OUR DEMONS - ᴛʜᴇ 100

By _ImAnna

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Como um planeta que fora dominado pela radiação durante quase um século poderia transmitir um ambiente acolhe... More

Da autora
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Vocês serão enviados à Terra
We're back, bitches! (Pt. 1)
We're back, bitches! (Pt. 2)
Minha salvadora
Nightmare
Ele merece morrer
Shooting stars
Ela sabe o que faz
Hallucinations
Começaram uma guerra
I became the death
Não sou tão horrível quanto pensa
It was a mistake
É o único jeito
We are grounders (Pt. 1)
We are grounders (Pt. 2)
Onde estão todos?
You're under arrest
Não entregaria sem lutar
Get me out of here
Acampamento Jaha
We're... What?
Névoa ácida
Jus drein jus daun
Chamas de adeus
First act
Erros acontecem, querida
Containment breach
Vermelho reluzente
Do not leave me
Segunda posição
Your own hell
Seres infames
Silence
Run
Raven
The flame
Último suspiro (Pt. 1)
Último suspiro (Pt. 2)
Dark age
Girassóis para a chuva
Radioactive pond
A morte clama
I prefer to get high
Desconhecido
Loneliness hurts
Me prometa (Pt. 1)
Me prometa (Pt. 2)
Don't be my opposite (Pt. 1)
Don't be my opposite (Pt.2)
Cairemos juntos
I'll be here
Você?
Dirty invaders
Cortante chuva
Don't talk
Infiltrada
Natural disaster
Traição
Can't resist
Sempre e para sempre
Grey sky
Prevalecer
We can't say goodbye
Agradecimentos

Manhã vazia

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By _ImAnna

| Pode conter gatilhos |

Vadiazinha rasa. Jus drein jus daun. Ela se foi. O coração bate. Era isso que você queria, não era? Você é a porra de um narcisista. Outro traidor. O sangue corre nas veias. Porque a gente faz o que quer! Ou o quê? Vai me enfocar? Não tem força para lidar com isso. O rosto se encharca com o corpo tremendo.

Matou aquelas pessoas.

—Não... P-podia ter sido... diferente...

Droga, preciso me concentrar! Buscar uma saída e me recompor, não ouvirei os gritos do passado... Não posso! Não quero! É apenas uma sala escura...

Uma. Sala. Escura!

• POV's Bellamy Blake •

Meu braço alcança a superfície da cama quando viro para o outro lado trocando de posição. A ausência de algo me causa incômodo. Abro os olhos relutante.

Percebo que estou sozinho no momento em que busco Beatriz com o olhar e não a encontro em canto algum do dormitório. Claro, tarefas. Deve estar auxiliando alguém do acampamento e me condenando por ter acordado tão tarde.

Passo a mão no rosto afastando o sono e me levanto vestindo as roupas rapidamente.

Me recordando do episódio de ontem, vejo que preciso falar com ela. Era óbvio que o que quer que Kane tenha dito nesse "algo inesperado" a abalou profundamente, portanto, deixo o quarto com as energias pouco recarregadas e saio à sua procura.

Octavia é a primeira que vejo no caminho, seus cabelos estão escorridos e deduzo que esteja chovendo.

Ah, Bell...—murmura como se eu fosse a última pessoa que desejasse ver—O que faz aqui?

Paro à sua frente e cruzo os braços não dando importância para sua expressão desgostosa.

—Já é de manhã, também tenho coisas a fazer.—arqueio as sobrancelhas com um sorriso sem mostrar os dentes para fugir da seriedade fria.

—Não, não é.—ri breve sem humor algum—Faltam algumas horas para o sol nascer, irmãozão.

Olho ao redor com estranheza e observo as luzes acesas nos corredores. Nenhum ponto indica que esteja de dia ou de noite, apenas minha intuição. Então, se não é de manhã, onde ela está?

—Viu a Bia por aí?—questiono voltando meu foco.

—Pelo que vê, acabei de voltar ao acampamento. Não tem ninguém além dos guardas lá fora.—passa as mãos no cabelo e torce seus fios que respingam água no piso—Por quê? O que aconteceu?

