Revisado.
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Quarta-feira
Acordo com o som do despertador tocando exatamente as seis horas. Pego meu celular e enrolo até as seis e quinze. Tomo coragem e levanto.
levanto da cama e desço para a cozinha. Minha mãe estava preparando seu café, pego o meu café e como o mesmo.
Depois de comer, subo para o meu quarto, tomo banho e escovo meu dentes, coloco a minha roupa e passo perfume.
Quando olhei no meu celular e percebi que era sete e quinze, comecei meu caminho para a escola, já que o portão abre às sete e meia.
[...]
Chego na escola e encontro várias grupos espalhados, tanto dentro da escola, tanto fora.
-FELIPE! -Grito, chamando atenção de quem estava perto.
-O QUE FOI? Por que você tá gritando a essa hora? -Ele fala irritado.
-Desculpaaa... -Falo prolongando. -Eu tenho uma notícia pra te contar. -Logo levamos um susto pelo sinal.
-Te conto no recreio. -Adoro o clima de suspense.
Ele me olha feio.
Nós dois entramos na sala e todos os meus amigos estavam lá, eu entro e sento no meu lugar. Eu fico aolado do Gabriel e o Felipe fica na minha frente, e o resto fica espalhado pela sala.
-Você já contou pra ele? -O Gabriel fala sussurrando.
-Não. -Respondo ele.
-Conta logo! Eu pensei que você já tivesse contado! -Ele fala meio irritado.
-Eu sei, vou contar no recreio. E abaixa o som!
-Vocês dois estão falando sobre o que? -O Felipe se intromete.
-Nada. -Eu e o Gabriel falamos ao mesmo tempo.
A professora de história chegou e mandou todos ficarem quietos e começarem a fazer as atividades do livro, eu não iria fazer de primeira, mas aí ela disse que quem não fizesse não iria ao recreio, então eu fiz.
Não sou a >melhor< aluna, mas sou uma das melhores, nunca tive dificuldades, mas sempre achei chato, por isso não invisto em me tornar a melhor, não vai mudar nada na minha vida.
[...]
Quando eu terminei a atividade, bem na hora tocou o sinal para irmos ao recreio. Cheguei na cantina e falei para a tia:
-O mesmo de sempre, tia!
-Um salgado de presunto e queijo com coca?
-Sim, você sempre lembra hein! -Falo rindo e ela ri também.
Depois de pegar meu lanche, vou até aonde os meninos estavam sentados.
-Agora conta o que você tinha que me falar. -O Felipe fala.
-Olha eu vou ser bem direta. Eu vou me mudar para o Japão....
-Sério? Fico feliz por você. Também é seu sonho morar lá!
Todos os olharam estranho, ele não se importou?
-Claro, eu vou sentir sua falta e vou ficar triste quando você for. Estou feliz por você, não sei o que estão me olhando, tem algo no meu rosto? -Ele fala passando a mão no rosto.
-Não tem nada no seu rosto. E Eu também vou ficar com saudades, todos vamos... - O Gabriel fala.
-Akemizinha, você vai sentir nossa falta?
-Não. -Falo mordendo um pedaço.
-Nossa! Me senti ofendido. -O Pedro fala.
-Pensei que você fosse nossa amiga. -O Danilo se pronuncia
-Nossa Akemizinha... Pensei que você me amasse.
-Tô brincando gente, vocês são muito dramáticos.
-Aprendemos com o melhor! -Danilo fala puxando o Samuel para um abraço, fazendo todos da mesa rirem.
-A gente podia ir em algum lugar, para a despedida. -O Gabriel fala.
-Vamos na sorveteria! Akemi, que dia você vai viajar? -Danilo tinha um vício em sorvete.
-No final de semana. Podemos ir na sexta às três e meia. -Falo animada.
-Pode ser, falamos com o treinador para arrumarmos mais cedo a quadra. -O felipe fala.
-Ok, então está marcado!
[...]
No final do recreio ficamos falando coisas aleatórias. Voltamos a nossa sala e tivemos aula de matemática, ciências e outras matérias que não lembro.
Passou um bom tempo e tocou o sinal que significa que a gente podia ir embora, finalmente! Peguei minha mochila, dei tchau para os meninos, coloco meus fones escutando um lo-fi e vou embora.
Cheguei em casa depois de algum tempo. Lembro que esqueci de perguntar se o Felipe ia querer meu equipamento. Agora ele está no treino de vôlei, então presumo que ele não irá responder agora.
Tomo um banido bem rápido, coloco uma roupa básica e passo perfume.
