#CriaturaParruda
Boa leitura!!
🥊📷
— Que história é essa de amor, hein?
Nem é do interesse desse porra, mas já até imagino o que esteja se passando na cabecinha de vento dele: Que eu tô traindo o Jimin, bom, pelo jeito ele esqueceu que tenho filho ou não entendeu direito, lembro de uma vez que Jimin falou sobre ele não entender totalmente a nossa língua então por favor, que no lugar de filho ele tenha entendido outra coisa, primo ou sei lá.
— Não te interessa. — sou simples ao responder, passando por ele mas o desgraçado decide chamar a minha atenção mais uma vez ao teclar a mesma pergunta.
— Que história é essa de amor? Jimin não vai gostar nada disso.
— Pode falar, ele não irá se importar, ok? — eu revido furioso, sem cabeça nenhuma para tentar arrumar qualquer desculpa medíocre, não vale o esforço. — Agora tchau.
E então eu desço as escadas rapidamente, sem qualquer medo do que esse cara possa pensar sobre mim ou falar para o Jimin, meu namorado confia em mim, já passei por muita coisa nessa vida para quando eu finalmente dou uma chance para o romance ele seja desprovido de confiança. Jimin é perfeito, o melhor namorado que eu poderia ter nesse mundo todinho, e não é ninguém que irá plantar alguma semente de desconfiança para que nosso romance acabe.
— Deixei os doces do Jaemin dentro do microondas, nenê. — Jimin avisa quando me aproximo dele e dos seus amigos, meu namorado está sentado no banco que eu estava ao lado de Hoseok desde que chegamos, eu apenas assinto com a cabeça ainda irado com a situação.
Eu simplesmente odeio gente que fica observando de mais o que eu faço ou deixo de fazer, nem é da conta de ninguém.
— Tá tudo bem, gafanhoto? — quem solta a pergunta é Hoseok, mas consigo perceber o olhar preocupado do Jimin sobre mim antes da pergunta ser jogada na mesa, certeza que ele já iria faze-la.
— Tá, só o amigo do Jimin que decidiu dá uma de anjo da guarda ouvindo a minha conversa no telefone, ele tá achando que tô te traindo só porque ouviu eu chamar o meu... — eu olho em volta com cuidado, me inclinando para frente e quase sussurrando a primeira palavra. — filho de amor.
— Que fofo... Não esperava. — ouço Yoongi resmungar baixinho, tanto que Taehyung dá uma cotovelada em sua costela e lá vai ele mostrar a sua careta de desaprovação. — O que? Ele trata a gente que nem lixo e chama o filho dele de amor, significa que ele gosta mesmo do pirralho.
— Vai julgar é? — eu pergunto mal humorado, prestes a socar alguma coisa.
— Não, eu só disse que é fofo. Meu deus, deixa pra lá. — ele revira os olhos e cruza os braços, quietinho ele é um verdadeiro poeta.
— Pelo menos ele não sabe que você tem um filho, assim como ninguém aqui sabe... E Jaemin não vive entre essas pessoas para ter algum sufoco então pronto, você ainda tem uma vida normal. — Hoseok diz para me tranquilizar, o que eu diria que até ajudou e muito mas, quando eu olhei para o meu namorado, percebi que há algo de errado que meu amigo citou.
— O que foi agora, hein? — já cansado de ficar em pé, eu sento no chão, entre as pernas do Jimin para ser exato já que tenho certeza que ele não vai aguentar meu peso para eu ficar sobre as suas pernas.
— Bom... Você sabe que eu leio muitas manchetes e jornais, tanto virtuais quanto físicos e... — ele troca olhares entre os seus amigos e suspira, continuando cuidadosamente. — Sua popularidade está aumentando cada vez mais desde que você ganhou a luta sem levar alguém a beirada da morte, só esse mês eu já li treze manchetes ou charges superficiais sobre Jeon Jungkook e sua trajetória na luta, tudo baseado em teses já que você nunca se mobilizou para participar de qualquer entrevista.
— E nunca vou, não tenho porquê compartilhar a minha vida com ninguém, ok? — eu respondo furioso, era só o que me faltava, na falta do que fazer as pessoas vão lá e usam a minha imagem ou história sem pé ou cabeça para ganhar dinheiro.
Olha, sinceramente estou bem conformado com essa ideia de pessoas gostarem do meu trabalho, irem as lutas para me vê e quando me verem a rua trocar algumas palavras comigo, tudo bem. Mas acho que existe uma palavra que todos que sentem essa "admiração" precisam entender sobre minha pessoa e ela é limites, eu sou só um rapaz de vinte e seis anos problemático e com filho para cuidar e amar, além de um namorado perfeito e uma mãe maravilhosa, não quero ser tratado diferente por ninguém e não quero meter Jaemin nessa.
— Relaxa que a gente tenta montar um fandom respeitador, a maioria das pessoas gostam de seguir causas nobres então se eu compartilhar nas redes sociais coisas como "deixem ele, nosso nenê não merece ninguém invadindo sua vida" a maior parte irá concordar e, nisso, é só confete e guloseimas. — Taehyung diz com a esperança brilhando em seus olhos, ele tem sorte que isso me trouxe uma certa paz se não eu o xingaria pra cacete por me chamar de nenê, só Jimin que pode me chamar assim.
