𝘁𝗵𝗲 𝗲𝘅𝗰𝗵𝗮𝗻𝗴𝗲 ! 𝗽...

Od ywnszgaw-

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━ "É incrível como desde que ela chegou, vem colocar tudo em ordem, resolver os problemas de todos nós, quand... Více

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Od ywnszgaw-



POV S/N

Payton se voltou para meus lábios, selando-os por alguns segundos, então tocou meu rosto, acariciando-me. Na sequência levantou-se, me puxando com ele, até que eu ficasse sentada em seu colo.

Payton: Não posso ir mais longe do que já fui hoje. - murmurou, roçando os lábios em meu ombro. - Mas não quero te soltar. - apertou os braços em volta de meu corpo.

- Então não solte. - respondi de volta, com a respiração ofegante, enquanto me encostava nele, aninhando-me em seus braços.

Payton: Nunca mais? - perguntou, brincando.

- Nunca mais. - entrei na dele, sentindo-o beijar minha bochecha.

Payton: Hey, tem algo que eu quero te dizer. - me olhou, de lado.

- Pois então diga. - sorri.

Payton: Preciso te olhar enquanto digo. - me colocou sentada ao seu lado, então virou o corpo, olhando-me nos olhos. - Sabe, eu encontrei uma razão para mim, para mudar quem eu costumava ser... - segurou minha mão, acariciando. - Uma razão para começar de novo... - seus olhos intensos, deixando-me perdida. - E essa razão é você.

Pisquei seguidas vezes, não acreditando no que escutava. Meu coração me traiu, batendo mais forte. Joguei-me em seus braços, sentindo o calor de seu corpo, quanto fui envolvida em um abraço carinhoso. Ele beijou o alto de minha cabeça e logo em seguida fez um cafuné ali.

Payton: Você mudou completamente a minha história. - sussurrou em meu ouvido. - Eu devo admitir que até um tempo atrás você não fazia parte dela. - seguiu falando. - ... Mas agora se parar para olhar, é do começo ao fim da história.

POV PAYTON

Nos afastamos no momento em que Faith entrou no quarto, com os olhos tapados pelas próprias mãos.

Faith: Tem alguém pelado? - questionou, sem olhar-nos.

S/n: Não Faith, destape esses olhos. - ordenou, rindo. Ela o fez.

Faith: Estou atrapalhando? - nos olhou.

- Sim. - falei sincero. Ter uma irmã inconveniente é foda.

S/n: Não. - respondeu no mesmo momento.

Faith: Ai meu Deus, decidam-se. - cruzou os braços. - Enfim, decidam nada. - deu de ombros. Veio até nós, sentando entre eu e S/a. - Como está meu casal preferido?

- Vem cá, tu não tem mais nada pra fazer? - brinquei. - Onde está o Jackson?

Faith: No momento?! Não tenho. - suspirou. - Foi em um curso lá na puta que pariu, nem ferrando eu ia junto pro meio do nada.

- E por isso teremos que ficar te aguentando como vela? - arqueei uma sobrancelha.

Faith: Juro que serei uma vela super bonita. - sorriu. - Iluminarei a noite de vocês.

- Consegue ser uma vela cega, surda e muda? - debochei.

S/n: Vocês não tem mais nada pra fazer da vida mesmo. - interveio. - Estão falando sobre velas, tipo, qual é o problema de vocês?! - brincou, rindo.

- Eu tinha algo bem interessante pra fazer, até alguém atrapalhar. - indiquei Faith com os olhos.

Faith: Se peguem depois, preciso de atenção. - fez um bico.

S/n: Sabe que te amamos. - abraçou-a.

- Fiquei com ciúmes. - cruzei os braços.

Faith: Vem pro abraço também. - me puxou, rindo.

Calei minha boca antes de falar que não foi bem disso que eu tive ciúmes.

Faith, que estava enérgica, puxou S/n para fora do quarto com ela, alegando que tem algo que precisa mostrar. Neguei com a cabeça e tombei para trás, caindo de costas na cama. Milhões de pensamentos rondavam minha mente e todos voltados para a mesma pessoa, mas também, não poderia ser diferente, afinal minha vida mudou drasticamente desde que ela chegou. Despertei de meu mundo quando o celular começou a tocar, bufei e o atendi.

