar com seus dedos metálicos e implicava com Sam ao seu lado. 

Naquela noite, todos se reuniram para jogar truco e Uno, as músicas natalinas continuaram e as conversas não pararam. Era, literalmente, um dos dias mais incríveis e raros para todos, já que por divergências de agendas, trabalhos e estados, havia meses que ninguém se reunia dessa forma. 

Do nada, alguém teve a idéia, após ver um microfone, de fazer um karaoke e, bem… Para o desespero de Bucky todo mundo topou. Literalmente, todo mundo. E ele não pôde fazer nada a não ser, sentar e aceitar, enquanto tentava convencer Jully de que não queria cantar, mas a garota estava determinada a fazer ele cantar a música que considerava tema dos dois. 

E é claro, não havia nada que ela pedisse sorrindo, que ele não fazia, mesmo de mau-humor e com um bico enorme, então, enquanto Nina performava sozinha "Dangerous Woman", da Ariana Grande, Bucky pegou o celular e pesquisou a letra da música para ter certeza de que a vergonha não seria maior se ele errasse a letra. 

Foi quando ele prendeu os olhos, exatamente, em uma parte bem específica da letra e uma idéia começou a se formar em sua cabeça. E é claro que sua genialidade fez ele ficar sorrindo consigo mesmo, satisfeito, enquanto observava Sam performando uma versão desafinada de "Single Ladies", da Beyoncé, junto com os dois sobrinhos.  

E é mais claro ainda que Juliette percebeu o sorrisinho de Bucky que não estava estampado na cara dele minutos antes. Isso a fez cutucar a lombar dele, fazendo o homem pular de susto e encarar ela. 

-Que foi, Gatinha? 

-Por que esse sorrisinho? 

-Ué? Não vai me dizer que isso não está ridículo? - Bucky apontou para Sam, rindo. 

Isso fez Juliette concordar com a cabeça, mas continuar desconfiada. Conhecia bem o namorado e sabia que quando ele sorria daquela forma, era porque alguma estava aprontando, mas tirou aquilo da cabeça quando a Performance de "Sam e os Samzetes" acabou. 

Então, James e Wanda criaram coragem s começaram a cantar um dueto, "Perfect" do Ed Sheeran com participação da Beyoncé, o que fez Juliette ficar emocionada ao perceber o quanto os dois se gostavam. Quer dizer, por ler mentes, ela sabia que Visão sempre ocuparia um espaço enorme no coração, na vida e na mente de Wanda e que ela sempre sentiria saudade dele. 

Mas ela também sabia que Wanda tinha conseguido seguir em frente, que tinha conseguido superar o fato de que tudo que viveu no Hex foi fruto da sua mente - Com exceção dos gêmeos. Eles estavam bem alí, sentidos na frente deles, olhando os papais cantarem. 

E o mais importante de tudo, e que talvez, tenha sido crucial para a relação deles era que Jack entendia isso. Entendia e acolhia os traumas, medos e saudades de Wanda. Entendia que ele nunca ia competir - e nem queria- com o espaço que Visão ocupou. E entendia que o espaço que ele ocupava, também não seria de mais ninguém. 

Juliette se distraiu pensando no amor dos dois, já que encarou Bucky e começou a pensar no deles. Era um amor calmo, desses que chega, se instala sem pedir licença e que quando você vê… Ele sempre esteve lá. Um amor maduro, que sabia resolver suas diferenças. Forte e, ela sabia, ainda ia durar por muitos anos e render frutos. Como não? Ela já tinha visto em suas visões. E não via a hora desse momento chegar, mas enquanto não chegava, eles aproveitavam a caminhada até lá, sem pressa. 

Só quando Bucky levantou do sofá, Juliette percebeu que estava na hora dos dois e de repente, se sentiu um pouco tímida, mas estava em família afinal, e aquilo não era uma competição de canto. Era só para se divertir. 

Se levantando também, ela foi até o aparelho de karaoke na televisão e pôs "Love Story" da Taylor Swift para tocar. 

Eles cantaram juntos, em sincronia, apesar de Bucky não parecer animado, trocando olhares, até a parte em que Juliette começou a cantar sozinha: 

-I keep waiting for You, but you never never Come… - Franzindo a testa, ela encarou Bucky, sem parar de cantar, enquanto ele parecia ter esquecido a letra. - Is this in my head? I dont know what to think… 

Bucky franziu a testa, pondo uma mão no bolso, enquanto Juliette o encarava ainda, cantando. 

