Possessive || Tom Riddle

Autorstwa christiancoulson

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Após a morte dos pais, Angel Swan, uma garotinha de apenas 9 anos, passa a morar no Orfanato Wool, onde conhe... Więcej

Chapter 1 - Orfanato Wool's
Chapter 2 - Swan
Chapter 3 - Biboca Diagonal
Chapter 4 - Sonserina
Chapter 5 - Ciúmes
Chapter 6 - 3º ano
Chapter 7 - Fantasmas do passado
Chapter 8 - Novas sensações
Chapter 9 - Pequeno Anjo
Chapter 10 - Mestiço
Chapter 11 - Tom Riddle
Chapter 12 - Arte das Trevas
Chapter 13 - Horcruxes
Chapter 14 - Medo
Chapter 15 - Beijo
Chapter 16 - Ataques Trouxas
Chapter 17 - Grindelwald
Chapter 18 - Beijos e mais beijos
Chapter 19 - Carta
Chapter 20 - confiança
Chapter 21
Chapter 22 - Festa
Chapter 23 - A dama de vermelho
Especial de Natal - Bônus
Chapter 24 - Basilisco
Chapter 25 - Desaparecida
Chapter 26 - Descoberta
Chapter 27 - Obliviate
Chapter 28 - A verdade
Chapter 29 - Doente
Chapter 30 - Você tem uma parte de mim
Chapter 31 - Planos
Chapter 32 - Pesadelos
Chapter 33 - Firewhisky
Chapter 34 - Culpa
Chapter 35 - May
Chapter 36 - Ministério da Magia
Chapter 37
Chapter 38
Chapter 39 - Trabalho
Chapter 40
Chapter 41 - Teorias
Chapter 43
Chapter 44 - Desmascarada
Chapter 45 - Morte
Chapter 46 - Fim
Chapter 47 - Epílogo

Chapter 42 - Dúvidas

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Autorstwa christiancoulson

- Sorria. – May pediu, colocando uma de suas mãos em meu ombro e me olhando pelo reflexo do espelho. – Vamos, estrelinha, sorria. – Eu dei meu melhor sorriso, o que fez May se assustar e, finalmente, me fazer dar uma risada. – Bem melhor. O que achou do vestido?

- Um pouco... vulgar demais, talvez? – Eu passei as mãos pela minha cintura, contornando minhas curvas. – Mas ele é lindo, certamente um vestido deslumbrante.

- E ficou ainda mais lindo em você, estrelinha. – May acariciou meus cabelos. – Não vejo a hora de ver aqueles dois idiotas babando em você. – Eu sorri, imaginando a reação de Theo e Tom.

O vestido que eu estava usando era longo e fino, de um tecido extremamente delicado e frágil. A cor era de um azul prateado leve, com um decote não muito discreto e com alças finas nos ombros. O vestido tinha um levíssimo toque de glitter que brilhava à medida que a luz refletia nele. May fez questão de deixar meus cabelos soltos e cacheados, caindo em ondas suaves pelas minhas costas e com algumas mechas na frente. Ela também estava linda, com um vestido amarelo de cetim e tênis preto. Ela havia deixado seu cabelo enorme e liso em um rabo de cavalo bem preso, o que a deixava com um ar poderoso. May estava com nenhuma maquiagem, alegando que aquilo só a faria passar raiva. Eu dei risada, mas também fiquei sem maquiagem, ambas não gostávamos.

- Então vamos, quero ver a reação daqueles songa-mongas. – Dei risada e segui ela para fora do meu quarto, descendo as escadas até chegarmos na comunal, onde estavam Theo e Tom. – Olá, cavalheiros. Deixem eu lhe apresentar a magnífica Angel Swan. – Ela fez uma entrada dramática, chamando a atenção dos dois. Eu balancei a cabeça em negação e sorri levemente.

Tom ergueu o canto do seu lábio em um sorriso ladino, satisfeito com minha aparência. Já Theo balançou a cabeça e veio até mim, retirando seu terno e colocando sob meus ombros, tampando todo o meu busto.

- O que pensa que está fazendo, idiota? – May retirou o terno e revirou seus olhos. – Quer acabar com o brilho dela, é? Inveja de puta, Merlin não escuta, recalcado.

- Claro que não, só que Angel está "brilhando" demais. Olha esse decote, alguém vai acabar morto por causa disso. – Eu deixei os dois discutindo e fui para o lado de Tom.

- Já comentei o quanto você está horrorosa? – Eu levantei meu olhar para encontrar o dele.

- Não, me diga, por favor. – Eu cruzei meus braços, esperando sua resposta.

- Não posso. – Seus olhos encontraram os meus. Tom sustentou o olhar até que May quebrasse nossa conexão e me puxasse para sair dali.

- Esses homens não prestam. – Ela resmungou enquanto me puxava para o salão principal. – Onde já se viu querer apagar o brilho de uma garota? Isso deveria ser crime!

- Theo só estava sendo super protetor, May. – Ela bufou. – Ele sabe o quanto estou bonita, por isso ele se preocupa com o que os outros garotos farão comigo.

