Não somos vilões

By BrunaMartins024

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A vida de Hope Laurent parece comum, mas algo em seu passado pode levá-la a ajudar o fantasma da Hidra, Bucky... More

🥀
he intrigues me
I'm not afraid of you
don't look at me like that
Claire's
are u in love young lady?
was just a nightmare
u let me dizzy...
🌹 IMPORTANTE 🌹
let me take care of u
black widow
I'm crazy about you
so we have a deal?
🌹 playlist 🌹
Hope & Claire
I'm deeply in love with you
I love you...
Bucky & Stan
u're just an exchange currency
Batroc.
always yours
🌹When u're smiling - their song🌹
she has a gift
she deserves better
stay.
christmas day 🕯
Romenia
how it was suppose to be
he's gone.
I'm coming.
do u still love me?
I'm sorry
even when I hate you.
he took the wrong path
decisions...
🌹carta aos leitores🌹
thank you, Steve
the visitor
15 minutes
do you belive in destiny?
I don't want start over.
my forever.
making plans
I do.
🌹
Epilogue.
🌹momentos

if u touch her, I'll kill you

399 48 41
By BrunaMartins024

- Me deixa falar com ela!

- Nem ferrando - Batroc riu

Do outro lado, Barnes teve que conter a força pra não quebrar o celular em sua mão

- Passa o telefone pra ela seu desgraçado

- Pede por favor

A respiração de Bucky era o suficiente pra provocar satisfação em Batroc

- Por favor... me deixa falar com a Hope.

Quando Hope ligou pra ele, Batroc quem pegou o celular e começou seu joguinho patético.

Falou para Barnes a hora e o lugar em que ele deveria se entregar em troca da segurança da moça. Ela se arrepiou, apavorada porque sabia o que fariam com ele, e pior, sabia que ele iria se entregar, por ela.

Batroc ainda brincou, dizendo que seria divertido se ele perdesse o controle e tentasse revidar. Adoraria uma luta com o soldado invernal.

O homem passou o telefone para a garota, sentando em sua frente, com um olhar de "se tentar alguma coisa eu te mato".

Ela pegou o telefone tremendo.

- B-bucky?

o suspiro de alívio do homem a lembrou de respirar.

- Hope! Oi!

ela sorriu, suas lágrimas caíram
- Oi...

- Ele tá ouvindo?

- Hm, não

- Ótimo, doll... preciso da sua ajuda.

- Ok.

Batroc não conseguia ouvir, mas estava atento às respostas dela.

- Primeiro preciso da sua senha, do seu celular.

Ela sorriu

- se lembra... se lembra da primeira vez que dançamos?

- Sim, é claro que sim

- Se lembra da música que estava tocando?

- When u're smiling, do Louis Armstrong...

Hope respirou fundo, segurando o choro.

- Doll... vai ficar tudo bem.

- Me promete.

- Eu prometo. - suspirou - Só mais uma coisa.

Barnes encarou Stan sentado na beirada da cama.

- Sim

- Você disse que aí tem uma claraboia? Consegue quebrar?

Ela já tinha tentado, mas mesmo que conseguisse, era muito alta pra escalar, e ela não sabia onde a levaria.

Mas como dizer isso a Barnes sem alertar Batroc?

Ela afastou o celular do ouvido e alertou o homem

- Preciso ir ao banheiro.

Batroc a encarou desconfiado.

- Não é como se eu tivesse pra onde fugir!

Bucky voltou a falar

- Consegue sair pelo banheiro?

Batroc olhou pra ela, dizendo que o tempo estava acabando. Ele não a deixaria entrar no banheiro com o celular.

Hope voltou à ligação
- Sim...

- Ótimo. Não se preocupe doll, vou te tirar daí a qualquer custo.

"É isso que me preocupa" - foi o que ela pensou. Mas não quis dizer, seu tempo estava acabando.

- Eu te amo.

- Eu te amo.

- Não se entregue Bucky! Não faça isso.

Batroc perdeu a paciência e tirou o telefone dela.