Sinceramente, eu não ligaria muito para essa fama se luta fosse algo que eu realmente gosto de fazer, mas eu não gosto. Só faço por necessidade e por ser bom por acaso. Fico até que agradecido pelas pessoas que gostam do meu trabalho e de mim mas é só isso, orgulho do que eu faço eu não sinto nem um pingo se quer e é horrível isso.
Eu preciso urgentemente me encontrar, descobrir o que eu quero verdadeiramente para o resto da minha vida para aí sim ser feliz definitivamente, já tenho minha família e o meu namorado, agora só falta a área profissional e pronto, estarei completo.
Mas enquanto não dá, eu me preocupo em deixar essa história para lá e continuar conversando com eles. Taehyung e Yoongi até que não são tão insuportáveis assim, mesmo que algumas vezes eles conseguem ser incoveniente são pessoas boas e se importam verdadeiramente com o meu namorado, acho que eles foram amigos melhores do que eu já fui para o Jimin um dia, Hoseok mesmo amou tanto eles que até contou um pouquinho sobre si, relevando a existência dos seus dois pirralhos e a história de como foi viver nas ruas de Busan.
E então finalmente eles decidiram cantar o parabéns para cortar o bolo, a maioria dos amigos do Jimin estavam bêbados, o que acabou provocando uma verdadeira bagunça e gritaria mas nada que tenha causado muito incomodo para o meu namorado, ele sempre gostou de farra mesmo e é tão elétrico quanto a sua mãe. Graças a deus não teve aquela cerimônia para ter o primeiro pedaço de bolo, eles só serviram e aos pouquinhos as pessoas já começaram a vazar pois tanto Yoongi quanto Taehyung decidiram expulsar o pessoal, povo está bêbado e sem um pingo de noção, ou eles faziam isso ou teriam que aguentar uma festa que se prolongaria até três da manhã ou mais, até a música eletrônica eles pararam.
— Vou ter que ir agora, gafanhoto. Amanhã tenho um longo dia na concessionária. — Hoseok avisa enquanto observamos do puff que está em meio a sala o Jimin na porta agradecendo seus amigos que estão indo embora, alguns o abraçavam enquanto outros faltavam pular em cima dele de tão bêbados que estão, no fundo sei que ele está sofrendo e isso me causa dó ao mesmo tempo que eu quero ri pra cacete.
— Pode ir, sensei. Jimin tá no penúltimo mesmo. — eu me levanto apenas para me despedir com um aperto de mãos e um leve choque com os ombros. — Até qualquer dia.
— Até! — e então ele vai para o final da fila, em seguida vai os últimos dois convidados atrás de Hoseok e percebo que o último é aquele intercambista apaixonado pelo Jimin, ele até me olha com certo desprezo e então se vira de frente.
Quando chegou a vez dele, percebo que ele começa a falar mais baixinho porém nem me dou o trabalho de se levantar e ir até eles, muito menos tentar ouvir o que está dizendo. Jimin sabe que é com o meu filho que eu estava falando assim como sabe que eu nunca o trairia, não sou desses.
Só percebo o sorriso agradecido do Jimin e algumas poucas palavras, ele abraça o cara depois e ergue o braço para a porta o convidando para sair. Em seguida ele suspira em alívio, logo é Taehyung e Yoongi que estão no cômodo suspirando aliviados também.
— A barra tá limpa! — Yoongi afirma enquanto se joga na poltrona, logo Taehyung se joga em seu colo.
— Finalmente, agora é a gente que vaza. — eu me levanto dando graças a deus com os braços, Jimin se aproxima me abraçando de costa enquanto apoia a sua cabeça em meu ombro.
— Pois é, só vou pegar as comidinhas que separei para a tia e o Jae e já volto, bebê. — eu só assinto com a cabeça, ele deixa um beijo em minha bochecha e vai até a cozinha saltitante, deixando eu e seus amigos sozinhos.
Um silêncio se instala por alguns segundos, até me sento novamente do puff e deixo minhas pernas no outro, os amigos do Jimin ficaram me olhando curiosamente então eu arqueei minha sobrancelha e perguntei arisco: — Perdeu alguma coisa?
Ambos negam rapidamente com a cabeça, mas então Taehyung solta: — Você é muito grosso, bem que dizem que oposto se atraem.
E o pior é que eu nem posso tirar a razão dele, realmente enquanto eu sou delicado como uma pedra Jimin é grosseiro como uma pena.
— Até que você não é tão chato, Jungkook. Serve pra ser namorado do Jimin. — agora é Yoongi quem diz, acariciando a coluna do seu namorado.
— E eu preciso da aprovação de vocês agora? — eu pergunto ríspido mas espero que eles tenham pegado pelo menos um pingo de humor que carrega nessa pergunta, eu sei que eles são praticamente como irmãos do Jimin então eles gostarem de mim é um bom ponto, somos obrigados a aguentar o outro praticamente daqui pra frente.
