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-- Hyung! Acorda, o sol está brilhando lá fora! - Jisung pulava sobre colchão macio de seu padrinho, ainda com o alfa dormindo.
Atordoado e sem ao menos conseguir raciocinar de primeira, Mark apenas abre uma parte dos olhos, enquanto respirava fundo para conseguir processar o que estava acontecendo. O garoto estava agitado e acompanhado de um imenso sorriso.
-- Bom dia Jisung... Dormiu bem? - coçou os olhos, em seguida espreguiçando os braços para que o ajudasse a acordar.
-- É hoje, Mark hyung! - continuou a pular.
-- O que tem hoje?
-- É hoje que os meus pais voltam! - se antes Mark estava desacordado, em questão de segundos seus olhos saltam para fora, como havia se esquecido que hoje é o dia em que Jeno e Jaemin iriam voltar? - E temos que buscar eles no aeroporto.
-- Jisung...
-- Já sei, banho de um minuto - o mesmo desce com calma da cama, e sai correndo a fora a caminho do banheiro, cantarolando alto alguma música que aprendeu com o álbum que ganhou do padrinho.
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Jisung balançava suas perninhas freneticamente sentado no banco azul, enquanto não tirava os olhos do enorme portão por onde seus pais iriam sair em alguns minutos. O menor estava tão ansioso para reencontrar seus pais. Toda via entre tanto, enquanto um explodia de alegria, outro explodia em desânimo.
Não que Mark estivesse triste pelos amigos estarem voltando, mas sim porque havia se apegado até demais ao pequeno alfa nesses dez dias. Agora, seria estranho levantar e não ter a rotina de levar a criança a escola, de buscá-lo, de levá-lo a aula de dança, de ficarem até tarde assistindo a desenhos. O alfa sentiria falta de ter uma figura fraternal para cuidar.
-- Mark hyung - a voz baixa da criança o tira de seus delírios - Por que está triste?
-- Eu não tô triste, Jisung - o mais velho respirou fundo, em seguida passando sua mão sobe o cabelo macio da criança - Só vai ser estranho estar sozinho, sabe?
-- Mas você não está sozinho, você tem o professor Donghyuck - Mark tentou conter o sorriso, falhando miseravelmente - Ele pode dormir no meu quarto.
-- É... Talvez possa - sorriu de canto - Ei, Jisung, olha quem chegou.
Assim que o mais novo voltou com os olhos para o enorme portão, várias pessoas começaram a aparecer, indo cada uma para um lado. Forçando os olhos, Jisung conseguiu enxergar dois rosto familiares em meio a multidão. O pequeno alfa não pode se controlar em esperar os dois adultos se aproximarem, preferindo sair correndo em direção aos pais.
-- Jisung! - Jeno o pegou no colo, soltando sua mochila no chão para conseguir abraçar a criança, em seguida abrindo o braço, para que coubesse Jaemin junto. Tanto o ômega quanto o alfa enchiam as bochechas do filhote de beijos, com certeza era um encontro emocionante de se ver, tanto que Mark não resistiu em deixar duas lágrimas escorrerem em ver a família junta compartilhando tanto amor.
-- Trouxemos um monte de presentes pra você, filho, aposto que vai amar todos - disse Jaemin, levando o filho em seu colo enquanto Jeno ficou com as malas de mão.
-- Presentes?! Quais? - perguntou o menor em animação.
-- É surpresa, só irá ver quando chegarmos em casa - falou Jeno, caminhando até o banco onde Mark se encontrava - É... O nosso filho está vivo e inteiro, como conseguiu?
-- Há há, muito engraçado - o alfa mais velho forçou uma risada, encarando aos três sorridentes - Jisung e eu nós demos muito bem, ok? Diz aí, Jisung, eu não sou um bom padrinho?
-- Sim, o melhor de tooodo do mundo - o pequeno alfa fez um círculo enorme em sua volta, afim de representar grandeza.
