One More Night

By PizzaDuarda

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Na frente das câmeras, uma amizade. Por trás delas, um amor interrompido por um contrato profissional. Caitr... More

Capítulo 1: Fúria encoberta
Capítulo 2: Eu pensei que você voltaria
Capítulo 3: Uma noite
Capítulo 4: Retorno a realidade
Capítulo 5: Prova real
Capítulo 6: Inconformado
Capítulo 7: Encarando as consequências
Capítulo 8: Escolhas
Capítulo 9: Revelações
Capítulo 10: Depois de tudo
Capítulo 11: Não faça mais isso!
Capítulo 12: Limites
Capítulo 13: Uma noite - parte II
Capítulo 14: Dia da mudança
Capítulo 15: 1° semana
Capítulo 16: Baby bump
Capítulo 17: IFH
Capítulo 18: Happy birthday Sammy!
Capítulo 19: Momentos
Capítulo 20: Loving and fighting
Capítulo 21: Pesadelos
Capítulo 22: Provocações
Capítulo 23: Efeito colateral
Capítulo 24: Cinema, jantar e...
Capítulo 25: Edimburgo - Parte I
Capítulo 26: Edimburgo - Parte II
Capítulo 27: Edimburgo - Parte III
Capítulo 28: Edimburgo - Parte IV
Capítulo 29: Reconciliação
Capítulo 30: Conexão
Capítulo 31: You broke me first
Capítulo 32: Irlanda - Parte I
Capítulo 33: Irlanda - Parte II
Capítulo 34: Irlanda - Parte III
Capítulo 35: Irlanda - Parte IV
Capítulo 36: E a verdade é contada...
Capítulo 37: It's a...
Capítulo 38: It's a... - Parte II
Capítulo 39: To build a home
Capítulo 40: inseguranças e hormônios
Capítulo 41: Tour de divulgação
Capítulo 42: Tour de divulgação - Parte II
Capítulo 43: volta pra casa
Capítulo 44: Papai tem conversa séria com bebê
Capítulo 45: That's a wrap
Capítulo 46: odeio mudanças
Capítulo 47: a volta dos que não foram
Capítulo 48: concessões
Capítulo 50: 30 semanas
Capítulo 51: Curso de pais
Capítulo 52: O outro
Capítulo 53: welcome, baby girl!
Capítulo 54: o que a madrugada guarda...
Capítulo 55: Happy Birthday, Cait
Capítulo 56: desentendimento
Capítulo 57: jogo de sedução
Capítulo 58: Surpresa
Capítulo 59: Surpresa - Parte II
Capítulo 60: Hormônios
Capítulo 61: O começo
Capítulo 62: O parto
Capítulo 63: Depois do parto
Capítulo 64: pequenos momentos
Capítulo 65: Natal
Capítulo 66: Pai e filha
Capítulo 67: Primeiro encontro
Capítulo 68: afogar o bico do ganso
Capítulo 69: os finalmentes
Capítulo final: Happy Ending - Parte I
Capítulo final: Happy Ending - Parte II
Capítulo final: Happy Ending - Parte III

Capítulo 49: tudo desmorona

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By PizzaDuarda

Dedicado a últimas entrevistas de SC que me dão mil anos de vida ❤️

Atenção: conteúdo adulto 🔞

______________


Eu poderia matar o Tony neste momento e tenho certeza que ninguém sentiria falta. Eu poderia até mesmo sair impune do crime por conta da minha condição e tendo em vista que faria um favor ao mundo, se eu simplesmente esganasse esse tremendo filho de uma puta!

Eu tremia de ódio.

Como ele pôde ter feito uma coisa dessas?

E como eu poderia resolver tudo?

Senti os braços musculosos de Sam ao meu redor enquanto ele murmurava palavras de consolo ao meu ouvido, mas eu não estava escutando. Mesmo assim, senti meu coração se acalmar apenas com a sensação de proteção que eu tinha quando ele estava comigo.

— Vai ficar tudo bem. — um beijo na parte traseira da minha cabeça e um abraço mais firme.

Relaxei contra o seu peito sabendo que independente de qualquer coisa, Sam estaria sempre comigo.