— Seu jeito de brincar é estranho, sorte sua que somos espertos. — Taehyung responde enquanto deixa um sorriso fraco nos lábios. — Aguardo o convite para o nosso jantar a casal, pode levar o seu filho se quiser.
— Vocês que se virem pra combinar sobre isso mas ok, levo o pirralho. — eu diria que eu aceitei de bom grado, foi quando o meu namorado adentra a sala com as sacolas em uma das mãos e então eu me levanto enquanto ergo minha mão, que ele segura com todo carinho para enfim cruzarmos nossos dedos.
Ele parece tão cansado quanto eu quando apoia a sua cabeça em meu ombro e diz aos amigos: — Amanhã eu venho depois da faculdade pra limpar com vocês, relaxem.
— Bom mesmo, palhaço. — Taehyung se levanta do colo do namorado e nos leva até a porta rapidamente, praticamente nos expulsando da casa. — Agora está na hora de eu aproveitar o meu namorado, vai lá aproveitar o seu também, Park Jimin. Isso também vale pra você Jeon Jungkook.
E então ele fecha a porta na nossa cara, o que acaba por provocar uma risada do Jimin enquanto eu uma careta de total estranhamento, pensa num povo sem vergonha na cara, viu.
— Hoje tem para eles pelo jeito. — acabo comentando um tanto sem graça enquanto caminhamos até a minha casa, não está tão tarde e esse bairro é tranquilo, e outra, eu sei desarmar e lutar então garanto que estamos seguros.
— Confesso que também tô afim de ter algo bem picante com você, nenê. — Jimin diz ao vim atrás de mim, entrelaçando seus braços em meu corpo enquanto segura a sacola com as duas mãos e põe a sua cabeça em meu ombro. — Está tão gostoso hoje que seria um desperdício não aproveitar. Apesar que você é bonito e gostoso todo dia, né? Eu fico até bobo quando paro pra pensar sobre o homem que tenho.
— Meu deus, criatura. Vamos com calma. — eu deixo uma risada escapar de meus lábios, confesso que com as bochechas queimando pra cacete. — Antes que eu me esqueça, aquele cara falou com você sobre ter ouvido eu chamando Jaemin de amor, né?
— Sim, e também pediu para eu sair dessa e ficar com ele, ele seria o melhor para mim e blá blá blá. — dá para vê o tédio no tom de voz do Jimin ao falar sobre essa pequena conversa que eles tiveram, ele até revira os olhos. — O melhor para mim é Jeon Jungkook, perfeição maior não há.
Eu deixo um sorriso meio bobo escapar, até deixo um beijo suave em sua bochecha e depois esfrego minha bochecha com a sua enquanto o abraço e aperto ainda mais.
Eu não sei o que o Jimin vê em mim de tão perfeito, eu sou muito grosseiro ainda e olha que eu estou tentando ser o Jeon Jungkook por qual ele se apaixonou um dia, mas pelo jeito ele gostou desse Jeon Jungkook e eu estou cada dia mais convencido que esse é o meu verdadeiro eu a partir de agora, antes eu era um destruidor mas agora eu sou inofensivo se você não pisar no meu calo com força, porém a brutalidade nunca será deixada de lado e pelo jeito está tudo bem.
Vai a merda, a perfeição aqui é ele por me fazer sentir bem sendo apenas eu mesmo e nada a mais. Espero o fazer sentir o mesmo pois não me perdoaria se o amor da minha vida não se sentisse tão bem quanto eu...
Espera.
Amor da minha vida?
Meu deus, como assim? A que ponto eu estou chegando e qual será o limite? Eu... Não estou apenas apaixonado por Jimin? Eu o amo também?
Mas também, como não amar esse cara, né? Ele é fofo, atencioso, engraçado e faz eu me sentir muito bem, além de ser lindo e gostoso que só o caralho. Jimin carrega a alma de um verdadeiro guerreiro pois depois de toda a infância difícil que sei que passou tem essa energia positiva e a vontade insana de viver até o último o que a vida tem a oferecer, ele é inspirador tanto para mim quanto para qualquer criança, merece ser admirado por todos e eu tenho a sorte grande em o ter, tenho que cuidar com tudo que eu posso.
É, para quem acreditava cegamente que não existia amor dentro de si é uma verdadeira surpresa, pois eu amo a minha família a cima de tudo, porém eu amo Jimin com todas as minhas forças também.
Eu amo o Jimin, e espero um dia poder dizer isso.
— Por que está com esse sorriso, nenê? — ele me pergunta curioso, deixando um beijo gostoso em minha bochecha.
— Quem sabe um dia você descobre. — é o que eu consigo responder, mais do que isso há risco de eu me atrapalhar todo e sair só merda da minha boca, se é uma coisa que eu descobri tanto ficando quanto namorando o Jimin é que eu sou um completo desajustado quando se trata de demonstrar afeto, principalmente falar o que quero ou sinto. — Chegando em casa tenho que te dá o seu presente, não pensa que eu esqueci, hein.
— Aiai, ok. Mas saiba que o pedido de namoro foi o melhor presente que você poderia me dá, hein.