Antes da família ir embora, padrinho e afilhado davam o último abraço. Não era um adeus, e assim apenas um até logo, mas não deixava de ser comovente.
-- Jisung, por que está chorando? - perguntou Mark, sentindo seu ombro ficar humido, bem onde o mais novo estava com a cabeça.
-- Porque agora não vamos mais nós falar, que nem antes - Mark sentiu seu coração partir com tais palavras ditas - Promete que não vai me esquecer de novo, hyung? - pediu o pequeno com a voz chorosa, pois também havia se apegado demais ao alfa.
-- Eu prometo - o mais alto afagou seus cabelos, o apertando forte - Não chora, Jisung, se não eu choro também - riu baixo, afim de disfarçar as lágrimas que escorriam de seu olhos - Nunca mais vamos nos distanciar, ok, dude?
O mais novo se levantou, encarando com um sorriso o padrinho - Ok, dude!
Agora, Jisung já estava no colo de seu pai ômega, rindo alto e feliz por com os pais. O pequeno acenou pela última vez para o padrinho, antes de sair por completo pela porta. Jisung estava entregue e Mark, sentiu que havia feito um bom trabalho nesses dez dias.
-- Que lindo o amor de vocês - Mark leva um pequeno susto com a presença atrás de si, assim que se virou, deu de cara com Renjun, lhe encarando com um sorriso típico de criança quando vai aprontar.
-- O que está fazendo aqui? - perguntou o alfa.
-- Eu vim te buscar - falou em um tom de obviedade.
-- Me buscar para ir aonde?
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Com os olhos vendados por uma bandana azul, Renjun ia guiando Mark por um campo verde e ardo, tendo como efeito sonoro de fundo, o som de risos de crianças, pássaros cantando e pessoas correndo.
-- Renjun, isso não tem graça, aonde você está me levando? - insistiu o alfa em perguntar, com os braços erguidos a sua frente por estar com medo de dar de cara com algo.
-- Para de ser chato, já falei que não vou contar - os passos do mesmo haviam parado, pois agora teriam que subir alguns degraus de madeira - Fica parado, Mark, se você se mexer muito vai cair lá pro outro lado e eu não vou resgatar ninguém.
Dando um passo de cada vez, o alfa conseguiu concluir a etapa de subir as escadas. O ômega parou com o caminhar, deixando Mark confuso.
-- Já chegamos? - perguntou o mais velho.
-- Sim, pode tirar a bandana - assim que o chinês pediu, Mark tirou o pano que cobria seus olhos o mais rápido para saber onde estava. Estava no pier do lago próximo a sua casa, que estava decorada com velas ao chão. Assim que ampliou seu campo de visão, pode notar que não era apenas Renjun e a si que estavam lá, pois havia mais duas pessoas na ponta.
-- Maaark! - gritou Haechan da ponta.
O alfa corre até seu ômega, que estava vestido com roupas claras e com duas coroas de flores feitas por azaléias, uma na cabeça e a outra em mãos. Assim que o mais velho se aproximou, Haechan esticou seus braços para que conseguisse colocar as belas flores roxas em sua cabeça.
-- Taeil hyung - Haechan chamou a atenção do irmão, que também estava presente, com o violão em mãos - Começa a cantar a mesma música que cantou naquela noite.
O ômega se virou para Mark, ficando frente a frente com aquele que ainda estava confuso, porém, adorando tau companhia. Dong pegou em suas mãos e o encarou nos olhos.
-- Eu sei que não está de noite, mas podemos simular que as velas são as estrelas e o Taeil é a lua, que nem no nosso primeiro encontro. E olha, eu fiz até uma coroa de flores com azaléias para você e uma para mim - Mark sorriu, cativado pela criatividade do mesmo - Eu vou direto ao ponto, porque você já sabe dos sentimentos bons que você me causa e do quanto eu te amo.
Haechan se ajoelhou diante do mesmo, tirando do seu bolso de trás da calça social, uma caixinha vermelha, a direcionado para o alfa.