HORAS ANTES

Eu odiava ter que calçar sapatos a essa altura da gestação. Eles apertavam meus pés já inchados e me deixavam incrivelmente desconfortáveis.

— Tem certeza que você quer ir? — Sam questionou me olhando da porta do nosso closet. Que em breve seria nosso ex-closet, suponho.

— Você sabe que eu não quero ir, Sam. — tentei alcancar o fecho da bota, mas minha barriga me impedia de alcançar tão longe.

Sam se aproximou e se agachou na minha frente, tomando as botas em suas mãos. Olhei em sua direção. Ele estava com um bico de concentração, mas não tinha se movido para calçar o meu sapato.

— Sam...

— Eu sei, Cait. — Ele ergueu o seu olhar para mim. — Eu sei que você precisa ir e resolver as coisas, mas...

— Você tem medo.

Ele suspirou.

— Sei que parece bobo para você, porque você já disse o que pensa e a que pé nós estamos... Mas não posso deixar de pensar que isso tudo pode ser arrancado de mim em um piscar de olhos — seus olhos se enchem de lágrimas — E eu não faço mais a mínima fodida ideia de como é viver sem vocês.

Vocês.

Suas palavras fizeram meu coração saltitar. Era sempre vocês. Porque para ele o nosso nós era composto por nós três e não mais nós dois.

— Amor... — estendi minha mão, tocando a lateral do seu rosto com carinho. — Você nunca vai ter que descobrir isso, eu prometo.

Ele colocou sua mão sobre a minha e a levou até a sua boca, beijando-a ternamente.

— Eu não suporto esse cara. — Ri.

— Você não é o único, Sammy.

Ele me deu mais um beijo na palma da mão e a soltou. Ele pegou uma das botas de novo e colocou em meu pé, fechando-a. Seus dedos causando pequenos arrepios em minha pele coberta pela calça. Ele pegou a outra bota e fez o mesmo, minhas pernas estavam pegando fogo apenas com aquele contato inocente.

— Você ter quer ir agora? — Seus dedos brincaram com a minha coxa, subindo, subindo, subindo...

Sam... — Gemi e ele sorriu.

— Eu amo quando você fala o meu nome assim. — suas mãos apertaram minhas coxas com força e eu gemi mais alto.

— Assim como? — murmurei sem fôlego.

— Como se precisasse de mim para respirar. — suas mãos tocaram a minha intimidade por cima da calça.

— Eu preciso. — Gemi alto.

Sam se colocou de joelhos entre as minhas pernas e eu capturei sua boca na minha. Exigindo que ele me desse mais. Agarrei sua camisa, puxando-o para mim com mais força tentando achar algum alívio em seu calor.

M.a.i.s.

Sam deslizou as mãos pelas minhas coxas até alcançar minha bunda, ele cravou seus dedos tão forte na minha bunda que gritei de prazer e então puxou meu corpo para si.

— Você já está molhadinha para mim, Cait?

Sempre.

Ele arfou em meu pescoço.

— Vestida ou sem roupa, Cait?

Não achava que conseguia esperar tanto tempo para alcançar o meu prazer. Eu precisava gozar. Agora.

— Sem tempo! Eu preciso gozar.

Sam não precisou ouvir duas vezes. Ele entrelaçou as minhas pernas em sua cintura e me puxou para o chão consigo, me colocando sobre seu colo, suas pernas bem no meio das minhas. Ele começou a movimentar os meus quadris sobre a sua coxa dura como aço e eu mordi meus lábios para segurar o gemido.

— Não segure.

— Estou treinando pra quando não puder mais gritar.

Ele riu.

— Você deveria aproveitar enquanto pode.

Ele tirou suas mãos dos meus quadris e levou até as lapelas da minha blusa de botões, puxando com força. Os botões estouraram e voaram por todo o cômodo, mas eu nem prestei atenção nisso quando sua boca foi parar em meus seios.

Sam!

