The Cultivation of the Gaze

By lexilopo

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Título: The Cultivation of the Gaze (O Cultivo do Olhar) Autor: Ale Yang Ano: 2020 Gênero: Ação, Drama, Misté... More

Capítulo 1 - A fragrância da vida
Capítulo 2 - A pele indestrutível
Capítulo 3 - Hu Long e seus olhos sanguinários I
Capítulo 4 - Hu Long e seus olhos sanguinários II
Capítulo 5 - Hu Long e seus olhos sanguinários III
Capítulo 6 - O clã Wei I
Capítulo 7 - O clã Wei II
Capítulo 8 - O clã Wei III
Capítulo 9 - O ódio é a atração
Capítulo 10 - O calor do contato físico
Capítulo 11 - Palavras sedutoras
Capítulo 12 - A verdade sob a água
Capítulo 13 - A melancolia de um nome
Capítulo 14 - O tentador feromônio I
Capítulo 15 - O tentador feromônio II
Capítulo 16 - O tentador feromônio III
Capítulo 17 - Machado Branco
Capítulo 18 - O brilho do clã Hong
Capítulo 19 - Festival da Raposa I
Capítulo 20 - Festival da Raposa II
Capítulo 21 - Festival da Raposa III
Capítulo 22 - A última flor de ameixeira
Capítulo 23 - O gatinho audacioso
Capítulo 24 - O controle das sensações
Capítulo 25 - Confiança deve ser conquistada
Capítulo 26 - A inocência do Daozhang
Capítulo 27 - Uma falsa mentira
Capítulo 28 - As cicatrizes evidentes
Capítulo 29 - Uma semana de tensão
Capítulo 30 - O laço fortalecido
Capítulo 31 - O canto da Jiu Tou Nao
Capítulo 32 - O assassino adorável
Capítulo 33 - O beijo roubado
Capítulo 34 - O começo de uma história cruel
Capítulo 35 - A nova criança do clã Hong
Capítulo 36 - Treinamento desumano
Capítulo 37 - As novas missões
Capítulo 38 - Sangue nas mãos
Capítulo 39 - O falso servo
Capítulo 40 - O fim do primeiro relacionamento
Capítulo 41 - O filho bastardo
Capítulo 42 - O sangue de demônio
Capítulo 43 - Luta pela consciência
Capítulo 44 - Memórias quentes
Capítulo 45 - A dor da verdade
Capítulo 46 - Irmãos de sangue
Capítulo 47 - O pequeno lobo solitário
Capítulo 48 - Uma amizade passada
Capítulo 49 - Sentimentos interligados I
Capítulo 50 - Sentimentos interligados II
Capítulo 51 - A criança ensanguentada
Capítulo 52 - Núcleo danificado
Capítulo 53 - A fraqueza une corações
Capítulo 54 - A arma espiritual
Capítulo 55 - A metamorfose da vida
Capítulo 56 - A poderosa cultivadora
Capítulo 57 - O controle da carne
Capítulo 58 - O controle forçado
Capítulo 59 - A atitude inesperada
Capítulo 60 - Uma noite anterior
Capítulo 61 - Campeonato dos Peões I
Capítulo 62 - Campeonato dos Peões II
Capítulo 63 - Campeonato dos Peões III
Capítulo 64 - Campeonato dos Peões IV
Capítulo 65 - Campeonato dos Peões V
Capítulo 66 - A loucura contaminante
Capítulo 67 - O retorno do gatinho
Capítulo 68 - A confiança em um olhar
Capítulo 69 - A benção do Imperador
Capítulo 70 - O dom da verdade
Capítulo 71 - O pesadelo realista
Capítulo 72 - Lágrimas de sangue
Capítulo 73 - O primeiro uso do dom
Capítulo 74 - A culpa eterna
Capítulo 75 - A cicatriz permanente
Capítulo 76 - As estações da vida
Capítulo 77 - O primeiro toque I
Capítulo 78 - O primeiro toque II
Capítulo 79 - A calamidade do esquecimento
Capítulo Especial - 1 Ano
Capítulo 80 - A solidão do cultivador
Capítulo 81 - A fuga pela liberdade
Capítulo 82 - Floresta nostálgica
Capítulo 83 - O encantamento do silêncio
Capítulo 84 - O som pavoroso
Capítulo 85 - A arma reconhecível
Capítulo 86 - A chama do amor
Capítulo 87 - Reencontro de almas
Capítulo 88 - A sala de memórias está aberta
Capítulo 89 - Um nascimento sob a luz da lua
Capítulo 90 - Hibisco Noturno
Capítulo 91 - Novos amigos
Capítulo 92 - Um único olhar
Capítulo 93 - Livros de romance
Capítulo 94 - A primeira promessa
Capítulo 95 - A segunda promessa
Capítulo 96 - A terceira e última promessa
Capítulo 97 - A livre borboleta vermelha
Capítulo 98 - A esperada batalha
Capítulo 99 - Os olhos pecaminosos de XieYe I
Capítulo 100 - Os olhos pecaminosos de XieYe II
Capítulo 101 - A Deusa Curandeira I
Capítulo 102 - A Deusa Curandeira II
Capítulo 103 - A Deusa Curandeira III
Capítulo 104 - Uma ajuda inesperada
Capítulo 105 - Um Jovem Mestre desaparecido
Capítulo 106 - A marca de submissão
Capítulo 107 - A lábia de uma raposa
Capítulo 108 - A rara hulijing
Capítulo 109 - A ambição por mais poder
Capítulo 110 - Chuva de sangue
Capítulo 111 - Um nome marcante
Capítulo 112 - O herdeiro do clã Wei
Capítulo 113 - Uma mente invadida
Capítulo 114 - A farsante amizade
Capítulo 115 - O plano do espelho
Capítulo 116 - Sensação de proteção
Capítulo 117 - Uma pausa na vingança
Capítulo 118 - A bebida é a inimiga
Capítulo 119 - Tempestade de catástrofes
Capítulo 120 - Manipulação fatal
Capítulo 121 - O lobo e a raposa
Capítulo 122 - O Cultivo do Olhar I
Capítulo 123 - O Cultivo do Olhar II
Capítulo 124 - O Cultivo do Olhar III
Capítulo 125 - O eterno espírito despedaçado
Capítulo 126 - Uma nova chance
Capítulo 127 - O significado de um sonho
Capítulo 128 - A nova geração de líderes
Capítulo 129 - Parceiros de Cultivação
Capítulo 130 - O festival de recomeço
Notas da Autora
Extra 1 - Sensibilidade ao toque I
Extra 2 - Sensibilidade ao toque II
Extra 3 - Amaldiçoado pelo amor I
Extra 4 - Amaldiçoado pelo amor II
Extra 5 - Incensos de prazer I
Extra 6 - Incensos de prazer II
Extra 7 - A reunião especial I
Extra 8 - A reunião especial II
Notas da Autora II