- Hm? - me limitei a dizer.

Wyatt: Payton, topa uma festa hoje? - questionou, de cara. - Pode trazer tua gata, se quiser.

- Não estou muito pilhado pra festa hoje. - sentei. - E nem ferrando eu levarei ela novamente nos lugares que frequentamos.

Wyatt: Qual é cara, tu está praticamente virgem novamente. - debochou.

Baguncei meus cabelos com a mão, sem saber que decisão tomar.

- Posso te ligar daqui a pouco? - enrolei.

Wyatt: Pode. - concordou. Suspirei e desliguei.

Soltei o celular e olhei de relance para a foto sobre a cômoda. Um pequeno sorriso apareceu em meus lábios quando lembrei daquele dia. Na neve. Com S/n. Eu sabia que não podia decepciona-la novamente. Automaticamente sai em busca dela.

- Pode vir comigo um pouquinho? - questionei, olhando-a.

Ela olhou para Faith, que assentiu, então levantou e me seguiu. Parei no meio do corredor e a abracei.

- Fica nos meus braços. - sussurrei. - Não me deixa fazer besteira. - pedi, com suplica na voz.

Mandei o orgulho pra puta que pariu, uma vez que só quando a tenho comigo tomo as decisões certas. Se ela fica longe, pronto, o vício acaba sendo maior.


POV S/N

Entendi muito pouco do que ele queria dizer, porém o abracei fortemente. Em sua voz havia uma agonia, um terror que nunca antes escutei. Coloquei uma mão em seus cabelos e apoiei minha cabeça em seu pescoço, ele apertou os braços em volta de meu corpo, suas mãos tremiam e eu não sabia o que fazer para o manter calmo.

- Payton, está tudo bem. - garanti. - Estou aqui, nada vai te acontecer. - murmurei contra seu pescoço.

Payton: Não me deixa sair. - pediu. - Não me deixa botar tudo a perder de novo.

- Eu não vou deixar, vou ficar contigo, fique calmo. - acariciei seus cabelos.

Sai do abraço e segurei seu rosto entre minhas mãos em seguida encostei minha testa na dele.

- Você foi muito corajoso por vir até mim. - o olhei. - Isso é ser forte. - sorri pra ele. - Se tranquilize, já é quase dez e meia, daqui a pouco vamos dormir e vai passar.

Payton: Minha garganta queima quando eu penso nas... - não completou a frase. - É horrível, me dá uma agonia...

- Não pense nisso. - tentei o ajudar. - Você consegue.

Toquei suas mãos, que estavam suadas, seus dentes batiam-se uns contra os outros, denunciando todo o desespero que ele sentia.

Payton: Eu não vou conseguir. - disse nervoso.

- Vai, você vai conseguir sim. - afirmei. - Vem cá, você precisa sentar.

O puxei pela mão até seu quarto, fechei a porta e o fiz deitar. Ele me chamou para ficar junto dele, o fiz. Me acomodei sobre seu peito enquanto ele fazia cafuné em meus cabelos.

- Vamos conversar. - sugeri. - ... Me conte, qual tua cor favorita? - tentei distrai-lo, como se faz com uma criança quando quer muito algo.

Payton: Até um tempo atrás eu não tinha uma. - respondeu, com a voz fraca. - Mas agora acho que gosto de marrom. - respondeu olhando nos meus olhos, meu corpo se arrepiou com a indireta. - E laranja também. - completou.

Puxei diversos assuntos, mas nenhum o prendia por muito tempo. As mãos de Payton voltaram a suar e o desespero era óbvio em seu olhar, uma agonia subia em meu corpo por não poder fazer nada para tirar esse sofrimento dele.

Payton: Eu não vou conseguir, S/a. - sua voz essa carregada de dor. - Minha garganta está seca. - colocou a mão no pescoço, para demonstrar. - Eu não posso lutar contra.

- Pode sim, meu amor. - segurei seu rosto, o fazendo me olhar. - Eu sei que pode.