-- Foi você que veio falar comigo, que me chamou para sair e que quis iniciar o nosso namoro. Então pelo menos eu quis tomar a iniciativa de fazer um pedido que pode mudar a nossa vida para sempre. Mark Lee, ou Minhyung, aceita se casar comigo?
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Bônus: Exposed
-- Nova York é incrível, filho, temos que te levar lá um dia - disse Jeno, arrumando o cinto de segurança do filhote.
-- Podemos chamar o Mark hyung também? E o titio Renjun, e o titio Yukhei, o YangYang, o Shotaro, Lele... - os pais riram com a lista extensa de convidados do filho, de nervoso.
-- Sim, podemos - Jeno o respondeu.
Assim que o táxi entrou em movimento, Jisung começou a mexer em sua mochila amarela, tirando dela, um foto tirada por Mark a alguns dias atrás, onde continha Jisung, Shotaro, YangYang e Chenle.
-- Que foto bonita, Sungie, quando tirou ela? - perguntou Jaemin, encarando a foto que estava no colo do pequeno junto a Jeno.
-- Foi quando o Lele quebrou a perna, aí o YangYang levou eu o Shotaro para o hospital para podermos ver ele - respondeu o mais novo.
-- Hmm... e qual responsável levou vocês? O Mark? - perguntou Jeno.
-- Não, foi o YangYang - reforçou a resposta, jurando que havia acabado de dizer que foi o ômega que os levou no hospital.
-- Mas querido, ele só tem sete anos.
-- É... E foi por isso que o Mark ficou bravo.
-- Jisung... Explica essa história melhor - pediu o pai ômega.
-- O Chenle havia quebrado o pé, então tomamos a decisão de deixarmos o YangYang levar a gente depois da escola. Sabiam que quase um carro quase pegou a gente? Mas por sorte conseguimos escapar. Foi até que engraçado. Ah, e teve um dia que o Mark hyung ficou distraído namorando o professor Donghyuck, aí ele não ouviu que eu pedi para ir na casa do Chenle, então ele achou que eu havia sumido e pediu ajuda do Lucas hyung e do Renjun para me encontra. Então o Yukhei apareceu do nada e socou a cara do motorista do Chenle, como a mãe dele pensou que era um assalto, ela chamou a polícia, que prendeu o Yukhei e o Renjun.
-- Até o Renjun?
-- Sim, o titio Renjun xingou os polícias de filhos da p...
-- Pula essa parte - Jeno o cortou antes que dissesse o xingamento.
-- Aí eu andei no carro da polícia, só que não foi tão legal que nem nos filmes, porque o titio Renjun não ficava quieto. Ele só se calou quando o policial ameaçou atirar - os olhos do pai ômega se arregalaram - Aí ficamos na delegacia até o Mark hyung chegar e depois fomos embora. Sem dizer de quando o dindo quase morreu asfixiado de tanto inseticida que usou para matar uma barata, aí ele dormiu na sala. E também a gente vivia chegando atrasado na escola e no estúdio de dança. Aiai... Foram os dez dias mais engraçados da minha vida - o pequeno começou a rir, se lembrando de todos os momentos cômicos e desesperadores que passou naqueles dias com o padrinho e companhia, se esquecendo completamente da promessa que havia feito com o padrinho de manter tudo em segredo - Oh! Ou ou...
Jeno e Jaemin se entre olharam, ambos compartilhando o mesmo olhar de espanto com tudo o que haviam escutado. O ômega ficou em silêncio, enquanto sua feição ia de espanto para raiva, Jeno já imaginava o que viria em seguida.
-- Eu falei para deixarmos ele com a minha mãe!
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-Fun Fact: a fic era para ser do TxT e Enhypen, onde o casal principal seria o Soobin e o Yeonjun, e o afilhado seria o Niki.
-Eu até cheguei a escrever o primeiro e o segundo com cap com eles, mas eu não estava muito satisfeita com o resultado então troquei por Markhyuck, e sinceramente... Gostei bem mais dessa combinação.