Capítulo Especial - 2 anos

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By lexilopo

Ale Yang e recadinho inicial:

Dia 15/05 fez 2 anos da novel The Cultivation of the Gaze! Então, como uma data muito importante, decidi dar alguns mimos aos meus leitores, que foram totalmente essenciais para esse projeto continuar.

O capítulo de hoje é um "especial", ou seja, não está totalmente vinculado ao tempo presente da história. É para vocês se divertirem. 

Um aviso prévio: Os admiradores secretos, que serão citados, são vocês! E haverá mais mimos depois do capítulo, então leiam até o final!

"Sozinhos somos como pétalas, juntos somos como rosas"

Depois de tantos acontecimentos na vida de Fai Chen, ele decidiu deixar de lado as vendas que usava diariamente para poder aproveitar as cores que a vida lhe proporcionou.

Quando levantou seu rosto e olhou para a pequena mesa que continha pelo cômodo, viu um lindo buquê de flores. De imediato, pensou que Hu Long havia deixado antes de sair da cabana para treinar suas habilidades de caça. O Assassino de Olhos Sanguinários adorava dar presentes ao seu amado; se sentia realizado só em ver, como uma reação, um sorriso no rosto dele. Mas, quando o cultivador pegou o buquê em suas mãos, teve uma enorme surpresa.

Em um pequeno papel estava escrito que havia vindo de admiradores secretos e estavam agradecendo à Fai Chen e Hu Long pelas suas histórias.

"Cegueta, o que é isso?"

O maior tomou um susto. Não esperava que Hu Long voltasse tão rápido de seu treinamento.