Pego o meu celular e mando mensagem pro Felipe:
Felipinho
Eu: Oi, eu esqueci de perguntar se você vai querer o meu equipamento gamer, não vou mais precisar dele.
Eu: Quando tiver tempo me responde.
[...]
São oito e cinquenta e quatro da noite, saio do meu quarto e vou até a cozinha e ela estava perfumada com um cheiro tão bom! Eu pergunto pra minha mãe:
-O que vai ser de janta?
-Torta de frango.
-Faz tempo que eu não como... Estava morrendo de vontade também!
-Eu sei, reclamava no meu ouvido vinte quatro horas por dia. -Minha mãe fala me olhando com um olhar de deboche.
A receita foi passada de gerações a gerações, começando da minha tataravó, que passou para a minha bisavó, que passou para a minha vó, que passou para a minha mãe, que não passou para mim.
Sento no sofá e fico mexendo no meu celular, enquanto aguardo os últimos minutos da torta no descanso para resfria-lá.
Passou um curto tempo e vejo que recebi uma mensagem do Kuroo, respondo:
Kuroo :)
Kuroo: Posso te ligar?
Kuroo: Mais tarde, agora vou comer.
Kuroo: Tá bom, baixinha. Quando terminar me avisa.
Acho estranho, pois no momento ele deve estar na escola, mas não dou muita atenção. Volto a mexer no celular, mas não demora muito para a minha mãe me chamar:
-Kemi, vem comer!
O apelido: "Kemi" surgiu de uma amiga minha de infância, só que não converso mais muito com ela, então minha mãe "roubou" dela.
Vou até a mesa e sento em uma cadeira, a mesa estava muito cheirosa, peguei um pedaço e comecei a comer, alguns minutos depois minha mãe falou:
-Arrumou sua mala?
-Vou arrumar amanhã. -Tem uma coisa que tem me feito pensar muito, então decido conversar junto com a minha mãe. -Mãe, você lembra do Kenma?
-O amigo do Kuroo? Lembro mais ou menos,
por que?
-O Kuroo vive falando dele pra mim, mas nunca mostra ele. Ele fica falando que somos semelhantes e que eu vou me apaixonar por ele.
-Só o tempo dirá, se apaixonar acho difícil...
-Por que?
-Quem aguentaria ficar com você? -Ela fala rindo.
-Que engraçada. -Falo terminando meu último gole de suco.
-Eu só tô brincando meu amor! Eu acho que vocês dois vão ser melhores amigos, só melhores amigos, nada mais sério.
Após o bate-papo, subo até meu quarto. Estava ligando o meu computador quando ouço um barulho de mensagem, era o Felipe.
Felipinho
Eu: Oi, eu esqueci de perguntar se você vai querer o meu equipamento gamer, não vou mais precisar dele.
Eu: Quando tiver tempo me responde.
Felipinho: Sério? É claro que eu vou querer!
Eu: Certo, amanhã eu entrego na sua casa.
Eu ia de novo ligar o meu computador, mas antes que eu possa fazer isso, ouço o meu celular tocando, era o Kuroo, logo atendo:
Kuroo :)
Kuroo:Oya oya?
Eu: Você não foi pra escola?
Kuroo: OYA OYA?
Eu: Oya oya oya...
Kuroo: Respondendo sua pergunta, não. Como está baixinha?
Eu: Bem, e você?
Kuroo: Bem também... QUANDO VOCÊ VAI VIR PRO JAPÃO?! -Ele fala gritando.
Eu: Não sei, Kuroo. QUANDO VOCÊ VAI PARAR DE FALAR ISSO?
Kuroo: SÓ VOU PARAR QUANDO VOCÊ VIER PRA CÁ!
???: Com quem você tá conversando? -Escuto uma segunda voz do outro lado da linha.
Kuroo: Com a minha Akemizinha.
"Com quem ele tá conversando?" -Falo para mim mesma.
???: É a Akemi?
Kuroo: O que eu disse, Kenma?
Eu: Espera... Você disse, Kenma?
Kuroo: Vocês são surdos ou o que?
Eu: Deixa eu ver ele? -Pergunto ao Kuroo.
Kuroo: Não.
Eu: Por que não?
Kuroo: Porque você só vai ver ele quando você vier pra cá!
Eu: Seu chato.
Continuamos a conversar por um longo tempo, eu estava ficando com sono, então falei para o Kuroo que eu ia dormir e ele tinha que ajudar a mãe dele. Me despedi dele, escovei os dentes e fui dormir.
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Oie! Espero que gostem desse capítulo porque demorou muito pra fazer!
Desculpa qualquer erro ortográfico.
Até o próximo capítulo.
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