- Se entregar é sua única chance soldado. Não se esqueça disso.

- Se tocar um dedo nela, eu mato você.
Barnes bufou de ódio e desligou.

Na mesma hora Stan se levantou, tremendo de ansiedade.

- E agora?

- Tenho um plano, mas preciso da sua ajuda.



Algumas horas depois. _

Hope conseguia ouvir a agitação no esconderijo.

Ela conseguiu contar 10 vozes. Desde a ligação, muitos homens chegaram ao lugar.
Como Batroc disse, eles estavam procurando briga com o Soldado Invernal.

Só de saber que se divertiam com aquilo, o estômago de Hope embrulhava.

Batroc marcou o encontro às 17 horas.

A garota só tinha comido duas vezes desde então.

Depois de ir ao banheiro, pra sua felicidade, ela descobriu como escapar, só estava preocupada com o que encontraria depois de pular a janela.

Enquanto isso no apartamento _

James explicava seu plano para Stan.

- Me diz que tem um carro.

- Por que?

- Porque se eu roubar um vai chamar atenção da polícia, e não queremos isso.

- ah você vai adorar.

Stan explicou que não só tinha um carro, como tinha um clássico Cadilac 1961 na porta do prédio.

- Digamos que eu sei onde gastar minha aposentadoria. - o velho sorriu.

Barnes desbloqueou o celular de Hope, e abriu um sorriso triste ao ver seu plano de fundo. Era um foto dos dois.

Voltando ao objetivo, o homem pegou o número da chamada, número do Batroc, e tentou rastrear. Era sigiloso, ele obviamente deixava a localização desligada, mas conseguiu pegar a linha de transmissão, que levava ao mesmo endereço que Batroc passara.

Ou seja, Hope estava mesmo lá.

- Pensei que fosse ruim com tecnologias.
Stan disse enquanto o encarava focado.

- Pra coisas normais sim, mas pra desestabilizar um governo, eu também tinha que saber outras coisas...

Stan engoliu seco.

Era cada vez mais difícil lembrar que aquele homem na sua frente era o Soldado Invernal.

Umas duas horas se passaram.

Stan ficou encarregado de encher o tanque do carro, enquanto Barnes arrumava as coisas.

A verdade é que ele não queria que o homem o visse preparar a arma, a faca e até mesmo o braço de metal...

Bucky não iria se entregar, essa seria sua última escolha.

Ele lutaria, queimaria aquele lugar, se preciso, só pra conseguir salvar Hope.

Barnes sabia que estavam esperando pelo Soldado Invernal, então não podia arriscar ir indefeso.

Stan buzinou na rua, Barnes enfiou a arma na calça e a faca no tornozelo.
Ele odiava que aquilo fosse tão familiar.

Colocou uma jaqueta, boné, e desceu as escadas.

Estava na hora.



Hope ainda estava no quarto, mas agora tinha um segurança de vigia na porta.

Ouviu Batroc dizer que ela ficaria ali até pegarem Barnes.

Todos os homens pareciam ter ido pra fora.

Sabia que Bucky acabaria com eles, mas o fato de cada um estar armado, fez a garota se apavorar.

Ela perguntou as horas ao guarda. Pra não dar suspeitas, contou mentalmente até 16:55. 5 minutos para o encontro.

- Ei, preciso ir ao banheiro.

- Não

- Eu disse que preciso ir ao banheiro.

- Segura.

Ela bufou

- Olha só, vocês imbecís, sequestraram uma mulher de TPM, que precisa ir no banheiro com frequência.

O homem a encarou

- Isso não é problema meu.

- Mas vai ser quando eu começar a sangrar aqui! Ou você quer uma aula sobre o corpo feminino e ciclos menstruais?

Ele fechou a cara, e a mandou calar a boca.

- Anda. - a pegou pelo braço e levou até o banheiro.

Assim que entrou, trancou a porta.

Ela tirou um grampo do cabelo e conseguiu abrir a janela.

Tinham se passado 5 minutos e o homem bateu na porta.