"Recebemos flores de pessoas que nos admiram", explicou Fai Chen, cheirando as pétalas de rosas azuis e vermelhas com total delicadeza. "Devemos retribuir o agradecimento, Hu Long. Me ajude com isso e..."

"Cegueta, você reparou que esses admiradores escolheram rosas azuis e vermelhas para combinar com nossos olhos?", Hu Long apontou para seus olhos e os do outro. "Desculpe por te interromper. Mas, eu achei esse detalhe muito adorável. Não conseguiria guardar apenas para mim."

Depois das frases ditas, o assassino, com seus braços, rodeou o cultivador pelas costas e o abraçou daquela maneira.

"Eu tenho certeza que esses admiradores gostam de nós. Somos um lindo casal!", Hu Long mencionou, começando a dar vários beijos nos ombros do maior.

"Hu Long... Pare com isso...", Fai Chen respondeu baixinho, seguidamente soltando uma risada a qual fez com que o menor se apaixonasse ainda mais. "Vamos manter o foco. Devemos agradecer aos admiradores."

O jovem de olhos vermelhos fez um rápido biquinho com o intuito de que Fai Chen, pelo menos, mostrasse algum tipo de carinho. Porém, ele estava atento demais em pegar uma folha em branco e com um pincel, escrever uma resposta ao presente.

"Certo... Hum... Como podemos começar...", o cultivador murmurava para si mesmo, com a ponta contrária do pincel tocando gentilmente seus lábios.

Hu Long, vendo aquela cena, ficou hipnotizado e naquele momento, desejou imensamente poder ser aquele pincel.

"Cegueta, podemos começar a carta agradecendo pelo carinho e atenção. É algo bem comum e...", antes que pudesse concluir sua frase, acabou travando seu corpo quando, em breves segundos, Fai Chen havia prendido todo o cabelo longo em um coque frouxo. "Pelos céus... Eu realmente estou no paraíso."

O Jovem Mestre Fai virou-se para o outro, que tinha um certo brilho em seus olhos, e inclinou o rosto, confuso.

"Por que diz isso, Hu Long? Ah! Está querendo que eu coloque na carta os seus sentimentos por todo esse afeto dos admiradores, o qual chega ao nível de paraíso?", Fai Chen perguntou, animado para escrever.

Quando o assassino escutou aquela pergunta, não conseguiu segurar um riso doce.

"Cegueta, você é adorável", Hu Long dizia, lacrimejando de tanto rir. "Lógico que estou feliz por receber o carinho desses admiradores, porém, eu estava falando que você é um paraíso. Entendeu?"

As bochechas do cultivador ficaram completamente vermelhas. Ele apenas assentiu com a cabeça, voltando sua atenção para a carta.

Com a ajuda do assassino, a resposta ficou pronta em menos de 15 minutos. Ambos ficaram orgulhosos e foram até o clã Hong para enviar a carta com mais segurança. Ao chegarem no estabelecimento que entregava mercadorias importantes, encontraram duas figuras conhecidas e que viviam grudadas.

"A-Ran... Por favor, não fique triste...", a voz de Wei Huli estava calma, deixando Hong Shaoran ainda mais estressado. "Eu entendo que não esteja acostumado a receber presentes, mas... Isso é ótimo! Mostra que há pessoas que gostam de você e..."

"E EU NÃO ME IMPORTO COM ISSO. EU ODEIO ESCREVER CARTAS, HULI!", Hong Shaoran retrucou, batendo a mão na mesa do atendente, o assustando.

"Você só odeia escrever cartas porque sua caligrafia é ilegível...", o jovem de cabelos acinzentados deu de ombros, mexendo suas orelhas de raposa.

Os olhos mel esverdeados do maior fixaram naquelas orelhas fofinhas de animal e, irritado mas também envergonhado, respondeu:

"Raposa idiota. A minha caligrafia é legível."

"Não é não. É pessima", Hu Long se intrometeu na conversa, mostrando finalmente a presença de si e do cultivador aos demais. "Shaoran sempre teve uma grande dificuldade em escrever. Shizun sempre dava-lhe ensinamentos na escrita..."

Hong Shaoran trincou os dentes, pensando seriamente em perder o controle apenas para dar uma surra em seu irmão. Porém, seus pensamentos foram interrompidos quando uma voz feminina atraiu a atenção não apenas dele, mas também de todos os jovens naquele lugar.