Ele nem se incomodou em abrir meu sutiã, simplesmente chupou por cima do tecido de renda. Estava quase implorando para que ele simplesmente arrebentasse ele também para que eu pudesse sentir a sua língua sugar os meus mamilos. Ou para que ele abrisse os botões da sua calça e me desse tudo ali mesmo, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, suas mãos estavam de volta nos meus quadris, me pressionando contra suas coxas com força.

— Goza pra mim, amor.

Ele chupou com mais força enquanto eu o cavalgava cada vez mais rápido até que vi pontos brancos na minha visão e uma onda de prazer delicioso me atingiu, me deixando momentaneamente sem saber o meu próprio nome.

Ele beijou a minha testa e lambeou o suor entre os vales dos meus seios.

— Melhor?

Eu ainda não conseguia falar, então apenas assenti.

Ele deitou nós dois sobre o tapete e ficamos respirando pesadamente um ao lado do outro.

— E quanto a você? — Falei soltando minha mão sobre o volume evidente dentro de suas calças.

— Eu não quero sua mão.

— E o que você quer? — Sussurrei, sentindo arrepios subirem pela minha espinha quando suas mãos subiram pelos meus braços, desnudando-os da manga da blusa arruinada.

— Você com essa sua bunda gostosa para cima e eu por trás.

Puta que pariu.

Eu já estava molhada e pronta para ele, como se não tivesse acabado de gozar cavalgando sua coxa.

— É isso o que você quer, Sammy? — questionei, passando meus dedos pelos seus lábios.

Ele tomou meu pulso em sua mão e levou a minha para a sua boca, lambendo meus dedos. Um por um.

Aye. — Seu sotaque estava tão carregado quanto quando ele fazia Jamie. — Mas eu não seria nem um pouco gentil. — ele beijou meu ombro nu.

Ele desceu seus beijos pelo meu braço e tirou o restante da blusa. E então subiu seus beijos pela minha barriga, gemi involuntariamente.

O empurrei pelos ombros e sobre seu olhar atento, comecei a abrir os botões da minha calça. Ele mordeu seu lábio inferior e me ajudou a tirar a minha calça e a calcinha, mas deixou as botas.

— Você gosta delas? — arqueei as sobrancelhas em questionamento.

— Gosto. — Respondeu com a voz rouca. — Vira de costas.

— Primeiro as suas roupas. — Ordenei.

Sam me deu um olhar safado e fez como eu ordenei. Removendo primeiro a sua camida e então a sua calça e cueca de maneira hábil.

— Eu nunca me canso de te admirar.

Ele sorriu de forma safada.

— De costas. Agora!

Sua voz de comando quase me levou ao limite e eu me virei de costas, me apoiando em meus cotovelos. Ergui meu corpo todo para ele.

Sam arrumou um travesseiro e o posicionou embaixo de mim, me ajudando a me acomodar de maneira mais confortável. Esse seu gesto carinhoso e terno mesmo quando ele estava prestes a me foder com força, fez meus olhos encherem de água, mas quando sua mão forte deslizou pela minha coluna até a minha bunda, me esqueci de toda a ternura que havia ali, agora eu só pensava em sua pele contra a minha.

— Sam, mais.

Sua mão deslizou por entre minhas coxas, alcançando o meu clitóris. Meu corpo todo tremeu.

Sam se posicionou atrás de mim e sua ereção visível tocou a minha bunda, me fazendo perder o fôlego. Ele deslizou sua boca sobre a minha pele suada, deixando beijos quentes por toda a extensão até a minha bunda — onde ele mordeu.

— Ai! Isso vai deixar uma marca!

— E vai doer toda vez que você sentar.

E então ele beijou a pele e chupou, fazendo com que eu esquecesse de tudo. Sua mão começou a se movimentar em meu clitóris em movimentos circulares deliciosos e eu comecei a mover meus quadris em resposta. Sua outra mão se perdeu em meu cabelo e ele o puxou.

— Puta que pariu, Heughan.

Sua boca voltou para as minhas costas e senti sua ereção novamente na minha bunda. E então ele me penetrou.

Gritei de prazer com a penetração dupla inesperada. Sua mão e seu pau começaram a trabalhar em conjunto dentro de mim, me deixando bem a beira do precipício de prazer. Ele entrava em estocadas fortes com o seu pau enquanto seus dedos alcançavam um lugar cada vez mais profundo dentro de mim.