- Eu não tenho o dia todo!

Para abafar o som da janela e sua fuga, Hope ligou a torneira.

- Ei, você não teria um absorvente ai, teria?

Segurou a risada quando o homem calou a boca, sem o que dizer.

Conseguiu sair pela janela, por mais apertada que a passagem fosse.

Ela caiu em um corredor, que dava pras escadas.

Era escuro demais, e ela temeu que não houvesse saída dali.
Foi quando ouviu passos no andar de cima. O térreo.



Enquanto isso, Stan desceu do carro e se escondeu na mata, afastado do esconderijo.

Era uma prisão abandonada, afinal.
Algumas paredes não estavam mais lá, o que diminuía bastante o espaço, mas o deixava mais sombrio.

Ainda cercado de grades e paredes de concreto.

Barnes disse para Stan tomar o máximo de cuidado, e que circulasse a área para ver Hope descendo por alguma saída.

Teve que ir sozinho no carro até onde o esperavam. Ele estava com um chip improvisado no bolso, que apitaria quando Stan mandasse uma mensagem dizendo que Hope estava a salvo.

Só então, quando tivesse certeza que ela estava bem, ele lutaria.


A garota subiu as escadas devagar, evitando qualquer barulho.

Assim que chegou no andar de cima, sentiu um forte dor no quadril. O homem foi tão rápido que ela não chegou a ver o golpe.

Era o cara de quem ela havia fugido, o guarda do banheiro.

Ela devia ter calculado quanto tempo ele levaria pra perceber e chegar até ela. Mas Bucky estava ali, Hope podia sentir que estava a caminho.

Não conseguia pensar em mais nada.

O golpe a derrubou no chão.

O covarde ia chutar ela. Mas Hope se sentou rapidamente. O homem perdeu o equilíbrio da perna esquerda e a garota se aproveitou disso pra dar um soco no joelho dele.

Agora ela estava de pé e ele de joelhos.

Não tinha tempo pra perder com ele. Hope tentou fugir.

Antes de correr ele a segurou de costas, prendendo a parte superior de seu corpo.

- Você é fraca. - Ele cuspiu as palavras.

A garota deu um impulso com os pés, que levou ele a bater de costas na parede. Ela se soltou, virou de frente e desceu um chute nas partes baixas dele.

Gemeu de dor
mas logo revidou.

Deu um tapa estalado no rosto de Hope, que ficou desnorteada por alguns segundos.

Uma oportunidade pro homem dar mais um soco no quadril dela.

Agachada no chão, o homem recupera a postura e aponta uma arma na cabeça dela.

- Já temos o Soldado Invernal aqui, te matar daria uma excelente briga com ele, não acha?

Dane-se a arma, dane-se a ameaça ou a dor que ela sentia. Hope tinha a informação que precisava. Barnes estava ali.

Fingiu chorar para distraí-lo, e deu uma bela rasteira nele.

A arma não caiu, ainda estava em sua mão.
A mulher pegou um bastão de metal jogado no chão e bateu duas vezes na cabeça dele.

Caiu, inconsciente.

Hope pegou a arma.

- Arg... Quando vão parar de me subestimar?

Já estava no térreo. Tomando o dobro de cuidado, já que todos os 'caras maus' estavam lá.

Esperando pela rendição do homem em troca de sua amada... Hope quase riu com a hipocrisia da situação.

A garota encontrou uma saída apertada que contornava o pátio onde, provavelmente, encontrariam Barnes.

Foi quando ela viu o carro.
Um clássico Cadilac 1961, azul claro, com uma roda diferente das outras 3, porque comprar a original era muito caro.

- Não é possível...

Ela reconheceria aquele carro em qualquer lugar. Stan vivia se exibindo sobre o 'investimento de sua vida'.

Se o velho amasse algo mais que Hope, ela apostaria que fosse o carro.

Olhou para todos os lados, procurando, certificando de que ninguém a observava.

Quando montou sua estratégia pra chegar até o carro, o barulho que ecoou em seu ouvido a fez tremer dos pés a cabeça.