Fai Chen olhou para a mulher e abriu um imenso sorriso quando viu uma segunda presença ao lado dela.

"Xia Ling e Li Ming-Yue! Vocês por aqui!", ele acenou gentilmente para as duas, que caminhavam lado a lado.

"Olá meus queridos amigos e...", Xia Ling olhou diretamente para Wei Huli, que continuava bem próximo de Hong Shaoran e fez uma breve careta. "Enfim, eu e A-Yue viemos aqui mandar uma correspondência a certos admiradores! Nós recebemos um lindo buquê de tulipas vermelhas e amamos o significado!"

"Sim. O significado é bem interessante", Li Ming-Yue complementou, com as orelhas pegando fogo de tamanha vergonha ao concordar sobre o significado das flores e consequentemente o motivo pelo qual os admiradores as escolheram para dar a tal casal. "Como gratidão, viemos enviar uma carta aos envolvidos."

'Mas e vocês? O que fazem aqui?", a falsa concubina perguntou, cheia de animação.

O cultivador ficou surpreso pela tamanha coincidência e depois, para verificar ainda mais o acontecimento, olhou para Hong Shaoran e Wei Huli, que começaram a conversar entre si em um tom de voz alto, deixando qualquer um escutar o diálogo entre eles.

"Isso é um absurdo. Nós também recebemos um buquê de admiradores", Hong Shaoran comentou, pousando o indicador sob seu queixo. "Espere. Se elas receberam e nós também..."

"Com certeza eles também receberam", Wei Huli complementou, olhando para Fai Chen, que aparentava estar bem atento. "Pergunte a..."

"CACHORRO, ME RESPONDA UMA COISA", Hong Shaoran gritou e chamou pelo seu irmão. "VOCÊ E FAI CHEN RECEBERAM UM BUQUÊ?"

Hu Long cruzou os braços e levantou o rosto, com um sorriso imenso.

"Sim. Recebemos rosas. Por que? Está com inveja?", o mais novo brincou.

"Idiota", o mais velho cruzou os braços da mesma forma que seu irmão. "Afinal, por que todos nós recebemos buquês e ainda por cima em duplas?"

Fai Chen analisou rapidamente a situação e logo entendeu o que se passava. Ele levantou sua mão direita, cobrindo os lábios para não soltar um riso envergonhado na frente dos demais. Sem perceber, Wei Huli tinha o visto reagir de tal modo e logo compreendeu também o que aqueles buquês em dupla significavam.

"A-Ran... Os admiradores entregaram buquês à casais...", o Jovem Mestre Wei respondeu, segurando suas emoções para não deixar seu rabo de raposa abanando.

"Isso é ridículo. Patético", o mais alto entre todos presentes resmungou. "Quem foi o otário que pensou que fossemos um casal e nos enviou flores de miosótis? Qual o significado dessa porra?"

Fai Chen olhou para Wei Huli e, por mais que aquele jovem tivesse seus problemas, naquele momento, estava radiante de sentimentos verdadeiros e felizes. Como se aqueles momentos com Hong Shaoran fossem os últimos.

"Miosótis é também conhecida como Não-Me-Esqueças, A-Ran", Wei Huli respondeu carinhosamente ao companheiro. "É uma flor que representa recordação, memória e amor verdadeiro. Bem, devo admitir que há uma semelhança no significado dela com a nossa história. Não acha?"

Os olhos de Hong Shaoran paralisaram e Fai Chen não ousou nem sequer mais olhar para os dois homens que tinham sentimentos conflituosos. Então, decidiu voltar-se a Hu Long, que o olhava como um cachorrinho pedindo por carinho.

"Hu Long? O que houve?", o cultivador questionou o menor.

"Eu apenas estou olhando para o homem que faz meu coração se render cada vez mais ao amor", assim que Hu Long respondeu, as bochechas do maior ficaram extremamente vermelhas. Satisfeito, abriu um sorriso. "O que me diz? Estou melhorando nas cantadas românticas?"

"Está sim... Mas não as diga em momentos tão aleatórios...", Fai Chen retrucou, cobrindo suas bochechas com as próprias mãos.

"Como assim, Cegueta? Esses são os melhores momentos", Hu Long deu uma piscadinha e, sem avisar, beijou rapidamente a bochecha do Daozhang.

