Corte de Amor e Caos - Azriel

Autorstwa LauraEglantiny

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Estava frio, me sentia como se tivesse sido afogada em um lago congelado. Em um minuto eu estava fugindo _ou... Więcej

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AVISO IMPORTANTE

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Autorstwa LauraEglantiny

Dormi mal aquela noite, aquelas sensações que eu tinha quando estava na corte noturna voltaram. Geralmente ficavam aquietada quando Azriel estava comigo, eu não me sentia bem nesta manhã, mas me levantei da cama mesmo assim.

Meus olhos arderam um pouco quando abri as janelas, o sol invadiu o quarto. Respirei um pouco fundo apreciando o quentinho daquela luz no meu rosto, adorava o jeito que aquela neve ficava com pequenos raios atingindo o branco no chão.

Ouvi alguém se aproximando da porta e abri antes que pudesse bater.
_ Bom dia, Tiny!_ Nuan estava de frente para mim, animada como sempre.
_ Bom dia!_ esfreguei os olhos.
_ Temos novidades para você. Vamos praticar tiros hoje?
Arregalei os olhos para ela. Me troquei rápido colocando a mesma roupa de ontem, sem tempo para escolher.

Antes de tudo batemos na porta do quarto de Isla para os treinos.
Descemos as escadas rápido, feito três adolescentes indo a um baile.
Com os mesmos modelos de Prythian, cada uma ganhou um para dar o primeiro disparo. Carreguei com algumas cápsulas que os colegas de Nuan produziram com os materiais daqui, o que tornou tudo mais rápido.

_ Quer que contemos até 3?_ Isla perguntou.
_ Não precisa._ respondi me posicionando.
Aquela munição era de tamanho médio, o cano da arma deixava o disparo limpo e rápido.
Mirei no alvo e atirei. O tranco me fez tremer um pouco para trás e o barulho foi agudo como um assobio.

Eu sorri para as duas que também destruíram alguns alvos.
_ Tiny, o que acha de fazermos alguns obstáculos para os soldados treinarem?_ Nuan perguntou enquanto fazia anotações sobre a quantidade de produção que teria que fazer sobre as armas.
_ Acho uma ótima ideia._ concordei.
_ Temos alguns nos arsenais!_ Isla brincava com as cápsulas girando entre os dedos.
_ Não sei se são o suficiente._ acompanhei o raciocínio._ E eles são feitos de madeira, estragariam se alguém errar o tiro.

Ela concordou com a cabeça.
_ E quanto as lâminas, Nuan?_ perguntei.
_ Temos uma grande produção de arcos e flechas encaminhados. As espadas, adagas e bestas já estão encaixotadas.
Isla arregalou os olhos para a pequena.
_ Nem os oficiais dos castelos produzem tão rápido!_ a loira disse.
_ A magia de vocês é uma benção quando se sabe usar da melhor maneira._ respondeu a pequena.
_ É melhor que os reis tenham medo de você, funileira!

Com a produção de Nuan indo rápido, hoje Isla deu início aos treinos dos soldados com as lâminas. Lucien e eu iríamos acompanhar.
A loira era muito brava ensinando, mas ao mesmo tempo muito dissertativa. O que não impedia os homens de terem medo da mesma.

Os soldados faziam os exercícios em duplas, o número deles era ímpar, portanto Lucien se juntou a eles.
Eu e Isla vínhamos fiscalizando e corrigindo os erros das duplas, o que não acontecia muito.

Eu tentei me concentrar em todos por igual mas Lucien tirava toda a minha atenção. O macho se movia tão majestosamente que era impossível não olhar, ele vestia um traje preto, a cor combinava muito com sua pele. O tecido ficou um pouco apertado em suas coxas e a medida que se mexia, deixava minha respiração mais rápida.

_ Vocês estão juntos?_ Isla me tirou dos devaneios.
_ O que? Não, claro que não._ que vexame.
_ Ah, desculpe._ ela riu um pouco._ É que você estava quase babando.
Eu chequei os cantos da boca, só para conferir.
Por um segundo, o olhar do ruivo se voltou para mim também, quando Isla os mandou parar. Seu sorrisinho parecia dizer que sabia o que eu estava pensando, e o meu desvio de olhar pareceu deixar tudo pior.

Avancei nas aulas da meninas que pegaram nas primeiras pistolas. Os alvos eram dês de muito grandes e fáceis de acertar até os pequenos, que fiz com que se movesse rápido atrás delas com magia para dificultar. Mesmo sendo um treino, não deixou de tirar algumas risadas hoje.
Elas se saíram muito bem nos primeiros testes.

Leif saiu em missão hoje, ele sempre ia com outras pessoas que escaparam do rei Kludd. O general descobriu que o rei iria atacar um pequeno vilarejo mais afastado, na intenção de achar os rebeldes. Leif foi tentar resgatar as pessoas antes que chegassem até lá, os soldados de Jutt toparia direto com os Abandonados.

Mesmo que o plano tenha sido bem arquitetado, eu tomei um susto quando Leif e seu grupo voltaram.
Sentia algo muito estranho nas proteções que fiz no castelo a um tempo. Uma agitação me fez correr até às entradas.
Tirei o cetro das costas assim que estava chegando perto. O ato foi desnecessário já que o grupo de Leif voltou com um novo grupo de cidadãos.