Oc me fita com julgamento, me fazendo estreitar os olhos.

—Acordei e ela não estava mais lá, achei que estivesse trabalhando com os outros.

Um sentimento de inquietação é injetado aos poucos nas minhas veias. Pode ter ido tomar água ou coisa do tipo, mas estamos na Terra, não custa me certificar de seu paradeiro e ter a certeza de que está segura.

—Ela só pode estar caminhando por aí... Não tem muito o que fazer nesse temporal.—desfaz sua postura firme.

Talvez por me ver com uma pontada de preocupação, minha irmã decide tolerar com mais facilidade minha presença. Sei que não faz por mim, mas sim por sua amiga, o que já está de ótimo tamanho.

—Vou atrás dela.—meneio a cabeça.

—Se eu a encontrar, te aviso.

Ouço suas palavras e sigo o caminho em frente.

Quanto mais me aproximo da saída principal, melhor noto a chuva caindo ao lado de fora. Lembro-me de quando tentávamos roubar as respostas de Lincoln a qualquer custo. Os trovões e os raios cantam ao redor do acampamento com a lua cheia ainda tomando o céu.

Não está lá fora.

Viro para o corredor à esquerda, chegando em alguns passos na sala onde armazenamos os pertences de Mount Weather. Apenas caixas e bandejas com peças. Nada da Pierce.

Continuo minha busca apreensivo e necessitado por sua presença. A ideia de tê-la na companhia de uma pessoa se faz quase impossível pelo horário. Estou sozinho caminhando num ritmo apressado sobre as placas de metal que constituem o chão, observando se alguma iluminação escapa por debaixo das portas, mas evidenciando que todos dormem.

Enfermaria; nada.

Garagem; nada.

Sala de treinamentos; nada.

Não é possível que esteja deixando algo passar. Beatriz não está aqui.

Sobre uma opção num nível maior de desespero, parto diretamente para o lado de fora, não me importando com a chuva ou com o vento gelado que uiva ao redor. As lanternas dos guardas tem o feixe tremeluzido pelas gotas e a lama se forma sob meus pés. Procuro a morena em cada barraca armada no perímetro e nas casas de madeira estocadas com recursos.

Não tem nenhum rastro.

Paro por um instante tentando raciocinar, deixando que minhas roupas cedam ao molhado da tempestade e eu troque o foco de minha visão para os elementos dispostos ao redor. De nada adianta. Já procurei em cada canto existente.

Retorno e retomo a vasculhar o resto dos corredores desenhando um desencontro na busca, o que é possível, mas quase acabo me esbarrando com Kane na curva da sala da Chanceler.

—Está tarde, garoto.—seu rosto cansado me avalia—Devia estar descansando.

A conversa que eles tiveram... Tem de ter a ver com isso.

—Kane, o que disse para ela?—pergunto ao limite do tempestuoso ignorando completamente o que disse, preciso de alguma resposta que me ajude e acredito que possa vir dele.

O homem junta as sobrancelhas e recupera seu total controle anestesiado pelo sono. Sabe exatamente ao que me refiro.

—A contei algo que privei por muito tempo, acreditei que já tivessem conversado sobre.—abriga as mãos no bolso.

Sério que é tão sigiloso ao ponto de não poder me contar? Certo, que se foda...

—Ela sumiu. Não está em lugar algum do acampamento.—trinco a mandíbula com um suspiro controlado na explicação rápida.

Marcus paralisa como uma estátua.

—Tem certeza disso? Viu nos dormitórios?—esboça sua feição séria e autoritária que se acentua com o tempo.

Me contenho por ele ter se entregado como possível gatilho para o desaparecimento de Beatriz.

—Claro que tenho certeza.—o fito cético—Acha que alguém está acordado à essa hora, Kane? Ela não está nos dormitórios!

O Co-Chanceler corre os olhos pelo chão, voltando a me encarar firmemente em segundos.

—Mandarei equipes de busca, se junte a uma delas, sairemos em dez minutos.—com a ordem clara dada, vira-se à procura dos guardas.