Xia Ling e Li Ming-Yue sorriram ao verem os dois jovens se dando tão bem. Elas torciam muito pela felicidade de ambos e também para Hong Shaoran e, por mais que seja complicado, Wei Huli. Só um milagre poderia unir os dois para sempre.

As duas mulheres foram as primeiras a levar a carta para o atendente. O conteúdo da carta delas era focado no tema "Insistência":

"Xia Ling: Olá queridos admiradores secretos! Eu e A-Yue ficamos muito felizes ao receber as tulipas como uma linda lembrança de todo o apoio que nos dão! De verdade, significa muito para nós! E bem, como posso dizer... Algumas vezes é bom ser insistente, né? Se não termos essa insistência dentro de nós, podemos deixar sonhos e desejos para trás.

Vejam meu exemplo: Graças a minha insistência, eu nunca desisti de A-Yue e fui até o fim por ela!

Li Ming-Yue: Como já escrito por Xia Ling, nós agradecemos imensamente ao carinho e ao buquê. As tulipas simbolizam o amor verdadeiro e de fato é o que eu e Xia Ling sentimos uma pela outra. Não há nada que possa me impedir de tê-la em minhas mãos. Nunca mais.

Acredito que, de fato, ter insistência é algo bom, mas também pode levar a alma do humano ao caos. Deve-se ter um equilíbrio, para que não haja conflitos internos ou externos. De qualquer maneira, sigam seus instintos de lealdade a si mesmos. Dessa forma, poderão concluir seus objetivos sem preocupações."

As mulheres se despediram dos demais e saíram. Em seguida, já cansado de ouvir as melosidades de Hu Long a Fai Chen, Hong Shaoran puxou Wei Huli pelo braço e pagou rapidamente o atendente para enviar a carta. Ela incluía o tema "Verdade":

"Hong Shaoran: Nunca fui acostumado a ganhar presentes. Então, achei que fosse algum tipo de piada sem graça. Mas, aparentemente os sentimentos de vocês, admiradores, são reais.

Agradeço... O carinho, o apoio e as emoções verdadeiras por trás dessas flores. Sempre preze pela verdade. Nunca pela mentira. É melhor uma verdade dolorosa do que uma mentira que danifica o coração. Porra. É realmente uma merda mentir para quem queremos proteger.

Wei Huli: Fiquei muito emocionado ao receber flores junto a A-Ran. Por mais que eu tenha falhado como um ser, todos nós temos motivos para agir de tal forma dada a situação que nos cerca ou cercou. Mas, assim como A-Ran escreveu: é melhor dizer a verdade sobre seus próprios sentimentos do que escondê-los. Se omití-los, poderá se arrepender profundamente por isso...

Bem, de qualquer forma, agradeço o carinho e espero que continuem apoiando nossa história."

Após a outra dupla ter ido embora, Hu Long aproveitou o momento a sós com Fai Chen para que, antes que entregassem a carta, pudessem conversar um pouco.

"Cegueta, será que há algum admirador que se identifica conosco?"

"Se identificar? Pela nossa história e personalidade?"

"Isso mesmo."

"É uma ótima pergunta. Porém, se realmente houver uma identificação, espero que essa pessoa continue sendo forte. No final, encontrará alguém que possa ajuda-lá, assim como eu encontrei", Fai Chen abriu um sorriso e pousou delicadamente sua mão na testa do menor, deixando um beijo no local.

"Cegueta...", os olhos de Hu Long estavam brilhando de tamanha empolgação por ter recebido um mimo daqueles. "Seu sorriso cura todas as minhas feridas..."

O Daozhang sorriu novamente e soltou a testa do assassino. Porém, antes que pudesse reagir, seu braço foi gentilmente agarrado.

"Pode me dar mais um beijo?", Hu Long questionou o cultivador que, ao ver uma expressão tão doce, não conseguiu negar o pedido.

Sem perder tempo, deu novamente um beijo na testa do outro. Fai Chen adorava enchê-lo de beijos naquele local, pois pensava que poderia passar uma sensação de proteção e carinho.

"Agora me sinto ainda mais no paraíso", Hu Long comentou, com um sorriso bobo no rosto. "Cegueta, está ficando tarde. Vamos entregar a carta e voltar para a nossa casa."