— É porque você não viu esse que eu vou te dá, é melhor ainda. — garanto enquanto a gente adentra a rua da minha casa, pelo jeito nesse último ano que Jimin viveu aqui ele poderia muito bem ter vindo até a minha casa mas cadê, nem tchum e só deus sabe o porquê já que quando ele me viu pela primeira vez já veio com a história de sermos amigos de volta.
Percebo o meu coração acelerar conforme estamos próximos de casa, estou ansioso para saber o trabalho que Jaemin fez assim como a minha mãe, é tão simples e talvez meio bobo mas juro que é tão verdadeiro e de coração. Por isso, quando adentramos a casa, primeiramente eu convido Jimin para se certificar de que o Piu-Piu está bem, percebo ele ao lado da porta que dá acesso a área de serviço, eu coloquei um prego aí e outro no lado de fora que é onde ele passa o dia inteiro, a calopsita está com a cabecinha virada para trás e enterrada em suas penas, é tão bonitinho esse bichinho dormindo mesmo que um tantinho bizarro o ângulo que a sua cabeça consegue girar.
Eu pego a mão do Jimin após ele guardar os doces que trouxe da festa na geladeira e caminhamos primeiramente até o quarto do meu pirralho, são nove e meia da noite e ele está onde deveria está, dormindo igual um anjo abraçado com o ursinho de pelúcia verde que eu o dei faz anos e a cabecinha deitada no urso cinza que ganhou no dia que fomos ao parque, o patinho do Jimin e o Patolino também estão fazendo companhia e meu deus, meu filho realmente é a coisa mais preciosa que tenho!
Deixo um beijo em sua testa e faço um leve carinho em seus cabelos enquanto Jimin pega uma roupa para dormir de sua mala, com o olhar de canto eu consigo perceber o quão bobinho ele fica quando me comporto desse jeito e confesso que isso me traz ainda mais orgulho de mim mesmo, significa que eu estou realmente no caminho certo e, senhor, eu estou começando a chorar pelos cantos vez ou outra por causa disso. A felicidade é tão grande que transborda.
— Você vai dormir comigo, hein? — sussurro enquanto me levanto do chão, já sabendo que a surpresa deve está prontinha na cama do meu quarto nos esperando, confesso que sinto um pingo de suor atravessar a minha coluna de tão nervoso que estou.
— Certo, só vou pegar meu shampoo que eu quero meu banho. — eu apenas assinto com a cabeça e vou para o meu quarto, melhor ainda que aí vejo como estão as coisas.
E olha, tá bem fofinho, eles fizeram um ótimo trabalho eu diria.
Bom, Jaemin fez um desenho de nós três, não é excluindo a minha mãe e nem nada mas é que se um dia eu casar com o Jimin — não que eu já esteja pensando nisso —, ele que será o novo membro de nossa pequena família. Então, bom, a surpresa é uma bandeja decorado com recortes de corações vermelhos espalhados por de baixo do potinho que carrega uvas fresquinhas que eu pedi para a minha mãe comprar (já que Jimin acha essa fruta romântica) junto com o lanchinho que eu e o Jimin comíamos quando mais novos, há um balão de coração gaz hélio amarrado na caixinha aveludada das alianças, fui esperto o bastante para colar um pesinho em baixo que dará para tirar com facilidade, só para não correr o risco de ter voado pelo meu quarto, e o desenho, bom, é eu e Jaemin de mãos dadas em formato de palito convidando o atual acinzentado para fazer parte de nossa família, no balão de fala do Jae até há a frase "Quer ser o meu segundo papai, Jimin hyung?", tá muito adorável.
E então não demora muito para o Jimin entrar logo atrás enquanto eu me sento na cama ao lado da bandeja, confesso está nervoso como nunca e fico ainda mais quando eu percebo o olhar surpreso do meu namorado, ele abre a boca e arregala os olhos que são sempre tão pequenininhos.
Aí meu deus, ele achou cafona, certeza.
— O que é isso, Jungkook? — ele me pergunta, parecendo não acreditar no que vê.
— Caraí, não faz eu achar que isso ficou uma bosta com essa pergunta. Juro que só quis ser romântico, é o que você merece... — digo desesperado quando olha para a bandejinha, tá muito fofo mas sei lá, porra vey.
O pior de tudo é isso, até eu acho fofinho e a possibilidade dele não me machuca.
— Meu deus, nenê. Eu só estou surpreso mas, senhor... — ele se aproxima de mim a medida que vai falando, aumentando o seu tom para um mais animado enquanto observar melhor ao passar o dedo pelo desenho do pirralho. — Você já havia me pedido em namoro, mas pelo jeito quer pedir de novo, não é?
— É... — eu suspiro um tanto aliviado e atrapalhado, pegando a caixa aveludada azul marinho e desamarrando o fio que ligava com o balão com ela, também desgrudo a pequena barra de ferro com cuidado e, bom, é engraçado como o Jimin é quem está ajoelhado no chão enquanto eu estou sentado na cama ao perguntar no mesmo tempo que eu abro a caixinha. — Então, quer oficialmente ser o meu namorado?