Diante uma mente turbulenta e sentidos oprimidos pela tensão violenta e caótica, traço caminho até as armas guardadas na Arca sobre passos pesados e precisos com um único objetivo consistente: encontrar Beatriz Pierce.

• POV's Beatriz Pierce •

O que são essas coisas? Aranhas?!

Coço meus braços sem piedade com a sensação de pelos animalescos me tocando a pele vagarosamente.

Milhares subindo por mim. Não posso vê-las ou toca-las, mas estão aqui! Por todas as partes... Tenho certeza!

—Me deixem sair!—a exclamação em forma de grito preso na garganta se dissipa na atmosfera densa, escura e silenciosa.

Não tenho ideia se estou falando ou simplesmente mimicando minha boca.

Ninguém virá te buscar.

—Cala a boca!

Pensamentos cruéis e autodepreciativos me rondam a cada tentativa de fuga a um lugar mentalmente seguro. Como posso silencia-los se tudo o que eu escuto ecoa internamente?

Estou enlouquecendo... Enlouquecendo!

Meu pescoço pinica. Insetos fazem festa descendo pelo meu corpo e meu organismo deseja colapsar. Aguente. Aguente. Aguente.

Não tem escapatória, garota burra!

Levo minhas mãos à cabeça encolhida em posição fetal. Aperto, já que é meu único sentido realmente ativo; o tato. Ao menos posso sentir. Preciso me acalmar utilizando isso a favor, ou sucumbirei às ruínas. Passeio os dedos pelo meu rosto e estabeleço a respiração em ritmo lento. Trago — ou ao menos tento — minhas melhores memórias.

Inútil.

Ouço a pulsação aos meus ouvidos e quase perco a linha fina e frágil da plena sanidade no infinito breu. Ben tinha razão. Minha pele pinica com pequenos corpos subindo e descendo pelo meu. Não vejo nada.

Pois então imagine!

A clareira, a caçada falha com Bellamy... O colar, tão importante pra mim... Os tiros. Merda, nós nos beijamos! Ele me beijou. Por algum motivo, vulgo sorte do destino, ainda tenho o enfeite em minha posse. O envolvo com meus dedos fortemente.

Ainda estou aqui, ainda tenho trabalho a fazer.

De olhos fechados, sinto a claridade adentrar o ambiente suavemente. Os abro num baque e minha pupila se adapta com a iluminação dolorosamente. Identifico duas pessoas à porta.

Ouço as vozes. Dessa vez, reais. É a sensação de sair de uma camada profunda de isolamento ao se concentrar plenamente em algo.

—Não me diga que já se perdeu?—o famoso tom feminino me faz querer vomitar.

ׂٜ֗̇◍̸ׅ֯٠

O som do meu corpo se chocando ao chão é solitário e vazio.

—O que fizeram com você?

Por incrível que pareça, Murphy é o primeiro a me receber de volta. Reservo os iniciais segundos para fechar os olhos e apreciar o fato de me sentir em algum lugar novamente.

—A porta vermelha... Me mandaram para lá.—pela primeira vez, ouço minhas palavras com clareza, me tirando um sufocante peso do peito.

—O que tem do outro lado dela?—John parece me avaliar em busca de machucados que o deem alguma pista do que passei nesses últimos... Quanto tempo foi?

Com certeza não conseguiria acertar na base do chute, é quase inacreditável o que têm aqui. Como conseguiram? Não seriam capazes de construir aquele cômodo nem com muito esforço. Já o encontraram assim, certamente. Minha conclusão rasa, sem muita base concreta, me diz que estamos em um laboratório. A primeira sala em que estive possuía materiais — mesmo que deteriorados — para procedimentos no corpo. O corredor não entrega muito, sendo algo que poderia ser padrão de qualquer lugar. A estrutura que sou capaz de visualizar entre os vazados da cela não se encaixa em uma prisão ou algo do tipo, apenas cinco salas são barradas, a porta dupla ao lado oposto é completamente de metal sem fechadura e destoante de um ambiente para criminosos.

Posso estar errada, mas acredito não estar muito longe do ponto.