O cultivador concordou e rapidamente foi em direção ao atendente do local. Ele entregou a carta e pagou para que chegasse a salvo nas mãos dos seus admiradores secretos.

O tema da carta daqueles jovens era justamente sobre o "Amor":

"Fai Chen: Eu e Hu Long adoramos o presente tão especial vindo de pessoas também muito especiais! Muito obrigada pelas rosas e por todo o apoio. Saber que há admiradores de nossa relação... Enche meu coração de alegria e felicidade.

Não sou o melhor homem a expressar meus sentimentos sobre o amor, mas Hu Long consegue entender, por detalhes, o que sinto por ele. É isso que devemos fazer ao amar alguém. Por mais que não saibamos nos expressar da mesma maneira do que a outra pessoa, há sempre um meio de demonstrar. Uma linguagem de amor diferente. Assim, por meio dessa carta, também espero que os admiradores possam sentir todo meu carinho por eles!

Hu Long: Vocês acertaram em cheio. Meu Cegueta ficou muito feliz e a felicidade dele também é a minha. Se ele está alegre, eu também estou. Se ele está triste, eu também estou. É assim que funciona minha relação com o Daozhang, que admiro tanto.

É. Eu estou falando muito de Fai Chen na carta. Me desculpem, mas se eu pudesse, passaria horas falando de todas as características adoráveis dele.

O amor é algo bem gostoso, mas também trágico. Olhem quantas coisas que eu e meu Cegueta tivemos que passar para estarmos juntos! Aposto que, se nós conseguimos, vocês, admiradores, também conseguem passar por qualquer coisa para chegar ao amor.

Obrigada novamente pelas flores. São muito cheirosas, assim como Fai Chen."

Eles estavam caminhando de volta para a cabana, quando, de repente, Fai Chen sentiu a mão de Hu Long sendo entrelaçada a sua.

"Andar de mãos dadas te incomoda, Cegueta?"

"Não me incomoda... Só tenho que me acostumar com esse afeto...", Fai Chen respondeu, com um sorriso que podia transmitir toda a sua alma.

Hu Long parou de andar e apertou ainda mais a mão gelada do cultivador, que aos poucos, foi ficando quente.

"Eu adoro senti-lo, Cegueta", o assassino acariciou aquela região com total delicadeza e depois, aos poucos, foi subindo seus dedos para o braço do cultivador. "Cada parte de seu corpo... É preciosa para mim."

As bochechas de Fai Chen ficaram bem vermelhas, deixando Hu Long ainda mais empolgado para continuar tocando outras partes de seu corpo. Não havendo uma rejeição a aquelas carícias, ele continuou e foi diretamente para o pescoço do maior, que, ao ter aqueles leves dedos o provocando naquela parte, deu uma leve mordida nos lábios.

"O que houve, Fai Chen? Você não gosta que eu o toque dessa forma?", o menor abriu um sorriso pervertido e desceu os dedos diretamente para a nuca do outro. "Vamos, se você quiser que eu pare de tocá-lo, é só me pedir e..."

Sem esperar que Hu Long continuasse seus dizeres ousados, Fai Chen tirou aquela mão de sua nuca e a levou diretamente para seus lábios, beijando cada dedinho do assassino.

"Cegueta... O que você...", o jovem de olhos vermelhos reagiu de uma maneira nem um pouco comum. Suas bochechas ficaram coradas, igualmente ao do maior; e além disso, deu uma leve tremida na mão que foi pega de surpresa.

Fai Chen, vendo aquele efeito, aproveitou para beijar toda a região da palma. Não largando de forma alguma a mão do assassino.

"Eu também gosto de senti-lo, Hu Long", um sorriso romântico foi esboçado no rosto do cultivador. "Agora estamos quites."

Depois dessa frase, o jovem de olhos azuis escuros entrelaçou novamente a sua mão com a do outro, voltando a caminhar para a cabana. O assassino continuou quieto durante alguns minutos da caminhada, porém, quando chegaram a uma parte mais ao fundo da floresta, decidiu responder às provocações do cultivador.

"Eu vou te fazer lembrar de suas palavras, Cegueta", Hu Long mordiscou os lábios e agarrou rapidamente a cintura de Fai Chen. "Se gosta tanto de me sentir, farei questão que me sinta dentro de você. O que acha disso?"