Ele se choca ainda mais, seus olhos arregalam tanto que eu juro que poderia senti-los a qualquer momento bater em meu queixo caso saíssem pra fora, mas logo vem o sorriso incrivelmente maravilhoso do meu namorado e consigo perceber a fina camada de lágrimas que quer se formar, é errado falar o quão ele é bonito até quando está ao ponto de chorar? É que ele está muito, mas muito lindo mesmo.
— Eu juro que não imagina que esse seria o meu presente, meu deus! — ele surta e se aproxima de minha boca, deixando apenas um selar. — Aí, eu não acredito mesmo. — e então ele deixa outro e soube em cima de mim, deixando as suas pernas dobradas ao lado das minhas coxas, se sentando em meu colo.
— Calma, gato. A bandeja e... — eu percebo o balão voar até o teto, ainda bem que a casa nem é tão alta assim. — Ainda bem que eu já tirei a caixinha.
Jimin solta uma risada e afasta a bandeja um pouquinho de nós, pegando uma uva roxa e colocando entre os dentes antes de fechar a boca e mastigar. Ele é do time que engole com caroço e tudo, depois que morrer não saberá o porquê.
— Mas então, aceita? Tá demorando pra caralho já. — pergunto com falsa impaciência na voz, eu estou até que achando divertido esse mistério todo mesmo sabendo que a resposta é sim.
E então ela vem.
— Você acha que eu sou louco de dizer não, nem chapado essa seria a resposta. — ele pega mais uma uva e põe na boca, logo me abraçando com força pelo pescoço ao reforçar eufórico. — Sim, eu quero ser o seu namorado e eu quero muito usar esse anel, amor. É o que eu mais quero.
Eu não consigo deixar de lado esse "amor" que sai de seus lábios, mas o que eu mais quero nesse momento é deixar esse sorriso crescer ainda mais quando eu pego a aliança com o número que eu chutei para ele e ponho em seu anelar direito, já ia pegando o meu para eu mesmo colocar mas Jimin fez questão de dá um tapa e ser mais rápido, segurando a minha mão direita para por o anel e dando um beijo sobre o dedo.
Aí meu deus, o aniversário é dele e é eu quero ganho presente: esse carinho todo me completa de um jeito que eu não consigo acreditar até agora que seja real.
Mas é, a prova disso é quando nossos lábios grudam em certo desespero para que um beijo intenso se inicie, nossas mãos parecem até se perder em meio a essa bagunça de sentimentos bons. Eu fico querendo chorar só de saber que estou apaixonado, amando um cara e esse cara é Park Jimin, o melhor que poderia aparecer na minha vida.
Por isso o nosso toque não carrega apenas o desejo sexual, mas também o emocional de unir nossos corpos. Não seria apenas a minha primeira vez transando com um homem, também seria minha primeira vez transando com sentimentos. Quer dizer, isso se o Jimin também quiser isso.
Porque eu confio nele, confio ao ponto de me entregar para ele de um jeito que eu não acreditava que me entregaria para ninguém.
Eu quero dá a minha bunda para o Jimin, pensei nisso e creio que estou pronto, até me preparei no banho para caso isso acontecesse e... Bom, sinto que vai acontecer pois a gente está se empolgando até de mais.
De um beijo intenso com a bagunça de nossas mãos, as coisas começaram a se organizar, Jimin estava deitado sobre o meu corpo enquanto me beijava loucamente, suas pernas ainda estão dobradas ao meu lado e agora a minha mão aperta a sua bunda enquanto a sua desliza por meu tronco, me causando as borboletas no estômago ao mesmo tempo que eu sinto a sua ereção bater contra a minha, é uma delícia como mesmo com as calças impedindo o contato direto já estamos desse jeito, acordados e desejando o outro.
Não acredito mesmo que eu quero tanto o Jimin aqui dentro, eu só posso está ficando louco.
Mas é o que eu estou, louco por ele.
E por isso eu decido quebrar nosso contato, o tiro em cima de mim rapidamente e o que o causa é estranheza, mas ele entende quando eu pego a bandeja e ponho sobre a minha cômoda, já começando a tirar o meu cardigã e, em seguida, a camisa, deixando o meu tronco exposto junto com todas as tatuagens, agora é eu quem fico em cima dele enquanto chupo seu pescoço com devoção, a pele do Jimin é tão quente e doce, ele é a coisa mais gostosa que eu poderia experimentar, sinceramente, eu posso até está querendo dá para ele mas não vou mentir que gostaria e muito fude-lo também. Senhor, eu gostaria muito de sentir o quão apertado ele com certeza é.
Aí meu deus, meu desejo está em dobro quando se trata de Park Jimin. Eu o quero de todos os jeitos possíveis, isso parece tão surreal.
— Amor... — Jimin me chama do jeitinho que eu descobri ser o meu preferido enquanto eu posiciono a mão na barra de sua camisa para tirá-la. — Eu não acredito que vou dizer isso mas... Eu quero você, preciso sentir você me fudendo de todos os jeitos...