-He Knelt to the Ground and pulled out a ring and said… 

Bucky ajoelhou no chão, ao mesmo tempo, puxando a caixinha com o anel de noivado para fora do bolso, o que fez todo mundo gritar e arfar e Juliette parar de cantar na mesma hora, parecendo não entender o que estava acontecendo até Bucky voltar a cantar no ritmo da música: 

-Marry me, Juliette, you'll never have to be alone. I love you and that's all I really know! I Talked to you "uncle", go to pick out a White dress… It's a Love Story, baby, just say "Yes!". 

Juliette encarou o anel na mão de Bucky, enquanto a música continuava. Ele elevou mais o anel, a encarando, sério, assim que o silêncio tomou conta do lugar e, finalmente, entendendo que era um pedido sério, as lágrimas brotaram em seus olhos e ela começou a chorar tampando o rosto. Juliette balançou a cabeça diversas vezes, dizendo "Sim! Sim! Sim!" Na mente de Bucky, o que fez ele soltar todo o ar que tinh prendido em seus pulmões, sentindo o corpo amolecer de alívio. 

Tinha quase três semanas que decidiu pedir Juliette em casamento. Foi no meio do mercado, enquanto estavam fazendo compras e, enquanto ele empurrava o carrinho, acompanhando a mulher pelas prateleiras, Bucky percebeu que queria casar com ela. Queria ser o pai dos filhos dela e o amor da vida de Juliette. Então, no dia seguinte, ele mesmo foi até uma joalheria e passou quase duas horas conversando com uma atendente para chegarem no anel de noivado perfeito. 

Ele era de ouro, extremamente delicado, formado por dois aros que se entrelaçavam ao redor do corpo do anel. Um deles era cravejado de pedrinhas, o outro era liso, dourado. Eles terminavam em uma única pedra oval, brilhante, de diamante. Era a coisa mais linda que Bucky já tinha posto os olhos e ele pegou o anel entre os dedos de verdade com toda a delicadeza do mundo, enfiando no dedo de Juliette assim que se levantou do chão.  

-Eu te amo. - Bucky sussurrou, beijando a mão dela e encarando os olhos escuros na sua frente. - Eu te amo muito! 

-Eu te amo mais! 

Os dois se abraçaram e o grupo que assistia começou a cantar um "Beija! Beija! Beija!", fazendo Juliette rir e Bucky se inclinar, capturando os lábios dela em um beijo delicado e casto. Todo mundo se levantou dos lugares onde estavam e começaram a pular em volta do casal, James e Jack batendo nas costas de Bucky junto com Sam, enquanto Nina, Wanda e Kitty berravam e pulavam abraçando Juliette. Sarah e Bobby também pulavam em volta dos dois, felizes pelo casal. 

E esse era um ótimo jeito de finalizar uma história de amor, afinal… Há muito mais depois do felizes para sempre, mas é fato de que qualquer história que se preze sempre acaba no seu momento mais épico. 




Pois é, Meus Xuxus… 

Depois de meses de enrolação, depois de inúmeros perrengues e vontades de parar de escrever, finalmente, chegou o momento que mais esperamos. 

Sinceramente, eu sei que prometi terminar essa aqui em junho, mas agora, tendo escrito esse capítulo, eu sei que o melhor foi eu ter esperado a inspiração vir ao invés de terminar de escrever qualquer coisa só por escrever. Até porque, vocês merecem algo bem feito e é por vocês, meus leitores, que eu tento, ao menos. 

Quando essa ideia surgiu, eu ainda tinha minha antiga vida, então, eu estava à toa, numa madrugada qualquer, tentando escrever o capítulo de outra fanfic, e aí, eu  comecei a escrever, mas… No meio do caminho, a Jully simplesmente apareceu na minha mente e a fanfic foi tomando forma e, cara… Confesso que postei no impulso, mas ver que vocês gostaram dela e até mesmo se identificaram com a menina… 🥺🤏🏻❤ Eu fico MUITO feliz com isso! De verdade! 

Até hoje, Dangerous Connections e a Jully vão ocupam e sempre vão ocupar um espaço enorme no meu coração. Obrigada. 

Aliás, obrigada a cada pessoa que lê, comenta, vota… Que sempre me incentiva a continuar postando e criando fanfics enquanto eu fico insegura de criar mais uma e com medo de vocês não gostarem dela… Enfim, obrigada! Vocês salvam minha vida a cada comentário! ❤ 

E um obrigada muitíssimo especial a minha alma gêmea, minha Patroa, minha Tchonga favorita: Sarah Naves. Sem você, talvez, metade das fanfics não existisse ( e na verdade, nem eu). Te amo. 

Bem… Dessa vez, não existe um "Até o próximo" e não vou prometer, com cem por cento de certeza uma segunda temporada porque quem me acompanha sabe que to com a vida virada de cabeça para baixo. Então, deixo aqui um "Até qualquer dia". 

Beijos! 

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