Payton: Teu amor? - repetiu, prendendo os braços em torno de meu corpo e colando sua testa na minha.

- É, meu amor. - não neguei, seu nariz roçava no meu, em uma caricia tímida.

Payton: Só teu. - sussurrou, passando os lábios pelos meus.

- Só meu. - afirmei, com meu coração me traindo, como sempre.

Acabei completando com duas palavras, em português para que ele não entenda. Não ainda.

- Te amo.

Payton: O que? - perguntou, confuso.

- Nada, bobagem. - desconversei.

Payton: Isso é tão injusto. - fez uma careta. - Odeio não saber o que você fala. - acariciou meu rosto. - Vou fazer um intensivo de português. - brincou.

Sorri, por conseguir tê-lo distraído. Pelo menos por um tempo.

POV PAYTON

Eu tentava me manter concentrado nas palavras de S/n ou em qualquer outra coisa que não fosse o quanto meu corpo pedia por um estimulante. Porém eu sei que se hoje estou assim, amanhã estarei muito pior. Comecei a morder minha mão, em um ato claro de nervosismo que S/n capturou.

S/n: Vai se machucar. - segurou a mão que estava em meus lábios e a afastou dali, delicadamente.

- Eu não aguento mais. - levantei em um salto da cama. - Vou ficar louco. - levei a mão até os cabelos, enquanto andava de um lado para o outro. - Eu sei que tenta me ajudar, mas não dá. - a encarei. - Eu preciso das dr... - suspirei, não terminando a palavra. - Se não hoje, amanhã, ou depois... - citei. - A vontade não vai passar até que eu as tenha em mim.

S/n: Eu não vou desistir. - disse firmemente. - Até que você arrebente a porta e saia correndo, eu vou tentar te acalmar. - levantou também, vindo até mim. - Porque você me pediu para não te deixar fazer isso. - parou na minha frente. - ... E eu prometi que não deixaria.

A encarei, meus dentes chocavam-se uns contra os outros, eu tinha vergonha do meu estado. Olhei para a porta e logo em seguida de volta para ela. Diversas vezes.

Sentei na cama, derrotado. Ela passou a mão em meus cabelos, acariciando. Observou meu quarto por uns segundos, até que viu algo que lhe chamou a atenção. Se encaminhou até meu violão.

S/n: Posso? - indicou-o com a cabeça. Assenti, confuso. - Quer que Ihe mostre minha canção?

- Você escreveu uma música? - questionei, surpreso.

S/n: Sim, mas ainda não está pronta. - fez uma careta. - Faz anos que empaquei. - ela sentou na cama, colocou o violão sobre o colo e tocou em suas cordas. - Deixe-me ver se lembro como se faz isso... - começou devagar, com o ritmo.

Pelo tempo que a música saía de seus lábios me desconectei de tudo ao redor, até mesmo da ardência insistente em minha garganta.

Assim que S/n encerrou, levantou o olhar, me encarando.

S/n: Só fiz até aqui. - encolheu os ombros. - Eu sei não está lá essas coisas....

- Tua música é linda. - elogiei, ainda anestesiado. - Você está em baixo do mesmo teto que eu a meses e eu nem sonhava que escrevia canções. - disse transtornado. - O que mais que eu não sei sobre você?

S/n: Eu não escrevo canções. - negou com a cabeça. - Só escrevi essa e nem terminada está. - suspirou. - Hm, bom, tenho crise de choro. - contou, me olhando.

- Só isso? - arqueei uma sobrancelha.

S/n: Hey, minha vida não é tão cheia de aventuras. - cruzou os braços. - Não tenho muito o que contar.

- Depois da viajem você terá. - a encarei.

S/n: Terei. - concordou. - O intercâmbio me deu as histórias que irei contar aos meus netos. - sorriu, divertida.

Quando me dei conta já estava lhe auto corrigindo mentalmente. Nossos netos, dizia minha mente. Chocalhei a cabeça, na esperança de espantar os pensamentos. Há menos de um mês a ideia de ter uma namorada me dava um embrulho no estômago. Hoje eu penso em netos. Qual é o meu problema afinal?!

S/n estalou os dados na minha cara. Ok, um dos meus problemas é essa mania de ficar 'viajando' enquanto as pessoas falam.