E então o que eu acreditava que seria impossível aconteceu, tanto eu quanto o Jimin estamos preparados e confiando no outro para tirar a virgindade do cu que existe em ambos.
— Eu também quero, gato... — eu confesso ao acariciar seus cabelos, deixando um beijo intenso em sua boca para no final morder e depois vê admirar os seus olhinhos semi-fechados, ele está tão anestesiado por mim e eu, sinceramente, amo de mais. — Eu quero você de todos os jeitos possíveis, Jimin. Se assim você permitir também, lógico.
A sua resposta é um sorriso que se desmancha apenas para me dá um beijo intenso no pescoço, eu mexo meu quadril e assim bato novamente contra a sua ereção, sorrindo como um bobo.
— Eu até me preparei, Jimin. Eu pesquisei algumas coisas sobre como higienizar o cu e estou pronto, agora eu preciso saber sobre você, está pronto? — eu digo sereno e calmo enquanto acaricio sua seus cabelos.
— Estou. — ele diz firme, dá para vê o quão confiante está em relação a mim e isso me dá mais tesão ainda, eu até deixo uma risada de alívio escapar enquanto eu beijo a sua bochecha e depois vou para a sua boca, aprofundando o beijo ao puxa-lo para ficar em cima de mim novamente e apertar a sua bunda gostosa, pensa num rabão.
Eu e Jimin já tivemos diversas conversas sobre um dia isso acontecer para não ficarmos totalmente perdidos, eu até comprei camisinha e lubrificante pois sei que pode nos ajudar a ter uma experiência ainda mais prazerosa então o que nos falta é por em prática.
Sei que ele não deu para outros caras por conta de não confiar e ter medo mas disse que sempre quis experimentar esse lado, então se está pondo em minha mão essa responsabilidade eu tenho que faze-la ser a melhor possível e sem pressa, quando ele quiser assim como sei que ele terá cuidado comigo.
Eu contei pouco mas disse sobre a minha relação com outros homens, fui obrigado praticamente, ainda bem que eles nunca chegaram a enfiar em mim ou fazer eu enfiar neles mas já estive em situações horrendas, minha sorte foi Hoseok que deu a ideia de eu ser a "putinha" dele e assim ninguém se meteria comigo, e realmente deu certo, máximo que acontecia era eu apanhar ou bater pra porra depois que eu aprendi a lutar.
Sempre sonhei com o dia que eu faria as coisas com sentimentos e esse dia chegou, retiro a calça do meu namorado com desespero e depois me sento na cama com as pernas dele entrelaçadas ao meu tronco, ainda aperto a sua bunda mas agora a minha boca está em seu ombro dando beijos e chupões enquanto as unhas do Jimin se fincam em minhas costas, trazendo uma certa ardência que não vou mentir, é prazerosa pra caralho. Começo até a apertar mais a sua bunda e em resposta eu tenho o seu gemido manhoso, oh caralho, assim eu fico louco.
Jimin está apenas com sua cueca box coladinha a sua ereção, mas antes que qualquer coisa possa ser feita eu decido fazer o melhor que Jimin fez comigo durante esses meses que estamos juntos e já fomos além.
Eu quero chupar ele.
— Posso te chupar? — eu pergunto ao passar a minha mão por sua de sua ereção, indo ao seu pescoço para sentir o seu cheiro delicioso enquanto deixo um suave beijo.
— Você quer?
— Se eu estou perguntando... — ainda bem que não saiu grosseiro enquanto eu ainda continuo destribuir beijos e mais beijos em seu pescoço. — Quero e muito te chupar, gato.
Percebo o seu sorriso safado e então ele assente positivo com a cabeça, saindo do meu e deitando-se no outro lado da cama enquanto eu arranco a sua cueca, deixando aquela maravilha do mundo exposta.
Ele é perfeito, senhor. Não acredito que seja meu namorado agora.
Eu sorrio bobo com o que acabo de pensar e vou em direção ao seu pau, começando devagar, eu apenas dou beijo em suas glandes enquanto a minha mão está sobre o tronco o masturbando lentamente. Nisso, eu dou um leve chupão que o provoca um arfar abafado já que ele tampa sua boca com a própria mão, pelo jeito ele gosta.
— Qualquer coisa me diz o que estou fazendo de errado, ok? — eu digo, ele apenas assente com a cabeça e então eu continuo com o meu trabalho de espalhar beijos em cada área aos poucos.
Eu passo a minha língua novamente sobre a glande e sinto a pele macia com alguns resquícios de pelos purbianos prestes a nascer, ouço mais um arfar e descubro que, pelo jeito, ele ama uma linguada, por isso eu decido sem mais enrolação atacar o seu pau e começar a chupar lentamente enquanto deixo a língua brincar com a cabeça, vendo ele várias vezes curvar a coluna enquanto agarra os meus ombros, novamente sinto a ardência de suas unhas contra a pele mas continuo, até começo a subir e descer a cabeça.
— Isso, amor. Está certinho. — ouço ele dizer entre seus gemidos, orgulhoso de mim mesmo por ver a imagem de um Jimin com os olhos semifechados, eu volto a tirar a minha boca para novamente ir a sua glande, de baixo para cima eu deslizo a minha língua e percebo seu arfar novamente abafado pela sua própria mão.