O cultivador soltou uma respiração ofegante, pensando no que aquelas mãos tão poderosas poderiam fazer não só com sua cintura, mas com todo seu corpo. Para não perder o controle por agora, ele apenas abaixou um pouco o rosto e cochichou, no ouvido do menor, frases que fizeram com que aquele coração se empolgasse e o corpo se excitasse por inteiro.

"Sozinhos somos como pétalas e juntos somos como rosas. Não há alguém que possa nos tocar a não ser nós mesmos", Fai Chen beijou levemente o lóbulo da orelha do assassino e, por fim, complementou: "Então, toque em minhas pétalas, Hu Long. Eu quero senti-lo."

Ale Yang e recadinho final:

Eu prometo que o dia de uma narração mais (cof cof quente cof cof) está chegando. Vocês serão mimados! Eu juro de dedinho mindinho! (risos tímidos)

Assim como os personagens disseram, eu também sou muito grata por todo o apoio que vocês, leitores, me deram durante esses 2 anos da minha novel. É confortante ver os comentários e tantas opiniões opostas ao decorrer da história. São diversas emoções e visões diferentes. Desse jeitinho, sempre fico muito empolgada para, a cada domingo, postar um novo capítulo.

Isso tudo é possível graças a vocês. Vocês são um dos pedacinhos que "dão cor" a essa novel.

Espero que continuem acompanhando The Cultivation of the Gaze até o final!

Para comemorar, como eu disse lá no comecinho, tem mais mimos por aqui! Há uma arte oficial de LongChen desenhada por Yuri (twitter - yuririnart), um artista incrível; prints do Twitter dos personagens e uma entrevista!

Se divirtam!

ARTE ORIGINAL - LongChen

PRINTS - Twitter dos Personagens

Entrevista com os Personagens de The Cultivation of the Gaze (TCG) - Parte II:

Ale Yang: YEY! HOJE FAZ 2 ANOS DE TCG! É FESTA! (joga confetes)

Hu Long: Cadê as bebidas? Uma festa sem bebidas não é uma festa de verdade!

Hong Shaoran: Bêbado do caralho.

Hu Long: Que absurdo. Eu só bebo em ocasiões especiais.

Fai Chen: Não foi isso que aconteceu no Festival da Raposa... (suspira)

Ale Yang: Já que estamos na reta final da Novel, a pergunta de hoje é: O que vocês esperam para o seu próprio final?

Fai Chen: Eu espero estar em paz. Foram muitas emoções nesses últimos arcos e só desejo descansar...

Hu Long: Tenho certeza que conseguirá isso. (faz um carinho na bochecha de Fai Chen) Eu espero estar ao lado do meu Cegueta. Só isso basta.

Hong Shaoran: Tanta melosidade. (revira os olhos)

Xia Ling: Pare de ser rabugento, Shaoran! (ri) Bom, meu maior desejo é que eu e A-Yue fiquemos bem e possamos, lado a lado, construir uma linda história juntas e com grande poder!

Ale Yang: WOMAN POWER! (bate palminhas)

Li Ming-Yue: Antes, eu vivia dizendo que queria estar morta. (coça a nuca) Hoje, eu só espero poder aproveitar a minha vida ao lado da minha princesa.

Xia Ling: A-Yue... Me chamou de princesa... (choraminga)

Hong Shaoran: Caralho, só tem casal meloso por aqui?

Hu Long: Está com inveja, né?

Hong Shaoran: Cala a boca, cachorro no cio.

Ale Yang: Respondam a pergunta! Deixem os xingamentos para depois!

Wei Huli: Bom... Eu espero concluir meus objetivos.

Hong Shaoran: E por um acaso eu merecia aquelas garras no meu peito para concluí-los?

Wei Huli: Sim. Você entenderá, A-Ran.

Hong Shaoran: Raposa idiota do...

Ale Yang: A-Ran! Agora responda a pergunta!

Hong Shaoran: Tsk. Tanto faz. (resmunga) Eu espero pelo menos estar vivo.

Ale Yang: (ri) Ai você está pedindo demais!

Hong Shaoran: ...

Wei Huli: Tudo tem uma explicação...

Hong Shaoran: Se eu morrer, irei te caçar todas as noites, Huli.

Ale Yang: Obrigada pelas respostas! Feliz 2 anos!

Muito obrigada, por tudo!

Até domingo!

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