Um tiro.

Não fazia sentido algum matarem Barnes, se queriam ele.

E se ele tivesse revidado?!

Na mesma hora, a garota se virou na direção do disparo. Pronta pra correr até lá.

Era a ideia mais idiota do mundo.

Por sorte, alguém segurou sua mão.

Ela olhou, com os olhos marejados de desespero.

- Hope! Onde pensa que vai??

Não conseguia acreditar naquilo

- Stan!??

- Entra no carro!

A garota ainda estava boquiaberta, mas abriu a porta do carona e entrou.

- O que tá fazendo aqui?? - ela gritaria se não estivesse em choque.

O homem colocou a chave na ignição.
- Longa história. Conheci seu namorado... O QUE DIABOS TINHA NA CABEÇA?

- Conheceu Bucky?

Ele deu partida e acenou em confirmação.

- Ele bolou o plano pra te tirar daqui, não quis me dizer o que ia fazer, mas me implorou pra te tirar desse lugar assim que você escapasse.

Ainda assustada, Hope piscou repetidas vezes, tentando colocar cada informação em seu devido lugar.

- Onde ele tá?

Stan não respondeu

- Por Deus Stan! Onde o Bucky ? - já estava gritando.

- Ele não vai se entregar querida, é tudo o que sei. Mas o mais importante é te tirar daqui.

- Mas e ele?!!

- Ele é o soldado invernal, tenho certeza que vai dar um jeito.

Hope começou a tremer.

- Para o carro.

- De jeito nenhum.

- Stan, eu não vou deixar ele lá. Para o carro!

- E como pretende ajudar ele Hope?! Eu não vou permitir que faça nenhuma besteira suicida.

A mulher bufou e puxou o freio de mão.

Ambos foram jogados pra frente.

Hope desceu do carro e antes de fechar a porta, disse a Stan:

- Você não entende? Eles estão armados, em maior número, e todos são uns filhos da mãe sem humanidade. Me perdoa Stan...

Stan estava boquiaberto.

- Hope...

Ela fechou a porta.

- Eu não posso deixá-lo.

Era inútil.

Hope correu pelo campo que levava até o pátio onde Barnes estava.

Stan não conseguia virar o carro por lá.
Ele deu a volta.

Não estava longe, Hope não ouvia nada, isso a apavorou.

Chegou o mais perto que conseguia sem ser vista.

Na mesma hora reconheceu as costas de Bucky. Parado, conversando com Batroc, cercado por seus homens armados.

- covarde - Hope murmurou pra si mesma.

Ainda não conseguia ouvir direito o que discutiam.

Mas então, o homem que ela enfrentou no corredor, apareceu com o rosto machucado. Se aproximou de Batroc, que estava com uma cara amarrada. Provavelmente por ele não estar acompanhado da 'moeda de troca'.

Isso não abalou os homens de Batroc. Estavam felizes por estar em vantagem. Não davam a mínima para Hope ou seu paradeiro.

Barnes estava ali. Era isso o que eles queriam.

A mulher teve vontade de sair atirando em cada um, só por saber que, pra eles, aquilo era como um contrabando de armas.

Bucky era apenas uma arma pra eles.

Bom... quando ele começou a lutar ela entendeu o por quê...



______________________________

OkOk...

Tem muito o que dizer sobre esse capítulo.

Primeiro, é a primeira vez que eu descrevo cenas de ação, então me perdoem se ficar meio confuso.

Segundo, gente...😭 a senha do celular dela...

Pesquisem depois: "When u're smiling - Louis Armstrong" a tradução.

Terceiro, o Stan kkkkkk eu realmente não sei como colocar um senhor de idade em uma cena de porradaria, mas precisava da participação dele, vocês vão entender no próximo capítulo...

Mas enfim, tem muita treta vindo aí, e vai ser muito importante pra desenvolver o poder e a força da Hope!

Foi isso...
Espero que tenham gostado, não esqueçam de VOTAR!

com amor;
Bruna




















































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