É, o ponto fraco dele realmente está relacionado a língua.
A cada descoberta, mais eu preciso dele. Eu quero sentir o amor, quero ama-lo de corpo e alma, com o coração batendo a milhão.
— Jungkook... — ele me chama baixinho enquanto eu ainda exploro aos poucos o jeito que ele gosta que o chupe. — Amor, quero logo você aqui dentro. Por favor.
Aí meu deus, é agora.
Eu paro de chupa-lo e engatinho até o seu rosto, beijando a sua boca profundamente enquanto esfrego nossos pênis um no outro me causando gemidos entre os beijos, eu aproveito que estou perto do criado-mudo e estendo a minha mão apenas para pegar a camisinha e o lubrificante.
— Como você quer, gato? — pergunto ainda o beijando, mas agora arrastando para sentir o gosto de seu pescoço enquanto a minha mão passeia em sua cintura e a dele em minha bunda.
Confesso que nunca imaginei que alguém tocaria em minha bunda, mas Jimin tocando é tipo: continua assim, também quero você aqui dentro.
Senhor, o que esse cara provoca em mim não é desse mundo. Puta que pariu, eu o amo mesmo.
— Deixa eu ficar por cima, ok? Eu sento. — apenas confirmo com a cabeça e acabo me empolgando ao deixar um chupão bem forte em seu pescoço, ele até geme manhoso.
Mas então eu mudo nossas posições, fico sentado no outro lado da cama e eu faço as honras de abrir a camisinha e cobrir o meu pênis. Mas antes que qualquer coisa seja feita, Jimin senta em meu colo com as suas perna dobradas, novamente nossos escrotos se esfregam um no outro e novamente eu repito, eu amo sentir tão próximo a Jimin. Ponho lubrificante em meus dedos e vou até a cavidade anal de Jimin, passando o dedo próximo com o líquido viscoso, percebo a sua surpresa em ser tocado nessa região e, caralho, ele sorri daquele jeito maravilhoso ao dizer: — Vai logo, amor. Quero você aqui dentro logo.
Ok, eu estou louco.
Enfio o meu mediano lá dentro devagar, percebendo uma caretinha de dor do mais novo. Minha mão esquerda livre passa em seu rostinho com cuidado pois quero que tudo seja perfeito.
— Está tudo bem? — ele assente com a cabeça, ainda meio incomodado mas até imagino o porque, é como perder a virgindade. — Sem pressa, hein.
— Mas eu quero logo, Jungkook. Eu sonhava com isso, quero você me fudendo com força. Se o seu pau é tão gostoso em minha boca, imagina lá dentro.
— Caralho, para de me deixar com mais tesão do que eu já estou, criatura. — eu peço mesmo que esse signifique o contrário, eu quero mesmo é que ele continue.
Ele sorri e beija o meu pescoço enquanto eu ponho mais um dedo, agora o vizinho. Nisso, eu movo os dedos lentamente para espalhar o lubrificante enquanto o acostumo com a sensação diferente e acho que consigo atingir o seu pontinho G quando ele dá um sobressalto e afirma ser gostoso.
Percebendo que ele já está acostumado, eu tiro os meus dedos e agora pego o tubo de lubrificante para passar na camisinha, Jimin faz questão de espalhar enquanto me estimula ainda mais e então eu o pego pelas nádegas e as abro com cuidado, aos pouquinhos é que eu vou entrando em Jimin e senhor, a gente geme juntos com a sensação de finalmente unir nossos corpos.
É gratificante tê-lo assim, mesmo sem termos começado direito, a confiança que ele está pondo em minhas mão só reafirma o quanto estamos prontos para dá esse passo de mãos dadas, como tudo o que aconteceu até aqui foi. Eu quero chorar quando penso: "é, eu mudei mas não foi ao ponto de perder tudo o que o povo mais achava bonito em mim: meu amor pela vida".
Jimin é apertado, muito mas muito apertado mesmo, sinto todas as paredes apertarem o meu pau sem nenhuma dó e, caralho, eu quero mais disso.
Mas estamos indo aos poucos, percebo Jimin choramingar um pouquinho enquanto se move devagar, eu subo a minha mão direita até o seu rosto que agora estava grudado em meu peito e faço um leve carinho para demonstrar que está tudo bem enquanto ele ainda parece meio tenso.
Mas aos poucos a tensão realmente vai sumindo, ele ajeita a sua coluna e nisso solta um gemido alto pois certamente o meu pau atinge o seu ponto G sem dó, só não sinto melhor por conta da camisinha mas não deixa de ser uma delícia a sensação, quero mais porém só estou o esperando.
— Aí deus, fode, Jungkook! — ele libera, parece necessitado tanto quanto eu e nisso eu faço o melhor de mim na hora de mover meu quadril, Jimin morde a ponta de seu lábio inferior e começa a rebolar também, começamos a gemer loucamente enquanto meu pau ia e voltava com força lá dentro.