— Sam, mais forte. E rápido.

Ele obedeceu.

Eu estava no limite quando Sam puxou meu corpo para cima, colando os nossos corpos e se movendo ainda mais rápido.

Caitríona!!!

Sam!!!

Sam explodiu dentro de mim e aproveitando a onda do orgasmo, me penetrou mais rápido e mais fundo até que eu explodi também em um orgasmo alucinante.

Sam conseguiu de alguma forma nos deitar de novo e eu fiquei deitada em seu peito até minha respiração voltar ao normal.

Meu celular tocou em algum lugar.

— Acho que estou atrasada.

Senti seu sorriso quando ele beijou o topo da minha cabeça.

— Que tal um banho e eu te deixo lá?

— Você não presta.

Sam me ergueu sem nenhuma dificuldade e me ajudou a tomar banho.

[...]

Eu estava muito atrasada. E não tinha nenhuma desculpa para dar a Tony quando me sentei em sua frente, ainda dolorida por conta de Sam.

Ai.

— Está tudo bem? — Questionou.

Fiquei vermelha instantaneamente ao constatar que eu havia gemido de dor alto.

— Hm... Sim. — Respondi. — Só é um pouco difícil me sentar com esse barrigão.

— Entendo. — Murmurou compreensivo.

Como pode ser tão idiota?

— O que? — Questionou. Senti meu sangue gelar, mas ao olhar em seu rosto, notei que ele não tinha ouvido o que eu disse.

— Como pode cheira tão bem? — Falei, olhando ao redor.

— Eu já pedi para você.

— É mesmo?

Estava morrendo de fome de todo jeito...

— Sim, torta de mirtilo.

Eu odeio mirtilo.

— Hmmmm... Que gentil. — olhei em direção ao balcão onde todos os doces ficavam expostos, fazendo careta.

— Você demorou.

— Tive dificuldade com a minha bota.

E em parar de querer Sam...

Imagino que vestir qualquer coisa deve ser difícil.

Arqueei as sobrancelhas.

— Como é?!

— Eu só...

— O que estamos fazendo aqui, Tony? — o cortei. — Acho que já passamos do momento de ficar de enrolação, não é?

— Caitríona, eu sei que nós não terminamos em bons termos... Mas eu realmente te amei.

— Não amou. Quem ama não fala coisas como as que você me disse.

— Eu estava magoado e me sentindo traído, você precisa entender.

— E eu estava assustada e grávida. Pensando no que caralhos eu iria fazer da minha vida e você gritou comigo, me chamou de coisas e disse que não queria ser pai.

— Podemos ao menos esperar pela torta?

— Eu não como torta de mirtilo.

— Não? Mas era a sua favorita!

— Nunca foi, Tony. — Suspirei, largando minhas mãos sobre a mesa em um gesto de frustração. — Você nem me conhece direito, como pode ter me amado? Nosso relacionamento era tão superficial e vazio.

Tony travou o maxilar.

— Eu não consigo pensar no motivo em que faria você mudar de ideia agora. Então, por que você está aqui?

Um longo silêncio se seguiu, que se foi quebrado quando a garçonete serviu a torta de mirtilo. Pedi uma água e uma torta de morango, estava faminta.

— Então é morango.

— O que?

— A torta que você gosta.

— Sim.

— Hm...

Meu telefone tocou. Era uma mensagem de Sam.

Oi, Cait. Não quero interromper nem ficar checando você. Só queria avisar que cheguei na reunião, mas se precisar de mim é só me ligar!!

Amo você :)

— Tem algo melhor a fazer?

O dei um olhar irritado e digitei uma resposta rápida para o Sam.

Boa reunião, Sammy.

Arrase em sua reunião e ligo sim!

Amo você. Muito!

xoxo :)

Minha torta chegou e ambos comemos em silêncio.

— Escuta, Caitríona... Eu não espero que você coloque panos limpos sobre tudo o que aconteceu assim como você não esperava isso de mim — assenti — Mas acho que nós construímos uma relação sólida durante o tempo em que estivemos juntos e podemos fazer isso de novo.