- Ele devia é se preocupar com as garotas, tenho certeza de que você está mais bonita do que todas elas e vai causar muita inveja. – Eu sorri, mas desejei que isso não fosse verdade.

Assim que chegamos no salão, May já foi direto para a mesa de comida e bebida, pegando dois pratinhos e se servindo com a maioria das guloseimas de lá.

- Essa garota tem problema. – Theo disse, ofegante, enquanto parava do meu lado e se apoiava nos joelhos, cansado. – Como que ela consegue caminhar mais rápido do que a gente?

- As pernas dela são maiores do que a sua, Theo. – Tom disse, chamando a atenção do moreno.

- Isso é porque ela está usando saltos. – Theo revirou seus olhos, voltando à sua postura normal.

- Você sabe que não é por isso. – Tom disse, provocando Theo.

- Tá, tá, eu vou comer porque tô com fome. – Ele saiu dali, deixando eu e Tom dando pequenas risadas.

Eu parei de rir e Tom também. Nós estávamos sozinhos na entrada do Salão, então nos entreolhamos e ficamos assim por uns segundos. Ele estava vestindo um terno preto com uma gravata da mesma cor que o meu vestido, como se ele soubesse que essa seria a cor que eu usaria hoje. Por um breve segundo, pude ver que seus olhos brilharam de admiração. Seus lábios se curvaram em um sorriso satisfeito. Sua mão se ergueu na minha direção, em um convite silencioso para dançar comigo.

Eu entrelacei minha mão na sua e o segui para a pista de dança. Sua mão livre segurou minha cintura com firmeza, me puxando para mais perto de seu corpo. A música passou longe de nós, estávamos dançando em nossa própria harmonia. Era como se criássemos nossas próprias notas musicais e nossos próprios passos. Tom me guiou lentamente pelo salão, nossos olhos nunca se desencontrando. Alguns casais dançavam por perto de nós, um deles era Theo e May, que estavam brigando por um ter pisado no pé do outro. Eu dei risada, mas senti Tom apertar minha mão e me fazer olhá-lo nos olhos novamente.

Não era necessário palavras para descrever nosso momento, tanto eu quanto Tom entendíamos o que estava acontecendo ali. Eu suspirei levemente, aproximando meu rosto de seu peitoral e apoiando minha cabeça ali. Tom respirou fundo e beijou o topo da minha cabeça, seus braços rodeando ainda mais minha cintura e me colando contra seu corpo. Pude ver May no fundo revirando os olhos para a cena e Theo fazendo sinais obscenos com as mãos, o que fez eu arregalar os olhos levemente e May dar um tapa na nuca dele. Eu sorri, sentindo meu coração aquecido e esquecendo um pouco dos problemas diários. A luz do salão se tornou azul fraca, iluminando o pouco de casais que tinha na pista de dança. Senti a mão de Tom segurar minha mão e me afastar dele, me girando e me puxando para perto novamente, voltando na posição inicial.

- Ok, já chega. É minha vez agora. – Senti Theo agarrar minha cintura e me puxar para longe de Tom, que ficou irritado. – Nem vem, cara feia pra mim é fome. Vai ficar bicudo lá com aquela chata, agora eu que vou dançar com essa preciosidade. – Theo me puxou para longe de Tom e deu um sorriso maroto. – Preciso conversar com você, anjinha. – Eu o olhei confusa. Theo já não estava mais com aquela face divertida, ele estava sério. – Tenho a impressão de que May não é quem ela diz ser. – Eu cerrei meus olhos para ele.

- E o que leva você a acreditar isso? – Theo me pegou no colo e me girou no ar, seguindo os passos da dança.

- Está vendo aquele anel no dedo dela? – Eu franzi a testa, mas olhei e concordei quando vi um anel dourado no dedo mediano de May. – Toda vez que ela acha que está sozinha, ela tira ele e coloca na palma da mão. E então, ela começa a falar com ele. Pelo que eu deduzi, aquilo é tipo um cabo que liga ela à alguém. Esse alguém pode ser Grindelwald.

- Acha mesmo que May está ligada à Grindelwald, Theo? – Eu debochei, me afastando dele. – Por Merlin, May jurou que mataria ele quando contei que ele mandou capangas para me sequestrar.

- Ela poderia estar encenando. – Eu cruzei meus braços. – Olha, eu sei que parece muito improvável e impossível, mas eu também achava isso até ver com meus próprios olhos que ela está, sim, falando com Grindelwald.

- E o que ela falava, exatamente? – Theo travou por um segundo.

- Sobre como queria te matar. – Ele disse baixo. Eu dei risada, balançando minha cabeça em negação.

- Essa intriguinha de vocês precisa acabar, Theo. Eu estava quase acreditando nessas suas acusações sobre May. – Eu me virei para sair, mas senti a mão de Theo agarrar meu braço.

- Já chega. – A mão de Tom segurou, com ainda mais força, o braço de Theo. – Solta ela. – Theo bufou, mas me largou. Ele se afastou e saiu do Salão Principal, parecendo derrotado. – O que ele estava dizendo? – Ele perguntou, mas parecia já saber a resposta.