Há dois meses eu não diria que hoje eu estaria fodendo com o Jimin em meu quarto, principalmente por causa de sentimentos que eu acreditava cegamente que não existia. Agora cá estamos nós, eu estou surpreso e a minha vontade de dizer tudo o que eu sinto entala em minha garganta a cada gemido sofrego que soltamos.
Não é hoje, provavelmente não será amanhã, mas eu vou dizer ao Jimin com todas as letras que não amo apenas fuder com ele, eu o amo!
Caralho, eu o amo!
— Porra, Jimin. Gostoso do caralho. — é o que eu solto quando mais uma vez acerto bem lá no fundo, sinto as minhas glandes batendo em suas nádegas, isso é a confirmação que tudo está lá dentro.
— É o que eu diga... — ele geme enquanto calvaga em cima de mim, segurando o meu pescoço e beijando-me os lábios. — Aí, amor. Você é tão perfei-, puta que pariu.
Pois é, acerto bem lá no fundo e mais um gemido gostoso o corta mas tudo bem, sinto o suor por minha testa até deslizar quando levo a minha mão para a sua bunda e o aperto com força. Ele fica lindo falando palavrão por culpa do prazer que o trago.
— Gato, eu tô quase... — informo após a sequência de chupões em meu ombro junto com algumas fincadas de suas mãos em minha costa.
— Eu também, amor. Me faz gozar com você, ok? — eu assento com a cabeça e começo a estimula-lo enquanto ele ainda rebola gostoso, nossos suspiros vão aumentando conforme a vontade fica mais próximo, o ápice chega e um gemido mais alto da fim a isso, eu até rezo mentalmente para que a minha mãe e, principalmente, Jaemin não terem ouvido.
Grudamos as nossas testas enquanto o líquido é liberado aos poucos, eu estou todo sujo e Jimin mais mole do que manteiga fora da geladeira. Acho que a minha foda terá que ficar para uma próxima, pois eu acho que a ardência em seu cu não o deixará ele me comer confortavelmente. Ele não é acostumado.
— Tudo bem? — o pergunto, enquanto o ajudo a sair aos poucos, ele até deixa um gemido baixo escapar.
— Tudo ótimo. — ele se deita ao meu lado, sorrindo feito um bobo quando se deita ao meu lado e abre os olhos devagar, eu ainda estou retirando a camisinha com cuidado e o amarrando. — Foi muito bom, amor. Mas acho que a sua foda fica para uma próxima, ok?
— Eu imaginei mesmo e relaxa, ok? Tudo bem. — eu afirmo tranquilamente, indo para o banheiro jogar a camisinha fora enquanto me sujo ainda mais com o esporro do Jimin em minha virilha. — Vamos tomar um banho antes de dormir, criatura.
— Não sei se consigo ficar em pé. — ele diz todo molenga enquanto ainda está todo jogado em minha cama, fico até o observando da porta do banheiro com os braços cruzados e o corpo encostado no batente.
— Se for preciso eu te pego no colo, oh. Vem cá. — me aproximo dele e o pego no colo no estilo noiva, o carregando até o meu banheiro e o deixando de pé encostado ao box com certa dificuldade. — Tá doendo muito? Eu fui péssimo?
— Não, amor. Está doendo mas foi muito bom, com certeza era você esse tempo todo. — ele faz questão em beijar meus lábios com doçura e me abraçar com o máximo de força possível, eu também o abraço e acaricio a sua coluna enquanto deixo um beijo em seu ombro direito. — Não acredito que o meu primeiro amor acabou de me foder e agora é o meu primeiro namorado. — ele tem o seu leve devaneio enquanto me aperta ainda mais.
— E eu não acredito que o meu melhor amigo é o meu primeiro amor... — eu acabo deixando escapar, tanto que eu sinto o corpo do Jimin tensionar levemente, ele até se separa para me olhar nos olhos e então fica esperando por alguma coisa, eu não sei o que exatamente.
Talvez deve ser alguma explicação para essa história dele ser o meu primeiro amor, coisa que eu não estou mentindo, mas o que eu decido é deixar isso quieto por agora porque, bom, eu ainda não me sinto totalmente preparado e seguro depois de tudo o que passei, então o que eu faço é deixar um beijo em sua testa e dizer cuidadosamente: — Vamos tomar banho, vai.
E então ele apenas concorda, ele diz que eu sou o melhor namorado do mundo mas na verdade é ele, pois a paciência que ele tem para acompanhar cada segurança ou insegurança minha é surreal. Um dia eu irei te dizer com todas as letras que eu te amo de mais, Park Jimin.
Continua...
Oi meus amores, como vcs estão??
Eu tô bem, um tantinho tensa já que a primeira foda saiu mas bem, espero que não tenha ficado tão ruim assim... Ainda estou treinando essa parte aish, não sou tão boa infelizmente :(( mas saibam que houve MT amor nisso
E como teve hein, JK não está apenas apaixonado, ele ama o Jimin!! Gnt, eu choro :((
Bom, obgda a quem leu até aki, amo DMS vcs viu❤️❤️ dizem aí se gostaram ou não e até o próximo capítulo.