🔺Hunter🔻
O sorriso maldoso daqueles homens assombram o meu sonho, fazendo-me acordar assustado, sentando na cama rapidamente em busca de ar. Encaro em volta, aonde estou? Que quarto é esse? As cores preta e marrom fazem o quarto aparecer mais escuro, a única luz é do abajur ao meu lado.
Me encolhi de medo, o que será que aconteceu?
Ah!
As memórias vêm a mente.
Lobo.
Um enorme lobo preto, me encarando, arregalo os olhos. Mais que porra! Eu estou vivo! Meu corpo treme quando a porta é aberta, e as luzes acesas, olho para pessoa e arfo arregalando os olhos.
Hunter— Que bom que acordou, a comida está pronta._ Diz cruzando os braços e se escorando na parede.
Caralho ele é gostoso.
Mas que porra.
— Como?? É... Como vim parar aqui?_ Gaguejo estranhando, ele sorri, as presas, fazem o sorriso ser lindo.
Hunter— Primeiro vá tomar um banho, desça para jantar. E depois conversamos sobre o incidente._ Diz seriamente.
— Mas._ Sou interrompido.
Hunter— Sem mas Mattheo, você precisa comer._ Diz autoritário, indo para o closet.— Aliás! Sua barriga concorda comigo._ Diz sorrindo enquanto trás uma muda de roupa.— Vou te esperar lá em baixo._ Ele sorri de lado.
Hunter pisca para mim saindo do quarto, deixando meu corpo todo arrepiado.
O que acabou de acontecer?
Suspiro negando com a cabeça, me levanto engasgando com a saliva.
— Puta que pariu._ Digo envergonhado.
Só de cueca, puta merda Hunter! Que mico! Minhas bochechas ardem, pego as roupas em cima da cama e corro para o banheiro, que é na porta a frente a cama.
Tomo um banho esfregando meu corpo com cuidado, sem acreditar que meu próprio pai mandou matar. Suspiro chateado, depois de um tempo saio do banheiro vestindo uma calça moletom cinza, uma camiseta preta, e meias preta. Saio do quarto vendo alguns quadros no corredor, dou de ombros parando de olhar e indo direto para o fim que dá início a escada.
Desço as escadas, ouvindo um som de panela da cozinha, chegando lá paro na porta vendo Hunter arrumar a mesa.
Hunter— Vêm, sente-se._ Diz sorrindo, percebi um tom de malícia em sua voz, seus olhos estão intensos.
Ignorei, pensando ser coisa minha.
— Aqui?_ Aponto para cadeira, ele concorda.
Me sento no sofá, vendo Hunter sentar em minha frente em uma poltrona de couro marrom. Ele suspira me encarando.
Hunter— Acredita em amizade entre um humano e um animal?_ Diz bebendo whisky.
— Sim.._ Resmungo.— Cães e gatos são bons companheiros._ Digo levantando a sobrancelha, ele gargalha negando, franzo o cenho.
Hunter— Estou falando de animais selvagens e não domesticados._ Diz largando o copo transparente na mesinha ao seu lado.
— Ah! Depende._ Murmuro, ele revira os olhos. Bufo não entendo.
Hunter— Enfim! Estou tentando dizer que aquele lobo._ Estremeço. — É um "amigo"._ Faz aspas.
Tá estranho.
— Amigo!? Tá acho que eu entendi._ Digo coçando a nuca.
Hunter— Gente lerda é foda._ Bufa! O encaro indignado. — Mattheo o lobo praticamente te arrastou para a minha casa._ O encaro surpreso. — Foi isso._ Diz desviando o olhar e pegando sua bebida.
Hunter é estranho. Completamente estranho.
— Eu não sou lerdo!_ Faço bico pegando a almofada ao meu lado colocando em cima das minhas pernas me sentindo confortável, escuto sua risadinha.
Hunter — Então como chegou aqui?_ Diz sério, engoli em seco olhando para ele. Suspiro. — Me diga Mattheo?_ Seu olhar transmitia preocupação.
— Bom começou quando eu decidi pegar a estrada para comer um lanche, o carro parou de funcionar, pedi ajuda para um carro que estava passando.._ Conto para ele tudo que ocorreu. Meus olhos marejam quando eu digo que tudo isso, minha morte foi a mandado do meu pai.
Quando eu vejo Hunter se levanta e soca a parede, arregalo os olhos vendo a parede meio que afundar, seus punhos cerrados, sua mandíbula contraída, seu corpo tenso. O deixava bem atraente não nego.
Hunter — Desgraçado, deveria ter mandado mata-lo! Não! Eu mesmo arrancar aquela cabeça nojenta.
— Hunter..._ Sussurro.
Ele se aproxima de mim preocupado, o mesmo me abraça puxando minha cintura contra o seu corpo e me esmagando com o abraço apertado, suspiro em alívio.
Sem me conter eu passo meus braços ao redor de sua cintura, sentindo como ele ficou relaxado.
Hunter— Quer se vingar my raspberry._ Meu estômago parece estar infestado de borboletas, meu corpo arrepia-se todo relaxando.
Apelido?
— Com toda a certeza._ Sussurro ainda agarrado nele, com o rosto na curva do seu pescoço.
Seu cheiro é delicioso.
Hunter— Ótimo! Porque eu vou te ajudar, primeiro você vai dar chá de sumiço._ Diz sorrindo se separando do abraço, franzo o cenho.— Vai ficar escondido, fingindo que o plano bosta deu certo, enquanto vamos fazer ele sofrer lentamente._ Dou um sorriso de lado. — Vamos tirar tudo dele, pouco a pouco, podemos no fim matar ele._ Dá de ombros, fico surpreso.
— Hunter.. Por que quer me ajudar?_ Digo confuso. — Principalmente cometer um assassinato._ Digo engolindo em seco.
Seu olhar se torna frio, suas pupilas dilatam, fazendo o preto do seu olho ser maior que o verde, quase consumindo toda a áurea verde cristalina.
Hunter— Vou te dar uma resposta, mas não falando e sim mostrando._ Diz arqueando uma sobrancelha.
Franzo o cenho confuso, me mostrar o que.
— O que?_ Deito a cabeça um pouco para o lado, ele sorri de ladino.
Hunter— Isso my raspberry._ Diz rouco.
Hunter segura a minha nuca puxando meu pescoço, fazendo seus lábios baterem contra os meus, arfo em surpresa. Com os olhos arregalados sinto ele movimentar os lábios, sua mão aperta a minha cintura me apertando contra o seu corpo.
Sua outra mão afunda em meus cabelos da nuca os puxando um pouco. Gemo baixo quando sinto ele morder meu lábio inferior de leve, perco toda a noção, devolvo o beijo, entrelaçando meus braços em seu pescoço, acariciando seus cabelos, ficando na ponta do pé.
Sua língua adentra na minha boca esfregando contra a minha, ele suga a minha língua a chupando fazendo eu gemer.
CONTINUA.
Oi!!
Como vocês estão? Eu estou beeem:)
Saiu o beijo meu deus! Eeeeeeee💙
Me desculpem pela demora, estou sem motivação ( ⋅ ̯⋅ )
Talvez saia mais amanhã!!!
Bom é isso❤
Beijos:)
ɖʊɖa ʀɛɨs.