- Bobagens. Nada com que se preocupar. – Eu suspirei e me virei para sair, vendo que May já havia saído também. – Vou voltar para o quarto, você vem? – Olhei para Tom, que assentiu. Nós caminhamos com calma de volta para o quarto, ambos desanimados pela noite ter acabado rápido. Quando chegamos na comunal, vi que Theo estava gritando e brigando com May sobre alguma coisa.

- Conta a verdade pra ela! – Ele gritou. Eu caminhei mais rápido até os dois e fiquei na frente de May, que estava chorando.

- O que pensa que está fazendo?! – Eu esbravejei, cruzando meus braços. Apesar de ser menor que May, continuei na frente dela e esperando que Theo se explicasse.

- Tentando arrancar a verdade dessa garota! – Ele tentou me puxar para me tirar da frente de May, mas Tom o puxou para trás pelo colarinho e o derrubou no chão.

- Já chega, Theo. – Tom disse. – Se tentar tocar em Angel novamente, vai perder a mão. Entendeu? – Theo travou o maxilar e se levantou, balançando a cabeça em negação.

- Sinto muito por ser ruim o suficiente para não conseguir provar que ela é um monstro, anjinha. – Theo direcionou seus olhos à mim. Podia sentir que ele estava falando a verdade, mas, ainda assim, eu duvidei dele.

Theo se retirou e subiu para seu quarto. Apenas ouvimos sua porta sendo fechada com força, o que assustou May. Eu me virei para ela e a abracei.

- Sinto muito por isso, não sei o que deu em Theo. – Ela fungou e me abraçou de volta.

- Eu que sinto muito, estrelinha. Eu realmente falo com alguém pelo meu anel. Essa pessoa... ela está em Azkaban injustamente. Se o Ministério souber disso... – Ela voltou a chorar.

- Tudo bem, May, sei que Theo não vai falar nada. Assim como eu e Tom. – Ela sorriu e me abraçou ainda mais forte. Eu me separei dela e olhei para Tom. – Nós iremos subir. Se precisar de nós, não hesite em nos chamar, ok? – Ela assentiu e limpou o rosto.

Eu sorri para ela de volta e puxei a mão de Tom, o levando direto para meu quarto.

- Qual é o problema de Theo? Porque, de repente, ele foi implicar com a May? Ele sabe que ela nunca fez nada de errado! – Eu esbravejei enquanto andava de um lado para o outro no quarto. Tom já havia trancado a porta e agora estava me olhando com os braços cruzados e um sorriso maroto. – Deve ser um ciúmes idiota da parte de Theo. Sempre suspeitei que ele gostasse de May, mas não imaginei que ele seria paranóico nesse nível. – Ouvi um suspiro vindo de Tom. – O que foi?

- Você está brava. – Ele descruzou os braços. – Fica linda quando está brava.

- Você já disse isso. – Eu disse, vendo Tom caminhar até minha cama e se sentar. Ele puxou algo do bolso, uma cartela de cigarros. – Desde quando você fuma? – Eu esbravejei quando vi ele acender o maço de cigarro e colocar na boca, dando uma tragada. Fui até ele e tentei tirar o cigarro da sua boca, mas ele sempre desviava. – Tom Marvolo Riddle, me dê esse cigarro! Você tem ideia da quantidade de problemas que isso pode te trazer?

- Sim. – Ele murmurou e soltou a fumaça no meu rosto, me fazendo tossir. Ele sorriu. – Deveria experimentar.

- Nunca. – Eu balancei a cabeça em negação e me sentei ao seu lado. – Onde você conseguiu isso?

- Com meu chefe. Ele disse que eu precisava começar a fumar para me tornar homem de verdade. – Ele deu outra tragada no cigarro.

- Sabe que isso não é verdade. – Tom deu de ombros e deitou suas costas na cama, soltando a fumaça para cima. – Esse negócio ainda vai te matar. – Eu murmurei, me deitando ao seu lado.

- Não se eu for imortal. – Ele sorriu e virou a cabeça para mim. Meu coração travou por um momento. – Eu estou apenas brincando, Ma Belle. – Tom deu uma risada baixa e colocou um braço ao redor dos meus ombros, me puxando para mais perto dele. O cheiro do cigarro misturado com o cheiro amadeirado do seu perfume se fez presente no ar.

Eu senti sua mão acariciar meu cabelo enquanto ele fumava. Por incrível que pareça, o cheiro e a carícia me fizeram pegar no sono e adormecer nos braços de Tom, que parecia feliz com a cena.








sempre que eu escrevo a fala do Theo, eu perco 7 neurônios.

como estão, minhas preciosidades?

Desculpa não ter postado a história ainda, e ter demorado pra postar esse capítulo, eu tive que viajar de última hora e agora tô aqui na casa da minha irmã rica💅🏻 Mas pelo menos agora tô de férias e sem quase nada pra fazer aqui, então vai sempre sair mais capítulos.

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