—Quanto tempo estive fora?—questiono.

As outras três pessoas desconhecidas ocupam o tempo com uma conversa baixa ao canto da sala perceptível por leves ruídos. Por um momento, recebo a atenção da garota com notável pouco caso.

—Meia hora.—Ben dobra os joelhos encostado na parede ao meu lado.

Só meia hora...? Impossível.

—Pareceram anos, como tem certeza?—me ponho de pé esticando o corpo tenso.

—É o padrão, sempre contei os minutos quando tive a oportunidade.—seus olhos me fixam apáticos em contraste com seu rosto manchado—Por favor, me diz que não enlouqueceu ainda...

—Estou bem... Já passou.—corro meu foco pelo chão em fuga das lembranças, até que paro em Murphy ouvindo tudo em silêncio. Lembro-me de sua pergunta—A sala parece ter isolamento acústico. É escura, pequena e silenciosa. Algo que você fez no passado ganha o poder ilusório de te matar, ou ao menos despedaçar.

O delinquente de olhos azuis torna o chão como a visão mais viciante e aterrorizante que já presenciou fixamente.

Não vão fazer isso de novo...—ele murmura—Conhece esse lugar há mais tempo que nós, precisa nos ajudar a dar o fora.—se dirige a Ben.

O outro observa John com um quebrado ar divertido. Exibe desesperança e cansaço.

—Há quanto tempo está com os Keryonkru?—indago.

—Tempo demais.—responde após encarar o dorso de suas mãos sobre os joelhos durante segundos em que jurei estar muda e não ser ouvida—Fui pego quando a nossa guerra com os terrestres estava tecnicamente declarada, vocês não conseguiram sair e preferiram ficar no acampamento, mas eu dei um jeito de desaparecer na floresta. Olha só! Fui um sortudo extremamente azarado!—ri sem humor—Se é que isso existe.

Tomo ar da forma mais lenta que consigo. Quem diria que o destino pode ser tão traiçoeiro?

—Alguma informação útil?

O garoto intercala o olhar entre nós.

—Não consigo ajudar vocês.—e nesse segundo eu bufo em completa frustração—Nós somos vendados e levados ao lado de fora, somente aqueles que aceitam o chip podem ver o caminho. Sempre que saio tento identificar onde estamos, mas só somos liberados no meio da floresta.

—Que divertido... Nunca sairemos daqui, melhor eu preparar meu discurso de adeus antes de me forçarem aquilo goela a baixo.—Murphy diz com sarcasmo amargo.

O vejo levantar a cabeça e a encostar na parede imunda junto com suas costas.

—Já tentei me despistar dos outros que nos acompanham no grupo, resultado: salinha do silêncio mortal por uma hora. É a duração máxima que já vi.—Ben meneia a cabeça me olhando—Jurava que meus miolos iam explodir junto com a minha desgraça naquele dia. Você acha que pode controlar, nos primeiros minutos parece estar tudo bem, é apenas uma caixa de sapato jogada no fundo do oceano, mas sua mente surta quando menos se dá conta... Apenas inofensiva à primeira vista, como uma cicuta d'água, porém mortal.

Deixo de andar de um lado ao outro (o que nem me recordo do instante de ter começado) e sento entre os dois com a exaustão mental me consumindo. Logo não saberei quanto é dois mais dois. Estou em ruínas.

Busco repassar as falas do garoto, apesar disso.

E se...

—Estamos em três, não seria mais somente você tentando fugir.—cicio privando minha voz de alcançar o restante.

—Seriam três condenados...—suspira ele divergente relaxando o corpo.

Não, ela está certa.—John resmunga. Aposto que cairia para trás se a parede não me impedisse—Melhor tentar do que ficar preso nesse buraco. Podemos distrai-los e armar a fuga, talvez não consigam ir atrás de todos.

Olho para os meus pés abstraindo o fato do delinquente ter consentido com minha fala.

—É, só uma ida à porta vermelha não mata.—sinto-o hesitar.

—Quando sairemos no rodízio?—questiono.