— O que? — meu queixo caiu em discrença. Ele realmente não escutava?

— Nós vamos ser uma família. — ele segurou minha mão sobre a mesa e eu em choque, apenas olhei para sua mão sobre a minha. Uma onda de náusea me atingiu. — Vou ser o pai que esse bebê merece e que ele precisa.

Ela.

Ervilhinha.

E ela não precisa de você!

Eu queria gritar, espernear, mas só fiquei ali em silêncio. Chocada.

— Claro que vamos ter que fazer adequações... Uma criança realmente nunca esteve em meus planos, mas acho que você consegue lidar com isso até a idade escolar, certo? Podemos colocar nosso meninão no melhor colégio interno e aproveitar o nosso tempo juntos.

Removi a minha mão da sua, incapaz de ouvir mais alguma frase. A torta de morango estava prestes a ser regogitada.

— Lidar? Colégio interno?

— Podemos fazer isso! — ele tomou minha mão na sua novamente e eu a arraquei com força.

Não. Nós não podemos fazer nada.

— Você não está sendo razoável.

— E você está se fazendo de surdo! Eu amo o Sam. E meu bebê não é uma coisa para lidar ou descartar.

— Você acha que ama ele.

— E você acha que pode me dizer o que eu sinto. Mas não pode e não vai! — me levantei, arrastando a cadeira com força sobre o piso. — Se você quiser estabelecer algum acordo, fará isso através dos meus advogados.

Ele me seguiu para fora, colocando a mão na minha lombar.

— Posso te levar para casa?

— Não. Eu vou andando.

— Não seja boba, Caitríona. Você está grávida e mancando... Por que você está mancando?

— Não é da sua conta! — rebati sentindo minhas bochechas esquentarem.

— Caitríona!

— Ok! Mas se você não me levar direto pra casa e sem tentar nada, eu vou enfiar esse salto em você!

Ele jogou as mãos para cima em rendição e abriu a porta do carro para mim. Tem uma primeira vez para tudo... Entrei no carro de má vontade.

Ele me deixou na porta do meu apartamento e foi embora.

-/-

Eu estava revirando a conversa na minha cabeça enquanto andava até a minha porta, tentando achar algum sentido lógico em tudo aquilo e constatei que ele deveria ser maluco. Ou alguma coisa assim... Abri a porta e parei quando encontrei com Sam sentado no sofá, sua cabeça entre as mãos.

— Sam? — Perguntei hesitante, querendo saber o que tinha acontecido para deixá-lo desse jeito.

Ele nem ergueu a cabeça. Fechei a porta e caminhei até ele, tocando seu ombro com a minha mão gentilmente e foi quando ele me olhou.

Ele estava chorando.

— O que aconteceu? — meu coração acelerou com a preocupação. — Alguma coisa com o whisky?

Ele negou, mas não disse uma palavra.

Meu coração se apertou mais em meu peito.

— Amor? O que está acontecendo?

Ele respirou fundo e pegou seu celular no sofá, entregando-o para mim e voltando a mesma posição. Desbloqueei o celular e me deparei com uma matéria do TMZ.

TMZ?

Rolei para baixo e o nome da matéria quase fez meu coração parar:

Caitríona Balfe, estrela de Outlander e seu noivo, Tony McGrill, estão esperando um filho!

Embaixo disso havia várias fotos que mostravam a minha barriga, Tony e eu com as mãos "dadas", Tony e eu saindo da lanchonete com a sua mão na minha lombar, Tony e eu dentro do carro.

Isso... Isso não é verdade! — Tentei me defender. — Sam, eu...

— Eu sei, Cait. — Ele disse simplesmente.

— Que porra é essa?! — minha voz aumentou algumas oitavas. — Nunca fomos fotógrafados juntos antes e nós saímos várias vezes! Como de repente existe paparazzi em Glasgow e justo no dia em que eu me encontrei com o Tony? — pausei — Oh. Filho de uma puta!!!!

— Ele armou isso — Sam completou o meu pensamento — E agora todos acham que vocês são um casal feliz.