_ General._ eu tirei a mulher que estava nos braços dele, ela sangrava na barriga, tinha sido atingida por uma arma de fogo._ O que aconteceu?
Eu estava eufórica, com os olhos arregalados.
_ Jutt chegou lá pouco antes da gente, já tinham atacado alguns quando travamos a batalha.
Muitos estavam como aquela mulher de pele azul que eu segurava. Jutt não poupou nem as crianças. Pelo menos estavam todos vivos.

Não tenho muita experiência em cura ou socorros, mas fiz o que eu sabia para parar com a dor que a mulher sentia. A luz percorreu por seu corpo parando o sangramento.
Carregamos todos para a enfermaria do castelo, eu ainda não sabia onde as coisas ficavam então Leif me guiou.
Logo uma jovem apareceu com suas habilidades de curandeira, atendendo as emergências. Eu tentava ajudar com os urgentes, cortes ou pequenas queimaduras, até que a curandeira pudesse atender.

Um menino de olhos amarelos chamou minha atenção, ele chorava com as pequenas mãos no rosto. Uma parte de seu tronco estava toda suja de terra. Não queria imaginar o que tinha acontecido.
_ Como você se chama?_ me aproximei de sua maca perguntando.
Ele tirou as mãos do rosto, fungando, não conseguiu dizer nada.
_ Alguém de sua família está aqui?_ ele disse sim com a cabeça.
Essa pessoa devia estar tão preocupada com o filho, mas ao mesmo tempo não queria que a criança visse o estado em que o responsável estava. Era melhor que ele ficasse aqui por enquanto.
_ Você está ferido?_ continuei perguntando. O pequeno levantou o braço mostrando um pequeno ralado.

Peguei algumas coisas para limpar e tirar aquela terra. Ele parou de chorar e ficou olhando o que eu fazia.
Coloquei a mãos em cima de seu ralado e em segundos sua pele está a íntegra novamente.
_ Obrigado._ ele disse manhoso.
Continuei dando assistências para os urgentes, enquanto o menino conseguiu se acalmar e esperava para ver a família. Logo a curandeira o chamou para se juntar a mãe que teve sua perna atingida para protege-lo, mas graças a magia da enfermeira, ela estava bem.

Agradeci os serviços da mulher e rumei até o escritório de Isla. Os que estavam lá discutiam os próximos passos que fariam depois desse ataque, que saíram perdedores.
_ Vamos voltar e exterminar a base que eles estão._ eu disse quando me aproximei da mesa.
_ Tiny, eles estão em alerta!_ disse Lucien, mantendo a calma._ Leif saiu de lá sem ser perseguido por pouco com todos. Acho que devia esperar a poeira abaixar e deixar que eles pensem que recuamos.

_ Mas nós não recuamos! Vamos voltar agora que estão fracos, Lucien. _ expliquei com um tom de voz um pouco bravo._ Não vamos destruí todos hoje, nem correr o risco de sermos descobertos.
Ele estava pensando.
_ Não precisamos estar frente a frete com o batalhão. Atacaremos de cima, não vão ter nem ter um segundo para descansar._ Leif raciocinou.
_ Sua missão ainda não acabou general!

_ Nossos homens não estão em condições de voltar agora, Tiny. E os outros ainda não estão prontos. _ disse Isla com esse ponto forte.
_ Não será preciso._ ela franziu o cenho._ Eu vou!
Lucien deu seu típico sorriso para mim. Ele sabia o que eu faria.

Atravessei com Lucien para o posto dos inimigos. Ele sabia onde estavam alojados já que fez reconhecimentos com Leif e Isla esses dias.
A metros de distância do local, a neve cobria nossos pés.
_ Vou colocar um feitiço em nós!_ sussurrei.
_ O que vai fazer?
_ Nos deixar invisíveis.

Eu conseguia ouvir os soldados mal conseguindo andar depois da batalha, muitas respirações profundas, homens cantando essa vitória e fazendo piada com as pessoas que saíram feridas da aldeia.
Não sei pelo o que estavam comemorando se não conseguiram atingir o objetivo, apenas nos "fizeram" recuar.

Após realizar o feitiço, só eu e Lucien conseguíamos nós ver, era como uma bolha.
_ Está pronto? _ perguntei.
_ Não! Mas confio em você.
_ Que bom!
Sobrevoando aquele lugar até conseguir ter uma boa visão das barracas sem nenhuma proteção ou Feitiço, o que era muito burro da parte deles. Eu segurava o cajado brilhando quando vi o general do rei, ele estava saindo da maior barraca, caminhado como se nada tivesse acontecido.

Minhas narinas se dilataram e Lucien percebeu para onde eu olhava, computando aquilo.
_ Não, Tiny! Não faça isso agora.
Jutt se afastou das barracas.
_ Se matar só um deles agora, vai fazer os outros atacarem.

Meu coração parecia querer sair pela boca.
O macho lá embaixo atravessou para não sei onde e sumiu. Eu ia atrás dele agora, nesse momento, se não fosse o ruivo.
_ Tiny!_ Lucien colocou as mãos no meu rosto, me fazendo olhar para ele._ Respire!

Com muito esforço, me concentrei em seu rosto e puxei o ar para os pulmões.
_ Muito bem._ seu polegar deslisou na minha bochecha._ Vai ter sua chance de pega-lo. Mas o provoque antes, ataque o posto que ele estava responsável antes de sair e deixe tudo mais péssimo para ele.

Acenei com a cabeça devagar, virando para o acampamento novamente.
Isso não foi uma chance perdida, vou deixar um lembrete para ele para quando chegar sua vez.
Levantei o cetro com os olhos ardendo.
_ Não deixe nenhum para trás, Eglantiny!_ Lucien disse sussurrando com uma voz rouca.

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