—Hoje foi a primeira cela,—mira a parede oposta—daqui cinco dias, nós.

—Pois então daqui cinco dias tentaremos. No melhor momento.—busco transmitir convicção na voz—Se falharmos, continuaremos tentando... Até ao menos um sair e buscar reforços.

—Certo, melhor dormirmos para depois não usarmos o cansaço como desculpa.—Ben diz—Até mais.

Ele ajeita seu corpo o tombando para o lado e se encolhe pelo maior contato com o chão frio e escuro, deixando eu e Murphy num silêncio desconfortável.

Os outros presentes se ajeitam no colchão aos pedaços e eu me distraio com meus dedos em movimento levados por meus pensamentos incessantes. Sinto que quanto mais tentar planejar o amanhã, pior vai ser, portanto busco outro fator a analisar. Os Blakes e os outros não parecem propícios, me lembrar deles me aperta o peito, mas me faz lembrar que ainda posso ter uma vida lá fora. Melhor outra coisa... Algo ao meu alcance.

Não, não vou pensar em Murphy.

John se ajeita ao meu lado como se o universo brincasse comigo. Meu campo de visão é atraído até ele. Seus cortes no rosto me lembram um ocorrido há meses. Uma pessoa é capaz de mudar em tão pouco tempo? O rancor fora seu combustível para os atos cruéis... Mas se cada um o alimentasse, o mundo não passaria de uma batalha diária, Murphy não soube seguir em frente.

Não quero ser igual a ele.

E eu pensei...

Merda.

—Não quero ter que te evitar pelo que aconteceu.—começo para ele em tom baixo, chamando sua atenção—Praticamente te levei à forca e você me apunhalou fisicamente. Eu...—paro em recusa a prosseguir—Eu aceito o pedido que fez na nave, não quero levar isso comigo a sete palmos do chão, mas o que fizemos estão em níveis visivelmente distintos.

A quietude nos abraça. Sinto seus olhos sobre mim. Encaro o nada.

—Qualquer coisa que eu diga não vai limpar meu passado.—John pronuncia sem escudos de ironia ou má vontade demonstrarem o proteger. São apenas suas palavras cruas e simples. Não me recordo de tê-las ouvido algum dia—Acho que continuarei visto como aquele babaca de meses atrás: estourado, inútil e destruidor de lares. Se mal eu posso me perdoar...—interrompe a frase cabisbaixo, pigarreando—De qualquer forma, repetindo, eu sinto muito. Por tudo. Talvez até por isso.—se recompõe, me fitando.

Observo um guarda começar a apagar as tochas, levando a pouca luz que nos acolhe.

—Sessenta e cinco por cento minha culpa.—mordo um canto da boca—Trinta e cinco sua. Dessa vez.

—Juro que tentei te tirar dali... Enfim,—hesita até focar novamente em mim, como se quisesse puxar assunto—conheci uma pessoa lá fora... A primeira que me fez sentir que tenho algum valor, além do monstro que me intitulei.

O fito com um pouco de relutância.

—Como se chama?—prolongo o diálogo que nunca imaginei em mil anos.

Vejo Murphy esboçar um sorriso desalentado olhando o vazio à nossa frente.

—Emori... Pelo menos algo me valeu a pena na busca idiota de Jaha.—ri nasalado de maneira breve.

Formo um sorriso fino e fraco repuxando os cantos da boca.

—É, parece que todos temos um par vagueando pelo mundo à nossa espreita.

_______________________________
Revisado!

•Primeiramente, OBRIGADA PELOS 6K DE VOTOS! VOCÊS SÃO F*DA!!! (perdão o palavreado rs)

•Sobre a novidade do POV! Os leitores mais velhos já acompanharam um capítulo antigo com ele, o qual alterei, porém, decidi voltar, visto que achei que seria melhor trazer ao menos uma reação do outro lado dos personagens... O que acharam??? Sinceramente, foi um pouco complicado trazer uma visão diferente, procurei me distanciar do jeito da OC e deu nisso kkkkk, prometo tentar melhorar nas próximas aparições dele, caso ocorram...


—Anna ♡

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