E então tudo me atingiu de uma vez. A forma como Sam se encontrava antes, a seriedade do que Tony havia acabado de armar. Ele revelou da minha gravidez por mim!

— E que você está grávida do filho dele.

— Sam...

— Você não tinha como saber que ele iria armar isso. — Foi rápido em me amparar.

— Eu...

Em um único movimento, Sam, me puxou para o seu colo e me abraçou com força, deitando sua cabeça em meus seios.

O apertei contra mim e deitei minha cabeça sobre a sua.

— Nós vamos resolver isso... Ok?

— Não sei se podemos, Cait.

Ficamos alguns minutos ali, apenas sentindo a força um do outro porque em breve iríamos ter que chamar a cavalaria e tudo iria se tornar caos.

[...]

Eles chegaram em menos de meia hora. Isso significava que eles já sabiam sobre as matérias antes de ligarmos e estavam de prontidão.

— O que podemos fazer? — questionei para a equipe de PR's que estavam parados no meio da minha sala.

— Devemos desvincular a imagem de vocês dois.

— O que? Não!

— Caitríona, nesse momento temos que salvar a sua carreira! E isso significa que sacrifícios devem ser feitos.

Não, não, não.

Era isso o que eu temia, desde o início. Não.

Senti meu corpo todo começar a tremer e então Sam estava me abraçando. Não importava quem estava ali ou o que deveríamos fazer.

— E se alguma coisa sobre a nossa situação vazar?

— Teremos que começar a fazer reparo de danos.

— Isso iria arriscar mais ela, não?

— Sim.

— Então desvincular.

— O que?! — me afastei dele. — Você ficou louco?

— Não vou deixar que esse desgraçado destrua tudo o que você construiu, Cait.

— Sam, eu não vou deixar que ele ganhe!

— Cait... — puxou seu cabelo em frustração.

— Não! Nós — apontei para ele e para mim — somos uma família. E ele não vai destruir isso e não vou deixar eles — apontem para as pessoas na sala — destruam também.

— E se você se arrepender? — Sua voz tinha o mesmo medo e dor que a minha no dia em que neguei que estávamos juntos.

— Não vamos cometer os mesmos erros de novo e esperar resultados diferentes, Sam. Eu amo você. E a nossa família. E não vou mais sacrificar isso nem pela minha carreira. — o dei as costas e olhei para a equipe reunida — O que mais vocês tem?

Eles começaram a discutir sobre planos de ação e defesa. Por fim, optamos pelo mais simples: silêncio. Nenhum jornalista ouviria nada de mim por enquanto e eu passaria o resto da minha gestação longe das redes sociais.

Quando todos foram embora e ficamos apenas eu e Sam novamente, minhas forças começaram a se desfazer e o ódio tomou conta.

Eu poderia matar o Tony neste momento e tenho certeza que ninguém sentiria falta. Eu poderia até mesmo sair impune do crime por conta da minha condição e tendo em vista que faria um favor ao mundo, se eu simplesmente esganasse esse tremendo filho de uma puta!

Eu tremia de ódio.

Como ele pôde ter feito uma coisa dessas?

E como eu poderia resolver tudo?

Senti os braços musculosos de Sam ao meu redor enquanto ele murmurava palavras de consolo ao meu ouvido, mas eu não estava escutando. Mesmo assim, senti meu coração se acalmar apenas com a sensação de proteção que eu tinha quando ele estava comigo.

— Vai ficar tudo bem. — um beijo na parte traseira da minha cabeça e um abraço mais firme.

Relaxei contra o seu peito sabendo que independente de qualquer coisa, Sam estaria sempre comigo.

— Eu amo você. — murmurei contra o seu peito.

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Nota: gostaram do hot? Acho que é um dos melhores que já escrevi, o que acham?

Nota 2: É gente, eu bem que avisei que o dito cujo ia causar um rebuliço. O que vocês acham que vem a seguir?

Nota 3: DESCULPEM pela demora, estou na tentativa de finalizar a fic da melhor maneira possível e estou tendo longos períodos de bloqueio... Mas espero que tenham gostado do capítulo 🥺❤️

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