- Oi? - a encarei, voltando a mim.

S/n: Estava com uma cara engraçada. - contou, rindo.

- Uma cara pensativa? - arrisquei.

S/n: Hm, quase. - fechou um olho, fazendo uma careta. - ... Estava mais pra um demente. - brincou.

- Obrigada pelas lindas palavras. - disse irônico.

S/n: Quando precisar é só pedir. - piscou, jogando o cabelo pra trás. - Enfim, eu tinha perguntado se você toca. - indicou o violão.

- Eu tocava. - suspirei. - Mas desde... - fiz gestos com as mãos. - ... Desde que comecei a usar... - mordi meus lábios, ela assentiu, afirmando que entendeu. Prossegui. - Eu parei de tocar. E de escrever músicas.

S/n: Você escrevia? - arregalou os olhos, surpresa.

- Óbvio. - olhei pra ela. - Eu tinha uma pequena banda de garagem. - contei. - Que nunca saiu da garagem, mas isso é um detalhe.

S/n: Canta pra mim? - pediu.

- Eu não lembro mais. - respirei fundo. - Faz muito tempo desde que parei. - deixei subentendido que o tempo é o mesmo para quando comecei a usar drogas.

S/n: Posso tentar adivinhar por que você escolheu usar drogas? - questionou, assenti. Isso pode ser interessante. - Desilusão amorosa?

- Não. - neguei com a cabeça.

S/n: Problemas familiares? - neguei. - Morte de alguém que você amava?

- Passou longe. - a encarei.

S/n: Ser aceito? - me olhou de lado.

- Hm, não exatamente.

S/n: Desisto, então. - cruzou os braços.

Neguei com a cabeça, achando divertido  o ato quase infantil. Eu me sinto bem em falar com ela sobre as drogas. Só com ela. Outra façanha. S/n não me julga e não se afastou por nojo ou receio do que eu me tornei. Mas ainda não acho que seja o momento de falar sobre o que me levou a chegar no estado de hoje. Por isso, mudei o rumo da conversa assim que vi seu olhar meio caído, acusando que estava com sono.

- Que tal eu tomar um remédio pra dormir? O que você acha? - questionei, por medo de que assim que ela durma eu não tenha mais o incentivo de ir contra o vício.

S/n: Tudo bem. - levantou, me puxando junto. - Você vem comigo. - informou.

- Mandona. - brinquei, abraçando-a por trás, assim que se virou. Cheirei seu pescoço a fazendo ficar arrepiada.

Ela se desvencilhou e me deu um tapa de leve, rindo. Então fomos pegar o tal remédio. Que, por Deus, estava demorando muito pra fazer efeito. Deitei com S/a em meus braços, sentindo seu peso me deixar seguro. Seu perfume me fazer ficar calmo. E o carinho que fazia em minha barriga, me fazia esquecer do mundo. E mais uma vez deixei de ir a uma festa para ficar com ela. Incrível. Me senti culpado por conta do sono que via que ela lutava contra. Suspirei.

POV S/N

Não posso dizer que aquela noite entrou para as melhores que já tive, porém o que ela significou consegue a deixar em um lugar muito bom. A força de Payton, a vontade que eu vi nele de não se entregar. A vitória.

Dia seguinte passou a base de calmantes e no outro, graças a Deus, estava bem novamente. Eu sei que ele não está curado, longe disso, mas um degrau de cada vez.

No final da semana ele veio com um papo de me levar para jantar fora, aceitei, sempre é bom ter um momento só com ele. Estava me arrumando quando, por de baixo da porta, passou um papel dobrado, meu primeiro pensamento foi ele vai desistir, porém, o recado dizia exatamente o contrário.

"Love, I'm hanging on to you."

QUE ORGULHO!!!!!!!

GWNTE SOCORRO O PROXIMJ CAPÍTULO MEUDEUS EU NÃO TÔ BEM CARALHG HAWHSUKQISJJS
SE PREPAREM MEUS AMORES, SE PREPAREM.

eu posto e vocês votam, todo mundo sai ganhando, apenas uma troca aqui😜

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